Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oie amores,

Espero que tenham tido um ótimo final de semana.

Só para avisar, Cidade Imortal começou a ser postada no spirit, ok?

Beijos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/688349/chapter/7

Capítulo 6

Visão...Embaixadora...Marcado.

Ser mãe de Nate não é a tarefa mais fácil do mundo, mas tinha as suas compensações. Ele nasceu com os talentos de ambos os pais e claro todas as propensões para confusão. A ruiva acabará de tirar o seu filho na cama, quando acaba encontrando Max, que estava com uma expressão indecifrável no rosto.

—Max, o que está fazendo aqui? A sua avó está te esperando há dois dias em Idris. –Avisa, nervosa.

—Eu precisava de um tempo. –Afirma, enfeitiçando-a, deixando-a tonta.

Os olhos de Luke se arregalaram, a sangue em sua boca, logo ele se transforma Maia, em seguida em Robert e logo depois ela estava no seu próprio corpo.

—Sebastian. –Murmura, com o seu corpo colado no do irmão, ambos estavam ligados por uma espada, enquanto tudo ao seu redor estava em chamas.

—Vamos enfrentar a eternidade juntos. –Garante, ofegante.

Um flash de luz faz com que Clary, percebesse que estava voltando ao mundo real, que estava encarando Max e não Sebastian.

—Max. –Murmura, voltando a si.

Ela se viu com uma estela na mão, uma estela diferente com uma pedra lilás, e um símbolo marcado no chão.

—Obrigado, tia Clary. –Agradece, pálido.

...

Estar na porta da nova rainha Seelie não estava nos planos de Izzy, mas ela e Simon haviam sido escalados para discutir assuntos delicados com a mesma, já que três caçadores de sombras sumiram e foram encontrados enfraquecidos.

—Rafael está mesmo vigiando ela? –Pergunta Simon, desconcertado.

—Deve estar fazendo outras coisas. –Responde, maliciosa.

Rafael abre a porta da casa, sem camisa e com pó de fada em todo o seu corpo, com um rosto cansado.

—Oi, tia Izzy. –Cumprimenta, rindo.

—Viemos falar com a sua parceira de cama. –Revela Izzy, entrando na casa e sendo seguida por seu marido.

—Boa sorte, ela está de mau humor. –Avisa, despreocupado.

—Max sumiu. –Avisa Simon, encarando o sobrinho, que coloca uma expressão fechada no rosto. –Eu assumo daqui. –Garante, deixando o rapaz relaxado.

—Vou atrás do meu irmão. –Afirma, seguindo em direção ao sofá e colocando uma camisa.

—Não mesmo. Eu assumo daqui. –Avisa Izzy, irritada. –Lembra-se da última vez que esteve sozinho com Serena? Ninguém canta no meu terreiro sem levar uma chicotada, Lorde Montgomery. –Lembra, fazendo-o concordar com a cabeça.

—Eu sei. Não se preocupe. –Afirma, encarando os próprios pés. –Lembre-se que eu não tive nada haver com isso. –Pede, ajeitando os seus óculos.

—É exatamente por isso que eu estou com você. –Afirma, revirando os olhos. –Eu não sou a Clary, mas eu sei mostrar o quanto eu sou ciumenta quando eu quero. –Avisa, ameaçadoramente, apontando para o peito de Simon.

—Bom... Eu vou atrás do meu irmão. –Garante Rafael, pegando o seu celular, ligando para alguém. –Jordan. Pode me encontrar daqui a dez minutos na frente da minha casa? –Pede, suspirando. –Certo. –Diz, desfazendo a ligação.

—Por que não Gabriella? –Pergunta Simon, confuso.

—Campo minado. –Responde, enquanto Simon se encosta a Izzy.

—Clary. –Sussurra, desmaiando.

—Simon. –Chama Izzy, desesperada, tentando amparar o marido.

 -Ai! –Grita Rafael, com uma careta no rosto. –Droga. –Resmunga, gritando de dor e levantando a sua camisa.

—O que é isso? –Pergunta Izzy, confusa.

...

O casal de recém-casados estava completando mais uma semana de lua de mel, mesmo que Alec estivesse ansioso para voltar para casa depois da segunda semana em Bali, Magnus havia lhe convencido que mais algum tempo afastado não seria um problema, então, eles trocaram as praias pelo frio de Londres.

As entradas da opera estavam em cima da mesa e Alec tinha aquela sensação de que alguma coisa estava prestes a acontecer. Afinal de contas, sempre acontecia.

—Pronto? –Pergunta Magnus, aproximando-se do marido, que coloca uma careta no rosto. –Alexander, não vai aparecer nenhuma mensagem de fogo. –Garante, desacreditado.

—Ok, admito. Estou sendo paranóico. –Afirma, aproximando-se de Magnus. –Mas sabe que eu não gosto de ficar tanto tempo longe dos nossos filhos. –Revela, sentindo o olhar interrogativo de Magnus.

—E do nosso gato e da nossa casa e da sua irmã, sobrinha. Fora os seus amigos e amigas. –Enumera Magnus, rindo. –Se quiser voltar para casa eu... –Interrompe-se, quando Alec o puxa para um beijo.

—Não deveríamos estar indo para a opera? –Pergunta, contra os lábios do feiticeiro, que sorri.

—Deveríamos, senão tivesse me distraindo. –Responde, alisando a nuca do marido.

Os dois trocaram um olhar, o olhar que sempre trocavam quando a um silencioso e consenso acordo, algo que eles adquiriram com o tempo de convivência.

—Bom, nós sempre podemos mandar um cartão... Merda. –Resmunga, gritando de dor.

Alec abre a sua camisa social com uma agilidade tremendo, no mesmo segundo que uma runa aparece, uma runa com o desenho do infinito, uma runa preta, que ardia e gerava uma dor insuportável.

—Alec, o que está acontecendo? –Questiona, nervoso.

—Eu não desenhei isso. –Afirma, nervosamente. –Essa runa não existe. –Garante, em pânico.

—Esse símbolo é o do infinito. –Revela, olhando o marido nos olhos. –Isso é impossível. –Afirma, negando com a cabeça.

—O que é impossível, Magnus? –Pergunta, nervoso.

—Para um caçador de sombras continuar vivendo eternamente, deve-se fazer uma estela imortal, para criar está estela necessita de cinzas de caçadores de sombra, energia de nefilim, sangue de anjo e muita energia. –Responde, nervoso. –Caçadores de sombras não podem realizar tal feitiço, talvez as irmãs de ferro, os irmãos do silêncio, mas... Um filho de um demônio maior também. –Revela, encarando os olhos aflitos de Alec.

—Magnus, você não fez isso, fez? –Pergunta, olhando-o nos olhos.

—Não, só faria algo assim se você quisesse ficar eternamente ao meu lado, mas existe outra pessoa que talvez queira. –Responde, incerto.

—Quem? –Pergunta, gemendo de dor.

—Max. –Responde, engolindo em seco. –Se ele soubesse do meu plano, talvez... Talvez ele fizesse algo a respeito. –Revela, afastando-se de Alec.

—Max, não... Max nunca quebrou uma lei. –Lembra, tocando a marca.

—Ele quebraria por amor, Alec. Temos que voltar. –Afirma, suspirando. –Se a clave souber o que houve, o nosso filho corre perigo. –Murmura, temoroso.

—Nós vamos voltar agora. –Garante, fechando a sua camisa.

—Lightwoods, eles sempre têm que ter a última palavra. –Resmunga, revirando os olhos.

—Agora você é um de nós. –Lembra, piscando o olho para o marido.

—Graças ao seu anjo. –Anuncia, abrindo o portal.

Definitivamente, ir a opera na Europa não dava sorte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cidade Imortal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.