Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 23
Capítulo 22




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/688349/chapter/23

Capítulo 22

Derrocada... Funcional... Quem será o alfa?

Esperar os seus tios nunca foi o objetivo de Cecily, porém Jordan concordará com Magnus e não abriu em discursão a sua estratégia. Agora ambos estavam encostados perto do escritório de Robert, um de frente ao outro.

—Deveríamos ter ido. –Alfineta, irritada.

—Se chegarmos sem eles, não vai resolver nada do mesmo jeito. –Acusa, impaciente.

—Duvido disso. –Afirma, revirando os olhos.

—Por que está aqui? Por que não foi com o outro grupo? Não me queria perto de Rafael? –Pergunta, confuso.

—Não fui com o outro grupo, pois você me ajudou. –Responde, olhando-o nos olhos. –Estou lhe devendo. –Garante, suspirando.

—Então, vai comigo por gratidão? –Pergunta, interessado e ela concorda com a cabeça.

—E também porque você não é a pior companhia do mundo. –Responde, despreocupada.

—Ok. –Murmura, desviando o olhar.

—Vocês ainda estão ai? –Pergunta Robert, aproximando-se dos dois.

—Tio Magnus pediu para nós os esperarmos. –Responde, dando de ombros.

—Então, crianças, devo lhes dizer que vão ficar plantados nesse corredor por um bom tempo. –Afirma, abrindo a porta do escritório.

—Então, nós vamos indo na frente. –Afirma Cecily, desencostando-se da parede e seguindo corredor a fora, ao lado de Jordan.

—Ainda acho que nós deveríamos espera-los. –Resmunga Jordan, colocando uma expressão estranha no rosto, observando um rapaz de olhos castanhos e cabelos ruivos passar por ele.

—O quê? –Pergunta, confusa, observando o rapaz entrar no escritório de Robert.

—Há algo de errado. –Responde, analisando o rapaz adentrar o escritório de Robert.

Houve-se um grito e logo os dois invadem o escritório de Robert, encarando o mesmo sendo esfaqueado pelo rapaz.

Cecily coloca a mão na boca e arregala os olhos, sentindo uma irá tomar conta de si, no segundo seguinte Robert estava no chão e o ruivo a estava atacando com tudo. Ele era bastante habilidoso, preciso e bastante frio, não tardou para que conseguisse dominar a luta.

Quando Cecily estava no chão, sentindo todo o seu corpo machucado, o ruivo transforma-se num loiro platinado de olhos negros, olhos esses que pouco a pouco vão se esverdeando.

Ele tinha medo em seus olhos, a sua espada caiu logo em seguida e tudo o que ele conseguia fazer era encarar as suas mãos ensanguentadas, no segundo seguinte Magnus adentrava o recinto ao lado de Mia.

—Mate-me. –Implora, com lágrimas nos olhos. –Ele nunca vai me deixar ir. Sebastian sempre vai conseguir voltar. –Avisa, ofegando.

...

Simon observava Izzy trocar de roupa, era algo do cotidiano deles, mas tinha alguma coisa nos olhos negros de Izzy que o deixaram preocupado.

—O que está lhe perturbando? –Pergunta, analisando a esposa.

—Precisa de mais alguma coisa? –Pergunta, colocando a sua blusa. –Sebastian está à solta e... O medo nos olhos do Max havia algo mais ali, como se ele soubesse o que poderia acontecer a seguir. –Revela, suspirando.

—Max seu irmão ou Max seu sobrinho? –Pergunta, curioso, recebendo um olhar de recriminação por parte de Izzy. –O quê? Existem dois agora, é normal se confundir. –Garante, despreocupado.

—Max meu irmão. –Responde, sentando-se no sofá e colocando as suas botas.

—Acha que Max está escondendo alguma coisa? Acha que ele pode saber de mais alguma coisa? –Questiona, ajeitando os seus óculos.

—Ninguém aqui pode afirmar que sabe o que está acontecendo. –Responde, sincera. –Tudo está tão, particularmente, bizarro que eu não tenho ideia do que fazer. –Confessa, suspirando.

—Izzy. –Chama, estendendo a mão em direção à mulher, que levantasse e senta no colo do marido, roçando o seu nariz no dele, fazendo-o fechar os olhos. –Nós vamos dar um jeito. Nós sempre conseguimos dar um jeito. –Garante, confiante.

—E se não conseguirmos? E se alguém mais morrer? –Pergunta, preocupada.

Simon abre os seus olhos, encontrando duas pérolas negras lhe encarando, suplicando-lhe por uma mentira.

—Não vou mentir para você, meu amor. Não podemos, simplesmente, esquecer-se que para morrer basta estar vivo. Morrer faz parte da vida, até mesmo para a vida dos imortais. –Lembra, alisando os cabelos de Izzy.

—Falando em imortalidade... –Izzy interrompe-se, quando Cecily adentra o quarto dos pais com os olhos arregalados.

...

Max está analisando todo o ambiente do Jade Wolf, havia muitos lobisomens espalhados, um brigando com o outro, deixando o feiticeiro confuso.

—O que está acontecendo aqui? –Pergunta Rafael, encarando o irmão.

—Estão agindo como se precisassem de um alfa. –Responde, preocupado.

—Maia morreu? –Pergunta Gabriella, com a mão na boca e os olhos arregalados.

Max e Rafael se entreolharam, ambos estavam com os seus corações partidos, ambos haviam perdido alguém muito especial. Maia foi integrante da vida de ambos, era como uma tia.

—Temos voltar para o instituto, temos que chamar Jordan. –Revela Gabriella, nervosa.

—Deve ser por isso que Lily queria que Jordan fosse para perto dela. –Revela Max, cautelosamente, observando os lobisomens se agitarem cada vez mais.

Instintivamente, Max colocou uma barreira de proteção entre eles e os lobisomens, fazendo com que Rafael soltasse um suspiro.

—Vamos sair daqui. –Chama Rafael, puxando o braço de Max, que revira os olhos. –Faça um portal. –Pede e Max concorda com a cabeça, abrindo um portal e passando por ele, assim como Gabriella e Rafael, voltando assim para o instituto. –Não para cá, para o Hotel. –Resmunga, irritado.

—Jordan e Cecily ainda estão aqui. –Afirma, fechando o portal e caminhando, apressadamente, pelo corredor. –Cecily me mandou uma mensagem, enquanto vocês estavam conversando. Aparentemente, os nossos pais pediram para que esperassem por eles, já que papa queria ficar e falar com o tal do Will. –Revela, despreocupado, deparando-se com um homem muito parecido com o seu pai caminhando em direção aos dois.

—Pelo anjo, quem é você? –Pergunta Rafael, confuso.

—Will Herondale. –Apresenta-se, analisando os dois.

—Faz sentido o ciúme do seu pai agora. –Comenta Gabriella, rindo.

—Ciúme de quem? De quem vocês são filhos? –Pergunta Will, encarando Rafael e Max.

—Somos filhos de Magnus e Alec. Nós nos chamamos Max e Rafael. –Apresenta-se Max, fazendo com que Rafael revire os olhos.

—Eu não sabia que dois homens poderiam ter filhos. Magnus fez alguma magia, ou algo do tipo? Contem-me quem ficou gravido? –Pergunta, brincalhão, irritando tanto Max quanto Rafael.

—Você é do tipo engraçadinho, não é mesmo? –Pergunta Rafael, grosseiramente, empurrando Will, fazendo com que o mesmo solte uma risada. –Deixe-me esclarecer uma coisa. Ninguém. Brinca. Com. A. Minha. Família. –Avisa, entre os dentes.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cidade Imortal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.