The Teacher escrita por Szin


Capítulo 9
Capitulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente!
Dsclpem ter demorado tanto mas ando mt cansado! A escola voltou e ja n tava habituado a esse ritmo. Alem disso eh so mais 2 meses ate as provas nacionais (uma especia de ENEM quem ocorre aqui em Potugal) preciso estudar nesse exame para entrar na faculdade e ando MT focado nisso.
Bem aqui tem um capitulo bem grandao para vcs!
The Guft sera atualizada em breve prometo!
Surpresa no final!



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Por alguma razão abriu os olhos lentamente. Se encontrava enrolada nos finos lençóis azuis envolvida nuns braços firmes e fortes. O Jackson dormia profundamente agarrando a sua cintura, encostando as costas da loira ao seu peito desnudo.

Um sorriso brotou nos lábios da Chase, que se virou encarando o rosto suave do moreno. Observou os lábios semi-abertos que deixavam escapar inocentemente um pequeno fio de saliva, molhando a almofada branca. Penteou os seus cabelos negros que insistiam em se grudar á testa e por fim deu um beijo carinhoso na sua face, fazendo os olhos verdes se despertarem.

— Oi – ele sorriu sussurrando baixinho.

— Hey.

— Sabe? Eu não me importava nada de acordar assim todos os dias – murmurou enquanto roçava os dedos no rubor suave das suas bochechas.

Ela sorriu sentindo os lábios dele se colaram ao seus. De novo aquela sensação percorreu o corpo de Percy, aquele perfume de baunilha e sabor a limão fazia a mente do Jackson derreter. Lentamente, subiu para cima dela, invadindo o seu pescoço por entre os beijos e suspiros. Ouviu a risada fina ecoar no seu ouvido eriçando os pelos da sua nuca.

— Que horas são? – sussurrou dando um beijo na testa da garota.

— HORAS – gritou a loira com os olhos arregaladas – Merda, já é de manhã eu devia tar em casa.

Percy notou o seu desespero, se esticou, pegando no smartphone que estava em cima do quarto mudo, observando o relogio digital brilhando na tela.

— São quase 6h.

A loira arqueou as sobrancelhas empurrando o corpo do rapaz para longe enquanto se levantava da cama aos tropeções.

— Meus pais acordam daqui a hora e meia! Eu já devia tar em casa! – gritou agarrando o lençol a cima do peito enquanto tentava pegar as suas roupas espalhadas do chão.

— Quer carona? – sorriu ele se levantando também.

— Você! – acusou ela – Foi você!

— Eu?

— Sim! Você não devia ter me deixado adormecer!

Ele gargalhou vestindo a calça jeans e a camiseta escura.

— Você estava cansada, eu deixei você dormir um pouco e acabei por adormecer. também

— Se meus pais descobrem eles me matam!

— Vamos eu te levo - falou ele observando a loira vestir a funa blusa juntamente com o par de jans rasgadas.

— Tou pronta!

— Eu saio primeiro – falou ele – Espero no carro ai você sai okay?

A garota assentiu colocando a mala ao ombro. Ele deu de novo aquele sorriso sonhador dando um selinho rapido nos seus lábios antes de sair.

Annabeth encarou a parede azul contando mentalmente os segundos. Observou as paredes de tijolo e depois a estante com fotografias e porta retratos. Numa delas, um finalista de olhos verdes segurava um diploma sorridente abraçado a um garoto de pele escura e barbicha proeminente no queixo enquanto mostrava a língua alegremente. Ao lado estava um porta retratos com uma fotografia mais recente, Percy segurava uma prancha de surf enquanto caminhava em direcção ao mar.

Tão diferente. — ela pensou.

Não precisa o mesmo Perseu Jackson que conhecia. Estava mais enérgico, mais solto, era como se a faceta de professor não existisse.

Quando se tocou que já estava demorando, saiu devagar sem fazer barulho. A rua estava deserta, apenas um carro a esperava num parque ao lado do prédio. Correu até ao veiculo e entrou rapidamente.

— Você demorou – sorriu ele.

— Fiquei fazendo tempo.

— Vamos?

Ela assentiu remexendo na mala enquanto sentiu o carro avançar pela estrada. – Pode me deixar a uma rua abaixo, a essa hora alguém pode ver.

— Tem razão.

— Eu não sabia que você fazia surf.

— Ahn?

— Eu vi uma foto sua – sorriu ela.

Ele gargalhou encarando a estrada á sua frente – Eu aprendi com o meu pai quando íamos passar ferias a Long Beach. A fotografia que você viu foi tirada no Verão passado que passei com o Grover e uns amigos.

— Legal.

— Eu dia te ensino – sorriu ele.

— Fica combinado.

Ele a encarou. Não podia deixar de sorrir sabendo que ela pensava num futuro a dois. Mesmo que isso fosse quase impossível para eles.

— Amanha é fim de semana – a loira suspirou.

— Não gosta do fim de semana? – gargalhou Percy olhando para ela com estranheza.

— Gosto, só não gosto de saber que os meus pais estão 48 horas por dia discutindo.

— Quando quiser pode ir ao meu apartamento… não é nada de especial mas, eu tou sim?

— Eu sei… Mas não quero deixar o Malcom sozinho.

— È fim de semana, com certeza ele terá algo para fazer.

— Acho que ele vai ter com os amigos e jogar vídeo game…. Tem 16 anos, atividades não lhe faltam.

— Amanha irei a SpringsField me encontrar com Grover – o moreno sorriu.

— Isso é bom.

— (…) Quer vir?

— Sério?

— Grover é gente boa, com certeza ele irá entender.

— Acha?

— Ele é meu amigo. – garantiu o Jackson – irá entender.

— Okay.

— Tem de inventar uma desculpa para os seus pais – ele relembrou – Mas se houver algum problema em ir avise sim? Eu não quero que você se meta em confusões por minha causa.

— Meus pais andam de cabeça cheia, eu invento qualquer coisa.

— Certeza?

— Sim – sorriu ela se esticando dando um beijo discreto na bochecha de Percy, fazendo o mesmo corar. Se lembrava da ultima vez que havia ali estado, naquele dia chuvoso onde beijara a loira pela primeira vez. Ainda se lembrava daquela sensação que sentiu ao estrear aqueles lábios que tanto adorava. Os arrepios na espinha, o coração saltando do peito, os suores frios… quem diria que uma garota o poderia deixar assim tão dependente.

— Percy!... Percy? – uma mão abanou em frente ao seu rosto – Acho que você devia parar.

— Ahn?

— Tamos quase chegando! Já pode parar – riu ela.

— M-Me desculpe, me perdi em pensamentos.

— Em que estava pensando?

— Em nada de importante – sorriu ele travando o carro suavemente.

A loira sorriu beijando a face do moreno novamente se preparando para sair, no entanto, as mãos fortes do Jackson agarraram o seu rosto o puxando para um beijo urgente. – Depois da noite que tivemos, você se despede assim? – sorriu maliciosamente.

— Você é tão idiota - ela riu dando ainda mais um selinho nos seus lábios.

— Assim está melhor – sorriu ele penteando uma mecha loira que se soltara da franja da Chase – Nos vemos na ultima aula da manha?

— Lá estarei. Bem na fila da frente.

— Não espero outra coisa de você. – sorriu ele, beijando a sua testa com carinho – Até logo.

— Até.

Saiu do automóvel vigilante tentando ver se algum vizinho ou conhecido poderia estar de olho. Percy deu um ultimo sorriso e seguiu pela estrada se afastando. Annabeth caminhou rapidamente até a casa, os seus olhos vigiavam as casas com receio que alguém a visse caminhando pela rua a essa hora da manhã.

Eram quase 6h20. Seus pais acordariam não tarda nada. Logo avistou a sua casa, observou o relvado por cortar e um dos gnomos que sua mãe insistia em colocar no meio da erva verde. Pegou nas chaves e – muito – lentamente destrancou a porta. Tentou não fazer barulho nenhum, sabe Deus que bronca levaria se seus pais – principalmente seu pai – descobrissem que passara a noite fora sem avisar ninguém.

Observou a sala de estar, ninguém apenas seu pai dormindo profundamente no sofá. Não era novidade, já se tornava habitual. Subiu as escadas em passinhos leves segurando a mínima respiração. Quando chegou ao quarto fechou a porta com cuidado. No entanto ouviu o som do soalho da casa rangendo. Num salto ágil se enfiou debaixo das cobertas da sua cama, tentando simular a posição mais credível que conseguia.

Ouviu a porta se abrir… O seu coração acelerou.

Sentiu alguém caminhando até si… o seu coração parecia querer rebentar.

Um corpo se sentou na beira da cama… O suor tomava conta do seu corpo.

— Querida? – a voz maternal chamou – Querida?

— Hum?

— Querida, acorda… você tem aulas – sua mãe sorriu.

— Tá bom mãe – sorriu ela fingindo um falso ar de sono.

— Dormiu bem?

Nem imaginas o quanto.

— Sim.

— Você está tão fria – estranhou ela tocando os braços magros da garota – Você está bem?

— Estou mãe, só deixei a janela do quarto aberta durante a noite, a fechei á uns minutos.

— Tenha mais cuidado, ainda apanha resfriado – advertiu a mulher se levantando – Vá tomar duche que eu vou chamar seu irmão.

— O pai ainda está dormindo – sussurrou a loira.

Atena parou, encarando o chão, respirando baixinho – Annabeth? Quando chegar da escola precisamos ter uma conversa… nós todos.

— Está tudo bem?

— Não se preocupe querida – os olhos cinzentos encararam o par de orbes idênticas – Vai ficar… espero.

— Mãe – chamou Annabeth – Eu tenho orgulho em você.

A mãe encarou a garota com um sorriso emocionado – Nunca se esqueça que amo você Annabeth, você sabe disso não sabe?

A mais nova assentiu correspondendo com um sorriso sincero.

— Eu também te amo mãe

***

— Estou Cansada – resmungou a morena apoiando a cabeça no ombro de Piper – Tenho sono.

— Quem manda você ficar acordada jogando Dragon of Legend.

— League of Legend – corrigiu a morena mal humorada.

— Como queira – sorriu Piper parando em frente ao seu armário.

— Finalmente encontro vocês – Annabeth caminhou sorridente – Desde da primeira aula que não vos vi mais.

— Tive Educação Fisica – resmungou a Grace fechando os olhos se encostando aos armários vermelhos do corredor – O treinador Edge me mandou dar 10 voltas ao Pavilhão! 10!

— Se calhar alguém lhe contou da quantidade de pizza que você come.

— Se foda McLean.

— Eu também te amo. – sorriu ela arrumando os livros de Calculo no cacifo - Que vamos ter agora?

 - Biologia – sorriu Annabeth.

— Pelo menos o professor é bonito.

— Thalia!

— Vai me falar que não o acha bonito? Cara! para 27 anos ele ta bem conservadinho – riu a Grace.

— Vou concordar com ela – Piper sorriu – Há que admitir que para professor ele é bem gatinho.

Annabeth sorriu encarando os livros que tinha na mão.

— Mudando de assunto… já nos vai falar com quem é que você se foi encontrar.

— Com ninguém.

— Sei…

— Não foi com ninguém juro!

— Tanto mistério – resmungou a morena pensativa.

— Como correu “numero 5”? – gargalhou a loira.

— Nem fale, adivinha quem teve que carregar com essa besta até casa?

— Podia ter me deixado lá!

— Para quê? Você já tava cantando Pink Floid! Só faltava subir para cima da mesa e fazer um strip.

— Os caras que lá estavam não se importariam nada – gargalhou Thalia.

— É amanha que seu irmão chega? – Piper perguntou com cuidado.

— Ele não é meu irmão! É apenas filho do meu pai!

— Resumindo é seu irmão – sorriu Annabeth.

— Como queira!

O sinal bateu, ecoando por todo o corredor. As três garotas rapidamente seguiram caminho até ao andar superior. Leo, Reyna e alguns alunos já se encontravam sentados.

— Bom dia Professor – sorriu Thalia entrando.

— Bom dia Senhorita Grace – sorriu Percy educado analisando um molho de papeis quaisquer em cima da secretária – Como está?

— Numa sexta feira? Melhor é impossível. – sorriu ela.

— Bom dia Professor – desta vez foi Piper que entrou.

— Bom dia senhorita McLean como está?

— Bem.

— Bom dia… Mr Jackson.

— Senhorita Chase – sorriu Percy cordial – Como está?

— Estou optima – respondeu ela sorridente.

— Está feliz hoje – comentou o moreno sorridente. - O dia correu bem?

— Se fosse só dia – murmurou Thalia nada discreta.

Annabeth deu uma cotovelada á amiga fazendo esta rir. – Estou optima. Mr. Jackson.

— Fico contente que assim seja.

Os restantes alunos entraram e logo a aula teve inicio, os alunos prepararam os seus cadernos enquanto Percy ditava enquanto escrevia rapidamente no quadro branco. - Na biologia celular, aparelho de Golgi, é uma organela encontrada em quase todas as células eucarióticas… estão me seguindo?(…) Optimo então: o aparelho de Golgi, é constituído por dobras de membranas e vesículas, e sua função primordial é o processamento de proteínas ribossomáticas e a sua distribuição por entre essas vesículas. Alguém sabe o que atua o aparelho de Golgi? Menina Grace?

— Ahn?

— O que o aparelho de Golgi faz?

A morena arregalou os olhos meditando um pouco.  – Ele er… produz…er… “lusossomos”?

— Lisossomos – corrigiu Percy – Corrrecto. Além disso o apa-

— Desculpe interromper – uma voz grave interrompeu.

— Bom dia Sr. Diretor. Há algum problema?

— Boa dia Mr. Jackson – sorriu o homem – Pode vir aqui um instante?

Percy assentiu olhando discretamente para a loira, que parecia entrar em pânico.

— Que se passa? – perguntou saindo da sala com relutância.

— Nada não Sr. Jackson, eu queria lhe apresentar o seu novo aluno o Sr. Di’Ângelo.

Rapidamente notou a segunda silhueta. Um garoto se aproximou receoso, possuía cabelos escuros, e os olhos sombrios. Observou as orbes negras do rapaz, parecia vidro quebrado, como se um brilho inocente, mas selvagem brotassem nas iris do rapaz.

— Venha aqui Sr. Jackson – puxou o Diretor para um lugar mais distante. – Ele é novo por aqui. Os pais o transferiram para casa da avó, ele perdeu a irmã o ano passado num acidente de viação e os pais o enviaram para aqui para que pudesse começar de novo.

— Entendo – murmurou Percy observando o rapaz com o fone no ouvido – Pode contar comigo Sr. Director.

— Obrigado Sr. Jackson – ele estendeu a mão para o garoto que caminhou até nós – Sr. Di’ Ângelo esse é o Mr. Jackson será seu professor de Biologia.

— Prazer – ele respondeu simplesmente.

— Eu vou indo, boa sorte Sr. Di’Ângelo – sorriu o Diretor se retirando com formalidade.

— Me siga Sr. Di’ Ângelo – pediu Percy abrindo a porta da sala onde todos pareciam interessados. Encarou Annabeth que parecia preocupada, no entanto deu um sorriso discreto aliviando a expressão de pânico da loira.

— Atenção turma. Temos um novo aluno na nossa sala. Esse é o Sr. Di Ângelo ele é novo por aqui, e espero que o recebam bem.

C- Onde me sento?

— Er… Tem uma mesa vaga ali no fundo se quiser.

O garoto assentiu caminhando para o fundo da sala se jogando numa das cadeiras.

— Bem… er… vamos continuar sim? Sr Di Angelo alguma duvida avise sim?

O garoto não respondeu apenas se mantinha focado no quadro, desejando com todas as suas forças que o tempo passasse rápido.


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Notas finais do capítulo

Thalico *-*
Pedido de desculpas la em cima *-*