Lorenzo estava na comunidade FlorAzul quando ficou sabendo das últimas novidades. Soube que Elena havia sido espancada por uma das guardas e isso não iria ficar assim pois ele advertira ao diretor da penitenciária que deviam de manter o Anjo da comunidade em segurança. Enviou alguns dos seus homens até a casa de Andy e mandou que a levassem a ele.

Rosalie estava se despedindo de Bella para ir até sua casa quando percebeu que mais uma vez Riley estava na sua cola e decidiu dar um basta naquela situação.

Rosalie: Você por acaso está me seguindo? – perguntou de braços cruzados

Riley: Acho que seguir é uma palavra um pouco forte, apenas estou cuidando de você já que me pertence. – ela arregalou os olhos em choque

Rosalie: Deve haver algum engano porque eu não te pertenço. Nem a você nem a ninguém.

Riley: Nós nos beijamos Rosalie e pensei que estava levando nossa relação a sério.

Rosalie: Relação? Não há uma relação entre nós. – suspirou – Coloque na sua cabeça que o que aconteceu foi um beijo e nada mais. – ela ia embora e Riley a segurou com força pelo braço

Riley: Você vai se arrepender por estar me desprezando. – Rosalie sentiu medo dele

Edward: Algum problema por aqui? – Riley ao vê-lo negou e soltou o braço de Rose que depois de o ver ir embora se jogou nos braços do amigo – O que aconteceu Rose? Porque você está tremendo? – perguntou preocupado

Rosalie: Fiz uma enorme asneira quando beijei Riley. – disse e depois foi para sua casa deixando Edward um pouco preocupado

Jasper percebeu que Alice adormeceu no seu colo ainda deitada no chão e decidiu levá-la até a sua cela. Carregou-a com carinho no seu colo e quando chegou a cela dela deitou-a na cama e cobriu-a. Elena que estava a chegar ficou surpresa por ver aquela cena.

Elena: O que aconteceu? – ela viu o rosto de Alice vermelho

Jasper: A mãe da baixinha esteve aqui e não foi uma das visitas mais agradáveis. Alice ficou frágil  estive cuidando dela.

Elena: Como essa mulher não consegue acreditar na filha? Alice é uma pessoa maravilhosa e não merecia uma mãe assim.

Jasper: Não sei, a mãe dela me pareceu meio perturbada e o facto dela ter vindo aqui só desestabilizou a Alice ainda mais. Se importa que eu fique aqui cuidando dela?

Elena: Pode ficar com ela o tempo que achar necessário.

Elena viu que ele estava preocupado com Alice e decidiu deixá-lo na cela mais um pouco a sós com ela. Foi a enfermaria e soube através de Bella que Edward tinha visto Riley a segurar o braço de Rosalie e que a loira parecia assustada por isso logo saiu indo em direção a sala do diretor e desta vez entrou sem bater o que fez Damon e Emmett a olharem espantados.

Emmett: Já estão assim tão intímos que nem na porta bate mais? – perguntou sorrindo – Acho que não vão poder terminar o que começaram mais cedo pois ainda estou aqui. – deu de ombros

Elena: Cala boca e me escute. – os dois a olharam – Acabei de saber que o guarda Riley segurou o braço de Rosalie com força e só a largou porque Edward apareceu. A loira parecia assustada. – Emmett se levantou de imediato

Emmett: Ele tentou machucar ela? – perguntou bravo

Elena: Não tenho certeza mas você vai descobrir. – ele ficou sem entender e ela revirou os olhos – Você vai até a casa dela e ver o que aconteceu. Eu iria mas como sabe não posso sair daqui e como a culpa disso tudo é sua o melhor é voar para lá. – disse séria

Emmett olhou para Damon e depois de ver o irmão concordar com a cabeça saiu da sala correndo sem dizer nada aos dois. Elena acabou por sentar na cadeira em frente a Damon e fechou os olhos.

Damon: Você está se sentindo bem? – perguntou preocupado

Elena: Sim, apenas estou com uma dor de cabeça forte. – ela foi em direção ao sofá que havia na sala dele e deitou

Damon: O que você está fazendo? – aproximou-se dela – Não seria melhor ir para sua cela descansar.

Elena: Iria mas Jasper está lá cuidando da baixinha e não quero atrapalhar por isso terá de suportar minha presença aqui. – ela sorriu e ajeitou-se melhor no sofá e ele olhava para a morena incrédulo.

Andy estava assustada pois uns homens haviam entrado em sua casa e depois de vandalizarem tudo apenas a informaram que o chefe deles a queria ver. Ela ficou em choque ao perceber que o chefe era Lorenzo por isso engoliu em seco.

Andy: O que estou fazendo aqui? – perguntou com algum receio e Lorenzo começou a gargalhar

Lorenzo: Tem certeza que não sabe mesmo o porquê de estar aqui? – ela negou – Pois eu irei te esclarecer. Você está aqui porque fiquei sabendo que tem feito a vida de Elena um inferno naquela penitenciária.

Andy: Apenas dei o tratamento que achei mais adequado a ela. – Lorenzo sorriu de lado

Lorenzo: Nesse caso irei também dar o tratamento que acho que você merece.

Com um gesto Lorenzo mandou sentarem Andy em uma cadeira e depois ela foi amarrada e colocaram-lhe uma mordaça na boca. Lorenzo sorriu e pegou em um alicate começando a arrancar uma a uma as unhas da mão direita de Andy que chorava muito mas ninguém sentia pena dela. Depois quando ela parecia estar recuperada da dor pegou em um punhal e começou a fazer alguns cortes pelas pernas dela deizando-a a escorrer sangue e quando ela acalmou tiraram-lhe a mordaça.

Lorenzo: Espero que esteja a apreciar o tratamento que te estou a dar. – sorriu – Se quiser que eu pare terá apenas de me responder a umas perguntas.

Andy: Falo o que quiser. – disse chorando

Lorenzo: Foi você quem permitiu que Alec entrasse na penitenciária para apunhalar Elena? – ela assentiu com a cabeça – Para qual dos Volturi você está trabalhando?

Andy: Para os três, eles se uniram para matar a Petrova mas Aro é o que mais ódio tem e o que mantém mais contacto comigo.

Lorenzo: Se esta nossa conversa sair daqui as coisas irão ficar muito pior para o seu lado.

Soltaram Andy que saiu correndo com medo e chorando. Elena acabou por adormecer no sofá da sala da diretoria e quando Damon percebeu aproximou-se dela e ficou a observá-la dormindo. Levou a mão até ao rosto dela e começou a fazer carinho nos cabelos dela, nunca tinha conhecido uma mulher como ela e por mais que lhe custasse tinha de admitir que sentia por ela mais que um simples desejo só não entendia ainda o quê.