Mudanças (Naruhina) escrita por princesahyuuga1


Capítulo 22
Esperanças renovadas


Notas iniciais do capítulo

NARUTO POV



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Sai do clã Hyuuga me sentindo com as baterias recarregadas. Depois da conversa com a vovó Akiro, tomamos um chá com bolinhos. Estava uma delícia. Ela pediu que eu a visitasse com mais frequência. Eu com certeza o faria. Sempre quis ter uma família e agora que tinha ganhado uma, estava mais do que feliz.

Só faltava minha Hinata para a felicidade estar completa.

Respirei fundo. Não deixaria o desânimo me pegar novamente. De jeito nenhum, ttebayo!

Quando estava atingindo os portões que separava o clã Hyuuga do resto da vila, encontrei Konohamaru se escondendo atrás de uma árvore.

Resolvi assustá-lo. Andei sorrateiramente até onde ele estava e:

— Buuuuu!

— Aaaaaah! Hana-chan, não me assuste assim! – Então ele se virou e me viu: - Na-naruto Nii-san? – Ele gaguejou ao me ver e seu rosto ganhou uma coloração avermelhada.

Eu já não era mais tão tapado assim e logo percebi que ele estava ali para ver Hanabi.

— Ah, seu moleque, sem vergonha! Está paquerando a irmãzinha da minha Hinata, é?

— Nã-não, Naruto Nii-san. É só que... que... Hanabi pediu para eu encontrá-la aqui.

— Uhmm! – Levei a mão ao queixo para deixá-lo mais nervoso. Estava me divertindo muito com aquilo. – Você veio namorar!!! – Constatei.

— Fale baixo, por Kami!!! Quer que Hiashi-sama me mate?

— Hahaha! Relaxe, Konohamaru! Hiashi é parça.

— O QUE? – Konohamaru perguntou, incrédulo.

— Acabei de tomar chá com os Hyuuga. Eles podem parecer frios e esnobes, mas são todos muito legais. Especialmente Hiashi-sama. Ele, inclusive me deu permissão para namorar Hinata.

Konohamaru ficou de queixo caído, mas em seguida perguntou;

— Mas como se a onee-chan de Hanabi não está aqui?

— Ela vai voltar, Konohamaru. E quando isso acontecer, eu vou reconquistá-la – sorri, esperançoso.

Konohamaru riu.

— Cara, o que o amor não faz com a gente, hein? – Ele disse.

Eu ri, concordando.

— Oi, lindiiiiinho! – Ouvi uma voz melosa chamando. Olhei para trás e era Hanabi chamando por Konohamaru.

Assim que ela me viu, ficou tão vermelha quanto Konohamaru. Caí na risada.

— Vou deixar os pombinhos a sós. Comportem-se, vocês dois, hein! Konohamaru, sem gracinhas com a minha cunhada. Se não te pego!

Ele engoliu em seco e Hanabi sorriu feliz para mim.

Caminhava distraído e feliz da vida, porém pensativo. Depois da conversa com Hiashi-sama e Akiro-Baa-chan, fiquei mais tranquilo, mas parte de mim continuava inquieto. Eu devia fazer alguma coisa por Hinata. Eu PRECISAVA fazer alguma coisa.

E como uma resposta dos céus, uma águia passou por minha cabeça, como que me dando um tapa, mas jogando em minhas mãos um pergaminho. Arqueei as sobrancelhas. Quem teria me escrito? Abri sem delongas. Encontrei uma caligrafia perfeita e delicada, um cheiro de lavanda invadiu meu olfato.

Naruto-kun,

Escrevo esta carta sem saber por onde começar, mas como diz Sasuke, devemos começar pelo começo, então é isso que pretendo fazer. Refarei meus passos do começo, descobrirei um jeito de desfazer o selamento para que eu possa amá-lo como merece, nada menos.

Naquela noite, quando me encontrou, e me disse as coisas que disse, eu renovei minhas esperanças. E, apesar da dor que queima meu peito – por conta do selo – eu prefiro isso a não sentir seu amor.

Estou partindo para mais longe, mas é para poder ficar perto de você novamente e para sempre dessa vez.

Por favor, espere por mim.

Eu amo você. Sempre amei.

Hyuuga Hinata.

O vento soprou gentil contra meu rosto como se me acariciasse. Fechei os olhos por um breve momento e aspirei o aroma da carta. Os dedos delicados dela haviam tocado o papel daquele pergaminho, onde aquelas letras foram escritas com palavras doces. Senti-me perto dela como jamais estive.

Eu era amado. Eu era amado. Eu era amado. Repetia para mim mesmo sem parar.

Mãe, pai, encontrei alguém para ficar ao meu lado e ela me ama muito. Esperava que lá de cima eles pudessem me acompanhar para que eu não cometesse nenhum erro dessa vez.

Reabri os olhos, as esperanças renovadas, o coração leve e a certeza de que dessa vez, tudo daria certo.

—-- Um pouco do próximo capítulo (Ciúmes):

— Ei, baka, por que está rindo que nem um idiota no meio da rua? – Era Kiba.

Fechei a cara, fingindo estar irritado, mas na verdade não estava.

— Não é da sua conta, idiota. Mas, e aí, o que manda?

— Tão chamando a gente lá no escritório da Hokage. Vamos.

— Eu e você?

— E Shino também.

Assenti, mas achei estranho. Caminhamos até lá, conversando animadamente. Kiba meio que tinha me perdoado, mas só um pouco. Shino mantinha-se impassível como sempre.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do cap de hoje, que apesar de curtinho, faz parte do caminhar da história.
Bjs e comentem!