Dysfunctional family escrita por Srta Rufino


Capítulo 16
The Functional Family




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Aquela noite tinha que ser perfeita.
            Havíamos esperado muito tempo por isso e eu sentia que não podia esperar mais, eu a amava e ela me amava também, depois de tudo aquilo, esse realmente era o próximo passo, eu havia feito isso antes vezes consideráveis, quando nem sentia algo de verdade, então porque eu estava tão nervosos?
            Concentre-se Kol. Concentre-se! Esse é um momento importante:
            - Damon eu gostaria de namorar a sua enteada oficialmente. – Nem acreditei quando as minhas palavras finalmente saíram pela boca.
            Bonnie sorriu assentindo positivamente com a cabeça, enquanto eu encarava os Salvatore. De repente um flesh me cegou por uns minutos, encarei a Rebekah rindo maldosa com seu Iphone na mão:
            - Eu tinha que registrar esse momento... E... postando! – A loira sorriu.
            - Porque ela está aqui mesmo? – Perguntei.
            - Porque essa é a minha casa e eu quero. – Respondeu Stefan rispidamente.
            - Nossa que horror, que mal humor, parece até que te trancaram num cofre e um gêmeo do mal tem assumido a sua vida nos últimos meses e ninguém percebe. – Disse Bonnie olhando pra ele com curiosidade.
            Todo mundo ficou sério e encarou Stefan por uns segundos:
            - Cara você tem uma imaginação muito fértil! – Damon começou a rir.
            - È... isso mesmo uma imaginação muito fértil. – Repetiu Stefan, passando um braço em volta de Rebekah.
            - Já pensou em ser escritora? – Perguntou a loira.
            - Contanto que você não escreva nada sobre Vampiros idiotas. – Damon revirou os olhos.
            - Ah mas é claro que não... – Bonnie não foi muito convincente, consegui ver ela esconder um rabisco que parecia estar escrito “The Vampire Diaries”
            - Estranho... – Sussurrei.
            - Bom, voltando ao assunto, acho que não tenho muita escolha... – Começou Damon, Bonnie soltou um gritinho.
            - Trocando os status... – Ela dizia enquanto mexia no celular.
            - Mas não quer dizer que eu não possa colocar regras... – Damon sorriu com esperteza, bebendo um pouco mais de seu Bourbon.
            - As mesma regras que meu pai deu pra vocês e a Elena? – Perguntei apertando os olhos, ele me olhou assentindo positivamente com a cabeça.
            - Esse garoto sabe negociar... – Disse por fim.

Bonnie Bennett

Eu estava me sentindo muito tímida na casa de Kol, eu não conseguia agir normalmente, era muito tenso estar ali como namorada dele, ainda mais após eu ter respondido um questionário cujo todas as respostas se resumiam em “Sim Sra. Marshall Mikaelson eu amo seu filho de verdade” mas a verdade é que eu estava gostando um pouco menos dele, ou menos queria estar, conforme ele ria do meu sufoco, um belo jantar em família:
            - Mas então Damon foi simpático hoje de manhã? – Perguntou Hayley, passando a salada para Elijah.
            - Sim, eu sou praticamente da família agora.  – Mentiu Kol, mas fiquei aliviada estava feliz por ele tê-lo feito, afinal jantar com a família já estava me deixando nervosa.
            - Eu divido muito. – Disse Elijah, recebendo um olhar feio de Elena.
            - Eu fico feliz. – Sorriu Hayley satisfeita, ela queria muito acreditar. – Podemos voltar a ser amigos então.
            - Nunca mais seremos amigos. – Insistiu Elijah, Elena revirou os olhos. – O que foi Elena? Isso é verdade, é impossível depois do que ele te fez com a sua inocência.
            - Detesto contar assim mas...
            - Você não quer ter essa conversa na mesa. – Disse Katherine, interrompendo a filha.
            - Porque ela está aqui? – Perguntou Hayley.
            - Longa história! – Respondeu Elijah, voltando a comer, a mãe de Kol não pareceu nada feliz com a resposta, mas eles se acertam depois.
            - Vem cá Bon, quero te mostrar uma coisa. – Disse Kol, assim que terminamos de comer, eu segurei sua mão e nós subimos.

            Era a primeira vez que eu estava no quarto dele, era tão organizado que nem parecia de um jovem que supostamente era revoltado, quando vi sua organização, senti vergonha daquela vez que estivemos no meu quarto, mas decidi não comentar:
            - Então o que queria me mostrar? – Pergunto, quando ele voltou a se aproximar, foi bem ali naquele momento que descobri outra coisa que eu amava nele, e não era a sua blusa social verde de mangas dobradas que ele usava, nem seu abdômen perfeito que eu realmente cobiçava. Cobiçava, palavra que ouvi Elijah dizer e soou tão elegante que guardei no meu vocabulário mental.
            Kol aproximou-se, me puxando pra um abraço, eu ri, era tão baixa que mal batia em seu peito, afinal era Davina que batia ali e não eu, eu era mais baixa. Ele tocou minha mão e mesmo sem música, parecia que estávamos dançando. Concluí, o que eu mais amava vou finalmente dizer, era a forma como ele havia feito eu me sentir.
            Por ele eu quebrei regras, eu me arrisquei, eu ousei, eu vivi. E eu não me arrependia de nenhuma decisão que me levou até aquele quarto naquela noite, porque desde aquele dia há pouco mais de uma semana atrás eu era uma e agora eu era outra:
            - Você me mudou Kol Mikaelson. – Disse, olhando em seus olhos, ficando na ponta do pé.
            - Não Bonnie, foi você quem me mudou, fez com que eu me importasse de novo, fez com que eu voltasse a ver tudo de bom que ainda poderia haver nessa vida, quando eu já tinha desistido. Você é assim, você salva tudo que toca e não importou quantas barreiras eu tenha colado, você me salvou. – Kol confessou, enquanto tocava meu rosto com ambas as mãos e o que tinha pra dizer depois disso? Nada.
            Nós começamos a nos beijar, estávamos tão apaixonados que eu senti isso percorrer por todo meu corpo. “Se eu tivesse mais que uma vida... Ela eu te daria” e foi a última coisa que consegui pensar, e então foi só sentir:
            - Está cheio de gente lá em baixo... – Sussurrei, quando senti os lábios de Kol em meu pescoço, aquilo me arrepiara de uma forma que eu nem poderia descrever, eu nem queria pensar depois daquilo.
            - Esse é o lado bom de estarmos na minha casa e não na sua. – Brincou, eu voltei a beija-lo, era o que eu precisava ouvir.
            E de repente estávamos na cama dele e eu desabotoava os botões da sua camisa, ele tocava a minha barriga por baixo da blusa, sua mão gelada em contato com a minha pele quente, não era nada desagradável:
            - Você tem certeza? Eu quero que seja perfeito. – Me perguntou, levando a mão ao meu rosto, eu enrolei minhas pernas em sua cintura, aquela altura eu não o deixaria ir.
            Ter uma primeira vez era normal, o que poderia dar errado?!
            - Será perfeito se for com você. – Respondi sendo sincera.
            Kol era tão bom nisso, sua boca me distraía tão bem, que nem notei quando peça por peça nossas roupas estavam no chão. Da janela podia-se ter um visão perfeita da noite estrelada, uma verdadeira dádiva, que eu não estava interessada em apreciar.          Minhas pernas voltaram a colcha, com Kol bem entre elas. Dessa vez eu senti sua mão apertar meu seio, eu arregalei os olhos surpresa e ele notou, me dando um sorriso irresistível de pura malícia.
            Me entreguei:
            - Chega de pensar Bonnie. – Ele sussurrou em meu ouvido, fazendo meu corpo estremecer.
            Era verdade o que falavam sobre Kol Mikaelson, ele era viciante, quanto mais se tinha, mais se queria mais e ele podia fazer qualquer uma se render ao que ele quisesse, mas ele havia escolhido a mim. E por mais que sua fama ainda me deixasse insegura, não por não confiar nele, mas por haver tantas lá fora que pareciam uma escolha melhor, foi por mim que ele lutou.
            Eu poderia dizer que pensava nisso enquanto Kol me tomava pra ele, mas seria mentira, naquela hora eu não pensava só sentia e isso era completamente novo pra mim. Cada toque, cada beijo, cada investida, um mundo completamente novo sendo explorado aqui naquela cama e o universo da sala de jantar pareceu distante demais:
            - Promete que vai ficar até de manhã? – Pedi, deitada em seu peito, aquilo cansava mesmo.
            - Bonnie, claro que vou estar aqui, estamos na minha casa. – Respondeu meio confuso, fazendo carinho em minhas costas com as pontas dos seus dedos.
            - Esse é o lado bom de estarmos na sua casa e não na minha... – Rebati triunfante.
            - Bon você é o melhor mal entendido da minha vida! – Kol disse rindo, me apertando em seus braços.
            - Mal entendido? O que você quer dizer com isso? – Perguntei confusa, ele apenas me beijou.

                                               2 semanas Depois
            Minha visão nublou quando vi o resultado daquele bendito exame, saí do banheiro do vestiário, olhando Elena e Caroline que estavam me encarando ansiosas esperando uma resposta:
            - Então... – Sussurrou Caroline, impaciente.
            Algumas lágrimas escaparam pelo meu rosto, não conseguia falar:
            - Oh! Caramba! Você está grávida! – Disse Elena alarmada, bem na hora que Davina Claire saiu da última cabine com a roupa da torcida.
            - Não fala isso alto. – Repreendeu Caroline, mas a garota não parecia ter ouvido.
            - Eu não sei se vocês estavam certas quanto a isso? – Ela disse dando uma volta, o uniforme tinha deixado ela muito sexy.
            - Não fala assim você está ótima! – Encorajei sorrindo.
            -  É sua estréia! – Disse Caroline sorrindo. – E até o Kai veio prestigiar a namorada!
            - Tudo bem, Tudo bem, vejo vocês lá fora! – Davina ficou com a bochecha rosada e saiu.
            - Deu negativo meninas! – Sorrio animada, pegando os pompons. – Vou até comemorar hoje! – Ri, saindo do banheiro sendo seguida pelas meninas.
            - Ótimo! Agora podemos focar no fato deu ir acompanhada do Klaus no casamento do Alaric e da Jo e a minha mãe vai estar lá! – Comentou Caroline.
            - E o que tem isso? – Perguntou Elena
            - Ela tem uma arma Dã! – Respondeu a loira como se fosse óbvio.
            -  E Kai tem uma faca. – Brinquei.
            - Não mais, Alaric teve aquele pesadelo de novo, agora Kai não tem mais armas, foi acordo pra ele ir morar com eles. – Lembrou Elena.
            - Aquele pesadelo de novo dele matando a Jo grávida no dia do casamento? – Perguntei.
            - Esse pesadelo é tão ridículo que nem o boato do Luke. – Caroline revirou os olhos.
            - Melhor prevenir do que remediar! – Falei rindo, enquanto íamos em direção ao campo.

Kol Mikaelson

            - Preciso falar com você! – Disse Davina me puxando pro vestiário masculino, que estava vazio.
            - O que é tão importante que não pode esperar? – Perguntei, sorrindo.
            - Acho que a Bonnie está grávida! – Falou de uma vez.
            - O que? – Perguntei chocado, não podia ter ouvido direito.
            Naquele momento a porta do banheiro se abriu, Damon tinha o lábio repuxado, jogando seu copo longe, estava furioso:
            - É melhor você correr agora... – Disse Davina sem deixar de fitar Damon.
            Eu obedeci:
            - Kol, o que está acontecendo? – Perguntou Bonnie, quando topei com ela saindo do banheiro.
            - O bebê! – Respondi.
            - Como você soub... – Ela não pode terminar, então era verdade, Damon já corria na minha direção de novo.
            - Hora de ir... – Falei, voltando a corre ruma hora ele se cansava.
            - Damon! Espera! – Ouvi Bonnie pedir em vão.
            - O que está havendo? – Perguntou minha mãe com a mão na cintura.
            - Como pode engravidar meu bebê?! – Ouvi, mas não parei para olhar.
            - Damon se você encostar um só dedo no meu bebê você vai ver só! – Ela devia ter jogado a bebida no chão porque foi o que eu ouvi antes de ser derrubado no chão.

Bonnie Bennett

            - Não machuca ele! – Gritei, correndo atrás deles.
            Olhar Elijah e Klaus tirando Damon de cima de Kol, Hayley brigando com ele, Stefan e Rebekah se pegando em baixo da arquibancada, achando mesmo eu ninguém podia vê-los, acabou fazendo eu perceber uma coisa éramos uma família. E apesar de não sermos muito comuns, levando em consideração que minha sogra estava grávida do irmão do marido, meu padrasto namorando minha melhor amiga e minha outra melhor amiga ter se apaixonado pelo meu professor pesadelo, até que funcionávamos muito bem:
            - Meu amor! Você está bem? – Perguntei, colocando a cabeça de Kol em meu colo, tocando o seu rosto, ele segurou em minha mão e sorriu.
            - Agora está! – Dei um selinho nele.
            - Eu te amo Kol Mikaelson. – Disse sem medo nenhum.
            - Eu te amo muito mais Bonnie Bennett! – Respondeu fitando-me e eu peguei desejando que aquele momento durasse para sempre.

The Functional Family
               The End


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