Estranhos em Forks escrita por Kristen Stewart


Capítulo 5
Criando um INIMIGO _ PARTE 3


Notas iniciais do capítulo

nnnnnnnn........................ hhhuuuuuuuuummmmmmmmmmm uma mmmmmmmmmmmeeeeeeeeeee******.

SE vocês não lerem, eu vou ai e vos como a todos.



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5ºCAPITULO

 

EDWARD

 

Nunca levei um fora de mulher em toda minha vida. Quando me tornei vampiro, as coisas ficaram bem melhores. E agora vem essa criancinha e me diz não?! É que eu nem sequer tinha feito o que eu tinha em mente. Eu nem perguntei se ela queria sair comigo, dar uma voltinha e essa vem e me responde com um “mantenha-se longe de mim”?!?... Foi a primeira vez que fui rejeitado. Desde que nasci, morri e voltei a viver.

 

Eu fiquei ali, parado no meio da sala de aula, olhando o nada. Quando dei conta, a professora estava me chamando, sorrindo pra mim. É, eu era o preferido dela. Se ela soubesse o que eu sou e o que eu posso fazer se vejo um pescoçinho, queria ver se eu continuaria sendo o preferido dela.

 

Edward, vá se sentar meu bem. – ela disse rindo.

 

Num gesto automático, olhei pra Bella, que nem me olhava. Ela desenhava uns rabiscos na capa preta de seu caderno. Depois fui me sentar mais aliviado quando ouvi os pensamentos de Jessica Stanley, que era dona do lugar onde Bella havia se sentado.

 

Bateram na porta e a professora mandou entrar. Jessica era prima dela. Ela sempre sonhava que eu me apaixonasse pela priminha preferida dela e vivesse feliz pra sempre. Eu ri com esse pensamento estúpido.

 

Oi, Stefany! – Jessica cumprimentou a prima.

 

Jessica! Agora sou sua professora, não sua prima. Agora vá se sentar. – ela ralhou, mas olhou directamente para Bella, de forma a que pudesse atormenta-la com uma ordem – E você, Isabella, o seu lugar não é aí. Vá se sentar naquela carteira ali. - ela apontou para minha direcção.

 

Bem que Jessica podia se sentar ali, ao lado do Edward.” - fiquei tenso só de pensar naquela criancinha mimada se sentar ao meu lado e ficar falando besteira, visto que ela não entende nada dessa matéria.

 

Bella caminhou devagar pra minha carteira, provavelmente revoltada, porque ela fuzilava a professora e proferiu em voz baixa algo como “bitch”.

 

Ela se sentou contrariada ao meu lado e olhou para todas direcções, menos na minha. Era como se eu não estivesse ali. Ela tentava me ignorar, mas não por muito tempo. Pelo menos nessa aula, eu falaria com ela, quer ela quisesse, quer não. No futuro ela seria minha de qualquer maneira, com ou sem vontade.

 

Bella! – eu disse, tentando parecer casual. – Sabe que eu fui lá pra te avisar que seu lugar seria ao meu lado? – menti descaradamente. Não queria que ela pensasse que eu fui obviamente tentar puxar assunto com ela, né?

 

Eu dispenso a sua ajuda, copinho de leite.

 

QUÊ?

 

Acalme-se Edward. Não faça nada que depois vá se arrepender... Respirei fundo antes de voltar a me dirigir a ela.

 

Bella, só por acaso, você me chamou de... – ela nem me deixou terminar.

 

Sim, eu te chamei de copinho de leite. Algum problema? – ela estava me desafiando, disso eu tinha a certeza.

 

Não, não tem problema, até porque eu tenho muito leitinho pra te dar. Se você quiser eu te dou no fim da aula. – falei sem olhar pra ela, já que a Professora Mal Humorada me olhava, tentando ver o que se passava aqui.

 

 

 

 

BELLA

 

Ele tem leitinho pra... pra mim?!? Foco, Bella. Meta uma coisinha em sua cabeça: Edward Cullen é um idiota, tarado, estúpido, paneleiro, lindo, sexy, gost...

 

BELLA!!! Onde esta essa sua cabeçinha. E onde esta a Bella Santinha???

 

Virei minha cabeça de lado e respirei fundo antes de responder. Resolvi pôr a Bella Santinha de lado. Contei até vinte e voltei minha cabeça em sua direcção, com um sorriso diabólico.

 

Você tem leitinho? E é bom? – perguntei, emitindo uma tentativa de ser sensual. Ele sorriu de forma atraente e olhou malicioso como se eu realmente fosse... bem, vocês entenderam – então, aproveite o seu leitinho e beba-o você mesmo. – eu disse ríspida e o ignorei.

 

Depois dessa, Edward fechou a cara e virou pra professora que acabava de perguntar uma coisa qualquer sobre matemática, e o pateta respondeu prontamente como se prestasse atenção a aula toda.

 

Eu também não quis me distrair mais, já que não conseguia entender nada de matemerda. Talvez eu contratasse um explicador pra me fazer entender alguma coisa sobre essa merda de disciplina.

 

 

 

EDWARD

 

Depois de ter respondido a pergunta da Professora Mal-Humorada, olhei para Bella. Ela olhava para frente, carrancuda ainda. Engraçado que quem deveria estar carrancudo era eu, depois da boca que ela me mandou. Sério, ela disse pra eu beber meu próprio esperma?! Por amor de Deus! Isso é tão nojento.

 

Fiquei olhando pra Bella, atentamente, observando sua pele pálida, ela nem reparou que eu a olhava e isso me deixou incomodado. Por favor, todo mundo me olhava! Menos ela. Me sentia inferior.

 

Fui observando cada detalhe de sua face, desci para o seu arrebitado nariz pequeno e redondo, perfeito pra mim. Ok, Edward, desde quando você aprecia narizes de outras pessoas?

 

Olhei para seus lábios ligeiramente carnudos e pequenos, tingidos com algum baton de brilho, me chamando e pedindo para serem beijados dolorosamente.

 

Continuei minha observação, descendo para o seu pescoço fino, onde eu adoraria cravar minhas presas – se fosse um vampiro qualquer. Conseguia ver suas veias pulsando, então desviei rapidamente os olhos para o seu peito.

 

Ela estava realmente distraída, porque se ela me apanhasse observando aquelas duas montanhas que se situavam no seu peito, eu tenho certeza que apanharia. Não que eu tenha medo dela, até porque eu adoraria apanhar dela. Aquelas mãozinhas provavelmente fariam maravilhas em meu corpo, mesmo que sua intenção fosse a contraria.

 

Olhei atentamente seus movimentos, enquanto ela removia o casaco de seu corpo, me dando uma melhor vista de onde eu observava.

 

Ela ficou com apenas uma T-shirt de manga comprida azul, justa ao seu corpo. Era pena não ter um decote, nem que fosse pequeno, eu não me importaria.

 

A Professora Mal-Humorada passou uns exercícios no quadro pra todos fazermos e logo eu passei e fiz rapidamente os exercícios para que pudesse retornar a minha observação interessante.

 

Quando terminei, ela parecia estar ficando maluco. Escrevia e apagava, escrevia e apagava. Provavelmente Jessica era bem mais inteligente do que Bella nessa coisa de matemática.

 

Segui todos os passos que ela dava, os fases do seu exercício. Sim, ela estava fazendo bem agora. Até que ela fez mal um cálculo, e eu, claro, tive que falar pra criar ambiente entre nós.

 

Bella, o resultado do cálculo esta errado. – eu disse numa tentativa de fazer ela falar comigo na porcaria da aula. Fazia quase vinte minutos que ela não me falava e eu me sentia um inútil.

 

Sério? Woah. Como você pode ter a certeza disso? – ela estava zombando de mim? Zombando? Fechei os olhos e apertei os dedos na base do meu nariz. Antes de falar, olhei o seu exercício novamente e corrigi o que ela tinha feito errado.

 

Eu posso ter a certeza disso, porque eu sou um óptimo aluno nessa disciplina.

 

Ela olhou atentamente a correcção que eu havia feito no seu caderno, concluindo que realmente eu tinha razão. Eu sempre tinha razão.

 

Depois disso, ela não me olhou mais. Apenas murmurou “nerd idiota” e continuou a tentar prestar atenção à aula da professora Stefany Olympia (n/a: é, eu sei, o nome da prof deles é estúpido).

 

O sinal tocou, e Bella se levantou rapidamente, sem nem dizer adeus. Fiquei sentado ainda, olhando sua bunda enquanto ela andava. Só acordei do transe quando ela passou por aquela porta, sem nem olhar pra trás.

 

 

 

BELLA

 

O resto do dia foi normal. Não cruzei mais com o idiota, e vi Alice de longe conversando com a garota loira que tinha chegado junto com ela. Ela me acenou e eu retribui o aceno um pouco desconfortável.

 

O resto do dia, passei com Damien. O cara era louco e não parava de falar em assuntos banais. Até fiquei impressionada com minha paciência ao atura-lo até o fim do dia.

 

Enfim, o resto do dia afinal não foi assim tão normal como eu diria se estivesse em Phoenix. Foi o dia mais esquisito da minha vida.

 

 

 

EDWARD

 

No resto do dia, observei Bella ao longe, de maneira a que ela não me visse. Como ela era perfeita...

 

Entrei no meu volvo e fui pra casa. Definitivamente, eu precisava de me alimentar antes que comesse algum aluno.

 

Estacionei na garagem e entrei em casa. Eu sabia que Esme e Carlisle não estavam em casa, por isso fui directamente ao frigorífico e peguei de lá uma saqueta de sangue e aqueci no microondas Esme.

 

Meus irmão haviam entrado na cozinha e me observavam sérios. Eu nem passei cartão. Já era normal que eles me olhassem assim sempre que estava me alimentando de sangue humano. Eu sabia que eles também queriam, mas faziam de tudo pra resistir.

Às vezes eu me sentia um fraco e inútil por eles conseguirem reprimir sua fome por sangue humano com o sangue de animal, enquanto que eu, não fazia por isso. Nem tentava. Não era capaz de tentar.

 

Aproveitei e tirei as lentes, que já incomodavam e fui sair novamente. Precisava apanhar ar. O meu dia havia sido horrível. Tudo graças a Bella.

 

Agora, eu me encontrava sentado em uma rocha, perto do rio onde minha casa estava. Fiquei por lá, reflectindo.

 

 

 

BELLA

 

Tomei um duche quente assim que acabei de fazer os deveres da escola. Era reconfortante sentir a agua quente cair no corpo. A pressão que fazia era relaxante e eu fui ficando mais calma.

 

Logo pensei no Cullen. Ele só falava coisas perversas que estavam me tirando do sério. Eu estava ficando passada dos caretos. Ele só pensa no amiguinho? Na cenoura que ele tem dentro das boxers?

 

Tapei meus olhos, tentando tirar a imagem dele da minha cabeça. Sem sucesso. Se eu fechasse os olhos, eu lembrava dele ainda mais. Mas eu já não tinha raiva.

 

Agora tinha carinho por ele, afeição, admiração. Eu tinha a certeza de que quando estivesse perto dele, meus sentimentos seriam contrários. Eu sentiria raiva, teima e tentaria contrariar tudo o que ele dissesse, tal como eu havia feito em matemática, a aula que eu tive com ele.

 

Eu era patética. Eu não me surpreendi quando senti a agua demasiado quente picar minha pele. Eu saltei imediatamente do chuveiro e fechei a torneira para não gastar agua demais.

 

Me enrolei na minha toalha grande, e com a toalha pequena, sequei meus cabelos. Fui para o quarto e peguei uma lingerie. Vesti e fui deitar na cama. Estava quente no meu quarto devido ao aquecedor/radiador que eu tinha junto à parede.

 

 

 

EDWARD

 

Não conseguia pensar em mais nada a não ser Bella. Minha vida monótona havia mudado em menos de vinte e quatro horas só pelo facto de ela ter vindo pra Forks.

 

Faltavam exactamente nove horas ir pra escola. Eu estava praticamente ansioso por ver Bella. Normalmente, escola significava merda. Agora, aqui eu estou excessivamente decepcionado por não estar lá, no meio das criancinhas, apenas por causa de Bella.

 

Ouvi passos, e tive a certeza de que era Alice.

 

Edward, porque você não vai logo ver Bella? – disse ela, já sentada num pedregulho ao lado da rocha onde eu me encontrava sentado.

 

O quê? – eu não estava entendendo nada, até ela me mostrar o que havia em sua mente, as suas visões, ainda um pouco distorcidas, a espera que eu tomasse a decisão e a visão de tornasse mais visível.

 

Vê? É isso que você deseja, Edward. Você não pode esperar até amanhã para vê-la. Você não conseguira esperar. É o seu instinto! – ela disse com os olhos cor de mel brilhando intensamente.

 

Mas Alice, eu ainda nem tinha pensado nessa hipótese... – eu comecei, mas a Baixinha das Agulhas (agulhas por causa os cabelos espetados) me interrompeu.

 

Edward! Dahn. Eu vejo o futuro e te vi pensando em ir vê-la. – e não é que a baixinha ainda me fazia passar por burro? – Ou seja, eu já sabia mesmo antes de você pensar. Achei que você já se tivesse acostumado.

 

Eu nem queria imaginar minha cara de tótó. Mas infelizmente eu vi pela mente de Alice e me recompus de imediato.

 

Não sei, mas Alice me escondia alguma coisa. Ela não queria mais mostrar o resto da visão e eu não fazia a mínima ideia do porquê.

 

Alice, o que você esta escondendo de mim? – perguntei desconfiado.

 

Pela cara da Baixinha, ela estava me escondendo algo. Eu odiava quando me omitiam algo. Embora houvesse certas coisas que eu tentava evitar em saber.

 

Não é nada. – Eu a olhei com cara de você-não-me-engana e ela logo cedeu, mas evitou me mostrar novamente a visão. Porra! Custava muito abrir a mente pra mim? – Ah, não Ed. Você não vai ver por mim. Você vai ver com seus próprios olhos, quando chegar lá. – dito isso, ela voltou pra casa.

 

Fiquei mais um ou dois minutos reflectindo e logo segui rumo a casa do chefe Swan. Comecei a imaginar se Bella fosse chefe da polícia, ela já teria me prendido por assédio sexual.

 

Quando dei por mim, já estava em frente a sua casa. Eu sentia o cheiro dela. Apetitoso. Mas eu não podia provar. Nem que ela me oferecesse de graça.

 

Aspirei mais o ar para que pudesse seguir o seu odor. Fui andando, me aproximando mais do meu objectivo, até que dei com uma árvore, em frente a uma janela de vidro.

 

As luzes estavam apagadas e eu estava em desvantagem, visto que não conseguia ver ou escutar sua mente. Não tinha a certeza se ela dormia ou se estava acordada.

 

Prestei mais atenção aos sons e conclui que ela estava dormindo. Sua respiração era calma e profunda. Os batimentos cardíacos eram lentos. Sim, ela estava dormindo.

 

Subi discretamente para a árvore e saltei para a janela, que estava fechada, mas eu dei um jeitinho (mãozinha de vampiro faz tudo) pra abrir e pulei para dentro do seu quarto. Respirei fundo e fechei a janela. Não queria que Bella tivesse uma pneumonia repentina.

 

Me virei pra poder observar minha princesa. Engoli em seco pra não fazer besteira. Bella vestia uma calcinha azul, com detalhes brancos, e o soutien tinha o mesmo padrão. Minha preciosa cenoura gigante endureceu e ficou um pouco desconfortável andar com a calça jeans, por isso, desapertei apenas pra aliviar. Não consegui nem olhar pra baixo.

 

Bella se remexeu e se virou de lado, me deixando com uma vista perfeita de suas lindas costas e de sua bunda redonda. Como ela era perfeita. Como se possível, fiquei ainda mais duro com aquela bela vista. Oh sim, perfeito agora.

 

Vi a pele de Bella completamente arrepiada pelo frio. O radiador estava em um canto do quarto, mas a luz piscava. Provavelmente tinha algum problema técnico. Peguei no radiador e pus perto da cama, proporcionando mais calor no corpo de Bella, embora eu próprio pudesse fazer isso em outros métodos. Foco, Edward.

 

Continuei com o que fazia. Meu objectivo era deixar Bella quentinha. Puxei a colcha e o cobertor de sua cama e tapei seu corpo com cuidado, para que ela não despertasse e encontrasse a minha cara demasiado próxima à dela.

 

Confesso que não era só pra ela não ter frio. Também era pra tapar aquele corpo antes que eu fizesse burrada.

 

Fui me sentar na poltrona, tirando os olhos de minha Bella por alguns segundos, mesmo que isso me custasse muito. Era doloroso não olhar para Bella só por uns instantes.

 

Você quer que eu faça o quê? Eu faço qualquer coisa! Só me peça. – ouvi Bella dizer de repente. Parei de me movimentar, já perto da poltrona. Fiquei imovel, como uma estatua.

 

Bella havia me apanhado em flagrante no seu quarto, e ainda me diz que faz o que eu quiser? Isso é demasiado bom.

 

Quero que você dance e tire essas roupas. – eu disse ainda sem me virar na sua direcção. Eu estava inseguro?!?

 

Esperei ela me responder. Nada. Esperei ouvir algum som vindo dela. Nada, apenas a sua respiração e o seu batimento cardíaco.

 

Me virei para a olhar e vi que ela ainda dormia. Como um anjinho. Ela tinha um pequeno sorriso nos lábios, mas seu corpo continuava imovel. Como se ela não tivesse dito nada.

 

Será que eu ando ouvindo vozes? Não, eu tinha a certeza que era Bella. Fiquei olhando pra ela como um anormal.

 

Sabe uma coisa, Akon? – Bella falou numa voz deliciosa. – TOMA ESSA, E ESSA E ESSA. E O GRAN FINAL, TOMA AQUI! – eu pulei quando ela começou a gritar do nada. Enquanto ela gritava fazia movimentos como se estivesse lutando kit-box ainda deitada na cama enquanto dormia, e o seu cobertor caiu. Bella era não esquisitinha.

 

Lá fui eu cobrir ela de novo. Perai! Quem é Akon? Será que é o namorado de Bella? Ex?

 

Fiquei pensando nisso enquanto a observava. Tão linda, adormecida, como um anjinho. Bella era minha bonequinha. Tão perfeita pra mim.

 

Não sei quanto tempo eu fiquei ali zelando o seu sono, mas vi o sol começando a nascer e tive que voltar pra casa antes que Bella acordasse.

 

Saí pela janela e voltei a fechar antes de pular para baixo. Eu não queia sair de lá, mas não tinha outra opção. Pagaria milhões só pra ver a cara de minha princesa quando me visse no seu quarto.

 

Corri em direcção a minha casa. Mal cheguei, fui ao frigorífico e peguei uma saqueta de sangue e subi para o seu quarto.

 

Sempre pensando em minha Bella. Em poucas horas eu a veria.

 

Alice já havia separado minha roupa,como sempre, e estavam em cima da minha cama desnecessária, já que eu não dormia. Entrei no banheiro ainda distraido, mas levantei imediatamente o olhar quando percebi que tinha uma mente a mais no banheiro. Olhei pra cima e quase tive um ataque cardiaco, e olhe que isso e muito improvavel em um vampiro.

 

Emmet estava sentado na sanita do meu banheiro, lendo um jornal. Ele estava tão ridiculo.

 

Emmet, o que você tá fazendo? – perguntei tentando transparecer indiferença.

 

Lendo um jornal. Rosalie esta uma fera comigo e não me deixou ficar com ela. – ele repondeu na maior cara de pau.

 

E você tinha que vir a um banheiro? Cara, onde você anda com a cabeça? Agora seu cerebro é constituido por minhoca? – Emmet me olhou com cara feia, mas eu o ignorei.

 

Você tem que aprender a ser homem. – ele estava me repreendendo?

 

Que merda é essa, eu sou homem...ou ainda melhor, eu sou um vampiro bem macho. – eu disse um pouquinho ofendido.

 

Emmet revirou os olhos e voltou a falar.

 

Edward, pelo amor de deus, todo homem lê um jornal cagando no banheiro. – ele disse como se fosse obvio.

 

Emmet, você é um vampiro. – eu disse, como se estivesse explicando pra uma das criancinhas lá da escola. – Os vampiros não cagam. Logo você não precisa...

 

Eu falava,de olhos fechados, mas não terminei de falar, pois Emmet agora prestava novamente atenção ao jornal e estava gritando.

 

OH, NÃO, OS GATORS PERDERAM!!! – Emmet gritava enquanto lia o jornal que anunciava a derrota de um jogo estupido.

 

O que se passa aqui... Carlisle apareceu ao meu lado. Quando viu a cena, respirou fundo. Fechou os olhos e abanou a cabeça negativamente, com seus dedos nas temporas.

 

Carlisle, você não vai acreditar. – ele olhou pra mim e depois pra Carlisle. – Meu deus, que caras são essas? Oh, esquece – e voltou os olhos ao jornal.

 

Senti a mão de Carlisle no meu ombro. Ele não pensava em nada, apenas observava Emmet ainda sentado na sanita lendo o jornal.

 

Meu filho esta perdido. – ele disse do nada.

 

Mal Emmet escutou aquilo, se levantou da sanita e nos olhou aflito.

 

O que aconteceu com Jasper. Ele esta mesmo perdido? Vamos procurar ele! – Emmet disse, alongando os musculos do seu pescoço.

 

Não precisa procurar por mim, Emmet. Eu estou aqui. – Do nada Jasper apareceu na ombreira da porta do meu banheiro. – Carlisle estava falando de... você.

 

Ah. Entendi.

 

Emmet, seria sempre Emmet. Rosolvi deixar essa passar e o espulsei do meu quarto, voltando a entrar no banheiro pra tomar um banho, não que fosse necessário.

 

Tinha mais que fazer do que aturar um certo psicopata.


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Notas finais do capítulo

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