Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 8
Capítulo 7




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Capítulo 7

Flertes sempre são bem vindos...Um feiticeiro enfraquecido...Cuidando do pabatai do pai.

Sempre que estava ao lado de Rafael, Jordan sentia-se uma criança pedindo doce, já que Rafael fazia questão de trata-lo como um amante qualquer, ele que era o seu primeiro amor, ele quem fazia o seu coração disparar com apenas um olhar.

Rafael foi seu primeiro beijo, primeiro homem, primeiro amor e Jordan não estava disposto a deixar o seu amor escapar pelos seus dedos, mesmo que estivesse magoado, com o que acontecerá a duas noites,

—Então, alguma ideia de onde ele pode ter ido? –Pergunta, coçando a garganta, chamando a atenção de Rafael, que nega com a cabeça.

—Ele deveria ter ido para Idris. –Resmunga, irritado. –Eu armei para a vovó afasta-lo daqui, mas ele tinha que continuar com o plano dele. –Afirma, fazendo Jordan parar.

—Que plano, Rafa? –Pergunta, analisando-o.

—Esse é o problema. Eu não tenho ideia do que está acontecendo. Eu só sei que essa marca apareceu em mim. –Revela, mostrando a sua nova runa. –E os meus pais voltaram, loucos atrás do Max. –Afirma, alisando o rosto.

—Sabe o que ela significa? –Pergunta, tocando na runa com a ponta dos seus dedos.

—Não tenho ideia. –Responde, alisando as costas dele, fazendo-o encolher a mão, mas ao mesmo tempo ficar desconcertado com o olhar. –Poderia ter me pedido para ficar com você, se era isso que queria, como eu sei que queria. –Acusa, contornando os lábios de Jordan, aproximando-se dele.

—Não é hora de flertar. –Acusa, encarando a boca de Rafael.

—Flertes sempre são bem vindos. –Garante, aproximando o seu corpo do dele.

—Eu estou magoado com você. –Afirma, afastando-se dele.

—Mas mesmo assim está aqui. –Afirma, suspirando, alisando o rosto dele, fazendo-o desviar o olhar. –Você gosta de mim. –Acusa, puxando-o pelo cinto.

—Sabe que sim, mas... Isso não importa agora, nós temos que ir encontrar o seu irmão. –Avisa, suspirando.

...

Desde que Alec havia lhe mandado a mensagem de fogo, Lily só conseguia pensar aonde Max poderia ter se enfiado, impossibilitada de sair por conta do sol, Maia estava vindo ao seu encontro e assim que ela abre a porta, Lily reconhece que ela estava arrastando Mia.

—O que essa menina aprontou desta vez? –Pergunta, aproximando-se de Maia, que revira os olhos.

—Não importa, vou mandar uma mensagem de fogo para o pai dela e ele vem busca-la. –Responde, despreocupada. –O importante é que Magnus e Alec encontraram o Max e estão vindo para cá. –Afirma, apontando em direção a porta, no segundo que Alec aparece com Max no colo, sendo seguido por um Magnus preocupado.

—O que aconteceu? –Pergunta Lily, preocupada.

—Ele está quase sem energia. –Responde Magnus, preocupado, observando o marido colocar Max deitado em cima da sofá de Lily.

—Transfere a minha. –Manda Alec, encarando o marido.

—Ele vai sugar toda a sua energia, nós não sabemos o que pode acontecer. –Afirma, nervoso.

—Pegue a minha. –Manda Lily, arregaçando as mangas e chamando a atenção de todos. –Max é meu sobrinho e ele não pode me matar. Eu já estou morta. –Lembra, agachando-se ao lado de Max. –Vamos antes que eu desista. –Avisa, entrelaçando os seus dedos nos de Max.

Magnus começou a fazer a transferência, a transferência não afetou Lily fisicamente, mas a deixou com sede, muita sede. Tanto que desde que largou o braço de Max, ela havia secado cinco bolsas de sangue, observando Alec, alisar o rosto de Max.

Max sem glamour, era mais raro do que um vampiro diurno, desde que ele conseguiu fazer a camuflagem pela primeira vez sozinho, ele não parou mais de usar.

—Tudo bem? Ou preciso proteger o pescoço do meu marido e filho? –Pergunta Magnus, analisando-a com cuidado.

—Tenho bolsas de sangue o suficiente. Obrigada por pergunta. –Garante, abrindo mais uma e começando a toma-la. –O que Max fez? –Pergunta, preocupada.

—Não importa. –Responde, lançando um olhar em direção a Alec e o mesmo concorda com a cabeça.

—Vocês e esses olhares cumplices. –Resmunga, emburrada.

—Tenho que sair. Posso lhe pedir um favor? –Pergunta, olhando nos olhos de Lily que engole em seco e concorda com a cabeça. –Não deixe que ninguém saiba a localização de Alec e Max. –Pede, mais sério do que Lily jamais o viu e ali ela soube.

Max cometera algum crime e os pais estavam dispostos a acoberta-lo.

...

Clary sentia-se tonta, quando ela vira a cabeça, encontra Simon adormecido ao seu lado e Cecily sentada ao lado do pai, enquanto uma Isabelle andava de um lado para o outro.

—Cecy. –Chama, tentando se sentar, mas vacilando.

—Tia Clary, o que foi que aconteceu? –Pergunta, preocupada.

—Eu não sei. –Confessa, confusa.

Ela não conseguia se lembrar de nada, só de sair do quarto do seu filho e depois de... Max.

—Lembrou-se de alguma coisa? –Pergunta Izzy, caminhando em direção a amiga e tocando em sua mão.

—Max, eu me lembrei do Max. –Responde, suspirando. Só os olhos do Max, na verdade, todo o resto está nebuloso, muito nebuloso. –O que aconteceu com o Simon? –Pergunta, preocupada.

—Ligação parabatai. –Responde Izzy, dando de ombros. –Ele sentiu o que te aconteceu e desmaiou. –Revela, preocupada. –O que o Max tem haver com o seu desmaio? –Pergunta, analisando-a.

—Eu não sei ao certo, mas acho que ele o provocou. –Responde, suspirando. –Temos que mandar uma mensagem de fogo para Alec. –Revela, nervosa, no segundo que Jace aparece, com uma expressão irritada.

—Alec já está na cidade e ao que tudo indica com Max. –Revela, cruzando os braços. –Cecily, mande uma mensagem de fogo para Maryse, ela está preocupada com Max, diga que ele está bem, mas que as coisas estão um pouco obscuras. –Manda e Cecily concorda com a cabeça e sai.

Clary analisa Jace, que cruza os braços e solta um suspiro, Clary conhecia bem o marido, sabia que havia algo estranho nele.

—Hei. –Chama, esticando a mão em direção a Jace, que a aceita e se senta à frente da mulher. –Eu estou bem. –Garante, entrelaçando os seus dedos nos dele.

—Poderia não estar. –Afirma, beijando a mão da ruiva, fazendo-a rir e se aproximar dele, porém afasta-se quando ouve Simon se mexer.

—Pelo anjo, Simon, pensei que não acordaria nunca. –Resmunga Isabelle, pulando em cima do marido e abraçando-o fortemente.

—Assim você que vai me matar, Izzy. –Resmunga, ofegante.

 


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