Juntos pelo Acaso escrita por Any Queen


Capítulo 3
Segundo passo: Limpe o bebê


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, quero agradecer a todos pelos comentários maravilhoso e espero que gostem desse cap. Fiquei me perguntado se faria um maior, mas sendo pequeno eu vou postar com mais frequência, então acho que é melhor
Aviso: cap não revisado
Boa leitura ♥

Ps.: leiam as notas finais



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PVO Felicity

                Estávamos esperando nossa vez no tribunal junto com Helena. Olive e eu decidimos levar roupa extra e fraudas para caso de emergência, Sophie estava quieta no colo, brincando com um patinho que fazia um barulho que me deixava louca. Recebíamos olhares raivosos pelo som irritante que ecoava pelo tribunal.

                - Caso 12398. – chamou a juíza.

                - Somos nós. – falou Helena.

                - Vamos, Oliver. – arrumei a Sophie – Pegue as bolsas.

                - Não entendi para que tanta bolsa. – ele pegou duas bolsas grande e depois a minha.

                - Ela poderia se sujar e ficar com fome.

                - Pessoal, vocês podem resolver isso depois. – advertiu a advogada.

                Fomos para o banco da frente recebendo olhares sem paciência da juíza. Estávamos preste a sentar quando Helena disse que era para ficar de pé, com isso, o biscoito da criança caiu.

                - Desculpe. – disse abaixando para pegar o biscoito e colocando Sophie sentada no chão, juntei-os rapidamente escutando Helena me chamar, assim que acabei, virei para pegar Sophie e vi que ela engatinhava para de baixo da mesa. Comecei ir atrás dela e bati com a cabeça no móvel – Oliver, vá pegá-la.

                Ele deu a volta na mesa e pegou Sophie, nós nos arrumamos de volta junto a Helena.

                - Podemos começar? – questionou a juíza – Li suas solicitações junto com o testamento. Já que foram nomeados como tutores, não por que contrariar a vontade dos pais. Até lá, concedo a guarda conjunta legal e física de Sophie Christina Merlyn a Felicity Megan Smoak e Oliver Jonas Queen. – ela bateu o martelo e eu comecei a pegar as bolsas.

                - Só isso? – perguntou Oliver – Não vai nos perguntar nada? E se fossemos traficantes ou bandidos?

                - Oliver! – repreendi.

                - Vocês são traficantes ou bandidos? – perguntou a juíza.

                - Não, mas....

                - Vamos, Queen. – agarrei seu braço e seguimos para a porta.

                                                               ***

                - “Acabou, tragam outra criança. Podem levar, querem duas? Podem levar também” – Oliver fazia um monologo enquanto entrava na casa com Sophie pendendo em apenas um braço.

                Ele colocou a menina no cercadinho enquanto eu procurava o maldito patinho.

                - Toma, meu amor. – joguei as bolsas no sofá e peguei o computador – Vamos ter que criar horários para a semana. – abri uma tabela no computador e comecei a digitar – Eu entro no trabalho às nove e fico até seis.

                - Laurel falou algo pra você? – Oliver voltou da cozinha com uma cerveja na mão e se jogou na poltrona – Porque Tommy nunca comentou nada comigo. Não é uma coisa que se esquece. “Puxa, Oliver, você viu que Kriss voltou e está mais gostosa do que nunca. Afinal, se eu morrer minha filha vai ficar com você.”

                - Laurel nunca comentou nada, mas ela sempre tinha um plano. Ela sabia o que estava fazendo o que, claramente, nós dois não. Eu preciso do seu horário de trabalho.

                - Não somos aptos para cuidar de um bebê. Você pode explicar esse plano da Laurel? Porque a única coisa que eu consigo ver é que vamos ficar sem dormir e vamos ter que parar nossas vidas. Para você não vai ser tão difícil.

                - Cuidar de um bebê não é um desperdício de vida. – decidi ignorar seu comentário sobre a minha vida porque tinha um grande quê de verdade.

                - Eles não são computadores, Felicity. Eles fazem xixi, mordem as coisas e você não consegue saber o que eles pensam.

                - Eu não disse que seria fácil, Oliver.

                - Vamos cuidar de um cachorrinho, a única diferença é que não podemos prender do lado de fora a noite para não atrapalhar o sono. 

                - Você po... – mas eu não consegui terminara a frase, Sophie começou a chorar e eu e Oliver levantamos com um pulo.

                - E agora? – ele me olhou nervoso.

                - Ela tem que aprender a se acalmar sozinha. – fui até ela – Oi, minha bebezinha linda.

                - Oi, macaquinha. – chamou Oliver, mas Sophie ainda abria o berreiro.

                - Nós podemos... Cantar. – olhei para Queen pedindo alguma ajuda.

                - O velho Macdonald tinha uma fazenda, iaiaaoo. – era uma coisa que eu nunca tinha imaginado, ver Oliver Queen, o maior pegar dos Star City, cantar o Velho Macdonald, mas me juntei a ele do mesmo jeito – Era pó-pó-pó pra cá, era pó-pó-pó pra lá, era pó-pó-pó pra todo lado, iaiaoo – Sophie nos encarava como se fossemos algum tipo de problema impossível, mas tinha parado de chorar.

                - O velho Macdonald tinha uma... – paramos de cantar, nenhum dos dois sabia como continuar e assim Sophie voltou a chorar – uma... uma... um dragão iaiaoo – falei a primeira coisa que veio na minha cabeça e Oliver me encarou querendo saber como continuaríamos a musica – Era arg-arg-arg pra cá – Sophie não tinha parado de chorar dessa vez, decidi pegá-la do cercado – Talvez esteja com fome.

                - Achei que não era para pegá-la. – ele me seguiu para a cozinha.

                Coloquei a menininha na cadeirinha e comecei a pegar as coisas no armário, mas eu não fazia ideia o tipo de comida que uma criança comia. Oliver tentava balançar coisas brilhantes na frente dela, mas Sophie ainda gritava.

                - Vamos, macaquinha, assim você vai acordar o pessoal do Japão. – Queen desistiu de balançar coisas na frente dela e chegou do meu lado. Eu tinha que admitir que todo esse ar de pai que ele tinha quando estava com Sophie mexia comigo, mas tentava não pensar nisso quando seu corpo estava tão perto do meu – O que está fazendo?

                - Eu não sei. – estava amassando mamão com açúcar, mas não sabia se crianças podiam comer isso. Minha cabeça estava latejando, Oliver pegou um pouco com o dedo e fez uma careta.

                - Até uma coisa simples você consegue estragar. – ele pegou a outra parte do mamão e colocou um pouco de mel, foi até Sophie e tentou dar um pouco pra ela – Abre o bocão.

                - Vamos, Sophie – tentei – Está tão gostoso. Hum...

                Ela cuspiu o pouco que tinha comido e voltou a chorar. Oliver levantou arrastando a cadeira.

                - Não aguento mais. – ele foi até o armário, pegou um pacote de biscoito e despejou no apoio da cadeirinha, Sophie parou de chorar na mesma hora e começou a comer.

                - Talvez ela não goste de mamão. – sugeri.

                - É isso que está dizendo pra si mesma? – o loiro passou a mão no cabelo e grunhiu – O que eles estavam na cabeça? Não conseguimos nem resolver algo comum como uma comida, como vamos cuidar dela?

                - E o que você sugere? – gritei – Porque não podemos deixá-la com qualquer um.

                - Você está tão confiante que vamos conseguir. – ele dei um passo na minha direção visivelmente estressado.

                - Não faço a porcaria da ideia se vamos conseguir. – joguei os braços pra cima – O que eu sei é que se não tentarmos ninguém vai e ela vai ficar à mercê de pessoas que vão coloca-la em segundo lugar. Você consegue imaginar?

                - Sim, consigo. – Oliver fechou a cara, imaginei que isso fosse pessoal pra ele, nunca conheci seus pais, mas sabia o que Tommy me contava, eles nunca ligaram para os filhos.

                Respirei fundo.

                - Não vamos deixar que isso aconteça com ela. Fechado? – levantei a mão e esperei que ele processasse no que estava se metendo.

                - Fechado. – assim que apertamos as mãos, Sophie voltou a chorar.

                - Lá vamos nós de novo. – corremos até Sophie que tinha comido todo o biscoito. – Ela pode ter feito cocô.

                - E por que você está olhando pra mim? – Oliver arqueou a sobrancelha – Não espera que eu faça isso, né?

                Peguei o bebê pelos braços e a levantei na altura de Queen.

                - Não vou cheirar isso. – disse ele se afastando.

                - Mas eu já estou segurando. – retruquei, Oliver chegou perto e depois fez uma careta hilária.

                - Meu Deus, Sophie. O que deram para você comer?

                - Vamos subir, Queen. – segurei Sophie afastada do peito enquanto Oliver olhava para mim com um sorriso de lado.

                - Achei que nunca ia pedir. – soltei um grunhido e comecei a subia as escadas – Não acho aconselhável levar o bebê.

                - Só nos seus sonhos. – Coloquei Sophie no trocador e fechei o nariz – Pode começar.

                - Eu já cheirei, não é justo que eu tenha que limpar também.

                - Eu trouxe ela até aqui correndo o risco de me contaminar. – dei mais  uma passo para trás – E eu não pretendo trocar fraudas pelos próximos dois anos.

                Ele me lançou um olhar acusador e encarou a frauda, enquanto Sophie sorri para ele.

                - Vamos, Queen. – encorajei – Não é tão difícil.

                - Não é como tirar um sutiã.

                - Acho que tem que puxar essas paradinhas aí. – ele começou a fazer isso com cuidado, mantendo o rosto longe, assim que terminou, o cheiro ficou pior – Santo Deus, como um bebê pode fazer tanto cocô?

                - Parece que ela está vestida. – comecei a pegar lenço umedecido e entreguei pra ele, usamos toda a caixa e depois Oliver começou a tacar talco.

                - Não me parece muito limpa ainda. – reclamei.

                - Ela está brilhando, quer dar uma cheiradinha?

                - Não. De jeito nenhum. Não. E pronto.

                - Ela não está acreditando em nós, Sophie. – ele pegou ela sem colocar outra frauda e sorriu para mim de novo, aquele sorriso matador que deveria ser proibido por lei – Vamos mostrar para ela, vamos? – escutei o bebê dar uma risadinha antes de sair correndo.

                - Você nunca me pegará viva. – gritei chegando no fim da escada.

                - Você pode correr, mas não pode se esconder. – não sabia onde ele estava, mas conseguia ouvir a gargalhada de Sophie e isso me deixava feliz, era um momento idiota, mas me fez sorrir.

                - Isso se... – não consegui terminar a minha frase, porque quando virei a esquerda, Oliver estava me esperando e me puxou pela cintura, prendendo-me ao corpo dele – Eu desisto – disse procurando ar.

                - Você não ia conseguir escapar. – mesmo com o fim da brincadeira ele ainda me segurava, essa proximidade toda estava afetando minha capacidade de prudência – Agora, o meu prêmio.

                Puta merda. Que prêmio que ele queria? Não sabia se estava animada ou deveria sair correndo.

                - Cheira a Sophie. – suspirei aliviada (ou nem tanto), ele chegou a bebê perto de mim ainda sem me soltar, dei um cheiro nela e depois um beijinho na bochecha. – Ela está o que? – perguntou com uma voz autoritária e forte que me deixou atônita.

                - Limpinha. – disse quando achei minha voz.

                - E foi graças à quem? – ele olhou pra baixo e arqueou o sobrancelha.

                - À você.

                - Quem sou eu?

                - Oliver Queen. – aquela brincadeirinha estava se tornando impropria para crianças.

                - Muito bem, Felicity Smoak. – ele me soltou e eu tossi, tentando lembrar que eu odiava ele.

                A campainha tocou e Oliver me entregou o bebê.

                - Você termina e eu vou ver quem está na porta. – ele disse.

                Subi às pressas com Sophie, me perguntando que merda tinha acabado de acontecer.


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Notas finais do capítulo

Eu falei para algumas pessoas nas respostas dos comentários, mas vou dizer aqui porque tem pessoinhas fantasmas que não se pronunciam. Eu sou uma autora que quando perde a animação da história leva um ano para atualizar e eu não estou sendo exagerada, na minha Fanfic de Percy Jackson eu só atualizei no começo desse ano e eu deixei de atualizar em janeiro do ano passado.
Eu não quero perder a animação dessa história, então se você também não quiser, sempre que puder estar comentando e favoritando - até recomendando se puder - me anima bastante para escrever cada vez mais rápido, então vamos entrar em uma cooperação.
obrigado por ler
kisses ♥



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