Capítulo 1 - She doesn’t was strong enough.

“Samantha tinha seus braços presos por cordas em volta de uma árvore, os nós eram muito bem dados, fazendo com que a garota não conseguisse se soltar.

— Não! – Ela gritou desesperada se debatendo, não podia deixar aquilo acontecer.

Jadis se virou para ela, um sorriso debochado brincava em seus lábios, e seu olhar maldoso fez a menina se arrepiar.

—Este é o meu ultimo dia de vida, Edmundo tem muito para viver.-A garota falou respirando com dificuldade, se fosse para Eddie ser feliz, ela faria de tudo. – Eu me sacrifico pelo Rei Edmundo, O Justo. – Ela anunciou em bom e alto tom.

Edmundo arregalou os olhos espantado, aquilo não podia ser verdade.

— Sam, não faça isso! – Ele gritou sentindo os olhos lacrimejarem.

Ela iria morrer por sua causa, e ele não podia fazer nada para ajuda-la. Não iria aguentar ver a garota morrer, ele a amava. E finalmente tinha se dado a conta disso.

Sam sorriu triste para ele.

A Feiticeira fez um gesto com as mãos e as amarras caíram, ela sorria de orelha a orelha. Ver Edmundo desesperado, percebendo que todo o romance que ele imaginou ter com Carrie era uma mentira, e que na verdade ele sempre esteve apaixonado por Samantha, era engraçado para ela. Ver o sofrimento do amor perdido.

— Venha Sammie. – Ela acenou sorrindo amável e a garota engoliu em seco, já sabia o seu destino. – Carrie, faça. – Ordenou para a filha que sorriu.

— Ora, ora Samantha. – Disse com deboche e Sam olhou a loira mortalmente. – Será uma honra mata-la.

— Será uma honra te perseguir até o inferno. – Faíscas de ódio saíam dos olhos de Sam, e a filha da Feiticeira sorriu.

— Ande. Temos que partir. – Jadis ordenou e a filha sorriu.

Carrie jogou Samantha contra a Mesa de Pedra e amarrou os braços da garota novamente, Edmundo gritava desesperado ao ver a cena.

— Eu acreditei em você! – O garoto gritou rouco.

Carrie deu uma risada nasalada.

— Meu anjo, você até que é um fofo. Mas não faz o meu tipo. – Sorriu cínica, enquanto Edmundo a encarava com ódio.

A loira ergueu uma adaga no ar e acertou no peito de Sam, fez força para tirar a adaga e Sam urrou alucinada de dor.  Ergueu novamente a adaga e a fincou no pescoço de Sam, impedindo as vias respiratórias de funcionarem.

Quando tirou a espada, o sangue jorrou, vermelho vivo pela Mesa. Sam revirou os olhos enquanto via tudo completamente embaçado, a única coisa que lembrou de ter visto foi Edmundo gritando o seu nome.

E então caiu morta.”

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4 Semanas Antes

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O sinal do fim das aulas havia tocado e Samantha andava apressada até o seu armário para poder ir logo embora da escola. Colocou seus livros de Inglês e Biologia desorganizadamente fechou o armário. Ouviu passos virem na sua direção, rezando para não for quem ela imaginara que era.

Já estava na escola a quase dois meses, mas as pessoas ainda a consideravam uma novata, e bullying era um tipo de hobby para as pessoas de lá.

—Olha só pessoal a novata- Carrie, uma líder de torcida popular, falou debochada enrolando seus cabelos loiros no dedo.

Samantha engoliu em seco. –Qual é o seu nome caloura?-Carie perguntou cruzando os braços, enquanto um sorriso maldoso surgia em seus lábios.

—Samantha- A morena falou encarando o piso, estava com tanto medo e vergonha, que não sabia o que fazer.

—Vamos dar a ela a nossa Boas Vindas não é Jonh?-Carie perguntou olhando para um garoto loiro alto e musculoso, o garoto sorriu malicioso para ela concordando em um aceno de cabeça.

—Com certeza.-Ele falou e sua “gangue” de valentões pegaram um punhado de ovos e lançaram na menina que gemia de dor e tentava correr para a saída da escola.

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Depois deles irem embora e Samantha tomar um banho no vestiário feminino, ela começou a soluçar baixinho. Não era exatamente isso que esperava de uma escola nova.

—Esta tudo bem? - Uma voz doce falou.

Samantha não respondeu pois o choro a detia e a dor impedia seus sequer lábios se moveram.

—Eu sou a Lúcia e quem é você?-Lúcia perguntou amigavelmente.

— Meu nome é Samantha – respondeu com dificuldade.

Seus olhos castanhos estavam vermelhos de tanto chorar, e seu rosto estava completamente inchados. Mas Lúcia não ligou para esses detalhes na garota, apenas sorriu amigavelmente, como quem diz que o melhor esta por vir.