Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oie amores,

Como foi o final de semana?

Beijoss



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Capítulo 3

Confusões... Danças... Lua de Mel.

 

 

Mia Garroway é, definitivamente, o grande problema da família!

Ela sempre acabava aprontando alguma coisa, agora ela estava implicando com vampiros, mais tarde ela poderia implicar com as fadas ou até mesmo um feiticeiro amigo de Magnus. Havia uma diversidade imensurável de seres importantes. Afinal de contas, era o casamento do festeiro magnifico alto feiticeiro do Brooklyn.

—Luke, por favor. –Implora Jocelyn, nervosamente, ao observar Mia torcer o nariz para um grupo de fadas. –Não queremos acabar com o casamento de Magnus e Alec. –Lembra, nervosamente.

Enquanto Luke ia falar com a filha, Clary e Simon aproximam-se da mulher, que cruza os braços.

—O que está acontecendo, mãe? –Pergunta Clary, confusa.

—Acontecendo que a sua irmã está aprontando novamente. –Responde, nervosamente. –Pelo anjo, Magnus, vai ter um ataque. –Resmunga, alisando, nervosamente, o seu rosto.

—Calma. –Pede Simon, alisando as costas de Jocelyn, com um olhar doce. –Vai ficar tudo bem. –Garante, calmamente.

—Não vai. –Garante, nervosa.

—A paz que Alec e Magnus conseguem diariamente não pode ser abalada por uma menina mimada. –Acusa, nervosa. –Principalmente, quando se envolvem com as fadas.  Eu vou falar com ela. –Garante Clary, irritada.

—Não. –Pede Simon, parando-a. –Eu falo com ela. Sou a pessoa mais indicada. –Garante, afastando-se e seguindo em direção a Mia.

—É inadmissível eu não poder conversar com a minha própria irmã, porque ela tem ciúmes de mim. –Resmunga, irritada. –A senhora tinha que fazer alguma coisa. –Recrimina, indignada.

—Clary, você é mãe agora, coloque-se no meu lugar. –Pede, docemente, no segundo que Luke arrasta Mia pelo braço, enquanto uma fada está bradando aos quatro ventos o quanto estava indignada por ser ofendida, sendo devidamente acalmada por um Magnus nada satisfeito. –Droga. –Resmunga, desviando o olhar.

—Se olhar matasse, Magnus já teria te matado. –Comenta Clary, desconcertada.

—E com razão. –Confessa, seguindo Luke e Mia.

...

Rafael sempre achou desnecessário Max utilizar o glamour o tempo todo, eles eram Lightwood-Bane e todos os caçadores de sombra e os membros do submundo respeitavam e os encaravam como iguais, tanto que a maioria queria unir suas famílias com um deles, pelo menos é o que os boatos dizem.

Girando Gabriella, pode observar Max com um olhar distante, ele lembrava da infância dos dois, quando Rafael cantava uma de suas canções de ninar favorita em espanhol ou quando Max o obrigava a brincar de pirata, pois na concepção dele com três para quatro anos, um dia ele poderia se tornar um.

Em um determinado momento da dança, ele passou a condução de Gabriella para outro caçador de sombras, ou até mesmo um lobisomem, não poderia dizer ao certo quem era, só que não era uma fada, já que estava mais focado em descobrir o que estava acontecendo com o seu irmão e o porquê do seu olhar tão distante.

—O que foi, Blue? –Pergunta, encostando-se ao lado do irmão, que revira os olhos.

—Não deveria deixa-la dançar com qualquer lobisomem. –Responde, encarando Gabriella.

—E você deveria chama-la para dançar. –Alfineta, cruzando os braços. –Em vez de deseja-la a distancia. Ela é mortal, Max, temos uma vida curta demais para desperdiça-la. –Aconselha, negando com a cabeça. –Lembre-se disso. –Pede, afastando-se do irmão.

Normalmente, Rafael seguiria o seu próprio conselho, mas o seu amor era impossível, provavelmente, proibido.

Cecily estava lhe encarando, ela sempre lhe encarava, ela sempre estava por perto, como se soubesse dois sentimentos dele por si, mas ele não poderia se relacionar com ela, eram primos.

Não de sangue, mas de coração.

Ele sentia-se traindo a confiança daqueles que haviam lhe estendido a mão, daqueles que eram da sua família, que lhe criaram como um dos seus, amando-o e lhe protegendo.

Rafael não poderia fazer isso.

Não com a sua avó, com o seu avo, com os seus tios, primos, irmão, mas principalmente com os seus pais, mesmo que soubesse que eles iriam compreender com o tempo caso tudo viesse à tona, mas o relacionamento nunca mais seria o mesmo.

Maryse uma vez lhe disse que qualquer tipo de relacionamento de confiança era igual a um cristal, caso fosse partido, a peça nunca mais seria a mesma, nada seria o mesmo.

No final das contas, como não podia ter a certa, os errados e erradas teriam de servir...

...

A festa de casamento de Alec e Magnus havia virado a madrugada e o casal estava pegando as suas malas para a sua tão esperada lua de mel. Analisando Alec com atenção, Magnus se deu conta de uma coisa, assustadoramente, boa.

—Até hoje... O meu coração bate mais forte quando você passa... Minha pele formiga toda vez que você entra em meu campo de visão. –Declara, suspirando. –Sei que sente o mesmo que eu. –Garante, encarando o marido, que desvia o olhar e cora.

Alec ainda conseguia corar depois de todos esses anos, ele havia se tornado um grande homem, um grande pai, um grande companheiro, corajoso, leal, apaixonado, seguro, mas podem-se ver os traços do Alec de dezessete anos, aquele que Magnus conhecerá em uma de suas festas e por quem se apaixonará.

—Entre outras coisas. –Confessa, puxando Magnus pelo seu cinto e fazendo-o suspirar.

—Hum... Quero chegar logo em Bali, depois poderíamos passar na Europa, ir a uma opera. –Comenta, beijando o pescoço do marido, sentindo-o se arrepiar.

—Magnus, todas as vezes que tentamos ir a uma opera em qualquer parte da Europa somos interrompidos. –Comenta, desgostoso.

—Certifiquei-me que Rafael não estrague as coisas, ou que alguém nos interrompa por conta de uma emergência. –Garante, alisando o rosto do marido.

—Pelo anjo, sempre podemos contar com Lily e Rafael para isso. –Garante, afastando-se de Magnus.

—Lily está devidamente ameaçada, ela não chegará perto de nós dois no período da nossa viagem, caso ela não cumpra o acordo, será devidamente amaldiçoada e quando ao nosso amado filho Rafael, as festas que ele, provavelmente, daria nas nossas costas foram devidamente planejadas. Não haverá problemas desta vez. –Afirma, seguro.

—Rafael vai destruir o nosso loft. –Garante, em pânico.

—Não se preocupe, qualquer coisa que acontecer vai me dar a chance de redecora-lo. –Comenta, despreocupado.

—Magnus. –Repreende, nervoso.

—E o fato que coloquei um feitiço de lacre na sua sala de treinamento e no meu escritório com todas as coisas importantes da família ajuda um pouco. Lembrei Maia e Lily sobre as visitas surpresas para verificar o loft, deixei uma lista de tarefas enfeitiçada, assim como o prato do Presidente Miau II para avisar quando estiver vazio e a sua coleira para ele não sair de casa. –Revela, deixando um Alec, visivelmente, mais calmo. –Óbvio que os únicos que terão autorização para entrar nos lugares proibidos são Gabriella e Max, já que ambos podem precisar de alguma coisa desses lugares. –Tranquiliza-o, antes mesmo de Alec pensar em qualquer possibilidade de perigo.

—Já que pensou em tudo... Nós devemos nos despedir das crianças e dos nossos amigos. –Avisa, aproximando-se de Magnus, que coloca uma careta no rosto e quando ele está prestes a rebater, Clary, Simon, Jace e Izzy aparecem.

—Então, vão de avião para Bali? –Pergunta Clary, rindo, fazendo Alec colocar uma careta no rosto.

—Alec não é adepto a transportes mundanos. –Afirma Magnus, rindo.

—Papa. –Chama Rafael, sendo seguindo por Gabriella e Max.

—Pensamos que tinham saindo à francesa. –Confessa Gabriella, rindo.

—Não viajaríamos sem nos despedir. –Afirma Alec, abraçando-a.

—Façam uma boa viagem. –Deseja, balançando-o de um lado para o outro. –E tragam presentes. Por favor. –Pede, afastando-se de Alec e abraçando Magnus.

—Obviamente, minha princesa. –Garante, beijando a testa dela. –E você... Poderia cuidar dos meus dois queridos e amados filhos? –Pergunta, encarando Rafael e Max abraçando Alec.

—É o que eu faço, tio Magnus. –Responde, animada.


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