Army of Angels escrita por gwmezacoustic


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Eu estava escrevendo este capítulo e eu tive meio que uma crise existencial, que terminou sendo autoral. Resultado? Achei que tudo que eu escrevi tava uma merda e queria apagar tudo, então eu revisei ele e meio que reescrevi, e isso leva tempo. E eu meio que preciso ter vida social às vezes, então desculpem a relativa demora.
Boa leitura, seus lindos.



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. . .

Simon não sabia exatamente porquê, mas ele estava no seleto grupo que iria até a corte Seelie, a Clave permitiu que eles fossem e apontou as pessoas que iriam, felizmente ele poderia acompanhar Isabelle, e infelizmente teria que suportar Jace.

— Você apanhou e eu não fiquei sabendo? - gargalhou alto.

— Jace, pare de irritar Simon. - Clary o repreendeu.

— Ele não se irrita com isso, não é, amigão? - seu tom era cínico.

— Eu não me irrito, e você é loiro natural, amigão. - revidou e Izzy riu.

— Chega, toque logo esse sino. - Alec ordenou.

Jace tocou o sino e eles foram envoltos por algo parecido com um portal, a sensação de desconforto era a mesma, o piso era pegajoso e o cômodo parecia ter sido decorado por alguém que odiava borboletas, já que elas haviam sido presas em algo como uma cortina. Meliorn entrou um pouco depois, usava uma armadura e Simon se perguntou se uma flecha conseguiria atravessá-la, talvez algum dia tirasse essa dúvida. Ele pareceu analisar todos, mas se prendeu um pouco mais em Isabelle, que parecia estar enojada, e depois se voltou para Jace.

— Vejo que trouxe uma comitiva. - ele usava um tom de desdém.

— Acho que estamos empatados já que a sua comitiva está toda aqui. - ele apontou para os guardas próximos a porta. - A rainha seelie está? - perguntou, mudando drasticamente de assunto.

— Não seriam trazidos aqui se ela não estivesse. - informou, virando em direção a porta. - Me sigam.

E assim eles fizeram, andaram pelos corredores que pareciam intermináveis e Simon podia arriscar que Meliorn havia se perdido e estava andando em círculos, ele não estava cansado, longe disso, mas não perdeu a chance de encostar a cabeça no ombro de Izzy durante alguns segundos, ela lhe deu um sorriso em resposta, e continuaram andando, agora lado a lado.

Simon achava que a corte Seelie poderia ser melhor, já que eles eram guardiões de grandes tesouros e toda essa coisa, eles adentraram um cômodo com fadas fazendo algo parecido com uma festa, e elas dançavam de um jeito esquisito.

— Eles costumam convidar mundanos para dançar, e quando aceitam ficam dançando eternamente. - Jace informou.

— Talvez façamos isso. - Meliorn se meteu.

— Sim, e talvez você devesse continuar andando. - Simon disse, recebendo um olhar atravessado.

— Não toque em nada que te ofereçam, isso pode te enlouquecer. - Jace continuou os avisos. - Pode terminar correndo nu por aí. - explicou.

— Isso foi estranho. - Alec parecia estar se divertindo, pela primeira vez Simon o viu esboçar algo parecido com um sorriso.

— Sim, muito estranho. - Izzy o respondeu, mas ela parecia lembrar de algo à mais que o irmão.

A sala da rainha Seelie era menos chocante do que Simon esperava, esperava algo maior, mais decorado, ela estava sentada em algo parecido com um trono, e algumas fadas estavam próximas, Meliorn se aproximou e beijou a mão da rainha, fazendo uma reverência em seguida, ela era bonita, Simon não poderia negar, mas sempre que pensava no padrão beleza tinha que admitir que Isabelle ocupava o topo da sua tabela.

— Você deve ser Jace Wayland. - ela apontou para Jace que sorrio em resposta.

— Fiquei surpreso ao receber seu mensageiro, rainha.  - ele usava um tom cordial.

— Nós temos assuntos a tratar. - ele parecia tentar envolvê-lo, aquilo embrulhou o estômago de Simon.

— O que tem a nos oferecer? - perguntou.

— Eu posso lhes oferecer uma explicação sobre o motivo das suas barreiras terem caído. - respondeu.

— O que querem em troca da informação? - dessa vez Alec falou.

— Dessa vez não quero nada... Não confiam na nossa cordialidade? - concluiu usando um tom de voz ofendido.

— Podem ter certeza que confiamos. - Jace garantiu.

— Verifiquem suas barreias e observe bem as pessoas que recebem em Alicante. - ela usava um tom misterioso.

— Pode fazer melhor que isso. - Simon disse automaticamente.

— Vou fingir que não houve interrupção. - disse. - O seu inimigo está mais perto do que pensam.

— Algo mais? - Jace perguntou.

— Por enquanto não. - finalizou.

— Então acho que nos despedimos aqui. - Jace fez um gesto cortês e se dirigiu ao corredor. - Ele pode mostrar o caminho novamente, certo? - apontou para Meliorn.

— Para quê tanta pressa, Wayland?

— Não queremos abusar de sua hospitalidade. - explicou.

— Vão precisar da minha ajuda novamente, espero que estejam preparados para pagar o preço. - acrescentou.

— Nós estaremos. - Clary confirmou.

. . .

— Nós não deveríamos estar indo para o Gard nesse exato momento? - Simon perguntou, eles haviam saído do portal a alguns minutos e se dirigiam ao caminho contrário do centro de Alicante.

— Nós deveríamos investigar as nossas barreiras, e é isso que vamos fazer. - Jace respondeu.

— A Clave não fez isso? - Clary andava lado a lado com Jace.

— Fizeram, mas isso não significa que não possamos fazer isso de novo. - Alec explicou.

— Subam. - Jace gritou enquanto escalava o muro.

— Por que vocês são contra tecnologia? Uma escada rolante ou elevador seriam úteis agora. - Simon reclamou enquanto se preparava para a escalada.

— Simon, não seja reclamão. - Isabelle o repreendeu.

— Obedeça sua namorada, e vê se escala em silêncio. - Jace zombou.

— Eu tenho uma vista excelente de você, nada me impede de te acertar uma flecha, Jace. - revidou.

— Parem os dois. - Clary gritou, deixando Simon ainda mais indignado.

— Vejam só. - Jace apontou para o piso. - Ah, vocês não podem ver, porque são lerdos e ainda não chegaram aqui. - bradou para os demais.

— Já estamos aqui, o que nós precisamos tanto ver? - Isabelle perguntou, enquanto analisava a paisagem.

— São runas. - ele apontou para o piso. - Mas não estão no livro.

— Isso é sangue? - Alec se aproximou do piso.

— E elas foram marcadas com sangue. - Jace adicionou.

— Isso é sangue demoníaco. - Isabelle fez aquilo parecer óbvio.

— Isso não é sangue demoníaco. - Alec discordou.

— Sim, isso é sangue demoníaco, misturado com sangue de algum Nephilim, mas é sangue demoníaco. - ela parecia cansada.

— Isso é sangue demoníaco. - Jace concordou.

— Então como a clave não percebeu isso? - Alec perguntou.

— Acho que esse não é o nosso maior problema. - Simon apontava para as barreiras, que magicamente, paravam de funcionar novamente.

— Isso deve influenciar a barreira. - Isabelle concluiu.

— Aquilo são demônios? - Simon mantinha um tom de voz calmo.

— Por que as torres não emitiram os alertas? - Clary perguntou olhando a cidade.

— Porque o objetivo é nos pegar de surpresa. - Alec disse.

— Vamos nos dividir. - Jace tomou controle da situação. - Isabelle e Clary vão ao Gard e os informam sobre a situação e nós três ficamos aqui tentando controlar o fluxo demoníaco, e voltem pra cá em seguida.

— Por mim tudo bem. - Clary iniciou sua descida.

— Cuide de Clary, Isabelle. - Jace pediu.

— Tomem cuidado. - Simon parecia implorar.

. . .

— Tem certeza que meus pais te mandaram aqui? - Max perguntou para o jovem que estava a porta.

— Sim, me mandaram cuidar de você, garotinho. - ele passou a mão pelos cabelos brancos.

— Os alunos estão cuidando de mim hoje. - Max parecia desconfiado.

— Seus irmãos estão? - perguntou.

— Não, eles saíram em missão. - explicou.

— Quem está aí, Max? - Alice apareceu próxima a porta.

— Sebastian. Sebastian Verlac. - se apresentou.

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Notas finais do capítulo

Também posto a fic no Spirit, então se esbarrarem nela por lá façam o favor de não denunciar.
PS: Não vou pedir pra aparecerem porque vocês não vão mesmo, então né.
Fiquem com Deus e beijo.



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