Even After The End escrita por Fada Venenosa


Capítulo 2
capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Alo, alo, alo adivinha quem apareceu? Meeee! Primeiro, obrigada pelos comentários no capitulo passado, espero que gostem do 1° capítulo! bjs e boa leitura...



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"Estas alegrias violentas, têm fins violentos.

Falecendo no triunfo, como fogo e pólvora.

Que num beijo, se consomem."

 

— Maldito romance! — Edward jogou longe o livro que folheava.

— Edward? O que foi? — Perguntou Esme com um olhar preocupado sem levantar-se do lugar em que estava sentada.

Ele passou o dedo indicador pela beira da taça cheia de seu vinho preferido, imaginando que ali estivesse cheio com o sangue de suas vítimas, seus olhos negros brilhavam refletidos no líquido vermelho que continha na taça, toda a sua raiva e sua sede — não só de vingança — mas agora de sangue. Deu uma golada rápida colocando a taça de volta na mesa.

— A minha vontade é matar, um por um deles, sabia?

— Você sabe que não pode fazer isso. Já estão todos mortos, além do mais você quer ser descoberto? Não estamos mais no século passado Edward. Os humanos agora tem formas de destruir a nós dois.

Ele voltou o olhar para a bela bruxa que sempre lhe ajudou, ela foi como uma verdadeira mãe que ele não lembrava-se de ter tido quando humano. Se conheciam a tempos e apesar dela ser meio louca ela sempre estava certa.

— É. Você tem razão. — Disse se levantando. — Bom, eu tenho que ir.

— Onde você vai?

— Quebrar alguns pescoços por aí. — Deu de ombros dando seu melhor sorriso.

Esme balançou a cabeça negativamente sorrindo e lhe jogou o amuleto que ele havia deixado em cima da mesa.

— Sabe que não pode sair sem isso.

Edward abriu um sorriso meio torto, colocando rapidamente o colar e o escondendo por dentro da roupa.

— Ou o que? Eu pego fogo... Como ela? Não seria uma opção tão ruim. Sei o quando dói. Acho que posso suportar. — Ela o fitou com olhar de reprovação.

— Sabe que agradeço tudo que fez por mim e pela Rosalie, Esme. Mas não existe nenhum feitiço que a traga de volta, não é? Ela se foi e estou aqui, quase 200 anos depois, neste mundo hipócrita e doentio.

— E a Kate?

— É uma linda mulher, mas nenhuma vai substituir a Rebecca. E eu espero que ela saiba disso. — Abriu a porta e saiu. — Até mais, Esme.

— Seja cauteloso lá fora. — Preveniu Esme cruzando os braços.

— Não se preocupe, não vou queimar no sol. Embora tecnicamente eu já esteja morto mesmo. — Esme riu fechando a porta.

Edward vagou sem rumo em busca de mais uma vítima pelo que pareceu ser meia hora. Estava perto da reserva quando viu uma mulher que lhe chamou a atenção, sua pele era alva, seus cabelos negros e seus rosto angelical o lembravam alguém. Ele observou cuidadosamente ela se aproximar e lhe cercou, a imprensando na parede de uma rua deserta.

Assim que ela olhou nos olhos de Edward, percebeu o que ele era e o perigo que representava para ela ou qualquer outra pessoa.

— Me larga! Ou vai se arrepender! — Advertiu encarando-o séria, sem baixar a guarda.

— Ah, é? E você vai fazer o que? — Ele sorriu malicioso passando a ponta de seu nariz no pescoço da sua futura vítima. — Estou louco para descobrir.

— Que tal arrancar esse colar do seu pescoço?

— Como você sabe...? — Edward não terminou de falar e sentiu uma forte dor de cabeça, se afastando instintivamente.

— Eu mandei me largar!

—.... Do feitiço pra andar no sol? — Ele a encarou e quase gritou o resto da sua frase: — Você é uma bruxa?!

Ele a imprensou a pequena e delicada jovem na parede novamente num só movimento e a segurou pelo pescoço.

— Se fizer aquilo de novo, ou contar pra alguém, eu quebro o seu pescoço. Agora vai andando que bruxas não estão no meu cardápio hoje. A não ser que você queira baixinha.— Ele levantou uma sobrancelha e sorriu malicioso.

Ela saiu o fuzilando com os olhos e deixando Edward com uma curiosidade absurda. Ele queria e precisava saber quem era essa bruxa. Teria que ficar de olho.

Alice chegou em casa quase correndo, ainda estava um pouco assustada por quase ter sido atacada por um vampiro. O jeito como ele a olhava parecia que queria mais do que apenas se aproveitar dela e sugar seu sangue.

— Alice! Alice! Alice! — Bella, sua irmã mais nova desceu correndo as escadas — Você não vai acreditar! — Ela praticamente se joga em sua direção.

— Bella! Bella! Bella! — riu imitando sua irmã que respondeu mandando língua pra ela — Calma, respira! O que aconteceu? Tentaram fazer alguma com você? Te roubaram?

— Não Alice. — Ela revira os olhos bufando — Ah, antes que eu esqueça, mamãe e papai saíram juntos e só voltam ao escurecer... Mas o que eu quero te falar não é isso!

— Desembucha logo, Isabella. — Diz Alice se jogando no sofá. — O que você andou aprontando?

— Eu acho que sou uma bruxa também! — Ela gritou empolgada. — Mas não tão bruxa quanto você e a mamãe, mas eu quebrei uma lampada!

— Você esta assim porque quebrou uma lampada? — Alice riu ligando a televisão em um canal qualquer. — Você não é uma bruxa por isso Isabella. Achei que já estivesse conformada.

— Não, Alice, você não esta entendo. Eu peguei um livro seu que estava jogado e tentei fazer algum feitiço simples....

— Conjurar. — Corrige Alice.

— Tanto faz, mas eu não consegui....

— Como sempre. — Interrompe Alice, de novo.

— Da pra parar de me interromper? Enfim, o que estava dizendo é que: eu não consegui fazer o feitiço, estava frustada e muito irritada, e então eu encarei meu abajur por um bom tempo e a lampada explodiu. — Ela respirou fundo recuperando o fôlego. — Isso foi incrível! Você precisa me ajudar a achar meus poderes Alice!

— Bella, já falamos sobre isso — Ela se levantou e foi a cozinha pegar um copo com água — Seus "poderes" aparecerão com o tempo, quando eu descobri que tinha poderes era um ano mais nova que a idade que você tem hoje. Acontece naturalmente, ainda não é sua hora.

Bella foi atrás dela e sentou no balcão usando o braço como apoio para a cabeça. Ela já tinha ouvido aquela mesma história umas quinhentas vezes, gostava de como seu pai é, mas não queria ser uma humana qualquer. Ela queria mais. Ela queria ser mais. Ela queria ser como sua mãe.

— Não fique assim. — Alice piscou em sua direção e para sacanear sua irmã estalou os dedos e se teletransportou para o quarto.

Como diria sua mãe: um feitiço de preguiçoso para uma preguiçosa.

Isabella bufou e foi para seu quarto do bom e velho jeito tradicional.

Andando.


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