Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 5
Capítulo 4




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/688349/chapter/5

Capítulo 4

A próxima Rainha Seelie...Operação babá... Livro Branco.

 

 

 

Havia se passado três semanas desde o casamento de Magnus e Alec e as coisas no instituto estavam agitadas, com a coroação da nova rainha Seelie, Serena. Cecily estava responsável por monitorar.

Serena, com os seus longos cabelos azuis e olhos do mesmo tom, tinha feições de anjo, muitos dizem que ela aprenderá com a sua antecessora a arte da manipulação, o que não agradou em nada a clave.

Mas o problema de Cecily com Serena não tinha nada haver com a clave, era com Rafael, ela era um das amantes oficiais de Rafael e a mais grudenta da parte feminina da situação.

Cecily estava em mais uma sessão de treinos de arremesso de facas, sendo observada de perto por seu pai.

—Muito bom, Cecy. –Elogia, aproximando-se da filha e beijando a testa da mesma.

—Errei duas vezes. –Resmunga, alisando, nervosamente, o seu rosto.

—Cecy. –Chama, observando-a caminhar em direção ao alvo, retirando-as e voltando para a posição. –Você treinou duas horas consecutivas. –Lembra, fazendo-a concordar com a cabeça.

—Pai, só me deixa atirar. –Implora, olhando-o nos olhos. –Eu só quero atirar, eu só... –Interrompe-se, quando ele coloca o indicador em cima dos seus lábios.

—O que está escondendo? –Pergunta, tocando na mão da filha. –Pode me contar qualquer coisa. –Afirma, olhando-a nos olhos.

—Eu estou apaixonada por uma pessoa que não me corresponde... E... Se me corresponde, não se importa com isso. –Afirma, desconfortável.

Rafael, sempre foi o cara dos sonhos de Cecily, mas ao mesmo tempo sempre foi a sua maior decepção. Ele sempre a magoava, de um jeito ou de outro, sabendo ou não o que estava fazendo.

—Duvido. –Garante, rindo.

—Pai. –Recrimina, analisando-o.

—Você é filha de Isabelle Lightwood, você herdou o melhor da sua mãe. Pare de murmurar e faça alguma coisa. –Sugere, apontando em direção a filha.

—Esqueceu do hífen e o Lovelace. –Afirma, revirando os olhos.

—Pelo anjo, ok... Isabelle Lightwood-Lovelace. –Corrige-se, rindo. –A minha sugestão continua sendo valida. –Garante, aproximando-se da filha. –Eu te amo e quero que seja feliz. E se esse cara for a sua felicidade. Corra atrás dela. –Murmura, beijando a testa de Cecily. –É realmente bom ele ser sua felicidade, pois se ele te magoar vai se ver com o chicote de sua mãe e eu ainda tenho meus truques da época de diurno. –Ameaça, fazendo-a rir. 

Cecily queria que as coisas fossem simples, o cara gosta da garota e eles ficam juntos, mas nada era tão simples assim.

...

Operação babá.

Era assim que Rafael havia denominado a missão que ele e Gabriella foram designados, mas Gabriella estava sozinha, já que o seu parabatai bixesualmente liberal, deveria estar pagiando o seu alvo.

Serena, a nova rainha Seelie, que estava na cidade para uma festa.

Gabriella nunca ouvirá falar de uma rainha Seelie em uma rave, mas essa havia chegado para quebrar todos os padrões, mas o grande problema com o seu parabatai é que ele, simplesmente, havia sumido do seu campo de visão.

O bônus da situação é que a rainha não havia sumido, ela estava lá, sendo pajeada por vários integrantes do submundo. A boate estava fervilhando e tudo o que Gabriella queria era uma bebida, dançar e rir.

—Pelo anjo, Demétrio. –Resmunga, irritada, quando o seu amigo vampiro, com os seus cabelos castanhos médios ondulados, olhos castanhos, analisando-o com atenção.

—O que está fazendo aqui sozinha? –Pergunta, intrigado.

—Rafael está comigo. –Responde, segura. –Estamos vigiando a rainha do rock. –Garante, rindo.

—Rafael deve estar mesmo escondido. –Garante, cruzando os braços.

—O que quer dizer? –Pergunto, desconfortável.

—Rafael saiu da boate há meia hora. –Responde, desconfortável. –Pediu-me para vir aqui. –Revela, encarando a rainha Seelie.

—Como assim? Aconteceu alguma coisa? –Pergunta, confusa.

—Eu não sei. –Responde, negando com a cabeça. –Pelo menos ele teve a consideração de me chamar. –Afirma, desconcertado.

—Aconteceu alguma coisa? –Pergunta, preocupada.

—Eu não sei, ele só ligou e disse que precisava da minha ajuda. Que não queria lhe deixar sozinha. Então, como sempre aqui estou eu para lhe proteger de qualquer um que ouse tentar lhe ferir. –Responde, fazendo-a rir.

—Como um bom pai cuidando do seu rebento. –Brinca, beijando a bochecha dele.

—Você é a garota com mais pais que eu conheço. –Acusa, encarando o garçom e fazendo um pedido. –O quê? Eu não jantei hoje. –Revela, revirando os olhos.

—Lily ainda está lhe deixando louco? –Pergunta, rindo.

—A cada dia me arrependo mais de ter me envolvido com aquela mulher. –Resmunga, irritado. –Sem Alec por perto, tudo vira uma novela mexicana. –Confessa, desviando o olhar.

—Pense no lado bom, você nunca vai ficar entediado. –Afirma, otimista.

—Estou tentando. –Confessa, revirando os olhos.

—Ela ainda está tendo problema com venda de frutas de fada? –Pergunta, rindo. –Tio Alec pensou que tinha resolvido isso. Tenho medo que nos chame para resolver o problema. Não quero que ninguém morra desnecessariamente. –Afirma, suspirando.

—Você não deveria olhar para mim e falar, a lei é dura mais lei é a lei, mesmo sendo dura? –Pergunta, rindo.

—Não acredito que se deva seguir as regras a risca. Sabe disso. –Garante, beijando a bochecha dele.

...

Não foi fácil conseguir passar por todas as barreiras de proteção de Magnus Lightwood-Bane, mas, finalmente, ele tinha o Livro Branco nas mãos, ele poderia fazer o que quisesse com ele.

Poderia descobrir o que queria e fazer o precisava.

Agora ele precisava despistar mais uma vez Rafael, que estava empenhado em descobrir o que Max estava aprontando e mesmo não querendo admitir o seu irmão o estava atrapalhando mais do que deveria.

Rafael deveria estar aproveitando a liberdade e fazendo as suas festas e não vigiando o irmão como estava.

—Pelo anjo, Max, o que você está aprontando no escritório do papa? –Pergunta Rafael, gritando do lado de fora do escritório do papa.

Max revira os olhos e faz um feitiço de disfarce no Livro Branco, saindo do escritório logo em seguida.

—O que foi, Rafa? –Pergunta, calmo.

—O que você está aprontando? –Questiona, irritado. –Porque eu sei que está. –Afirma, aproximando-se do irmão.

—Eu só estou estudando. Eu quero fazer uma surpresa para o papa. –Afirma, afastando-se de Rafael.

—Eu sei que está mentindo, Maxwell Michael Lightwood-Bane. –Acusa, apontando em direção ao irmão. –Blue, você não apronta. Você é o cara certinho, você não apronta, cara. –Lembra, negando com a cabeça.

—Rafael, não se meta. –Manda, irritado, seguindo em direção ao seu quarto.

—Max. –Chama, nervoso. –Conte-me, se está com problemas é só me contar que eu te ajudo. –Afirma, sincero, parando o irmão. –Eu te amo, Max. –Declara, fazendo-o se virar.

—Eu também amo você. –Declara, sincero. –E é por amar você é que prefiro que fique fora disso. –Afirma, segundo para o seu quarto, lacrando-o com um feitiço.

Max analisa o seu quarto, parando o seu olhar em cima do mural, a várias fotos da sua família e um bilhete preso no meio.

“Quem poderia amar isso?”

E ali, em todos aqueles rostos, ele poderia saber a resposta. A sua família o amava, assim como ele os amava e Max faria de tudo para tê-los consigo.

Nem que com isso, ele precisasse ir ao extremo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cidade Imortal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.