10ºCAPÍTULO

 

 

BELLA

 

 

O sinal da hora do almoço tocou. Sem pensar duas vezes, arrumei minhas coisas pra sair antes que o Cullen me impedisse.

 

 

– Isabella. – Edward me chamou quando estava mesmo ao alcance da porta da sala de aula. – Espere por mim, eu vou com você e te acompanho até à mesa em que Alice está, que é a minha também. – ele disse enquanto juntava os seus materiais e punha na mochila. Oh, boa! Vou me sentar com o Cullen. Gostoso de merda!

 

 

O quê? Vou ficar aqui esperando até que o donzela esteja pronto? Eu não sou nenhuma fada ou princesa da paciência. Claro que não ia ficar esperando pelo idiota. Me virei pra porta e ele já estava do meu lado pra me acompanhar, e não sei como. Eu tinha certeza que ele estava arrumando a mochila antes de eu me virar pra ir.

 

 

– Whoo! Como que você fez isso? – perguntei surpreendida.

 

 

– Isso o quê? Pode ser mais especifica minha nené? – ele tava zoando de mim. E me chamando de nené. FDP!

 

 

– Isso o quê? – a minha imitação de sua voz foi tão péssima que ele riu da minha cara. – Antes de eu me virar você estava na sua carteira arrumando os seus materiais, e quando eu ia embora, de repente estava do meu lado! – esxpliquei como se ele fosse um atrasado mental.

 

Edward ficou como uma estátua por uns segundos e quase tão branco como as paredes da sala em que estávamos.

 

 

Depois que ele se recompôs, pôs a sua mão na minha testa e nas bochechas. OMG! Eram frias... e macias. Sua pela parecia mármore. Fiquei quieta, apreciando aquela carícia. Reprimi um gemido. Era tão bom e tão relaxante... hey, volta aqui com essas mãos de anjo!!!

 

 

– Não, você não esta com febre... – ele disse retirando as mãos do meu rosto. Esse pimpinha não faz mais nada além de zoar da minha cara, não? Qualquer dia... I kill him!!! It's serious, really.

 

 

– Olhe aqui, seu tarado!!! Não volte a tocar em mim, é louco ou quê, hein? – o que queriam que eu dissesse? Ai, adorei quando você me fez carinho, não quer me fazer de novo? Se estavam esperando que eu dissesse isso, bem que podem esperar sentadas!

 

 

– Calma, só estava vendo se estava com febre, docinho. – apertei os meus punhos pra reprimir a raiva.

 

 

– Ah, seu copinho de leite! Não enche meu saco seu... seu... paneleiro!

 

 

– Mas você gostou quando eu te toquei! – Edward me acusou.

 

 

– Vamos que eu tenho mais que fazer do que discutir com você! – claramente ele notou que eu mudei de assunto.

 

 

Aquilo foi como se eu tivesse admitido que gostei. Ele sorriu presunçoso e fez sinal pra eu andar. Mas eu ainda estava hipnotizada com seu magnifico sorriso.

 

 

– Isabella, você vai andar ou quer que eu te carregue? – ele perguntou se preparando pra me levar no colo. – Pronto, eu te carrego numa boa. – ele concluiu assim que eu não respondi.

 

 

Quando dei por mim, eu já estava no colo dele, sendo carregada pra fora da sala. Comecei a lutar, mas parecia que ele era feito de ferro.

 

 

– Ficou doido? Me põe no chão, seu Belzebu!!! – falei enquanto o beliscava pra ver se ele me largava.

 

 

– Bel quê? – ele falou continuando a andar sem se incomodar com o meu desconforto. Até parecia que ele ficava satisfeito sempre que eu ficava envergonhada. Ok, Bella, claro que o lunático ficava satisfeito, e muito.

 

 

– Oi Bella! – virei minha cara vendo Damien andando ao nosso lado. – Sendo carregada pelo príncipe encantado? – ele disse me olhando malicioso.

 

 

– Não! Sendo carregada pelo cavalo do príncipe! – eu falei e Edward gargalhou sombriamente, me assustando. – Ó seu ogre, me ponha no chão! JÁ!!! – gritei por fim. Mas Edward continuou andando, estávamos quase chegando na porta do refeitório. Já conseguia ver a cena. Edward me carregando no colo pelo refeitório como se fôssemos os melhores amigos, ou namorados, sei lá. O que os outros iriam pensar de mim?! Mal chego aqui e já vou ter uma má reputação de atiradinha. Se isso chega aos ouvidos de Charlie, nem queria pensar no ataque que ele teria!

 

 

– Er... bom, eu vou indo. A gente se vê depois, Bella. – Damien disse e depois correu pra sei lá onde. Grande amigo, me deixando sozinho com o Cullen! Traidor.

 

 

 

 

 

EDWARD

 

 

Primeiro Belzebu, depois cavalo e agora ogre. Mas que humanazinha atrevida hein? Continuei caminhando com ela nas minhas costas, cara, a bunda dela estava mesmo ao lado do meu rosto!

 

 

Tudo ia bem até eu sentir ela soluçando. Ela estava chorando por minha causa. Óptimo, Edward! Você tentando que ela se dê bem com você e agora isso. Definitivamente, você é um idiota chapado. Me senti culpado e a pus no chão.

 

 

– Rá! Você é um idiota. – dito isso, ela correu para o refeitório me deixando com cara de tacho.

 

 

Como, Edward Cullen? COMO??? Ela te enganou sem dificuldade nenhuma! Enganou um vampiro! Argh! Ela não estava chorando, ela estava apenas fingindo pra escapar das garras aqui do Belzebu.

 

 

“Edward, nunca pensei que você fosse tão burro como o Emmett, será que essa burrice se pega?” – Alice pensou, com uma gargalhada de bruxa assustadora no fim.

 

 

Entrei no refeitório com cara de poucos amigos. Como sempre, todos pararam o que estavam fazendo pra me admirar. Criancinhas idiotas.

 

 

“Olha, é o Cullen! O meu Cullen!” – Jessica Stanley nunca aprenderia a aceitar um não, né? – “Mas o que a Swan esta fazendo na mesa dos Cullen?” – ela bufou com ódio – “Era eu quem devia esta lá, não aquela horrorosa! Ai que raiva!!!”

 

 

“A Swan? Porquê ela? Chegou a pouquinho tempo e já anda coladinha com os Cullen?” – Samantha Wilde disse mentalmente olhando Bella com ódio.

 

 

O cheiro de cachorro logo me invadiu as narinas, me fazendo enjoar rapidamente. Será que vampiros podem vomitar? Pra mim estava parecendo possível, porque aquele cheiro era... como eu posso dizer? Nojento? Tipo, merdoso? Ou o melhor: cachorro molhado? Sim, essa serve perfeitamente dado às circunstancia reais.

 

 

Jacob e Paul, dois cachorrinhos, caminhavam na minha direcção. Porque eles sempre tomam banho se sabem que ficam cheirando a cachorro molhado?

 

 

“Oi Cullen!” – o cãozinho me cumprimentou por pensamentos, sarcasticamente. – “A gente vai almoçar na sua mesa. Não acho seguro que você e sua família de sanguessugas fiquem sozinhos com Bella, ela é minha amiga.”

 

 

Notei Paul me olhando com raiva. Ele simplesmente tinha ódio de tudo e todos e eu não gostava dele perto de Bella.

 

 

– Só aceito se vier apenas você, Jacob. – eu disse.

 

 

– Tudo bem então. – o mal-cheiroso concordou – a gente se vê mais tarde na floresta. – o cachorro disse ao seu seguidor, o dispensando.

 

 

Fomos andando em direcção à mesa, e quando estávamos perto, um turbilhão de pensamentos vindo de minha família me invadiu.

 

 

“Cara, você tá brincando com a minha cara? Assim não vou conseguir comer!” – Emmett disse. Mas o burro também é lesado? Vampiros não comem comida humana, estúpido!

 

 

“Oh céus! Um cachorrinho mal-cheiroso. Eu mereço” – Rosalie disse.

 

 

“Há uma coisa boa nisso: o pivete o cãozinho abafa do cheiro dos humanos.” – Jazz pensou. Esse também não estava longe de ficar burro. Pronto, é verdade que ele ele tinha dificuldade em se controlar, mas ainda assim, quem em sã consciência no mundo inteiro iria preferir sentir cheiro de cachorro molhado ao invés de um apetitoso petisco que dá água na boca?

 

 

“Edward, assim é que já não ajudo você mesmo. Vai me trazer esse vira lata aqui pra me fazer vomitar? Eu pensava que você tinha mais piedade de nós.” – olhei feio pra Alice – “Só te ajudo porque também gosto da Bella.”

 

 

Bella ainda não havia percebido a nossa presença. Ela estava distraída com sua comida.

 

 

– Bom Alice, então que você queria falar comigo. – Bella perguntou. – Edward disse que você queria conversar comigo...

 

 

– Ah sim, vamos dar uma saída de amigos e queríamos que você viesse... er a gente precisa comprar umas roupas. – ela disse – então, o que você acha? Eu, você e Rose! Não é fantástico?

 

 

“Me agradeça depois, Edward! E olhe que eu vou cobrar mesmo.” – Alice comunicou por pensamento. Algo me dizia que o que ela ia pedir, não era barato. Mas dinheiro nunca foi problema na família.

 

 

Os olhos de Alice brilhavam, Rosalie bufava e Bella... fazia careta. Quanto a Emmett e Jasper, eles faziam braço de ferro, numa tentativa de ignorar conversa de mulher. Sem sucesso, essa tentativa era fraca demais porque Emmett sempre ganhava.

 

 

– Er... eu não sei... – Bella finalmente disse.

 

 

Eu Jacob nos sentamos finalmente, um em cada lado de Bella. Ela ficou incomodada.

 

 

– Jake! – ela exclamou sem graça, dando um beijo na bochecha dele. Todos na mesa fizeram cara de nojo.

 

 

“Como é que alguém consegue beijar esse pivete em pessoa?!?” – Emmett comentou.

 

 

Senti meu peito queimar ao ver ela dando aquele beijo inocente ao bichinho. E o bicha retribuiu o beijo, dando outro na bochecha dela.

 

 

“Eca!” – pensaram todos ao mesmo tempo.

 

 

“Engole essa Cullen! Bella prefere a mim do que a vocês, seu bando de branquelas!” – Jacob pensou.

 

 

Eu ia responder em voz alta algo como, “mais vale ser branquela e cheirosinho do que ter cor de diarreia e ter o mesmo cheiro dela”. Mas não respondi, Bella iria me achar um doente que fugiu do hospício, pensando que eu falava sozinho, ou tinha um amigo imaginário. Que legal, hein?

 

 

– Então Sr. Pivete, o que o trás aqui? Na mesa dos cheirosinhos? – só Emmett pra fazer isso, e ainda por cima, estava tentando ser educado e formal com o cachorro.

 

 

– Hey! Jake não cheira mal! Ele cheira muito bem! – Bella defendeu Jacob.

 

 

– Oh, claro, você diz isso porque não é vam... – antes de Emmett falar, levou chutes debaixo da mesa. Acho que todos o acertaram, menos Bella, que estava alheia à situação debaixo da mesa.

 

 

– Não sou o quê? – Bella interrogou.

 

 

Todos lançaram olhares feios pra Emmett, até que Rosalie respondeu, mesmo que contra a sua vontade.

 

 

– Esqueça, Bella. Emmett só ia dizer besteira. – ela disse com um sorriso forçado.

 

 

– É mesmo! Na verdade, eu só falo besteira! Hehehe... – Emmett afirmou. – Por isso que meu nome do meio é Pateta! Emmett Pateta Cullen. E é Pateta porque eu adoro o Mickey Mouse! Sabe, tem aquele cão chamado Pateta... – ele começou um discurso sem escroto.

 

 

Eu ainda me pergunto como é que um vampiro de longa data consegue ser tão burro e lerdo. Não é suposto ter uma inteligência mais avançada que um humano? Se calhar ele é tão inteligente como um humano daqueles que quando vêm um teste ficam com cara de pastel.

 

 

Enquanto o cabeça de vento falava pra quem quisesse ouvir (ninguém estava ouvindo) eu tentei puxar conversa com Bella.

 

 

– Então, minha família é mesmo estranha né? – perguntei a ela. Bella me olhou com um lindo sorriso estampado na cara.

 

 

– Eu gosto da sua família, é quase tão estranha como a minha em Phoenix, e eu gosto de coisas estranhas. – hã? Então quer dizer que se eu desse a ela um peixe podre de presente, ela aceitaria?

 

 

O cachorro bufou e puxou assunto com Bella, tirando a atenção dela de mim.

 

 

– Está gostando de Forks? – ele inquiriu sorrindo.

 

 

Eu sabia muito bem o que ele estava fazendo. Estava tentando deslumbrar Bella com aquele sorriso, mas se eu fosse a ele e se realmente queria deslumbrar alguma garota, cortava aquele cabelo.

 

 

Sério, ele parecia um garota. Só faltava maquilhagem e umas roupinhas e um sapatinho que ele enganaria qualquer um que o achasse atraente e quisesse alguma coisa. Menos eu claro! Graças a Deus sou um leitor de mentes!

 

 

– É melhor estar aqui em Forks do que encarar quem eu mais odeio... – Bella respondeu a pergunta do bichinho um pouco distante, como se lembrasse o passado.

 

 

Algo havia acontecido. Por isso que ela se mudou pra Forks por vontade própria. Qualquer um que estivesse no lugar dela, escolheria viver em Phoenix ao invés de vir viver pra uma cidade que mais parecia um ovo que estava num copo de água. (n/a: essa comparação porque Forks é pequena e vive em constante chuva, então o ovo é pequeno, e estando dentro de um copo de água, estaria sempre molhado).

 

 

Algo a tinha magoado, e eu senti a necessidade de a proteger e arrancar essa magoa e curar a ferida que ainda sangrava. Não queria ver Bella sofrer mais.

 

 

– Isabella, o que você acha de ir directo pra minha casa depois da escola e depois irmos ao shopping de Seattle? – Alice falou, se dirigindo directamente a Bella.

 

 

“Jasper me disse o que você esta sentindo, Edward” – ela comentou mentalmente – “Ele me disse que você está sofrendo, depois a gente conversa.”

 

 

Sinalizei um não com os olhos, discretamente. Eu não queria conversar. Eu queria apenas que Bella reparasse que eu me preocupo com ela.

 

 

“Ok, Edward, é você quem decide o que quer, mas mesmo assim, quando quiser conversar sobre o que faz você sofrer, não hesite em falar comigo.”

 

 

– Tudo bem, mas primeiro eu tenho que avisar Charlie que provavelmente não janto em casa, certo? – Bella respondeu pra Alice um pouco insegura.

 

 

– Exacto! E não se preocupe, Charlie conhece a gente, ele vai aprovar a nossa saída, sem problema. – Alice disse. Ela já conseguia ver em sua mente Charlie deixando Bella sair, embora um pouco inseguro e preocupado.

 

 

O vira-lata viu que não tinha valido de nada ficar connosco pra vigiar Bella e anunciou que tinha que ir pra junto da matilha que ele chamava de amigos.

 

 

“Ufa! Finalmente o fedorento saiu. Mas mesmo assim, o cheiro dele ainda esta aqui.” – Rosalie pensou com o nariz franzido.

 

 

“Amanhã não vou sentar nessa mesa sem trazer o melhor ambientador que Esme tiver lá em casa pra tirar esse fedor aqui! Se não tiver, eu mesmo compro, nem que tenha que ir a um supermercado sozinho!!!”  – finalmente Emmett teve uma ideia razoável, mas o que as criancinhas iriam pensar quando passassem pela nossa mesa? Iriam pensar que éramos um bando de retardados que só queria que a mesa deles cheirasse bem? Provavelmente isso, ou bem pior. Então, essa ideia não é assim tão boa. Mais valia trocar de mesa.

 

 

“Cara, o doninha parece uma garota musculada quando esta de costas! Como que nunca reparei nisso?” – Jazz comentou olhando Jacob se afastar. Pelo menos eu não era o único com a mesma opinião que eu.

 

 

Encarei Bella, ela olhava para o nada. Eu daria uma fortuna pra saber no que ela tanto pensa. Era frustrante ler as mentes de quem eu não queria ouvir sem ao menos escutar uma palavrinha da mente dela. A única pessoa que eu desejava pelo menos por uns segundos escutar era Bella. Mas certamente isso nunca aconteceria.

 

 

– O que você faz nos tempos livres? – perguntei pra Bella tentando ser casual, mas na verdade eu estava quase morrendo de curiosidade.

 

 

– Desde que vim pra Forks, já não faço nada, mas em Phoenix eu era a chefe das lideres da torcida e passava meu tempo ensaiando novas coreografias e treinando com os garotos... – ela disse.

 

 

Whoo!!! Só de pensar em Isabella Swan naqueles uniformes minúsculos dançando pra todos em um campo com centenas de indivíduos do sexo masculino me deu raiva. Quantos garotos a cobiçaram? Ainda bem que eu não estava lá naquela altura, senão os hospitais de Phoenix estariam lotados, principalmente a unidade UTI.

 

 

– E você nunca pensou em voltar a ser uma líder da torcida? – perguntei, ansiando por ver ela com aqueles pedaços de pano do corpo, dançando com agilidade. – Aqui também tem um grupo, você podia tentar entrar, já que você deve ter mais experiência do que aquele bando de Pipi-Das-Meias-Altas que só querem chamar toda atenção pra elas!

 

 

Ela riu da maneira como me referi às líderes da torcida.

 

 

– Eu não sei, Edward. É que eu nem as conheço... além disso, elas me parecem antipáticas e são demasiado pink para o meu gosto. – Bella falou pouco segura.

 

 

Lá se vai o meu sonho por água abaixo. Diga adeus à sua miragem, Edward, diga! ADEUS MIRAGEM!

 

 

 

EMMETT

 

 

Porquê que nunca ninguém me liga quando falo do Mickey? No Carnaval vou me vestir de Mickey Mouse (de novo). Mas nunca ninguém aceita ficar perto de mim depois. Nem mesmo Rose. Eles inventam sempre uma desculpa esfarrapada e sem escroto.

 

 

Flash Back On

 

 

“ – Emmett, olha uma garotinha vestida de Minnie!” – Jasper disse apontando pra trás de mim assim que eu fui pra perto dele.

 

 

“ – Onde? Jazz, eu não estou vendo nada!” – eu falava procurando a garotinha vestida de Minnie. Quando olhei pra frente, onde ele estava a segundos atrás, ele já havia desaparecido.

 

 

Cara, é que eu caía sempre na mesma trapaceira!

 

 

“ – Rose, estava procurando você!” – eu disse assim que a encontrei.

 

 

“ – Er... oi Emmett. Você viu Alice?” – ela perguntou procurando ela. Decidi ajudar ela a procurar. Vi Alice e quando virei pra falar, ela já tinha desaparecido. Até minha Rose me fazia isso. =(

 

 

“ – Alice! Rose estava procurando por você!” – eu disse assim que cheguei perto dela.

 

 

“ – Oh, sério? Então estou indo ter com ela. Bye!” – Alice me abandonou pra lá, correndo pra outro lado.

 

 

Vi Edward de longe, sentado numa mesa sozinho.

 

 

“ – Oi Edward! Cara, aquelas garotas não tiram os olhos de você” – eu falei.

 

 

“ – É mesmo? Talvez seja melhor eu ir falar com elas.” – ele se levantou me deixando sozinho na mesa, mas nem se aproximou das garotas, passou bem longe delas e desapareceu na multidão. As garotas ainda me olharam rindo, mas eu lancei um olhar bem, mas bem assustador e ela riram ainda mais. Cara, tou perdendo o meu jeito de assustar humanos.

 

 

Eu não entendia porque todos me deixavam sozinho. Seria pelo facto de eu ser o único mascarado na festa? Talvez.

 

 

Flash Back Off

 

 

(N/A: lógico que as garotas riram dele quando ele mostrou a cara de El Matador. Imaginem um grandalhão vestido de Mickey tentado te assustar. Ok, demasiado ridículo. Sem comentários, mesmo.)