Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 19
Capítulo 18




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Capítulo 18

Muita calma nessa hora...Dois em um...Cabeça dura.

Magnus seguia os passos duros de Alec, sendo seguido por uma Gabriella revoltada. O feiticeiro não tinha ideia do que o marido poderia fazer com o seu parabatai, a única coisa que ele tinha certeza é que Jace iria se arrepender de ter nascido.

Foi, então, que Alec avistou Jace e partiu para cima dele, com tudo o que ele tinha, deixando todos no instituto confusos com o que estava acontecendo. Num primeiro momento Magnus ficou sem ação, mas quando viu que Jace não revidava os socos que Alec lhe dava, percebeu que era a sua obrigação intervir, então, com um estalar de dedos, Alec estava ao seu lado, socando o vento.

—Amor. –Chama, chamando assim a atenção de Alec, que se debate.

—Magnus. –Recrimina, irritado.

—Ele não está revidando. –Lembra, olhando os olhos do amado, que para com o que estava fazendo.

O casal encara o loiro se levantando, enquanto limpava o sangue em sua boca e lançava um olhar de ódio para o parabatai.

—Eu fiz o que você faria se estivesse no meu lugar. –Afirma Jace, apontando em direção a Alec.

—Eu nunca faria algo assim com um filho seu. –Afirma Alec, apontando em direção a Jace. –Você tem ideia do que pode acontecer com o Max caso ele seja julgado? Caso ele tenha que tocar na espada? –Pergunta, nervoso. –O meu filho pode morrer. –Grita, enlouquecido, desarmando o loiro. –Mas óbvio que você não pensou nisso. –Acusa, sacudindo-se. –Pode me soltar, eu não vou mais bater nele. Ele não vale a apena. –Afirma, encarando Magnus, que esta os dedos e deixa o marido solto.

Alec se ajeita e vira-se na direção oposta de Jace. Magnus encara o loiro, que tenta seguir o seu parabatai, mas é parado por Magnus.

—Você não vai chegar perto dele. –Afirma, negando com a cabeça.

—Mas... Ok. –Sussurra, desconcertado.

—Como soube o que houve? –Pergunta, confuso.

—Sobre o ataque de Clary? Um caçador de sombras viu e denunciou para a clave, não tive opção além de prender o Max. –Responde, engolindo em seco.

Magnus percebeu que ele não sabia da estela, ele não tinha ideia do que estava, realmente, acontecendo e isso de certa forma era bom para Max.

—Muita calma nessa hora. –Afirma, quando Jace afastar-se de Magnus. –Você não vai atrás dele e se for, criatura infernal, eu não vou impedir que Alec faça o que quiser. –Avisa, afastando-se de Jace o mais rápido que podia. –Preciso de sua ajuda. –Afirma, encarando Gabriella, quando o mesmo sente que ela o estava o seguindo.

—Qualquer coisa. O que precisar. –Garante, segura.

—Preciso que entregue uma mensagem para Max. –Avisa, olhando-a nos olhos. –Preciso que ele saiba o quanto eles sabem. –Afirma, fazendo-a concordar com a cabeça.

—Eu posso fazer isso, Maryse vai me deixar entrar, principalmente, quando souber que nós dois começamos a namorar. –Revela, pensativa.

—Quando eu seria informado que agora eu tenho uma nora? –Pergunta, divertido.

—Quando o mundo parar de cair em nossas cabeças? –Pergunta, divertida.

—Bom ponto. –Responde, apontando em direção a garota.

...

Era estanho ter um pai.

Serena sempre se acostumou com a ideia de ter somente uma figura materna ao seu lado, mas o seu lado caçador de sombras, o seu lado com sangue de demônio sempre falará mais alto.

Ela tinha o mesmo desejo do seu pai de ver tudo destruído, mas não gostava da ideia dele reinar ao lado de sua irmã, deixando-a de lado.

Agora ela o observava na sua luta cotidiana em manter Jonathan controlado, é ela não tinha apenas um pai, ela tinha dois.

Quando os olhos estavam negros, era Sebastian. Quando estavam verdes, era Jonathan.

Sebastian morreu como Jonathan e em vez de um dos dois assumir o seu lugar de direito, agora havia uma guerra entre os dois e Serena não tinha ideia de quem iria conseguir ficar com o corpo de vez, Jonathan estava cada dia mais forte, o que fazia Sebastian aplicar, como uma forma de paliativo, cada dia mais sangue de demônio em seu corpo, que rapidamente era suprimido pelo sangue de anjo, pois ele ainda estava, teoricamente, morto.

—Tudo bem? –Pergunta, quando Sebastian aproxima-se dela.

—Preciso de mais sangue de demônio. –Responde, entre os dentes.

...

O mundo de Clary estava de cabeça para baixo, Luke estava morto, Mia estava dopada, sua mãe estava catatônica, era como se tudo na sua vida estivesse desmoronando e ainda tinha o problema de Max, o seu julgamento.

Clary não tinha tempo para entrar de luto, ela tinha que saber quem havia feito a denuncia e manda-lo retirar a queixa. Ao adentrar o seu quarto, encontra Jace sem camisa, limpando alguns ferimentos.

—Jace. –Chama, nervosa.

—O quê? –Pergunta, irritado.

—O que aconteceu com você? –Pergunta, confusa.

—Alec não aceitou tão pacificamente a prisão de Max. –Responde, negando com a cabeça. –Ele avançou em cima de mim e eu fiquei tão surpreso que nem tive tempo para me defender. –Afirma, suspirando.

—Ele fez certo, talvez assim você deixe de ser cabeça dura. –Acusa, apontando em direção ao marido.

—Eu recebi uma ordem direta da clave, não poderia, simplesmente, deixa-la passar. –Afirma, revirando os olhos.

—Você poderia sim. –Acusa, irritada. –Você já fez isso, você só acatou a ordem porque tinha tudo haver comigo. –Afirma, apontando em direção ao marido.

—E se for? Você poderia ter morrido. –Afirma, entre os dentes.

—Max nunca me machucaria, ele consumiu um pouco da minha energia, mas foi com aminha autorização. –Afirma, irritada.

—Como? –Pergunta, confuso.

—Eu estava confusa, eu não me lembrava direito o que havia acontecido, mas o fato era que Max precisava de mim e eu o ajudei. Ele não me feriu de proposito, eu permiti que isso ocorresse. –Responde, mentindo descaradamente.

Clary sabia que tanto Magnus quanto Alec mentiriam para proteger Nate, mentiriam para proteger qualquer um de sua família e ela estava disposta a seguir com essa mentira em diante.

—Por quê? –Pergunta, aproximando-se dela.

—Se eu lhe contar o porquê, eu e Max seriamos julgados por alta traição. –Responde, colocando-se defensivamente.

—Clary. –Resmunga, nervoso.

—Eu tive a visão de uma runa imortal, eu criei uma runa que dá imortalidade aos caçadores de sombras, mas eu precisava de uma estela diferente. –Revela, suspirando. –Então, Max fez uma para mim. –Afirma, engolindo em seco.

 

 


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