Dysfunctional family escrita por Srta Rufino


Capítulo 1
Mais um dia


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, eu queria dizer que a Fic está quase terminado, portanto as postagens dependem do número comentários, eu espero que deem uma chance a história tenho certeza que não vão se arrepender.
Nos vemos lá embaixo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/688491/chapter/1

O relógio despertou freneticamente, quando deu 6 horas em ponto, isso significava que eu deveria levantar ou então, chegaria muito atrasada no colégio. Contudo, a minha posição na cama tinha atingido a perfeição, meu braço em volta do travesseiro não doía mais e o cobertor felpudo de oncinha esquentava-me de modo que não sentia o frio que deveria estar naquela manhã. Irritantemente, o som estridente do despertador insistia em me tirar dali. Agarrei ainda mais a Sra Cuddles, enquanto minha mão tateava a escrivaninha. E então, antes mesmo que encontrasse o provedor daquele som terrível, parou.
            Sorri, satisfeita por um segundo, antes de ser ataca, tendo meu cobertor puxado bruscamente. Sentei na cama furiosa para que o intruso pudesse ser fuzilado com meu olhar de ódio, mas o abdômen perfeitamente definido aplacara por completo a minha raiva:
            - Bom dia Bon! – Stefan sorriu ao me encarar com seu lindo sorriso matinal, segurando uma xícara de café e o meu coberto na outra na mão livre, prova de um crime já esquecido.
            - Tudo bem... Eu to indo! – Respondi, tentando fingir alguma irritação, mas se tem uma coisa que todo mundo concorda nessa cidade, é que não dá pra ficar com raiva de um Salvatore sem blusa.

            Tem alguma coisas que não são tão simples de se acostumar, morar com os Salvatore era uma delas, isso é estranho, levando em conta que moro com Damon desde os meus 12 anos, época em que minhas melhores amigas iam me visitar só pra dar um espiadela nele. Ele e seu fetish por mulheres mais velhas, lhe custaram a guarda de uma garota de 14 anos, não que ele reclamasse, de certa forma nem podia.
            Desci as escadas correndo, com a mochila em um dos ombros, e lá estava ele. Moreno, de olhos azuis e cozinhando panquecas, o mundo era mesmo uma coisa engraçada. Me joguei na cadeira, me servindo com chocolate quente, Stefan chegou poucos segundos depois:
            - È bom mesmo vocês terem acordado, não podem ficar faltando aula, se não vou ter problemas com o conselho tutelar e vou ter que arranjar um trabalho de verdade! – Disse Damon, trazendo a comida pra mesa.
            - Você tem 3 heranças na sua mão, ninguém da sua família nunca mais vai precisar trabalhar! – Disse, o encarando enquanto colocava um canudinho colorido que eu havia o obrigado a comprar pra mim.
            - Mas eu só controlo o dinheiro de vocês até os 21, tenho que me apressar, só tenho de 2 á 4 anos pra gastar todo dinheiro de vocês. – Eu não pude evitar não rir.
            - Só queria avisar que vamos continuar morando aqui, então meio que o prejuízo será seu.  – Stefan sorriu triunfante, dando uma garfada em sua panqueca.
            -  Talvez eu esteja planejando despachar vocês pra faculdade, pra eu poder abrir meu bar  sem problemas e voltar de madrugada pra casa todos os dias! – Damon massageou as têmporas como se tivesse falado algo sobre trabalhar arduamente.
            - Pera! Você já tem um bar! – Lembrou Stefan.
            - Contudo, ainda fico chegando as 22h em casa, de quem é a culpa? – Ele sorriu, encarando o irmão mais novo.
            - Que bom que você falou sobre faculdade o Stefan quer ir pra faculdade em Salém e eu quero ir pra uma faculdade em Nova Orleans! – Disse me levantando após terminar de comer, Damon começou a tirar a mesa, mas parou pra me encarar, Stefan ficou me olhando sem fazer ideia do que eu estava falando.
            - O quê? Nem pensar, vão estudar na faculdade da Virginia, onde é perto de casa, e vão voltar pra casa todo final de semana. – Ele sorriu, certamente havia planejado isso.
            - Viu só? Eu não falei que ele amava a gente! – Ri, voltando a pegar a minha mochila.
            - Saíam já daqui! – Mandou, sério, apontando pra porta.
            E é claro, chegamos no meu terceiro momento favorito do dia, a única coisa que tornava suportável levantar cedo numa manhã onde sua cama é a escolha perfeita:
            - Não esquece o capacete Bonnie! – Stefan o entregou pra mim, ele mesmo não usava, mas fazer o que né?!
            - Vai bagunçar meu cabelo! – Reclamo, fazendo bico, ele sorriu como sempre fazia.
            - Mas você vai ficar segura! – Argumentou, coloquei o capacete e subi na moto, passando os braços em torno dele, abraçando com toda força com aquela velha desculpa do medo de cair.

            Chegamos quase atrasados, fomos os últimos a passar pelo portão, entreguei o capacete sem nem se quer olhar para o meu cabelo e fui logo procurando minha tribo quando os encontrei no final da sala, o professor de Biologia tinha se atrasado:
            - Bonnie, finalmente! Eu vou ter que repassar todo o cronograma! – Caroline levantou-se ficando na frente do grupo, Matt e Tyler respiraram fundo, claramente não agüentavam mais ouvir. – Dessa vez eu me superei!
            - Isso a gente julga! – Disse Tyler, recebendo um olhar dar medo até naquela fera rabugenta que era o professor de artes, que só Caroline Forbes poderia dar.
            - Acreditem em mim, não tem como Não amar a Caroline! – Disse Elena sorrindo.
            - Eu consegui convencer o Sr. Arrancador de corações, mas conhecido como empresário podre de rico que não entendemos porque ele ainda está nessa cidade a não ser que sua riqueza muito provavelmente proeminente de negócios ilegais, a ceder ao Kol, a chave da Mansão do lago! – A loira sorriu triunfante. – Sem nenhuma supervisão! Vai ser a melhor festa do universo!
            - Eu te amo Caroline Forbes casa comigo por favor! – Tyler sorriu, ia beija-la, mas ela o empurrou primeiro.
            - Primeiro me mande seu mapeamento genético depois conversamos! – Respondeu Caroline, obviamente Tyler não entendeu a referência.
            - Isso é fantástico! Mas fomos convidados pra festa? – Pergunto pensativa.
            - E eu te pergunto, quem melhor pra organizações de festa do que eu mesmo? E eu fui contratada! – Caroline sorriu, sentando-se em sua cadeira, quando o professor entrou na sala.
            Mas meu olhar foi pra quem eu sabia que estaria chegando com ele, chegando ao meu momento número 1 favorito do dia, simplesmente o cruzamento mais lindo de seres humanos existente na face desta terra
            - Agora é o momento que a Bonnie deixa o nosso mundo! – Elena riu, enquanto Kol Mikaelson entrava na sala, passou por nós, cumprimentando, depositando um beijo em minha testa e depois foi ficar com o grupinho de idiotas:
            - Eu só quero ter certeza que eu entendi, você convenceu o Kol a dar uma festa na casa do lago da família dele, depois convenceu o pai dele a deixar a festa sem fiscalização, e aí o convenceu a contratar você pra fazer a festa? – Perguntou Matt boquiaberto com a esperteza da garota, sentando-se ao  lado da mesma.
            - Ta entendendo tudo muito bem! E o salário é ótimo! – Ela sorriu. Tyler continuou com a cara de confusão.
            - Você é uma manipuladora! – Matt riu.
            - Pior! Sou uma líder de torcida! – Rebateu, voltando-se para o olhar professor que parecia muito irritado.
            - Hoje eu não vou poder dar aula pra vocês porque algum idiota achou que seria engraçado desaparecer com a chave do meu carro! – Finn Mikaelson, olhou cada um dos alunos como se fosse nos fazer sofrer por isso.
            Obviamente, Kai começou a rir, ele adorava fazer esse tipo de coisa, por isso ele era do grupinho dos idiotas, Kol era o único com um cérebro ali. E eu quero dizer que isso não significa que eles sejam burros, porque eles sempre tiram as maiores notas da sala mesmo que eu ou a Caroline nos matemos de estudar fazendo maratonas incessantes de estudos. Não que isso seja uma competição!
            A turma começou a rir, todos adorávamos eles eram a única tribo igualmente popular a nossa, mas nós éramos os atletas, lideres de torcida, coisas que realmente eram importantes pro mundo. Olhei por cima do ombro, me perguntando o que eles tinham de tão interessante afinal, um casal lésbico, um delinqüente, um bebê inteligente e é claro o único deles que fazia sentido pra mim, Kol Mikaelson:
            - E, olha lá... – Sussurrou Matt, quando Kai deu um tchaulzinho pra mim. – Acho que ele gosta de você.
            - Ele gosta mesmo dela, ele me pediu pra chama-la pra festa! – Disse Caroline sorrindo.
            - Bonnie você não está podendo escolher. – Disse Tyler numa escolha infeliz de palavras, mostrei meu punho pra ele. – Viu é esse tipo de atitude que afast...
            - Não posso andar por aí com um cara que carrega uma faca, ele é um psicopata! – Eu o interrompi.
            - Você tem que superar o meu irmão, assim como eu superei o seu... – Disse Elena, fiz uma careta, como assim ela tinha terminado com o Stefan?! Devia ter batido a cabeça muito forte no paralelepípedo. – Jeremy ta com a Vicky agora...
            - Ela é uma drogada! Sem ofensas Matt, mas não vou ficar com um sociopata em potencial só pra mostrar que superei um relacionamento! – Matt revirou os olhos.
            - Bonnie, ele é uma gracinha! – Caroline deu um thauzinho pra Kai, que sorriu. – Podia ser só sexo!
            - Caroline! – Repreendi.
            - Não fala assim Bonnie, ele está mais mudado, o irmão dele morreu há apenas 3 meses! – Defendeu Elena.
            - Esfaqueado! Sacaram? Isso é estranho... O irmão morreu Es-fa-que-a-do! – Soletrei. – Quem sempre anda com uma faca?! Vamos Tyler até você consegue acertar essa!
            Tyler ficou ofendido:
            - Você é má Bonnie Bennett! – Disse Matt, balançando a cabeça negativamente.
            - Não dá pra acreditar nisso! – Disse um pouco mais alto, eles tinham fumado algo só pode.
            - GENTE! Bonnie quer Dá pro Kol! Só pro Kol! Ta difícil de entender isso? – Disse Caroline.
            - Acho que você foi clara o bastante pra todos Caroline. – Disse Finn, fazendo todo mundo rir na sala, e olharem pra mim, tipo acacabando com a minha vida. – Agora Bennett, melhor você prestar atenção na aula pode lhe ser de utilidade! – Disse debochado enquanto escrevia no quadro o assunto da aula: “ Reprodução Humana.”

            Bati minha cabeça na mesa, incapaz de encarar qualquer pessoa, torcendo muito pra aquilo ser um pesadelo horrível, mas não... Era Real!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Estou muito ansiosa pra saber!
Bjs a até o próximo capitulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dysfunctional family" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.