Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá amores,

Vamos ao primeiro capítulo?

Beijos e boa leitura!!



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Capítulo 1

Compromisso... Demônio... E outras drogas.

 

 

 

Falta menos de duas horas para o seu tão esperado casamento.

Conviver com Magnus Bane por dezessete anos não foi algo fácil, principalmente, quando o mesmo impõe que só tomaria o posto de marido quando a clave aceitasse o casamento de um nefilim com um ser do submundo e graças ao seu cunhado Simon Lewis, ou melhor, Lovelace, havia conseguido aprovar está nova lei, então, finalmente, Alexander Gideon Lightwood, terá um hífen com o nome Bane em seu nome.

Ajeitando a sua gravata borboleta pela decima sétima vez, Alec pensa que sempre viveu um dia de cada vez, um pequeno infinito com Magnus, mas a idade fez com que ele começasse a ter alguns problemas com a idade, fazendo-o se cuidar, fazer mais exercícios, entre outras coisas.

—Você está, ridiculamente, lindo. –Garante Magnus, encostado à porta, vestindo um terno dourado.

Enquanto Alec estava o mais discreto possível, Magnus tinha glitter em todos os cantos do corpo, principalmente, em seus cabelos. Ele havia se esmerado na preparação da cerimonia e da festa de casamento.

Afinal de contas, o único casamento de Magnus Bane não ficaria sendo somente um casamento, seria o casamento.

—Pelo anjo, o que você está fazendo aqui? –Pergunta, irritado. –Você deveria estar mandando o Max atrás do Rafael. –Manda, aproximando-se do noivo que o puxa pela lapela, colando o seu corpo no dele.

—Rafael mandou-me uma mensagem de fogo. Daqui a pouco eles estão aqui. –Garante, dando um selinho no noivo, deixando-o mais calmo.

Assim que Magnus se afasta, ele conjura duas taças de champanhe e faz com que Alec revire os olhos.

—A nós? –Pergunta, quando toma uma das taças das mãos de Magnus.

—A nossa vida mortal juntos. –Responde, deixando o noivo confuso. –Eu não posso viver sem você, então, a decisão mais aceitável é deixar de ser imortal. –Revela, alisando o rosto de Alec. –Eu sempre quis encontrar alguém por quem viver e este alguém é você, Alexander, sempre foi você, desde que eu coloquei os meus olhos em você. Aku cinta kamu, agora e sempre, Alexander. –Declara, olhando-o nos olhos.

—Por que agora? –Pergunta, emocionado.

—Só agora eu consegui retirar a imortalidade sem acelerar o envelhecimento. –Responde, mordendo o lábio. –A poção precisa fermentar, então, só poderei bebê-la quando voltarmos da nossa lua de mel. –Revela, enlaçando a cintura de Alexander.

—Você terá dezenove e eu terei trinta e sete? –Pergunta, confuso.

—Não, pretendo ter a mesma idade que você, Alec. Não se preocupe. –Responde, rindo. –Nós vamos esticar o nosso pequeno infinito, ter a vida que quisermos ter, como sempre tivemos. –Garante, aproximado o seu rosto de Alec, que sorri.

—Criamos dois filhos lindos, construímos tudo o que quisemos. Eu não teria outra vida, senão uma ao seu lado. –Garante, sussurrando.

—Eu sei. –Garante Magnus, convencido, sendo calado por um Alec afoito.

Ele já havia se acostumado com a ideia de que Magnus continuaria vivendo depois da sua morte, ele já havia aceitado isso. Afinal de contas, ele sabia que o amor que ele sentia por Magnus era correspondido à altura, que o relacionamento deles não era passageiro, não era fútil.

Era amor... No sentido mais verdadeiro da palavra.

...

Laço parabatai.

Não havia ligação mais forte que essa.

Desde que Rafael conheceu Gabriella pouco tempo depois que fora adotado por Magnus e Alec, soube que ela seria sua pessoa, aquele ser que ficaria ao seu lado por todos os momentos em sua vida.

Muitos diziam que o laço deles ira envidar para o lado romântico, porém Max amava Gabriella, sempre amará ela e para não correr o risco de magoar o irmão, a solução mais logica e sensata era torna-se parabatai da moça.

Gabriella Wayland, filha mais nova de dois caçadores de sombra, que assim como os seus pais biológicos foram mortos em ataques a instituídos, mas, diferentemente, dele que ficara vagando pelas ruas de Buenos Aires, Gabriella foi acolhida por Idris junto com os seus irmãos mais velhos, Jéssica e Gabriel, ambos moram no instituto de São Paulo e Jéssica virou responsável por ele, esse foi um dos motivos de Gabriella se tornar parabatai de Rafael e morar na casa dele, já que Rafael e Max não tiveram uma educação normal, ambos estudavam em casa, por causa do medo de Alec que a clave tomasse Rafael por ele ser criado por um submundano em vez de por um dos nefilins.

Enquanto ele andava pelos mundanos, tinha consciência de que Gabriella estava observando-o pelo telhado, protegendo-o. Para a sua parabatai nunca havia tempo ruim, nem mesmo quando o pegava com algum homem ou mulher em seu quarto, ela sempre prendia os seus cabelos ondulados com cachos nas pontas castanho médios, desviava os seus olhos castanhos e colocava um sorriso tímido nos lábios carnudos, antes de fazer uma piada, ou soltar uma gargalhada, descontraindo o clima, mas agora ambos estavam com pressa.

O casamento do século estava para acontecer e eles não podiam, simplesmente, falta-lo. Quando ele menos esperou, Gabriella havia saltado de um telhado e acertado o demônio atrás dele, deixando-o com um sorriso sacana nos lábios.

—Vamos antes que senhor Magnus Bane nos leve pelos cabelos para Idris. –Chama, sorrindo.

—Jace bem que poderia ter enviado outros para essa missão. –Resmunga Gabi, com um biquinho nos lábios. –Estamos muito atrasados. –Avisa, encarando o relógio. –Os noivos que devem se atrasar, não seus familiares. –Lembra, puxando Rafael pelo braço.

—Papa, colocou um portal aqui perto. –Avisa, tomando a liderança e seguindo para um beco.

Quando encontraram o portal, muito bem protegido por Max, que está todo arrumado para o casamento e com um olhar distante. Gabi foi a primeira a passar pelo portal, ela sempre ficava desconfortável na presença de Max, muito, provavelmente, pelo fato que ela retribuía os sentimentos dele.

—Qual foi, Blue? –Pergunta, confuso.

—Você prefere pedir perdão à permissão, certo? –Pergunta, ansioso.

—Sabe que essa é a minha filosofia de vida. –Acusa, gargalhando. –Pelo anjo, por que isso? –Questiona, sarcástico,

—Por nada. –Responde, entrando no portal, sendo seguido pelo irmão mais velho, ou seria mais novo?

Já que Rafael fora adotado quando Max já tinha três anos morando com os pais, enquanto ele tinha cinco.

No final, não importava, ambos eram irmãos e se amavam como irmãos.

...

Max sempre escondeu as suas marcas de feiticeiro, ele sempre quis se adequar ao mundo do pai, principalmente, quando ele colocava o feitiço de camuflagem, escondendo a sua pele azul e os seus chifres de carneiro, ficando com os mesmos olhos azuis, o mesmo tom de pele e os mesmos cabelos negros do pai, já Rafael sempre teve a sua pele bronzeada, os seus cabelos até os ombros, sempre presos num coque frouxo, os seus olhos negros, sempre seduzindo homens e mulheres por onde passava.

Max estava tão perdido em seus pensamentos, que quase não viu Cecily, sua prima, filha de Simon e Izzy se aproximar, arrastando-o em direção ao local da cerimonia.

—Pelo anjo, você está mais do que atrasado. –Acusa, nervosa.

Cecily era uma mistura estranha dos pais, ela tinha os cabelos, os olhos e a pele da mãe, mas tinha, muitas vezes, os gostos do pai. Era uma nerd caçadora de sombras, que usava tanto o seu chicote quanto os livros para caçar demônios, ela era muito unida com a filha de Jocelyn e Luke, Mia, que sempre arrumava problemas por onde passava.

Logo eles avistaram a sua avó Maryse na entrada ao lado de sua tia Izzy, com expressões preocupadas nos rostos.

—Gabriella e Rafael já chegaram. –Garante, deixando-as mais aliviadas.

 


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