Sem Compromisso escrita por British


Capítulo 1
Delírio de Carnaval


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Sejam bem-vindos a esta nova história!
Estou realmente empolgada em postá-la!
Boa leitura!
Espero que gostem!



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Dia 10 de fevereiro, quarta-feira de cinzas, 5h00

O despertador tocou pontualmente. Assustada com o barulho, Sakura procurou pelo objeto em cima da cômoda e o parou ainda sonolenta. Seu quarto ainda estava escuro. Persianas fechadas. Sakura então se sentou na cama procurou pelos chinelos. Após calçá-los, acendeu o abajur, levantou-se e então se deu conta que não tinha dormido sozinha. Surpresa pela companhia, ela verificou o rosto do parceiro e era Naruto. Tinha bebido muito na noite anterior e não lembrava como havia chegado a seu apartamento, mas ao ver o rosto de Naruto sobre seu travesseiro se lembrou dos momentos agradáveis que dividiram na noite anterior e se sentiu culpada.

Naruto era chefe de Sakura no Hospital Municipal de Konoha. Enquanto Sakura era apenas uma médica residente no setor de ortopedia e traumatologia.  Eles haviam se encontrado, por acaso, em um bloco de rua no último dia oficial de folia (embora o Carnaval ainda durasse para alguns foliões até o próximo sábado).

O médico, surpreso por encontrar a bela médica, tratou de dispensar seus amigos e se dedicou a curtir o bloco ao lado da rosada, que inicialmente se mostrou desconfortável com a presença de seu chefe ali. No entanto, com o passar do dia, Sakura e Naruto já estavam mais íntimos. O que no hospital se resumia a conversa sobre pacientes, o tempo e o trânsito, ali se transformava em olhares curiosos, um papo amistoso e uma aproximação intensa por causa da música e da multidão que os cercava. A bebida ajudou a quebrar o clima. Sakura tinha ido para o bloco com a amiga Konan, mas no início da noite a moça a largou com Naruto para poder aproveitar o fim da festa com um ruivo.

Ainda assimilando o que tinha acontecido no dia anterior, Sakura fitou Naruto por alguns segundos antes de ir até o banheiro. Depois do banho, ela se arrumou com uma calça e blusa branca e calçou um par de tênis também brancos. Ao sair do banheiro, reparou que Naruto ainda dormia, então foi até a cozinha e preparou o café para os dois.

Retornando ao quarto, resolveu que deveria acordá-lo. Afinal, ela teria que sair em alguns minutos para o hospital e provavelmente ele também teria que ir para lá. Cautelosa, a médica se abaixou e passou a mão no rosto de Naruto, retirando os fios dourados que cobriam seus olhos. Com o toque, Naruto acordou.

— Bom dia. – Sakura sussurrou

— Bom dia. – Naruto disse enquanto esfregava a mão nos olhos

— Fiz mal em te acordar? É que daqui a pouco eu tenho que ir para o hospital e... – Naruto então a interrompeu

— Tudo bem... Eu também preciso ir para lá, mas vou ter que passar na minha casa antes. Você se importa se eu tomar um banho aqui?

— Não. Fique à vontade! Tem uma toalha limpa no banheiro que você pode usar. É azul. –  Disse Sakura indicando a porta do banheiro.

— Obrigado. – Naruto respondeu e saiu dos lençóis completamente nu rumo ao banheiro. Sakura corou fortemente, mas  o médico parecia tranquilo com toda aquela situação.

— Vou esperá-lo na cozinha. Nosso café está pronto. – Avisou envergonhada e seguiu para cozinha, enquanto Naruto tomava seu banho.

[...]

O café estava forte. Sakura tomou o seu em apenas um gole. Ela estava preocupada com a sua situação no hospital. O que mudaria na relação entre ela e Naruto agora que haviam passado uma noite juntos? Sakura não conseguia parar de pensar na questão. Mas os pensamentos da médica foram cortados pela presença de Naruto em sua cozinha.

— Seu café cheira bem. – Disse Naruto sentando-se na mesa e se servindo.

— Está forte. Espero que goste... – Sakura sorriu e Naruto lhe envolveu com um terno olhar.

— Está tudo ótimo. – Fez uma pausa e continuou – Sakura, o que exatamente você lembra da noite passada?

— Lembro de nós, mas confesso que não me lembro como chegamos ao apartamento. – Disse vermelha

— Bem, você me disse o endereço e eu te trouxe. Afinal, eu não estava bebendo e deixei meu carro num estacionamento próximo de onde estávamos.

— Naruto, como vai ser daqui pra frente? Afinal, você é meu chefe e...

— Não se preocupe, Sakura. No hospital, seremos Dr. Uzumaki e Drª Haruno. Mas fora de lá somos apenas Naruto e Sakura. Não tem nada de errado no que a gente fez. – sorriu sincero

— Eu não me sinto confortável. – Sakura assumiu

— Eu gosto de você. Você de mim. Tá tudo bem! – Naruto afirmou ao segurar a mão da médica e puxá-la para um beijo cálido nos lábios. Sakura retribuiu, mas estava confusa.

— O que há entre nós?

— Nós ficamos. E, sinceramente, eu gostaria que isso se repetisse.

— Isso pode nos atrapalhar no hospital – Foi enfática.

— Prometo não confundir o pessoal com o profissional. Lá não trocaremos intimidades, mas fora de lá somos pessoas comuns. Sakura, desde a primeira vez que te vi, eu quis te conhecer melhor. No entanto, as circunstâncias não ajudaram muito. Te encontrar naquele bloco foi algo bom. Não podemos desperdiçar essa oportunidade que o acaso nos deu. Ou você já tem alguém e eu não sei?

— Não tenho ninguém. – admitiu.

— Que bom! Posso ter uma chance? – Pediu sorrindo.

— Talvez – foi enigmática. Os dois tomaram o resto do café em silêncio. Até que Naruto resolveu falar.

— Posso te deixar no hospital antes de ir para a minha casa.

— Não vou incomodar?

— Será um prazer! – Respondeu sorrindo e apanhando a chave do carro no bolso. Os dois então saíram do apartamento. Pegaram o elevador até a garagem, onde o carro de Naruto estava estacionado. Sakura tinha direito a uma vaga no prédio e, como ainda não tinha comprado um carro, ela sempre estava vazia para poder emprestar aos amigos e familiares que fossem visita-la.

[...]

Uma quadra antes de chegar ao hospital Sakura se despediu de Naruto.

— Acho melhor descer aqui. Vai que alguém nos vê juntos e tudo que eu não quero é ser motivo de fofoca. – avisou preocupada.

— Tudo bem. Embora em não veja mal algum em nos verem juntos.

— Não somos um casal, Dr. Uzumaki. – enfatizou Sakura

— Ainda não, Drª Haruno. – Sorriu, em seguida, parou o carro e após a médica retirar o cinto ele se inclinou para beijá-la na boca.

O beijo foi apaixonado. Sakura no início resistiu, mas meio segundo depois se rendeu aos encantos do loiro. A verdade é que desde que pisou no hospital tinha achado Naruto atraente, mas a posição de chefe que ele ocupava a deixava bastante inibida para fazer qualquer aproximação. Pelo visto, não era só ela que estava reparando nele.

O doutor era sempre cortês, mas Sakura jamais tinha imaginado até vê-lo se jogando para cima dela no bloco de carnaval. Ao pararem o beijo com um selinho, Naruto parecia satisfeito.

— Nos vemos mais tarde, Drª Haruno. – Sorriu

— Até mais, Dr. Uzumaki. – Disse sorridente e saiu em direção ao hospital.

Enquanto isso Naruto a observou até atravessar a rua. Ele precisava dar um pulo em casa para trocar de roupa, antes de retornar ao hospital. As pessoas estranhariam caso ele fosse vestido de Peter Pan para o serviço. Sorriu com o pensamento e depois começou a cantarolar se lembrando dos momentos de prazer com a rosada. Gostaria de repetir a dose.

[...]

Dia 10 de fevereiro, quarta-feira de cinzas, 6h30 

— Bom dia, Sakura! – Disse Ino animada ao ver a amiga chegar cinco minutos atrasada,

— Bom dia, Ino! – Disse Sakura ao guardar a bolsa em sua sala

— A noite foi boa? – Perguntou curiosa. Ino sabia que Sakura tinha ido curtir o Carnaval de rua da cidade no dia anterior.

— Você sabe que eu não sou exatamente a pessoa que mais ama Carnaval no mundo, né?

— Mais foi divertido ou não foi?

— Até que foi... – admitiu, após lembrar-se de Naruto a agarrando no meio da multidão enquanto tocava uma marchinha qualquer.

— Pegou quantos? – Ino perguntava animada, enquanto Sakura revirava os olhos.

— Um só. Está mais do que bom. – Sakura não era o tipo de mulher que se envolvia com caras desconhecidos. Não achava errado quem se propunha a tais aventuras, mas ela gostava de se sentir segura. Ter ficado com Naruto, seu chefe, já parecia loucura demais.

— Que careta! – Exclamou Ino. A médica ortopedista era noiva de Sai há seis meses. Estavam juntos há dois anos e antes disso Ino só teve um namorado. Mas mesmo assim julgava Sakura a pessoa mais esquisita do mundo por não beijar pelo menos uns dois caras numa noite de folia.

— Careta? Eu? – Sakura riu – Deixe-me ir visitar meus pacientes internados que na volta eu te conto o maior babado da noite.

— Teve sexo? – Perguntou curiosa.

— Teve. – Respondeu com um sorrisinho nos lábios e partiu para ver seus pacientes. Na volta, contaria tudo. Precisava de um conselho da loira sobre como se portar com Naruto.

[...]

Dia 10 de fevereiro, quarta-feira de cinzas, 7h45 

—MENTIRAAAAAAAA! – Ino estava chocada com a novidade.

— Não grita, louca! – Disse tampando a boca da amiga num ato de súplica – É segredo, tá? Não pode contar pra ninguém!

— Ele te pediu segredo?

— Não. Ele não vê nada de errado no que a gente fez, mas eu quero evitar falatório! Odeio fofoca.

— Tudo bem... Mas me diz uma coisa... Ele é bom de cama mesmo? Porque todo mundo fica falando que ele parece ter pegada. Tem mesmo?

— Tem! Sabe, eu tava bêbada... Mas eu me lembro que a gente transou por cada canto do meu quarto... Ele era... incansável... – Disse Sakura procurando o adjetivo certo para a noite que tiveram.

— Posso afirmar que você está morrendo de vergonha de encontrá-lo aqui. Não está?

— Estou, mas aqui não falaremos disso. Estamos separando as coisas...

— Vai repetir a dose já que foi tão bom?

— Ele me disse que quer, mas eu não sei...

— Sakura, acorda! Você está solteira há três meses! Não transava há séculos! Seu ex era um babaca que te batia! E agora aparece um deus grego, rico, bonito e que ainda por cima é seu chefe. Agarra ele, mulher! – Ino incentivava.

— Por ele ser meu chefe mesmo que não quero prolongar isso! Imagina só se a gente começa a namorar?

— Não ia ser legal?

— Não! Imagina quando a gente brigar? Ou então quando a gente terminar? Eu teria que olhar para a cara dele e falar com ele todos os dias. Ia ser uma completa tortura. – Afirmou Sakura

— Você adora fazer um plano pro futuro. Pelo menos dessa vez podia pensar só no agora e aproveitar o momento!

Ino tinha aberto os olhos de Sakura para uma coisa certa. Ela adorava planejar seus passos. Não costumava dar um passo no escuro. A faculdade de medicina e a especialização em ortopedia e traumatologia eram coisas que ela imaginava desde a infância. O namoro de dois anos com Sasori era algo que ela planejava desde ele tinha se mudado para o lado da casa de sua tia Tsunade. E já tinha planos com ele para casamento e filhos, mas o tapa que ele desferiu em sua face durante uma briga desestruturou seus planos.

Desde então, Sakura não tinha se relacionado com mais ninguém. No entanto, não conseguia se apegar a filosofia do desapega e viva o momento. Ela adorava planejar os mínimos detalhes de sua vida e qualquer coisa que fosse capaz de tirá-la desse caminho era considerada uma ameaça.

— Não vejo vantagens em viver o momento! – Declarou Sakura, após pensar na fala de Ino.

— Pois eu vejo a vantagem de um médico gato, loiro, bronzeado e com um belo par de olhos azuis. Mas se você não quer.... – Deu de ombros.

— Tem quem queira né? – Sorriu completando o ditado

— Sabe a Hinata Hyuuga? A pediatra?

— Sei. O que tem ela?

— É de quatro por ele! Mas ele não sabe e se soubesse ela morria!

— Ela é bem tímida né?

— Extremamente! E fiquei sabendo que o primo controla ela!

— O Neji? O cardiologista?

— Ele mesmo! Sério e bonitão!

— Ino, o Sai sabe que você fica de olho em todos os médicos desse hospital por acaso?

— Eu sou comprometida, mas não cega! Dá um tempo!

[...]

Dia 10 de fevereiro, quarta-feira de cinzas, 9h30 

Sakura foi chamada por Naruto até sua sala. A médica acreditava que se tratava de assunto de trabalho, afinal na próxima sexta os dois operariam um paciente que havia quebrado a perna.

— Em que posso ajuda-lo, Dr. Uzumaki? – Disse ao se apresentar na sala do chefe

— Que tal jantarmos juntos essa noite? – Disse sorridente

— Pensei que tinha me chamado para falarmos de trabalho.

— Drª Haruno, lhe convidei para jantar justamente para não tratarmos de assuntos particulares no nosso ambiente de trabalho.

— Tudo bem. Podemos jantar no fim do expediente. Vou sair às 21h daqui. Mais alguma coisa?

— Era só isso! Está dispensada Drª!

— Ok, Dr. Uzumaki! – Sorriu e seguiu sua rotina no hospital.

[...]

Dia 10 de fevereiro, quarta-feira de cinzas, 21h15              

Sakura estava em sua sala digitando algum e-mail quando Naruto apareceu na porta.

— Está pronta?

— Quase. Pode me esperar no estacionamento, se quiser. – Disse já desligando o computador.

— Posso te esperar aqui. – Enquanto ele esperava, Sakura desligava o ar condicionado, guardava uns papéis na gaveta debaixo da mesa, apagava a luz e fechava a porta.

— Pronta! – Disse com um sorriso e foi recebida com um abraço

— Podemos andar de mãos dadas ou você acha muito comprometedor? – Ele estava em dúvida por causa das atitudes de Sakura durante a manhã e os avisos de não querer fofoca sobre eles

— Melhor não. – Disse se desvencilhando do abraço – Nada de beijos também!

— Ok! – Naruto então se afastou e eles andaram até o estacionamento relativamente afastados.

[...]

Dia 10 de fevereiro, quarta-feira de cinzas, 22h30

— O jantar foi maravilhoso, Naruto. – Sakura agradeceu após ter jantado no apartamento do médico.

— Obrigado por me acompanhar. Detesto jantar sozinho. – Naruto disse e segurou a mão de Sakura em seguida.

— Bem, acho que já está na hora de ir. Senão vai ficar muito tarde para voltar pra casa... – Disse enquanto se levantava, mas foi impedida pela mão de Naruto que a puxou de volta.

— Talvez, você pudesse ficar... – Disse se aproximando e a prendendo num abraço e um beijo no pescoço. Sakura suspirou.

— Acho melhor não. Amanhã é meu dia de plantão no hospital. Preciso descansar...

— Dorme aqui então... – pediu sussurrando em meu ouvido. Sakura ficou me silêncio pensando na proposta.

— Só dormir? – arqueou uma sobrancelha

— Aham! Prometo me comportar! – Disse sincero

— Melhor não! Não sei se eu iria me comportar – ao ouvir a confissão de Sakura, Naruto riu e a puxou para um longo beijo.

— Vem! Vamos pra cama! – Puxou a rosada, que tentou resistir, mas Naruto logo a colocou no colo e levou para o quarto. Ela sabia que não conseguiria resistir.

[...]

Dia 11 de fevereiro, quinta-feira, 7h00 

— Impressão minha ou você e o Dr. Uzumaki chegaram juntos? – Perguntou Ino assim que entrou em minha sala para trazer a ficha dos primeiros pacientes do dia.

— Não foi impressão sua. – Sakura respondeu ao pegar as fichas das mãos de Ino.

— Transaram de novo? – Ino não se contentaria até arrancar os detalhes.

— Sim. – Sakura não estava com muita vontade de falar de seu envolvimento com Naruto.

— Não foi bom? Por que está tão monossilábica?

— Foi bom, Ino. Mas não quero falar disso aqui. É meu local de trabalho.

— Ok. Mas no ritmo que está indo logo vocês estarão namorando. O Dr. Uzumaki tem fama de ser um cara sério.

— Não quero namorá-lo.

— Por que? Não acha ele incrível? – Ino parecia desapontada com a reação da amiga.

— Eu já disse... Ele é meu chefe. Não acho que seja bom namorá-lo. E, sim, ele é incrível.

— Você sempre se sabota, Sakura!

— Por que você fala isso? Eu terminei um namoro longo e complicado faz pouco tempo. Não to com vontade de viver esse inferno de novo.

— O Dr. Uzumaki nunca levantaria a mão pra você.

— Eu não imaginava que Sasori pudesse me bater algum dia também. Mas aconteceu...

— O Sasori era inseguro e descontrolado.

— O Naruto pode ser assim também e nós não sabermos. – Alegou Sakura em sua defesa.

— O Sasori era um playboy, mimado, idiota que desrespeitou você. Posso não ser íntima do Naruto, mas sei que ele jamais bateria em você como o seu ex fez.

— Não estou pronta para um relacionamento sério.

— Acha que ele vai ficar esperando para sempre?

— Naruto não está me esperando. Ele está me pegando. E quem está fantasiando sobre namoro é você. Ele NUNCA me disse que queria algo sério.

— Tudo bem, sua chata! Vou deixá-la para atender seu primeiro paciente do dia. Bom trabalho e pense no que eu te falei! – Ino saiu sem deixar Sakura lhe responder. Então, a médica chamou seu primeiro paciente: Sasuke Uchiha.

— Bom dia, Drª Haruno! – Disse Sasuke sentando-se na frente da médica.

— Bom dia! O que te traz aqui? – perguntou pegando a ficha do rapaz e ao ver o raio-x do braço esquerdo viu que ele havia quebrado.

— Caí de skate e quebrei o braço. – Sasuke resumiu.

— Você parece bem... Não está sentindo dor?

— Estou doutora, mas não é a primeira vez que eu quebro alguma parte do meu corpo. Acho que me acostumei. – deu de ombros.

— Você então já sabe que teremos que engessá-lo, certo?

— Certo. – Respondeu sentindo a incomoda dor no braço. Mas tentou parecer forte para impressionar a médica, que ele estava achando muito bonita.

— Ok. Me siga, pois vamos engessá-lo agora. – Sasuke então seguiu a médica.

Após engessar o braço, Sasuke ficou encarando Sakura, enquanto a médica escrevia na receita do paciente alguns remédios para a dor. Ele estava deslumbrando com a beleza da rosada.

— Bem, aqui nesta receita tem os remédios que você precisa tomar em caso de dor. Você já deve saber quais cuidados tomar, mas não custa nada lembrá-lo que, ao tomar banho, deve proteger gesso de forma que o mesmo não entre em contato com a água.

— Certíssimo, doutora! – sorriu.

— Acredito que o seu gesso já esteja seco, então podemos nos ver quando for o dia de retirá-lo daqui a umas seis semanas.

— Vou ficar esse tempo todo sem vê-la doutora?

— Oi? – Sakura estranhou a pergunta.

— Quer dizer... e se eu sentir alguma coisa... Posso procurá-la?

— Se sentir alguma coisa fora do normal, pode me procurar. Mas é isso, até seu retorno Sasuke! – Sakura já estava de pé para abrir a porta de sua sala, mas Sasuke a chamou.

— Doutora, poderia assinar meu gesso? – Ele disse já retirando uma caneta do bolso da bermuda.

— Melhor você pedir isso para os seus amigos. – Respondeu séria.

— Mas quem me ajudou foi você... Quem sabe você possa colocar seu número aqui para o caso de alguma emergência... – Foi então que Sakura se deu conta de que seu paciente estava dando em cima dela. A médica sorriu e pegou a caneta.

— Você não perde tempo né? – Falou brincando enquanto colocava um número no gesso.

— Só estou preocupado com a minha saúde doutora. Além disso, uma consulta particular não seria uma má ideia. – Disse pegando de volta a caneta.

— Tenha um bom dia, Sasuke!

— Para você também, Drª Sakura Haruno! – Sorriu e saiu da sala se sentindo vitorioso por ter conseguido o número da médica. Sakura ficou rindo após a saída de seu paciente. Ela estava contente por tê-lo enganado tão bem. Ao invés de colocar seu número de telefone, ela havia escrito o número do CEP de sua rua. Ele nunca decifraria isso sozinho.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Ou não? Deixem comentários, por favor!Até o próximo capítulo! :D



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