Meu Jeito escrita por Palas Silvermist


Capítulo 7
Capítulo 7 - Danúbio Azul




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See the lights, see the party, the ball gowns
See you make your way through the crowd
And say hello
(Vejo as luzes, a festa, os vestidos de baile
Vejo você passar pelas pessoas
E dizer olá)
Love Story – Taylor Swift

Sapatos de salto alto e bico fino atravessavam a casa. O lugar estava envolto em penumbra por já ser início de noite. Os passos se dirigiam ao fim de um corredor, onde havia no chão o reflexo da luz vinda de um dos cômodos. Lá dentro, dois rapazes estavam esparramados no chão jogando xadrez de bruxo.

—Meninos, melhor começarem a se arrumar. – falou Alexandra Potter adentrando o quarto

—Só um minuto, mãe. Estou quase dando xeque-mate.

—Bom, não demorem. Aqui estão as roupas. – ela colocou dois cabides em cima da cama.

A senhora Potter já ia passando pela porta quando voltou a cabeça e disse:

—Tiago, pelo menos tente não ficar arrepiando os cabelos, pode ser? – e saiu

—Até uns tempos atrás, sua mãe pedia pra você tentar arrumar os cabelos. O que aconteceu? – perguntou Sirius

—Ela desistiu, eu acho. – Tiago respondeu dando de ombros e moveu uma peça no tabuleiro

—Pontas, por que sua mãe nos deu fantasias de pingüins? – Sirius perguntou ao olhar os cabides

—Quê? – Tiago desviou os olhos do armário no qual estava procurando uma camisa e vendo do que se tratava, respondeu – Não, Almofadinhas. Isso são roupas formais dos trouxas.

—Hum, tem certeza? – ele não parecia muito convencido

—Tenho. Agora anda logo antes que minha mãe volte aqui.

… … … … … … … … … … … 

Chegando ao buffet, Henry e Ágata Pendleton os receberam.

—Desculpem o atraso, - falou John, pai de Tiago – eu ainda me atrapalho com esses transportes de vocês.

—Vieram de carro? – perguntou Henry

—Viemos. – respondeu Alexandra – John só aprendeu a não pisar tão fundo no acelerador depois dos primeiros vinte minutos.

—É, andamos os primeiros cem metros de meio em meio. – comentou Tiago

—Ah, falem a verdade, vocês estavam se divertindo. Às minhas custas, mas estavam se divertindo. – falou John

—Só quase conseguimos um torcicolo sendo jogados para frente e para trás cada vez que você acelerava e o carro morria, mas sobrevivemos. – completou Alexandra

—Não fui tão ruim assim. – John ainda tentou

Alexandra precisou lançar apenas um olhar ao marido para que ele corrigisse.

—Certo, fui.

Entre risos, Ágata Pendleton convidou:

—Entrem, fiquem à vontade.

O salão estava quase cheio, mas por um momento, Tiago pensou avistar…

—Ei, Almofadinhas, aquele não é o primo da Lily?

—Onde, Pontas?

—Ali, perto daquela coluna.

—Parece.

Tiago atravessou o salão disfarçando sua pressa. Se o primo estava ali, Lílian também poderia estar.

—Felipe? Boa noite. – Tiago cumprimentou ao se aproximar

—Boa noite. Desculpe, você é o Tiago ou o Sirius?

—Tiago.

—Ah, Lily vai gostar de saber que há mais alguém conhecido dela aqui.

—Ela está aqui?

—Está, está dançando. Ou estava. – Felipe acrescentou ao perceber que a música acabara

Tiago virou-se para o centro do salão à procura da ruiva. Viu-a mais perto do que esperava, com a cabeça baixa, levantando de leve a barra do vestido com toda delicadeza para subir os degraus que a separavam das mesas.

Quando ela levantou a cabeça, seus olhos se encontraram. Como ela estava linda… O vestido era de um verde intermediário com um toque de azul. O tafetá se abria na cintura para formar uma saia levemente rodada que descia até o chão. Por cima dessa saia caia um véu da mesma cor, um tom mais escuro, que chegava até menos de um palmo da barra, com leves bordados de flores na parte mais baixa.

Tiago ficou um ou dois segundos incapaz de qualquer reação. Recuperando a fala, cumprimentou-a:

—Boa noite, Lily.

—Boa noite. – ela respondeu com um sorriso se refazendo da surpresa – Não imaginei encontrar você aqui.

—Lily, já volto. – Felipe interrompeu por um momento.

—Está bem. – Lily respondeu

—Também não tinha idéia de que você estaria aqui. – Tiago falou sorrindo

—Sirius também veio?

—Veio. Ele e meus pais.

Nesse ponto da conversa, uma mulher alta, de cabelos pretos e olhos acinzentados, trajando um elegante vestido azul-marinho se aproximou deles.

—Lílian, mal tinha visto você. Como vai?

—Bem, senhora Pendleton, e a senhora?

—Muito bem, obrigada. E sua mãe?

—Ficou em casa com meu pai fazendo companhia para meu avô.

—E como ele está?

—Melhor, está se recuperando bem.

—Fico feliz. Pena sua mãe não ter vindo. Lembrei muito dela quando fui escolher uma valsa.

—Danúbio Azul?

—Essa mesma.

A expressão do rosto da senhora Pendleton mudou quando ela percebeu que era Tiago que estava ao lado de Lily.

—Vocês já se conheciam? – perguntou ela

—Já.

—Ah… eu não sabia…

Um garçom então passou e disse algo em voz baixa para a anfitriã.

—Desculpem, - disse ela – preciso resolver um assunto. Com licença.

—Toda. – os dois responderam

—O que tem Danúbio Azul? – Tiago perguntou

—Foi a valsa que tocou no casamento dos meus pais. – ela explicou

Vendo que não havia ninguém por perto, Lily falou:

—Posso perguntar o que uma família de “puros sangue” faz em uma festa trouxa?

—“Puros sangue”? Você não continua ouvindo as besteiras que os sonserinos falam, continua?

—Não. – ela riu – É que vocês estarem aqui é meio…

—Estranho?

—Inesperado.

Ele sorriu e abaixou a voz para explicar.

—De alguma forma, os Pendleton souberam do… nosso mundo. Passam algumas informações que o Ministério às vezes precisa. Quem recebe essas informações é meu pai. Mas você não soube disso. – ele piscou um olho

—Certo.

—E eles acabaram se tornando amigos da minha família.

—Então é por isso que a senhora Pendleton ficou surpresa ao saber que já nos conhecíamos.

—Se ela ainda não tem certeza, tem uma suspeita muito forte que você também é bruxa. Mas não se preocupe, ela não vai contar a ninguém.

—Não achei que iria. – Lily comentou balançando a cabeça

Os dois param um momento observando as pessoas que dançavam. Os vestidos balançando ao ritmo da música. O colorido das vestes femininas se misturava ao predominante preto dos ternos masculinos. O piano, a flauta, o violino, o sax e o violoncelo davam o tom dos passos.

—Lily, - Tiago interrompeu o silêncio entre eles – posso te apresentar aos meus pais?

—Claro, onde eles estão?

—Do outro lado.

—Ah, - Lily olhou na direção apontada – estou vendo Sirius.

—Lily! – Sirius levantou e inclinou o corpo em um cumprimento antigo – Que surpresa.

—Oi, Sirius. – ela riu de leve

—Esses são meus pais. – Tiago apresentou – Alexandra e John Potter – e virando-se para os pais completou – Essa é a Lílian.

—Muito prazer. – Lily falou inclinando a cabeça

—O prazer é nosso. – responderam os pais de Tiago

—Queria muito conhecê-la. – disse Alexandra – Alice e os meninos falam muito de você.

—Tiago nos contou do seu avô. Ele está bem? – perguntou John

—Está bem melhor, obrigada por perguntar.

—Lily! – falou uma voz fininha atrás da moça

—Oi, Debbie. – Lily virou-se para a prima

—Felipe estava te procurando. Vou contar pra ele que te achei.

—Não, Debbie, você não… - Lily tentou, mas a pequena já se afastara - …me viu. – ela completou para si mesma – Me desculpem, – ela virou para os pais de Tiago – com licença.

Dizendo isso, escapou para os jardins.

Tiago esperou uns cinco minutos e não resistiu, foi atrás dela. Precisou procurar um pouco, a ruiva estava sentada em um banco atrás de um carvalho.

—Por que está aqui fora sozinha? – ele sentou-se ao seu lado

Lílian deu um meio sorriso.

—Você é a segunda pessoa que me pergunta isso hoje.

—E a resposta da primeira pessoa foi…

—“Estou olhando a noite.” – ela respondeu olhando diretamente para ele

—Mas na verdade…

—Estou me escondendo do meu primo. – ela olhou para o alto embora Tiago continuasse a fixar seu rosto

—Por quê?

—Eu não sei, ele parece ter cismado que eu preciso de um namorado…

Tiago deu uma disfarçada engolida em seco. Lily não percebeu e continuou falando.

—… ou algo do gênero. Sabe-se lá o que se passa nas obscuras mentes masculinas.

—Hei! – ele disse com fingida indignação

—É verdade. – ela reafirmou

—Ele está namorando?

—Não, e ainda não sei como me livrar… Espera. Acho que você pode ter me dado uma idéia. – ela voltou a olhar para ele

Tiago vira direito? Ela dera um sorriso quase... maroto?

—Vou entrar e ver se ela funciona. – disse ela e levantou-se

Uma vez lá dentro, Lily percorria o salão com os olhos à procura de um determinado rosto. Ao avistá-lo, aproximou-se da rodinha de amigos em que Felipe estava.

—Com licença. – disse ela – Posso privá-los da companhia de meu primo por um momento?

—Pode, claro. – foi a resposta dos outros

—Obrigada.

Dizendo isso, pegou no braço do primo e o afastou do grupo.

—Lily, que jeito de falar foi esse? – Felipe perguntou querendo rir dela

—Foi a forma que eu encontrei de me segurar pra não puxar a sua orelha.

—Você não pode fazer isso, sou seis meses mais velho que você.

—Sério? Pois parece pelo menos cinco anos mais novo.

—Lily, se eu não te conhecesse, diria que está brava comigo.

—É mesmo? Que história é essa? Você está com um bando de amigos encalhados, vocês fizeram uma aposta ou o quê?

—Na verdade, eu estou com uma prima encalhada.

—Engraçado que isso não é problema seu. E eu não estou encalhada.— ela falava como se quisesse falar alto, mas tendo o cuidado de manter baixo seu tom de voz.

—Ah, não? Quando foi a última vez que você namorou alguém? Digamos que...

—‘Tá. Se você chama isso de encalhada, então eu estou encalhada. Só que por opção.

—Opção sua ou dos homens? – ele rebateu

Lily abriu a boca indignada.

—Como você é gentil. – ela estreitou os olhos – E me apareça com outro amiguinho seu pra ver o que acontece.

—O que você poderia fazer? – Felipe tinha quase um sorriso de deboche brincalhão

—Passo boa parte do ano longe de casa, mas andei pesquisando... Ouvi dizer sobre uma tal de Melissa... Gostaria muito de conhecê-la. Como você ficou potencialmente distraído com a notícia dessa festa, e como boa parte dos seus amigos está aqui, talvez ela também esteja.

Lily olhava para os lados como quem procurasse alguém e percebeu as bochechas do primo ligeiramente mais rosadas.

—Ahhh... – ela levantou as sobrancelhas vendo que sua ameaça tinha fundamento

—Você não faria isso.

—Vai pagar pra ver? – ela perguntou com um sorrisinho

—Isso é chantagem.

—Não. É uma troca de favores.

—Lily, onde está aquela menina doce, agradável…?

—Bem na sua frente. Ela só perdeu um pouquinho a paciência.

—Então, acho que chegamos a um acordo?

—Claro. Sempre bom negociar com você. Mas agora deixarei a vossa presença para que possas retomar o agradável diálogo...

—Você anda lendo livros do século XIX de mais.

—…com seus amigos antes que eles formam um grupo de busca pra saber o que aconteceu com você depois de ter sido seqüestrado por mim.

Um pouco à sua esquerda, Lily viu a priminha sentada a uma mesa entediada. Ouvindo que a música agora era mais acelerada, ela chamou:

—Debbie, vem dançar comigo.

A ruivinha abriu um encantador sorriso infantil e desceu os degraus pulando.

Tiago observava Lílian de longe. Ainda mal acreditava que a havia encontrado tão por acaso naquela festa. Era impressão sua, ou ela corara ao vê-lo?

Quando Debbie cansou e foi atrás dos pais, Lily voltou à mesa e mais uma vez tirou seu pequeno caderno da bolsa para escrever qualquer coisa que passava por sua cabeça. Vendo, porém, Felipe se aproximar, o fechou.

—Eu não acredito. – ele falou – Além daquele caderno que você vive escrevendo, você tem uma miniatura dele pra poder andar com você em todo lugar?

—E qual o problema?

—Não, nada. É só meio…

—Veja bem o que você vai falar. Se não eu peço gentilmente a um daqueles seus amiguinhos que me apresente a Melissa.

—A mim? – uma moça que passava ao lado deles perguntou em uma voz suave – Desculpem, é que escutei meu nome e não me contive.

Uma olhada para as bochechas do primo mostrou que era exatamente aquela a moça de quem falavam.

—Boa… Boa noite, Melissa. – ele disse

“Coitado”, Lily pensou ao ver o embaraço dele quando ela se sentou. “Acabei me vingando sem querer.”

—Olá, Felipe me falou de você. – Lily começou, e, sentindo a exasperação do primo, continuou – De você e de outros amigos. Muito prazer, sou Lílian.

—Já ouvi falar bastante de você também. – Melissa disse com um sorriso

—Espero que não tenham sido histórias embaraçosas de infância. – a ruiva sorriu sugestivamente para o rapaz.

—Ah, não foram. Não se preocupe. – ela disse simpática

—Ainda bem.

Após alguns minutos de conversa, querendo deixar os dois sozinhos, Lily se levantou a pretexto de procurar Debbie. Foi, na verdade, conversar com Tiago e Sirius.

—Quem será que vai ser o professor de DCAT esse ano? – Lily perguntou sentada em uma cadeira ao lado de Tiago

—Não faço idéia. – Sirius respondeu sentado do outro lado do amigo – Só espero que seja um mais sossegado que o do ano passado. Aquele cara parecia a versão masculina da McGonagall.

—Pelo menos ele explicava bem, melhor que o do quarto ano. – a moça ponderou

—Dá pra acreditar que esse é o nosso sétimo ano? – falou Tiago

—Passou tão rápido.

A conversa foi interrompida pelo anúncio da valsa do senhor e da senhora Pendleton.

Os convidados se levantaram e formaram uma roda ao redor do centro oval do salão. As luzes principais abaixaram um pouco realçando a iluminação das paredes.

Os anfitriões entraram pela esquerda dos instrumentos. Vinham de mãos dadas, os dedos entrelaçados. O brilho discreto do vestido de Agatha ganhou destaque com o ambiente mais escuro. Quando chegaram ao meio do salão, a música começou. Todos os olhares estavam voltados para eles. Lílian assistia a tudo com um sorriso doce nos lábios.

Um pouco depois, todos os presentes foram convidados a acompanhar a valsa.

—Lily? – Tiago chamou de leve ao seu lado

A moça apenas virou o rosto para olhá-lo.

—Dançaria comigo? – ele estendeu a mão esquerda.

Ela não chegou a parar para pensar.

—Dançaria. – respondeu com a voz suave, colocando sua mão sobre a dele

O rapaz beijou o dorso de sua mão e a conduziu por entre os outros casais.

Andavam devagar. Lílian sentia cada passo que dava, e por algum motivo seu coração deu um salto quando Tiago se aproximou e colocou a mão em sua cintura. Ele começava a guiá-la no ritmo dos acordes, mas ela demorou alguns segundos até conseguir olhar para ele.

Estavam mais próximos do que jamais tinham estado. Alguns beijos que Tiago tinha conseguido roubar tempos antes não contavam. Eles haviam sido, afinal, roubados. Não, agora era completamente diferente...

Quando Lílian teria se imaginado dançando uma valsa com Tiago? Ainda mais em uma festa trouxa no fim das férias de verão. Tudo aquilo era inusitado. Especialmente seus sentimentos a respeito. Não que ela soubesse quais eram, para início de conversa, mas era como se o resto do mundo simplesmente não existisse naquele momento.

Tiago, por sua vez, não sabia por quanto tempo mais conseguiria esconder o quanto gostava dela. E não tinha idéia do quanto isso podia ser recíproco, ou não. Queria acreditar que era, porém não podia ignorar que poderia não ser. Na verdade, o que ele queria mesmo saber era como se aproximar dela sem afastá-la novamente. Ter seu sorriso tão perto e ao mesmo tempo sem poder tocá-lo... Em que ela estaria pensando agora?

—Conseguiu descobrir de quem era o poema? – ele perguntou

—Olavo Bilac.

—Assim, tão fácil? – ele fingiu desapontamento

—Não. – ela riu - Precisei perguntar a meu avô.

—O poema me lembrou um pouco de você. Você e a sacada, pelo que Lice fala.

—Eu e a sacada. – ela confirmou

Por um instante, a moça se distraiu e sorriu ao ver Felipe dançando com Melissa mais à frente. Em seguida, viu Sirius sentado sozinho tentando puxar a gravata.

—Acho que Sirius não está gostando muito da gravata. – Lily comentou

—Ah, ele está reclamando desde que saímos de casa.

—Não quer fazer companhia a ele?

—Não, vai ser bom para o ego dele. – Tiago riu

Cedo demais, porém, a música acabou e eles se separaram aplaudindo os músicos e os anfitriões como os outros convidados. Sentiram um frio estranho nas mãos depois que elas deixaram de se encostar. Faltava alguma coisa.

Logo estariam todos se despedindo e voltando para suas casas. No entanto, as impressões dessa noite, desse baile… dessa dança ficariam por muito tempo… Se não para sempre.

 


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Notas finais do capítulo

N/A – Olá! Estou de volta!

O que acharam desse capítulo? Está um pouquinho longo, mas compensou a maldade de ter parado o anterior onde eu parei? Eu particularmente gosto do encontro dos dois no baile e da valsa. Espero que vocês também tenham gostado.

A partir do capítulo que vem, os personagens de Hogwarts aparecem mais. Aguardem.

Ah, só para constar: o nome da mãe de Tiago, Alexandra, veio da mãe da Anastácia do desenho da FOX. E Pendleton é um personagem que aparece nos livro “Poliana”.

Bom, digam o que acharam, o que dá para melhorar, enfim, o que quiserem!



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