Falling escrita por Lohane Pinheiro


Capítulo 16
Capítulo XVII - You're on my mind running in my veins


Notas iniciais do capítulo

Voltei antes do dia? voltei antes do dia!
Antes de começar o capítulo eu queria dizer algo muito importante *pigarro* MISHA COLLINS ME SEGUIU POR 16 HORAS NO TWITTER SLKDFJDÇLSFKSDLKFÇSLDFKSDÇLKQUE?
Okay, foi rápido? foi. Eu fiquei UM POUCO chateada com ele por causa do unfollow relâmpago? nheee... sim. Mas pelo menos eu fui notada por senpai por fucking 16 horas, isso é um recorde JSDLKFJDSKLFJSDKLJ.

Enfim, vamos voltar ao capítulo? vamos.
Então... vamos lá!



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Ariel acordou em uma sala pequena, estava sentada em uma cadeira. Ao mexer os braços ela ouviu barulhos de correntes batendo no chão. A porta a sua frente foi aberta, ela olhou para a pessoa que entrava na sala naquele momento e começou a tentar de qualquer jeito sair dali

Happy birthday to you— ela parou no lugar. Owen chegou mais perto do rosto dela e sorriu – happy birthday to you— ele deu a volta na cadeira aonde ela estava – happy birthday sweet Ariel...

— Cala a boca – Owen segurou o rosto dela com força

— O gatinho devolveu sua língua então? – ele sorriu novamente e soltou o rosto dela – senti vontade de fazer uma pequena visita. Preciso te entregar um presente de aniversário. Quem sabe isso não faça você desistir dessa ideia maluca de querer me encontrar, é, eu já sei. Você deveria tomar cuidado com quem você confia Ariel – ela parou na cadeira e não disse nada – você deve estar se perguntando “qual é o presente maravilhoso que ele vai me dar?” bem, ele está aqui – a luz foi acesa e um pedaço do corpo de Castiel estava a sua frente, Ariel gritou e o ambiente mudou de repente, era seu quarto novamente e ela estava sentada na sua cama. Ela olhou para a porta no exato momento que porta foi aberta com tudo e os irmãos apareceram com armas em mãos

— Eu... eu tive um pesadelo. Eu estou bem – Ariel passou a mão no rosto, estava tremendo, sentia que poderia chorar a qualquer momento. Tudo que eles planejaram, todo o cuidado que os anjos tiveram, tudo foi por água a baixo. Ele já sabia, isso significava que Ariel tinha grandes chances de não sair viva disso. Ela percebeu isso no momento que sua cabeça voltou ao normal e o desespero entrou em cena

— Ariel você não parece bem

— Ele sabe – ela falou alto sem perceber, Ariel olhou para os dois na porta – ele já sabe, ele... alguém disse para ele ou... eu não sei, eu não sei – Ariel escondeu o rosto entre as mãos.

— Eu falo com ela – ela só ouviu alguns passos perto dela. Uma arma sendo colocada na mesa do lado da cama e o perfume conhecido dela invadindo o quarto. Ariel levantou o rosto e olhou para o homem ao seu lado – o que você viu?

— Era ele, Owen conseguiu invadir minha mente outra vez. Eu estava conseguindo bloqueá-lo mas... ele já sabe, ele sabe que eu vou atrás dele. Ele disse que alguém contou para ele, que eu tinha que tomar cuidado com quem eu confiava e... eu não sei. Eu vi o Castiel, morto, na verdade eu vi um pedaço do corpo dele na minha frente foi assustador.

— Ele está brincando com você

— Eu sei – Ariel se levantou – só que, tudo foi perdido. Tudo o que planejaram se perdeu agora com ele sabendo de tudo. Eu não tenho muita certeza se isso tudo vai acabar bem e estou apavorada – os dois ouviram algumas batidas na porta, Ariel se virou para ver quem era. Sam estava parado na porta.

— Vocês... precisam ver isso – os dois saíram seguindo Sam até a sala aonde o notebook estava aberto em um vídeo pausado. Sam se sentou na cadeira e deu play no vídeo. Era um conteúdo jornalístico, Ariel reconheceu o local na hora, era aonde ela dava aula, estava bloqueado por faixas e carros de polícia por todo canto.

‘A tragédia aconteceu na escola de ensino aplicado de Atlanta nessa última noite durante uma festa dos alunos do último ano do ensino médio. Testemunhas dizem que cerca de 5 crianças da turma do ensino fundamental atacaram brutalmente todos no ginásio e depois se mataram. Um caso chocante e triste para a cidade de Atlanta’

Ariel se afastou com a mão na boca, as fotos das 5 crianças eram alunos dela. Ariel foi andando para trás até se encostar na parede e ali ficar, ainda em choque

— Owen?

— Você ainda tem dúvida? Como 5 crianças conseguiriam matar mais de 20 adolescentes? – Ariel se sentiu sufocada ali, os dois começaram a conversar sobre o caso que ali tinha aparecido e não notaram que ela tinha acabado de subir as escadas e saído do bunker.

Ariel chegou do lado de fora, respirou fundo e saiu correndo pela mata que tinha atrás do bunker. Não era mata fechada mas ela conseguiria ficar escondida ali por algumas horas. Subiu uma pequena ladeira e ao chegar no topo viu uma pequena queda d’água. Estava frio naquela noite, ela queria sumir, ela precisava sumir. Ela foi andando até a ponta, olhou para baixo e seria uma queda não perigosa mas dolorosa. Ela abriu os braços e fechou os olhos, pronta para cair

— Ariel! – ela o ignorou e caiu. A queda foi rápida, seu corpo bateu contra a água e ela se deixou afundar. Ainda de olhos fechados e sentindo algumas dores no corpo por causa do impacto ela sentia seu pulmão pedir por ar mas mesmo assim não submergiu. Ela abriu os olhos, estava escuro ali, ao olhar para o lado ela viu a imagem de sua mãe sorrindo para ela, Ariel sorriu de volta e quando ia tocar na imagem alguém puxou ela pela cintura e a afastou. Ariel fechou os olhos e seu pulmão desistiu de pedir por ar.

—x-

— Precisamos falar com o Cas. Ariel não pode continuar com isso, essa foi a prova que ele já sabe de tudo e está tentando tirar ela do caminho. Ariel você... – mas ela já não estava mais ali – droga! – os dois se levantaram e procuraram pelo bunker e nada. Ao sair viram uma trilha deixada por passos apressados – vamos arriscar – os dois foram seguindo a trilha. Pela mata não ser fechada, a luz da lua iluminava o local. Os passos seguiam por uma ladeira, ao chegarem na metade da subida eles viram ela, se preparando para pular dali – Ariel! – ela o ignorou e desapareceu da vista dos dois. Dean foi correndo até aonde ela estava a segundos atrás e não viu mais nada olhando para baixo, o corpo dela já tinha afundado. Ele tirou a jaqueta deixando ali no chão

— Dean, a queda pode...

— Cala a boca – ele pulou logo em seguida sem nem pensar na força que seria o impacto do seu corpo na água. A água estava congelando, ele submergiu por um tempo para recuperar o folego e mergulhou novamente. Nenhum sinal do corpo de Ariel, nadou por alguns segundos e voltou a superfície novamente, respirou fundo e mergulhou novamente. Afundou mais um pouco e viu uma silhueta mais a frente, nadou até ela e Ariel estava ali, olhando para o lado e sorrindo, ele não pensou muito naquilo apenas segurou sua cintura e puxou para fora dali, seus pulmões já ardiam por oxigênio.

Sam estava esperando por algum sinal, olhava para todos os lados daquele pequeno lago e nada. Demorou mais alguns segundos até a cabeça de seu irmão surgir puxando o ar com desespero, ele veio segurando Ariel desacordada para longe da água. Colocou o corpo da menina deitada já na parte aonde começava novamente a mata e começou a reanimar ela fazendo massagem cardíaca. Foram três vezes fazendo isso, seguido por respiração boca a boca, para Ariel acordar cuspindo a água para fora e puxando o ar como se nunca tivesse sentindo ele em seus pulmões. Ariel tremia de frio, Sam tirou a jaqueta e colocou nos ombros da menina que agora chorava. Dean, quando ela acordou, se afastou e deitou no chão, recuperando o folego. Pensou, por um momento, que tinha perdido ela. Não sabia se ia aguentar mais uma perda como aquela.

—x-

Ariel já tinha roupas secas, bebia em uma xícara grande um chá que Sam tinha acabado de entregar para ela e não tinha falado nada desde que voltaram para o bunker. Ela queria terminar com aquilo, era esse desejo dela quando pulou. Ariel já estava farta de todos sofrerem por culpa dela, de todos morrerem. O episódio na escola foi a gota d’água para ela desistir. Os meninos tinham deixado ela sozinha mas estavam de olho nela, a cada segundo Dean olhava para ver se a menina ainda estava ali, sentada, encolhida com uma manta nos ombros e a xícara na mão, encarando o nada e calada.

— Isso destruiu ela e era exatamente o que ele queria. Ela não vai conseguir lutar contra ele – Sam fechou o notebook – precisamos de um plano B – Dean continuou olhando para ela, Ariel parecia frágil demais. Ainda tremia um pouco, ele só não conseguia dizer se ela tremia por causa do frio ou porque estava com medo – Dean?

— Precisamos descansar, pelo menos tentar. Ela vai precisar da gente amanhã – Sam fechou o notebook e se levantou

— Qualquer coisa é só me chamar, eu sei que você não vai dormir, a última coisa que você vai fazer é dormir. Não depois do que aconteceu – o mais novo sumiu de vista. Ariel ainda estava no mesmo local, ao sentir o toque da mão dele no seu ombro ela suspirou e olhou para cima, encontrando os olhos dele

— Você precisa descansar

— Eu estou bem – ela apertou a manta contra si e se encolheu na poltrona, com os pés na mesma e os joelhos perto do rosto – amanhã eu vou acabar com isso tudo, é mais provável que eu não saia viva depois mas eu vou tentar, eu preciso tentar – ela largou a xícara no chão – por favor não faça nada, eu sei que você vai tentar fazer alguma coisa mas eu não posso permitir isso, não você

— Eu não vou fazer nada, eu prometo

— Você está mentindo

— Eu sempre minto – ela se levantou, deixou a manta na poltrona e foi até ele, parou na sua frente e olhou para baixo parecendo sem graça

— Esse pode ser minha última noite aqui e eu não quero desperdiçar ela tentando descobrir se você está mentindo ou não – ela segurou o rosto dele perto do seu, ficou um pouco na ponta dos pés e o beijou.

Foi tudo muito rápido, quando Ariel percebeu já estava deitada na cama, Ariel passou a mão pelas suas costas devagar, descansou a mesma em sua nuca e o puxou para beija-lo novamente. Envolveu suas pernas na sua cintura, aquela sensação de que precisavam de ar voltara mas eles dois ignoraram, o beijo era intenso, as mãos passando pelos corpos, apertos e arranhões vindo de Ariel a cada toque que ele dava em sua pele que aos poucos ficava desnuda.

Os dois, ofegantes, Ariel arqueou o corpo quando o sentiu dentro dela. Os dois esperaram por isso por um bom tempo, Ariel segurou seus braços e os apertou com força. As mãos se encontraram, se juntaram e se apertaram. Os movimentos eram cuidadosos no começo mas foram ficando mais urgentes com o passar do tempo. Ariel não se sentia daquele jeito a muito tempo, uma parte dela sabia que aquilo poderia ser sua última vez mas naquele momento ela não deu a mínima. A respiração pesada dos dois eram escutadas no quarto, além dos gemidos que eles seguravam para não sair alto demais, afinal de contas, não estavam sozinhos naquele bunker.

Os dois não falaram nada por um bom tempo depois de tudo. Ariel, ainda despida, estava encostada no peito de Dean. Ele respeitou o silêncio da menina e só passava lentamente a mão pelo braço dela e tinha o queixo encostado no topo da cabeça dela, também estava pensativo. Ariel olhou para o braço dele e lá estava ela, parecia inofensiva, não parecia que fazia o estrago que fazia, Ariel não pensou muito e contornou a marca com o dedo.

— Não faça isso

— Me desculpe – ela voltou na posição que estava – eu não consegui te ajudar, na verdade eu não consegui fazer metade das coisas que eu planejei fazer.

— Se você começar com esse papo, eu juro por Deus – ela sorriu – aliás, feliz aniversário

— Que belo presente

— Nem me fala – os dois riram. Ariel sentiu os olhos pesados – você precisa dormir

— Você precisa dormir, quantos dias você não dorme mesmo? – Ariel disse sorrindo e tentando se manter acordada

— Cala a boca – Ariel sorriu e fechou os olhos, o sono estava vencendo ela, estava vencendo os dois porque não demorou muito para os dois caírem no sono. Iriam dormir por pouco tempo mas o corpo deles pediam por 10 minutos que fosse de tranquilidade.


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Notas finais do capítulo

FINALMENTE! PODEM SOLTAR OS FOGOS!
Primeiro eu quero pedir desculpe pela cena não ser tão... intensa KJFSDKLFJSDJK eu sou péssima para escrever cena assim e eu não podia ser muito explicita por causa da classificação então... é. Então, curtiram?
Amanhã eu já volto com um capítulo novo que já está ficando pronto e também com a notícia que estamos entrando na reta final *cries in hunter language*
Até amanhã ;)



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