The Teacher escrita por Szin
Notas iniciais do capítulo
Oi oi gente!
Dsclpem ter demorado tanto mas ando mt cansado! A escola voltou e ja n tava habituado a esse ritmo. Alem disso eh so mais 2 meses ate as provas nacionais (uma especia de ENEM quem ocorre aqui em Potugal) preciso estudar nesse exame para entrar na faculdade e ando MT focado nisso.
Bem aqui tem um capitulo bem grandao para vcs!
The Guft sera atualizada em breve prometo!
Surpresa no final!
Por alguma razão abriu os olhos lentamente. Se encontrava enrolada nos finos lençóis azuis envolvida nuns braços firmes e fortes. O Jackson dormia profundamente agarrando a sua cintura, encostando as costas da loira ao seu peito desnudo.
Um sorriso brotou nos lábios da Chase, que se virou encarando o rosto suave do moreno. Observou os lábios semi-abertos que deixavam escapar inocentemente um pequeno fio de saliva, molhando a almofada branca. Penteou os seus cabelos negros que insistiam em se grudar á testa e por fim deu um beijo carinhoso na sua face, fazendo os olhos verdes se despertarem.
— Oi – ele sorriu sussurrando baixinho.
— Hey.
— Sabe? Eu não me importava nada de acordar assim todos os dias – murmurou enquanto roçava os dedos no rubor suave das suas bochechas.
Ela sorriu sentindo os lábios dele se colaram ao seus. De novo aquela sensação percorreu o corpo de Percy, aquele perfume de baunilha e sabor a limão fazia a mente do Jackson derreter. Lentamente, subiu para cima dela, invadindo o seu pescoço por entre os beijos e suspiros. Ouviu a risada fina ecoar no seu ouvido eriçando os pelos da sua nuca.
— Que horas são? – sussurrou dando um beijo na testa da garota.
…
…
— HORAS – gritou a loira com os olhos arregaladas – Merda, já é de manhã eu devia tar em casa.
Percy notou o seu desespero, se esticou, pegando no smartphone que estava em cima do quarto mudo, observando o relogio digital brilhando na tela.
— São quase 6h.
A loira arqueou as sobrancelhas empurrando o corpo do rapaz para longe enquanto se levantava da cama aos tropeções.
— Meus pais acordam daqui a hora e meia! Eu já devia tar em casa! – gritou agarrando o lençol a cima do peito enquanto tentava pegar as suas roupas espalhadas do chão.
— Quer carona? – sorriu ele se levantando também.
— Você! – acusou ela – Foi você!
— Eu?
— Sim! Você não devia ter me deixado adormecer!
Ele gargalhou vestindo a calça jeans e a camiseta escura.
— Você estava cansada, eu deixei você dormir um pouco e acabei por adormecer. também
— Se meus pais descobrem eles me matam!
— Vamos eu te levo - falou ele observando a loira vestir a funa blusa juntamente com o par de jans rasgadas.
— Tou pronta!
— Eu saio primeiro – falou ele – Espero no carro ai você sai okay?
A garota assentiu colocando a mala ao ombro. Ele deu de novo aquele sorriso sonhador dando um selinho rapido nos seus lábios antes de sair.
Annabeth encarou a parede azul contando mentalmente os segundos. Observou as paredes de tijolo e depois a estante com fotografias e porta retratos. Numa delas, um finalista de olhos verdes segurava um diploma sorridente abraçado a um garoto de pele escura e barbicha proeminente no queixo enquanto mostrava a língua alegremente. Ao lado estava um porta retratos com uma fotografia mais recente, Percy segurava uma prancha de surf enquanto caminhava em direcção ao mar.
Tão diferente. — ela pensou.
Não precisa o mesmo Perseu Jackson que conhecia. Estava mais enérgico, mais solto, era como se a faceta de professor não existisse.
Quando se tocou que já estava demorando, saiu devagar sem fazer barulho. A rua estava deserta, apenas um carro a esperava num parque ao lado do prédio. Correu até ao veiculo e entrou rapidamente.
— Você demorou – sorriu ele.
— Fiquei fazendo tempo.
— Vamos?
Ela assentiu remexendo na mala enquanto sentiu o carro avançar pela estrada. – Pode me deixar a uma rua abaixo, a essa hora alguém pode ver.
— Tem razão.
— Eu não sabia que você fazia surf.
— Ahn?
— Eu vi uma foto sua – sorriu ela.
Ele gargalhou encarando a estrada á sua frente – Eu aprendi com o meu pai quando íamos passar ferias a Long Beach. A fotografia que você viu foi tirada no Verão passado que passei com o Grover e uns amigos.
— Legal.
— Eu dia te ensino – sorriu ele.
— Fica combinado.
Ele a encarou. Não podia deixar de sorrir sabendo que ela pensava num futuro a dois. Mesmo que isso fosse quase impossível para eles.
— Amanha é fim de semana – a loira suspirou.
— Não gosta do fim de semana? – gargalhou Percy olhando para ela com estranheza.
— Gosto, só não gosto de saber que os meus pais estão 48 horas por dia discutindo.
— Quando quiser pode ir ao meu apartamento… não é nada de especial mas, eu tou sim?
— Eu sei… Mas não quero deixar o Malcom sozinho.
— È fim de semana, com certeza ele terá algo para fazer.
— Acho que ele vai ter com os amigos e jogar vídeo game…. Tem 16 anos, atividades não lhe faltam.
— Amanha irei a SpringsField me encontrar com Grover – o moreno sorriu.
— Isso é bom.
— (…) Quer vir?
— Sério?
— Grover é gente boa, com certeza ele irá entender.
— Acha?
— Ele é meu amigo. – garantiu o Jackson – irá entender.
— Okay.
— Tem de inventar uma desculpa para os seus pais – ele relembrou – Mas se houver algum problema em ir avise sim? Eu não quero que você se meta em confusões por minha causa.
— Meus pais andam de cabeça cheia, eu invento qualquer coisa.
— Certeza?
— Sim – sorriu ela se esticando dando um beijo discreto na bochecha de Percy, fazendo o mesmo corar. Se lembrava da ultima vez que havia ali estado, naquele dia chuvoso onde beijara a loira pela primeira vez. Ainda se lembrava daquela sensação que sentiu ao estrear aqueles lábios que tanto adorava. Os arrepios na espinha, o coração saltando do peito, os suores frios… quem diria que uma garota o poderia deixar assim tão dependente.
— Percy!... Percy? – uma mão abanou em frente ao seu rosto – Acho que você devia parar.
— Ahn?
— Tamos quase chegando! Já pode parar – riu ela.
— M-Me desculpe, me perdi em pensamentos.
— Em que estava pensando?
— Em nada de importante – sorriu ele travando o carro suavemente.
A loira sorriu beijando a face do moreno novamente se preparando para sair, no entanto, as mãos fortes do Jackson agarraram o seu rosto o puxando para um beijo urgente. – Depois da noite que tivemos, você se despede assim? – sorriu maliciosamente.
— Você é tão idiota - ela riu dando ainda mais um selinho nos seus lábios.
— Assim está melhor – sorriu ele penteando uma mecha loira que se soltara da franja da Chase – Nos vemos na ultima aula da manha?
— Lá estarei. Bem na fila da frente.
— Não espero outra coisa de você. – sorriu ele, beijando a sua testa com carinho – Até logo.
— Até.
Saiu do automóvel vigilante tentando ver se algum vizinho ou conhecido poderia estar de olho. Percy deu um ultimo sorriso e seguiu pela estrada se afastando. Annabeth caminhou rapidamente até a casa, os seus olhos vigiavam as casas com receio que alguém a visse caminhando pela rua a essa hora da manhã.
Eram quase 6h20. Seus pais acordariam não tarda nada. Logo avistou a sua casa, observou o relvado por cortar e um dos gnomos que sua mãe insistia em colocar no meio da erva verde. Pegou nas chaves e – muito – lentamente destrancou a porta. Tentou não fazer barulho nenhum, sabe Deus que bronca levaria se seus pais – principalmente seu pai – descobrissem que passara a noite fora sem avisar ninguém.
Observou a sala de estar, ninguém apenas seu pai dormindo profundamente no sofá. Não era novidade, já se tornava habitual. Subiu as escadas em passinhos leves segurando a mínima respiração. Quando chegou ao quarto fechou a porta com cuidado. No entanto ouviu o som do soalho da casa rangendo. Num salto ágil se enfiou debaixo das cobertas da sua cama, tentando simular a posição mais credível que conseguia.
Ouviu a porta se abrir… O seu coração acelerou.
Sentiu alguém caminhando até si… o seu coração parecia querer rebentar.
Um corpo se sentou na beira da cama… O suor tomava conta do seu corpo.
— Querida? – a voz maternal chamou – Querida?
— Hum?
— Querida, acorda… você tem aulas – sua mãe sorriu.
— Tá bom mãe – sorriu ela fingindo um falso ar de sono.
— Dormiu bem?
Nem imaginas o quanto.
— Sim.
— Você está tão fria – estranhou ela tocando os braços magros da garota – Você está bem?
— Estou mãe, só deixei a janela do quarto aberta durante a noite, a fechei á uns minutos.
— Tenha mais cuidado, ainda apanha resfriado – advertiu a mulher se levantando – Vá tomar duche que eu vou chamar seu irmão.
— O pai ainda está dormindo – sussurrou a loira.
Atena parou, encarando o chão, respirando baixinho – Annabeth? Quando chegar da escola precisamos ter uma conversa… nós todos.
— Está tudo bem?
— Não se preocupe querida – os olhos cinzentos encararam o par de orbes idênticas – Vai ficar… espero.
— Mãe – chamou Annabeth – Eu tenho orgulho em você.
A mãe encarou a garota com um sorriso emocionado – Nunca se esqueça que amo você Annabeth, você sabe disso não sabe?
A mais nova assentiu correspondendo com um sorriso sincero.
— Eu também te amo mãe
***
— Estou Cansada – resmungou a morena apoiando a cabeça no ombro de Piper – Tenho sono.
— Quem manda você ficar acordada jogando Dragon of Legend.
— League of Legend – corrigiu a morena mal humorada.
— Como queira – sorriu Piper parando em frente ao seu armário.
— Finalmente encontro vocês – Annabeth caminhou sorridente – Desde da primeira aula que não vos vi mais.
— Tive Educação Fisica – resmungou a Grace fechando os olhos se encostando aos armários vermelhos do corredor – O treinador Edge me mandou dar 10 voltas ao Pavilhão! 10!
— Se calhar alguém lhe contou da quantidade de pizza que você come.
— Se foda McLean.
— Eu também te amo. – sorriu ela arrumando os livros de Calculo no cacifo - Que vamos ter agora?
- Biologia – sorriu Annabeth.
— Pelo menos o professor é bonito.
— Thalia!
— Vai me falar que não o acha bonito? Cara! para 27 anos ele ta bem conservadinho – riu a Grace.
— Vou concordar com ela – Piper sorriu – Há que admitir que para professor ele é bem gatinho.
Annabeth sorriu encarando os livros que tinha na mão.
— Mudando de assunto… já nos vai falar com quem é que você se foi encontrar.
— Com ninguém.
— Sei…
— Não foi com ninguém juro!
— Tanto mistério – resmungou a morena pensativa.
— Como correu “numero 5”? – gargalhou a loira.
— Nem fale, adivinha quem teve que carregar com essa besta até casa?
— Podia ter me deixado lá!
— Para quê? Você já tava cantando Pink Floid! Só faltava subir para cima da mesa e fazer um strip.
— Os caras que lá estavam não se importariam nada – gargalhou Thalia.
— É amanha que seu irmão chega? – Piper perguntou com cuidado.
— Ele não é meu irmão! É apenas filho do meu pai!
— Resumindo é seu irmão – sorriu Annabeth.
— Como queira!
O sinal bateu, ecoando por todo o corredor. As três garotas rapidamente seguiram caminho até ao andar superior. Leo, Reyna e alguns alunos já se encontravam sentados.
— Bom dia Professor – sorriu Thalia entrando.
— Bom dia Senhorita Grace – sorriu Percy educado analisando um molho de papeis quaisquer em cima da secretária – Como está?
— Numa sexta feira? Melhor é impossível. – sorriu ela.
— Bom dia Professor – desta vez foi Piper que entrou.
— Bom dia senhorita McLean como está?
— Bem.
— Bom dia… Mr Jackson.
— Senhorita Chase – sorriu Percy cordial – Como está?
— Estou optima – respondeu ela sorridente.
— Está feliz hoje – comentou o moreno sorridente. - O dia correu bem?
— Se fosse só dia – murmurou Thalia nada discreta.
Annabeth deu uma cotovelada á amiga fazendo esta rir. – Estou optima. Mr. Jackson.
— Fico contente que assim seja.
Os restantes alunos entraram e logo a aula teve inicio, os alunos prepararam os seus cadernos enquanto Percy ditava enquanto escrevia rapidamente no quadro branco. - Na biologia celular, aparelho de Golgi, é uma organela encontrada em quase todas as células eucarióticas… estão me seguindo?(…) Optimo então: o aparelho de Golgi, é constituído por dobras de membranas e vesículas, e sua função primordial é o processamento de proteínas ribossomáticas e a sua distribuição por entre essas vesículas. Alguém sabe o que atua o aparelho de Golgi? Menina Grace?
— Ahn?
— O que o aparelho de Golgi faz?
A morena arregalou os olhos meditando um pouco. – Ele er… produz…er… “lusossomos”?
— Lisossomos – corrigiu Percy – Corrrecto. Além disso o apa-
— Desculpe interromper – uma voz grave interrompeu.
— Bom dia Sr. Diretor. Há algum problema?
— Boa dia Mr. Jackson – sorriu o homem – Pode vir aqui um instante?
Percy assentiu olhando discretamente para a loira, que parecia entrar em pânico.
— Que se passa? – perguntou saindo da sala com relutância.
— Nada não Sr. Jackson, eu queria lhe apresentar o seu novo aluno o Sr. Di’Ângelo.
Rapidamente notou a segunda silhueta. Um garoto se aproximou receoso, possuía cabelos escuros, e os olhos sombrios. Observou as orbes negras do rapaz, parecia vidro quebrado, como se um brilho inocente, mas selvagem brotassem nas iris do rapaz.
— Venha aqui Sr. Jackson – puxou o Diretor para um lugar mais distante. – Ele é novo por aqui. Os pais o transferiram para casa da avó, ele perdeu a irmã o ano passado num acidente de viação e os pais o enviaram para aqui para que pudesse começar de novo.
— Entendo – murmurou Percy observando o rapaz com o fone no ouvido – Pode contar comigo Sr. Director.
— Obrigado Sr. Jackson – ele estendeu a mão para o garoto que caminhou até nós – Sr. Di’ Ângelo esse é o Mr. Jackson será seu professor de Biologia.
— Prazer – ele respondeu simplesmente.
— Eu vou indo, boa sorte Sr. Di’Ângelo – sorriu o Diretor se retirando com formalidade.
— Me siga Sr. Di’ Ângelo – pediu Percy abrindo a porta da sala onde todos pareciam interessados. Encarou Annabeth que parecia preocupada, no entanto deu um sorriso discreto aliviando a expressão de pânico da loira.
— Atenção turma. Temos um novo aluno na nossa sala. Esse é o Sr. Di Ângelo ele é novo por aqui, e espero que o recebam bem.
C- Onde me sento?
— Er… Tem uma mesa vaga ali no fundo se quiser.
O garoto assentiu caminhando para o fundo da sala se jogando numa das cadeiras.
— Bem… er… vamos continuar sim? Sr Di Angelo alguma duvida avise sim?
O garoto não respondeu apenas se mantinha focado no quadro, desejando com todas as suas forças que o tempo passasse rápido.
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Thalico *-*
Pedido de desculpas la em cima *-*