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Para Isabelle tudo aquilo era cansativo, ser interrogada sobre a atividade demoníaca dentro de Alicante, não saber como Simon estava, a Clave agir como lesmas quanto a sua decisão, ela não ter sido liberada para ver Max, tudo a estava cansando por demasiado.

— Vocês podem parar de fingir que não estão desesperados? - quase gritou. - Eu sei que vocês estão surtando por dentro, então manifestem isso, ou pelo menos agilizem os reforços.

— A calma é um dom, Isabelle Lightwood.

— A compaixão também, e por acaso três de seus guerreiros estão na entrada tentando conter o fluxo demoníaco, mas a única coisa que estão fazendo é olhar um para o outro enquanto esperam na própria sorte, ou como se ficar imóvel resolvesse algo. - falou.

— Você tem razão, estão liberadas. - Robert se meteu.

— Pelo anjo, achei que nunca fosse sair dessa sala. - se dirigiu até a porta, parando em seguida. - E mandem ajuda, vou atrás de Max. - avisou.

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Os alunos haviam saído, deixando Max aos cuidados de Sebastian, que batucava uma revista de Naruto com uma lâmina serafim, seu sorriso era mínimo e ele parecia um personagem de filme de terror prestes a fazer sua primeira vitima, ele encarou o garoto brevemente, levantando em seguida. Max poderia jurar que ele vinha em sua direção, mas parou no meio do caminho quando Isabelle abriu a porta.

— Max você não deveria ficar sozinho, quando eu colocar minhas mãos no George vou transformá-lo em cinzas. - pensou alto enquanto fechava porta. - O que está acontecendo aqui? - posicionou sua mão no chicote.

— Sebastian disse que nossos pais o mandaram para cá. - Max informou.

— Eu acabei de vir do Gard e eles não mencionaram nada sobre isso.

— Você deve ser Isabelle, a doce e inteligente Isabelle. - gargalhou alto.

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— Isabelle te deixou vir sozinha? - Jace gritou sua pergunta para Clary.

— Ela foi atrás de Max. - gritou de volta.

— E você a deixou ir sozinha? - Alec acusou Clary.

— Ela não é do tipo que muda da ideia rápido. - se defendeu.

— Os reforços chegaram. - Simon se sentia tranqüilo. - Cuidem disso, eu vou atrás de Izzy.

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Valentine observava a figura ruiva a sua frente, ele finalmente havia encontrado Jocelyn.

— Quando eu te conheci você não atacava moças indefesas. - Luke encostou a lâmina de sua espada em seu pescoço.

— Quando nos conhecemos tudo era diferente, não é? - Valentine riu alto.

— Sim, você não era tão louco como é hoje. - Jocelyn finalmente o encarou de frente.

— E me envolvia com mundanas, sentiram minha falta? Vamos passar muito tempo juntos agora.

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— Isabelle? Max? - Simon os chamou ao entrar em casa, ele subiu as escadas em direção aos quartos, mas não os encontrou, então entrou na cozinha, e lentamente voltou ao corredor, confirmou tristemente que o óculos caído no chão pertencia a Max.

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Magnus tentava ajudar nas barreiras, mas ele não podia fazer nada quanto a isso, ele precisava encontrar o lugar de onde os demônios brotavam, suas botas já estavam sujas de icor, e aquele havia sido o ponto final.

Concluiu que talvez ajudasse mais se estivesse próximo a Alec, então se dirigiu até o grupo que cuidava da entrada.

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Simon lembrou quase tarde demais que a casa possuía um sótão, ele se encontrava tentando abrir a porta que parecia ter dez Jaces empurrando do outro lado, então ele chutou a porta repetidas vezes a fazendo cair no chão, encontrando um Max imóvel no chão e uma Isabelle sendo presa contra a parede, ele não entendia exatamente o que estava acontecendo, mas sabia que não estava certo, atirou uma flecha na mão da figura de cabelos brancos e o viu largar Isabelle, e ele se virou em direção a ele, seus olhos pareciam cheios de ódio.

— O namoradinho veio bancar o herói? - ele arrancou a flecha de sua mão, e Simon fez o que era mais lógico no momento, no caso atirar outra flecha, dessa vez em sua perna, e aquilo o retardou por alguns instantes, até que ele se voltou para Simon e atirou uma lâmina serafim em seu braço, e ele terminou deixando seu arco cair.

E Sebastian podia ter a certeza de que se livraria de outro obstáculo nessa jornada, mas não esperava que o chicote de Isabelle envolvesse sua mão e o puxasse em direção a parede, e depois largá-lo, mas dessa vez o chão próximo as botas de Isabelle ostentava o seu troféu particular, ela havia arrancado a sua mão.

— Isso foi por Max, já a cabeça será minha parte da barganha. - o olhar de Isabelle brilhava de um modo que Simon nunca viu antes, e ele pediu ao anjo que nunca fosse a causa daquele olhar.

— É um ótimo presente de despedida. - ele sorria satisfeito, e foi lançado novamente contra a parede, dessa vez atravessando-a e parando sobre o piso frio de Alicante.

— Bastardo estúpido. - Isabelle gritou, olhando para Simon, em seguida ele sentiu suas feições se aliviarem, como se de repente toda a raiva se esvaísse do seu corpo e só restasse preocupação, ela puxou seu braço delicadamente e traçou uma iratze e Simon sentiu alivio o invadir ao sentir a queimação tão conhecida da runa.

— Max está...  - perguntou, se estabilizando sobre o braço bom.

— Não. - ela o interrompeu - Ele foi jogado contra a parede, mas eu o vi se mexer depois disso.

— Por via das dúvidas me deixe checar o pulso dele. - ele se sentiu imensamente feliz ao sentir os batimentos do garoto, ele estava bem, talvez acordasse com dores nas costas, mas aquilo era pouco comparado ao que havia enfrentado.

— Por que você veio até aqui? - sentiu o olhar de Isabelle vacilar.

— Porque Clary disse que você veio sozinha, e eu queria ter certeza de que estava bem.

— Você se importa comigo. - ela concluiu para si mesma.

— Sim, eu me importo com você, mais até do que me importo comigo mesmo. - confessou, e ela o abraçou, Simon concluiu que se precisasse viver aquilo diariamente para poder tê-la nos seus braços, ele viveria sem nem pensar duas vezes.

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