Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 14
Capítulo 13




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Capítulo 13

Visita inesperada...Fenda...A volta do guerreiro.

Havia muito tempo que Jéssica Wayland não coloca os seus pés no instituto de Nova York, muito menos encontrava a sua irmã mais nova, então, com quando colocou o seu irmão, Gabriel, como chefe temporário no Instituto de São Paulo, ela pode seguir para Nova York sem preocupações.

Desde que passará pelo portal, todos os caçadores de sombra lhe encaravam, não pelos lindos cabelos castanhos escuros ondulados, ou os seus negros olhos delineados, havia algum problema ali.

Seguindo em direção à sala do chefe, logo encontrou com Maryse, escrevendo algo. Então, educadamente bate na porta, chamando a atenção da mulher.

—Wayland. –Cumprimenta, observando a mulher adentrar o ressinto.

—Só passei para avisar sobre a minha presença na cidade. –Revela, calma.

—Entendo. –Sussurra, concordando com a cabeça. –Mas acho melhor se sentar, tenho que lhe por a par de algumas coisas. –Avisa, deixando Jéssica preocupada.

—Devo me preocupar com esse tom? –Pergunta, com a sobrancelha arqueada.

—Todos nós devemos nos preocupar. –Avisa, severa.

Imediatamente, Jéssica não gostou do tom da mulher, o pouco que conhecia de Maryse sabia que ela não se desesperava atoa e o olhar dela mostra exatamente isso: Desespero.

—Acho que não temos a noite toda, então. –Avisa, postando-se como líder de um instituto, falando como igual e não como apenas uma menina que seguia ordens como Maryse lhe encarava há segundos a atrás.

—Pois bem, Wayland, vamos começar. –Afirma, enérgica.

...

Cidade dos ossos.

Era esse o lugar em que a fenda se encontrava!

Fechar o portal do mundo dos mortos não era uma tarefa fácil, era um feitiço longo e cansativo, isso consumiu muito da energia de Magnus e ele estava quase desmaiando, quando sentiu mãos delicadas em seus ombros.

—Sabia que estaria aqui. –Sussurra Clary, amorosa.

—Só deixe-me descansar um pouco. –Pede, escorado em uma parede.

—Como sabia da fenda? –Pergunta Jace, agachando-se ao lado de Magnus.

—Senti. –Mente, fechando os olhos. –Alguém tinha que fazer algo, antes que algo ruim acontecesse. –Murmura, cansado.

—Não sabia que era herói, Bane. –Acusa Jace, sarcástico.

—É Lightwood-Bane. –Corrige, encarando o loiro.

—Claro que é. –Afirma, revirando os olhos. –Pegue um pouco das minhas forças. –Oferece, esticando a sua mão, recebendo um olhar incrédulo de Magnus. –Não quero que o meu parabatai me mate porque deixei o maridinho morrer por bancar o herói. –Alfineta, revirando os olhos.

Além de Alec, Magnus nunca utilizou a energia de mais ninguém e nem se imaginava fazendo isso com mais ninguém. Agora a vida, ou melhor, os acontecimentos lhe levaram a isso.

—Ok. –Sussurra, apertando a mão do loiro e pegando parte das suas forças, revitalizando a sua.

Quando Magnus se sentiu forte o suficiente para se levantar, ele largou a mão de Jace, que tendeu o seu corpo para trás.

—O que acha que causou isso, Magnus? –Pergunta Clary, ajudando o marido a levantar, enquanto o feiticeiro analisa as suas opções de mentira.

—Algum desequilíbrio talvez. –Responde, sem se importar. –Só vamos saber a extensão do estrago quando avaliarmos a situação. –Revela, suspirando.

—Nós já sabemos o tamanho do estrago, ou pelo menos parte dele. –Avisa Jace, angustiado.

—Como assim? –Pergunta, confuso.

—Valentim escapou e matou o Luke. –Responde Clary, prendendo o choro. –Max, irmão de Alec voltou e não temos ideia se Sebastian voltou à vida. –Confessa, angustiada.

—Ou se é mesmo Sebastian, ele pode ter voltado como Jonathan, já que ele morreu assim, vai saber. –Comenta Jace, pensativo.

—Bem pensado, Jace. –Afirma Magnus, apontando em direção a Jace e abraçando Clary.

As coisas tendiam a piorar e o feiticeiro sabia que Max iria se culpar e que iria carregar a culpa das mortes de todas as pessoas que vierem a morrer por causa da fenda, mas havia algo estranho.

Havia magia de fada no local... E Max não havia pedido ajuda de uma fada.

...

Tessa estava sentada na varanda de sua casa observando Willian concertar o cercado da frente da casa. Após tudo o que aconteceu com Sebastian e Valentim, o casal resolveu morar em Londres, pois ficariam mais perto de Emma, a descendente de Jem.

O casal teve um filho, um maravilhoso menino, moreno, de olhos prateados, no começo se assustaram achando que o garoto podia ter tido algum tipo de efeito colateral pelos anos que Jem usou Yin fen, mas perceberam que a única coisa fora do comum realmente eram os olhos.

O casal deu ao filho o nome de Willian, uma homenagem que Jem fez questão de fazer ao seu tão amado parabatai, o menino agora estava com quatorze anos e era a joia da família, tinha uma personalidade calma como a de Jem. Mas ultimamente o garoto andava meio cabisbaixo, Tessa andava preocupada, ela achava que o fato dela e Jem terem comprado uma casa no campo, bem afastada da cidade o havia afastado demais das pessoas, o menino nunca teve a chance de conviver com outras pessoas, já que por insistência de Tessa ele nunca frequentou a academia.

— Estou vendo uma fumacinha sair daqui. - Disse Jem enquanto abraçava a esposa por traz e beijava o topo de sua cabeça.

— Estou preocupada com Willy. Ele anda meio triste ultimamente.

Jem sorriu ao ouvir o apelido do filho ser dito pela esposa, apesar de ter dado o nome de Will a ele, eles nunca conseguiram o chamar de Will, pois este fora único e seu filho não merecia viver a sombra de Will, ninguém merecia, pois este fora um espetacular caçador.

Tessa e Jem viram Willian arfar em surpresa, seguiram a direção do olhar do garoto e simplesmente entraram em choque, era Will! O garoto estava empoeirado, parecia exausto e olhava para os lados assustado.

Passado o choque inicial Tessa e Jem correram até o rapaz, sim Will aparentava ter dezoito anos outra vez.

— Quem é você? E como ousa usar o rosto de Will? - Perguntou Jem quando chegaram perto do rapaz.

Ele segurava o braço de Tessa para que esta não e aproximasse do garoto, a feiticeira estava assustada, nunca havia visto Jem tão nervoso assim, ele parecia quase fora de si, logo James Carstairs que era um poço de calma. Até mesmo Willian Carstairs estava assustado olhando de Will para Jem.

— Poxa James, achei que você fosse capaz de reconhecer seu parabatai quando o visse. - Retrucou Will com um sorriso cansado enquanto fechava os olhos e se deixava levar pela exaustão.

Jem correu e segurou o rapaz antes que este despencasse no chão e lançou um olhar assustado para Tessa, alguma coisa estava errada, alguma coisa estava extremamente errada!

 


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