Lucky Strike escrita por ladyenoire


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por não ter postado ontem, é que eu acabei modificando um detalhe importante e e enfim, acabei tendo que mudar boa parte do capítulo hahaha! Boa Leitura!!!



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Bubbler começou a atirar as bolhas novamente em Ladybug e Chat Noir, que faziam de tudo para desviar.
— Chat, precisamos pará-lo. - Ladybug disse enquanto jogava seu ioiô e saltava para longe, sendo seguida pelo herói.
— Sinto muito, mas sei se não consigo machucar ele. - Adrien sentiu seu corpo estremecer.
— Eu também não. No entanto precisamos tentar desacordá-lo, ou coisa do tipo, para poder então achar alguma solução. - ele assentiu e os dois pararam de correr.
— Desistiram de fugir? - Bubbler riu, parando atrás deles. Normalmente Chat Noir faria uma piada ou algo do tipo, porém ele apenas ficou quieto e engoliu em seco. Marinette notou o estranho comportamento do parceiro, mas não ligou muito, já que estava quase da mesma maneira que ele.
Bubbler avançou contra os heróis e iniciou uma luta corpo a corpo. Ladybug conseguiu segurar ele pelo pescoço.
— Chat, pega o fazedor de bolhas. - disse enquanto o vilão se remexia. Por alguns segundos, Adrien conseguir ver a expressão triste que Nino havia usado enquanto falava com ele pela manhã e isso o deixou paralisado. - Anda, Chat. O que está esperando? - Ladybug tentou chamar a atenção do felino. Porém antes de ele sequer pensar em se mexer, Bubbler acertou duas cotoveladas na barriga da garota, fazendo a mesma o soltar, se desequilibrar e cair do telhado.
— Ladybug! - antes que ele pudesse ajudar sua lady, Bubbler o impediu, acertando seu soprador de bolhas em cheio nele.
— Paris iria amar saber que o incrível Chat Noir falhou na em uma luta e deixou sua parceira cair de um telhado. - Nino andou lentamente até ele, com um sorriso macabro nos lábios. A face de Adrien mudou para uma expressão de pavor - Você não passa de um gatinho assutado, Chat Noir. Literalmente. - Bubbler fez menção de atirar no felino, porém antes que o fizesse, uma corda o envolveu o impedindo de fazer qualquer movimento. - Mas o que...
— Bons sonhos, Bubbler. - Ladybug disse e deu um soco no garoto que caiu desacordado.
— Nino! - Chat Noir levantou e foi até ele. - My lady, você está bem? Eu...
— Eu estou bem, Chat Noir. Agora é hora de levar Nino para o um lugar seguro e descobrir como tirar todas aquelas pessoas das bolhas. - ela disse séria.
— Podemos levar ele para o depósito?
— Certo, mas temos que nos certificar que ele não acorde. - o herói assentiu e eles levaram o amigo até seu esconderijo. Deitaram Nino em uma maca que havia ali e deram um sedativo para ele. - Depois conversaremos sobre ele, agora é importante que ele fique aqui, seguro.
Os heróis saíram correndo para o centro de Paris, onde estava o maior alvoroço. Viaturas de polícia estavam por todos os lugares.
— Como vamos tirar as pessoas das bolhas? - um policial perguntou e Ladybug e Chat Noir chegaram pousando ao lado dele em seguida. Os demais policiais apontaram as armas para os heróis enquanto eles levantavam as mãos para cima.
— Estamos aqui para ajudar. - Ladybug disparou e o chefe de polícia fez um sinal com a mão para que os policiais baixassem as armas, e assim eles o fizeram.
— Nós não temos o costume de trabalhar com qualquer tipo de vigilante, no entanto estamos em uma situação de emergência, então hoje abrirei uma exceção. - disse o chefe. Os heróis assentiram com um semblante sério - Como pretendem tirar as pessoas dali?
— Ainda não sabemos, mas faremos o possível. - Ladybug respondeu.
— Onde está o responsável por isso? - os dois se entreolharam.
— Não sabemos ainda. - a garota olhou para Chat Noir novamente, em busca de alguma resposta. O chefe de polícia lançou um olhar desconfiado, porém preferiu acreditar nas palavras deles.
— Pode usar o Lucky Charm? - Chat sussurrou para Ladybug.
— E-Eu não sei. Como eu te disse, eu tenho que saber o que estou fazendo. - respondeu ficando apavorada - Não posso simplesmente fazer com que as bolhas estourem, assim eles vão cair e não há como pegar todo mundo.
— Entendo. - o felino olhou para o céu, e começou a ficar mais nervoso do que já estava. - E se você imaginar as pessoas em suas casas, ou tentar segurar elas com seu poder.
— Não sei se consigo. - Marinette fechou as mãos em punho e segurou a cabeça, totalmente frustrada. Tinha o poder a criação em suas mãos e se sentia uma completa inútil.
— Ei, olhe para mim. - Chat pediu colocando a mão no ombro dela. A azulada levantou a cabeça devagar e encarou os olhos verdes do felino. - Você é a Ladybug, a maior heroína da história de Paris. Você consegue. - disse com o semblante sério.
— Chat...
— Você não está sozinha, ok? Eu estou aqui com você. Te ajudarei no que for preciso. Entendeu? - ela concordou levemente, ainda perdida no olhar dele.
— Alguma solução? - o chefe de polícia perguntou, interrompendo a troca de olhares.
— Temos uma, mas precisamos da ajuda da polícia. - Chat Noir tomou a frente.
— Certo. O que precisam que a gente faça?
— Precisamos que montem um perímetro em baixo das bolhas e que não deixem ninguém passar. Não sabemos ao certo como vamos descê-las, mas precisamos do caminho livre. - Ladybug nunca viu Chat Noir agir tão sério e determinado. Por um momento ela sentiu uma atração pelo felino que falava de um jeito tão firme. Porém logo balançou a cabeça tentando afastar esse pensamento. Não é hora para isso.
— Faremos o possível. - o homem respondeu e foi em direção aos demais policiais.
— Temos que achar um ponto certo, que fique mais ou menos no meio. - o garoto puxou a mão de Ladybug que permanecia calada. - Acho que aqui está bom. - pararam em frente a Torre Eiffel.
— Quem sabe se eu subisse. - sugeriu.
— Isso! - exclamou e segurou a parceira pela cintura, estendendo o bastão em seguida. Assim que chegaram quase no topo, Ladybug subiu um pouco mais até ficar no ponto mais alto. - Perímetro, ok. - Chat disse apontando o polegar para cima, enquanto observava a movimentação das pessoas e policiais. - É com você, my lady. - a heroína assentiu e olhou para o céu, vendo as pessoas gritando desesperadas.
Paris precisa de você, mais do que nunca, pensou. Em seguida, Marinette fechou os olhos e respirou fundo. Pensamentos felizes. A garota pensou em absolutamente todos os momentos felizes que tivera na vida, inclusive as pessoas que a fizeram e a fazem feliz. Ela tentaria aquilo por seus pais, por Alya, Nino, Adrien, todos os seus colegas, os cidadãos de Paris, Chat Noir e até por si mesma. Eu vou conseguir.
Mas antes gritar "Lucky Charm" e jogar seu poder para cima, pensou que não daria certo. Um amuleto da sorte não poderia consertar o que Bubbler havia feito, porque o certo era que apagasse de vez. Isso, o certo é apagar.
Chat Noir estava começando a ficar nervoso com a demora da parceira, no entanto decidiu esperar por ela. Não podia apressá-la, pois se não correria o risco de tudo dar errado.
Ladybug respirou fundo mais uma vez e fez um movimento com as mãos, diferente do costumeiro.
Miraculous Erasing! - levantou as mãos para cima, fazendo um brilho diferente do que representava o Lucky Charm, sair de suas mãos e atingir o céu.
O que era semelhante a inúmeras joaninhas, envolveram cada uma das bolhas no céu e descia as pessoas vagarosamente, enquanto Ladybug ainda lançava seu poder para o alto.
Chat Noir estava de boca aberta, porém tratou de verificar se as pessoas chegavam bem. Enquanto isso, Ladybug forçou mais para que o salvamento fosse mais rápido. E assim que todas as pessoas estavam seguras no solo, aclamando pelos heróis, Marinette sentiu uma tontura e logo desmaiou, caindo do topo da Torre Eiffel. Chat Noir entrou em pânico e correu, segurando ela no colo antes que colidisse com a estrutura da Torre.
O herói correu com Ladybug até o depósito secreto deles e a deitou na poltrona. Observou o rosto sereno dela, tirou a luva e pousou a mão ali, sentindo o calor da pele dela. Ele sabia que podia facilmente tirar a máscara de Ladybug ou dar uma pequena espiadinha e saber quem é sua amada por trás da máscara. Seria tão fácil. Mas ele não o fez. Se fosse para descobrir a identidade dela, descobriria por ele mesmo e não assim enquanto ela estivesse inconsciente.
Ladybug acordou em um pulo, fazendo Chat Noir se assustar e recuar. A mesma passou a mão pelo rosto e suspirou aliviada por sua máscara se encontrar no devido lugar.
— As pessoas... elas... eu estava no topo da Torre e...
— Ei, calma! - Chat Noir segurou os ombros dela - Você conseguiu, my lady. - ele sorriu de leve e ela relaxou. - Agora, temos outro problema. - Adrien foi até a maca onde Nino estava sedado, e sentiu um calafrio percorrer o seu corpo.
— Não podemos mantê-lo muito tempo assim. Precisamos do antídoto. - Ladybug chegou ao lado do parceiro, observando o amigo. - E rápido. - completou.
— É hora de trabalhar, então. - falou com um semblante sério.
Ladybug e Chat Noir passaram o dia analisando amostras, coletando dados, fazendo simulações e tudo. Além de mandarem mensagem para os pais do Nino, inventando uma desculpa qualquer, tiveram que mandar para os seus, avisando que estavam na casa de algum amigo, assim puderam passar o dia todo em função do antídoto.
— Acha que vai funcionar? - Chat Noir perguntou aflito olhando para o frasco.
— Na verdade é uma solução temporária, mas é o mais perto que chegamos. - a heroína observou o líquido verde e o colocou em cima da mesa, respirando pesadamente em seguida.
— Está cansada? - ela confirmou com a cabeça - Podemos parar um pouco, se quiser.
— Não, tudo bem, precisamos... - Marinette sentiu sua cabeça girar e suas pernas fraquejarem. A garota logo estaria no chão se o parceiro não tivesse a segurado.
— Ladybug, você usou muito do seu poder hoje, inclusive conversaremos sobre isso depois. Sem contar que nós ainda ficamos o dia todo aqui trabalhando. Descanse um pouco, ok? - ela balançou a cabeça e ele a ajudou a sentar na poltrona. Chat Noir voltou para o computador, revisando novamente a composição do antídoto.
— Você parece bem preocupado. - comentou.
— Imagine se seu melhor amigo estivesse nessa situação. - falou calmamente para que não soasse como um xingamento, porque de fato não era.
Essa frase fez Ladybug refletir. Nino era seu colega e também um grande amigo. Obviamente ela estava preocupada também. Mas Chat Noir mencionou que Nino era seu melhor amigo. A garota não conhecia muito bem a vida dele fora da escola, porém dois de seus amigos também eram muito próximos de Nino, mais do que ela era. Esses dois amigos eram Alya e Adrien.
A hipótese de Alya ser Chat Noir - embora impossível - era a que ela mais queria aceitar, pois não entrava de jeito nenhum a ideia de Adrien ser o garoto por trás da máscara. Marinette encarou as costas dele e observou a postura, em seguida sua mente foi tomada por várias cenas da sala de aula onde Adrien estava de costas para ela, já que ela sentava atrás dele. A mesma postura.
Não, não pode ser.
Balançou a cabeça, óbvio que Adrien não era Chat Noir, a personalidade dos dois era totalmente diferente, certo?
Chat Noir agiu estranho quando eu falei que tinha uma queda pelo Adrien.
Cenas do dia em que descobriu seus poderes se passaram em sua mente. O laboratório. Os produtos químicos. O choque de um aparelho estranho. Ela tinha certeza que esses eventos, pelo menos haviam contribuído para o surgimento dos seus poderes.
Mas o mais importante é que ela não estava sozinha naquele dia. Havia alguém com ela, alguém que passou pelos mesmos acontecimentos estranhos, e esse alguém era...
— Adrien. - disse baixo porém não teve certeza se ele havia escutado, pois ela observou que a postura de Chat Noir se tornou rígida. Ele virou a cadeira lentamente na direção dela e pigarreou.
— O que disse? - o garoto sentiu seu corpo estremecer. Ladybug ficou de pé e foi até ele. O mesmo se assustou com a ação da heroína e ficou de pé também.
A mesma diferença de altura.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar o que acharam, hein. Espero que tenham gostado ♥ Beijos xx



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