Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oie amores,

Espero que tenham tido um maravilhos final de semana

Beijos



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Capítulo 12

A moda agora é poliamor...Sobreviventes...Entendimento.

O clima no quarto de Blue estava calmo, nem parecia o mesmo quarto de a poucos minutos atrás, quando Alec adentrou o cômodo e deixou o filho mais novo tenso, por não ter ideia do que estava acontecendo.

Na verdade, nem mesmo Rafael sabia qual reação Alec teria, mas ele, simplesmente, deixou Max no chão, e ajeitou a almofada do filho mais novo.

—Sem piadas da minha aparência atual. –Manda, sério.

—Por quê? O senhor voltou a ser extremamente lindo! Não que não fosse antes. –Afirma Gabriella, confusa, fazendo Alec rir.

—Gabriella. –Recrimina, revirando os olhos.

—Tio, o senhor, não, você. Estou confusa. –Resmunga, nervosa.

—O senhor. –Afirma, suspirando.

—Ok, o senhor sempre foi o tio mais lindo que eu já tive. –Garante, calma.

—Gabriella, eu sou o seu único tio. –Lembra, revirando os olhos. –E você, senhor Blue. Tire esse glamour. –Manda, estalando os dedos.

—O quê? Não! –Grita, nervoso.

—Você precisa. Está fraco demais, tem que terminar de comer e se recuperar. –Avisa, apontando em direção ao filho. -Blue, pare de usar o glamour. –Manda Alec, nervoso.

—Não. –Afirma, nervoso.

—Maxwell Michael Lightwood-Bane. –Repreende, começando uma discursão acalorada, sendo interrompida por pedidos de explicações de Max sobre tudo.

Era estranho ter mais um tio e ainda mais sendo, teoricamente, mais novo do que eles.

—Então, acho que nós dois vamos nos divertir muito. –Garante Blue, rindo da expressão fechada de Max.

—Se você conseguir me ensinar a diferenciar a rua de alimentação da de fogo. –Garante, deitando-se ao lado do sobrinho e fazendo-o suspirar.

—Elas não são parecidas, Max. –Lembra Gabriella, rindo.

—Para mim sempre foram. –Garante, revirando os olhos.

—Vou preparar alguma coisa para comer, já que, deferentemente, do tio Max, eu tenho fome. –Comenta Rafael, afastando-se deles.

Encontrar alguma coisa comestível na cozinha de um vampiro, não é a tarefa mais fácil do mundo, porém Rafael estava bastante empenhado na sua busca.

—Maia foi comprar mantimentos, seu papa só trouxe poucas coisas. –Revela Alec, chamando a atenção do filho.

—Pai já esteve apaixonado por alguém proibido e ao mesmo tempo gostava de outra pessoa? –Pergunta, suspirando.

—Achei que amava Jace uma vez, mas quando conheci o seu pai, vi que era com ele que eu queria ficar, mesmo confuso sobre tudo na minha vida. –Responde, sentando-se na bancada da cozinha.

—E se fosse diferente e se ela fosse tipo a sua prima? –Pergunta, fazendo Alec revirar os olhos.

—Seria um problema se você amasse a Gabriella, não só por causa de Max, mas por causa do laço parabatai, mas Cecily? Não vejo problema algum nisso. –Garante, negando com a cabeça. –Deixe-me advinhas. Jordan é a outra ponta do triangulo. –Afirma, sorrindo.

—Como sabe? –Pergunta, confuso.

—Bem... Você lança o mesmo olhar de apaixonado para ambos. –Responde, dando de ombros.

Rafael desvia o olhar, ele sempre amará Cecily, mas nutria um sentimento intenso e da mesma proporção por Jordan. Sempre ouvirá dizer que quando se ama duas pessoas, sempre se deve escolher a segunda, pois se amasse o suficiente a primeira, não haveria espaço para a segunda.

Mas nesse caso é diferente! Muito diferente!

—Acho que eu já sei o que fazer. –Revela, safado.

—Não gosto desse olhar. –Confessa, intrigado.

—Sabe como é, pai. Dizem que a moda agora é o poliamor. –Comenta, cruzando os braços.

...

Jocelyn entra no instituto desesperada, Mia estava ao seu lado, ainda tonta pela sua bebedeira, mas consciente suficiente para correr. Tudo o que Jocelyn queria era sobreviver, ela havia lutado contra Valentin, mas tudo parecia tão surreal, que ela não conseguia descrever em palavras para, absolutamente, ninguém.

A forma como ele lutava, sem medo de morrer, sem medo de nada, fazia com que a mulher acreditasse piamente em sua morte, porém ele havia lhe deixado partir, ele havia permitido que Mia vivesse, provavelmente, por ele não ter ideia de que ela era filha de Jocelyn com Luke.

Mas o grande problema é: Ele não sangrava!

Nenhuma das vezes que ela o acertará, ele não havia sangrado, ou gemido de dor, ou qualquer coisa que uma pessoa viva faria na situação.

Quando ela correu em direção a Clary, Mia desmaiou ao seu lado, fazendo com que a mulher levantasse a blusa da filha mais nova e encontrasse um imenso corte, enquanto Clary desenhava uma runa no braço da irmã.

—O que aconteceu? –Pergunta Clary, preocupada.

—Valentin... Ele voltou. –Responde, em pânico.

...

Solo sagrado era a única coisa que ele precisava nesse momento.

Uma igreja deveria servir.

Então, Max estava ali, em frente a uma vidraçaria do anjo Miguel, enquanto energizava as cinzas dos caçadores, enquanto apertava o amuleto e dizia o feitiço repetidas vezes, com os seus olhos fechados.

Max sabia que não poderia vacilar, se algo acontecesse, se ele não pronunciasse uma palavra no tempo certo, tudo desmoronaria, então, ele se esforçou ao máximo, mesmo com poucas energias, para conseguir realizar o feitiço.

No final, mesmo enfraquecido, a estela estava na sua frente e ele sabia que tinha que fazer tudo rápido, senão quisesse ser pego.

Então, sem pensar duas vezes, seguiu em direção ao instituto, em busca do sangue e das habilidades de Clary.

—Terra chamando, Max. –Chama Gabriella, passando a mão à frente dos olhos do rapaz, que pisca os olhos e a encara confuso.

—O quê? –Pergunta, confuso.

—Onde você estava? –Pergunta, sentada ao lado do tio adormecido do feiticeiro.

—Pensando. –Responde, despreocupado.

—Sabe que o seu pai está certo. Tire o glamour. –Pede, suspirando, enquanto retirava a franja dos olhos do feiticeiro. –Você está fraco. –Lembra, temerosa.

—Não, esse sou eu. Esse sou eu, sendo o filho do meu pai, parecendo com ele. –Afirma, apontando em sua direção.

—Não é difícil se parecer com o Alec, você só tem chifres e a pele azul. –Rebate, despreocupada.

—Gabriella, você não entende. –Acusa, negando com a cabeça.

—Então, explique-me. –Pede, suspirando.

—Ele é o pai que qualquer garoto quer ter, ele me amou quando ninguém quis me amar, ele me quis quando ninguém me quis. Eu quero ser o mais parecido com ele que eu posso e com o glamour eu consigo. –Explica, nervoso. –Eu sou a cara dele, eu sou o filho que ele teria caso ele fosse meu pai biológico. –Revela, desviando o olhar. –Pelo anjo, é tão difícil entender o quanto eu não seria nada sem eles? –Pergunta, emburrado.

—Eu entendo. –Murmura, mordendo o lábio.


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