The Teacher escrita por Szin


Capítulo 8
Begin Again.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Quando for a altura (e vcs saberao logo quando for) coloquem uma musiquinha bonita!
Eu escrevi esse capitulo ouvindo Be Again da Rachel Platten.
Procurem no Youtube quando chegar a tal parte botem no reproduzir e... espero que apreciem neh?



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— Então sua amiga Thália não gosta do irmão é isso? – perguntou o Jackson colocando os dois pratos de vidro em cima da mesa.

— Mais ou menos – respondeu a loira agarrando nos talheres prateados – Eu acho que o cara até pode ser legal, só que… bem, Thália não dá mínima para ele.

— Então nunca se falaram?

— Nunca.

— Mas e o pai dela?

— Sr. Grace não liga muito para a ex mulher. Ele agora vive com a nova esposa em Boston e bem, não a visita muitas vezes.

— Deve custar muito para a sua amiga.

— Custa – revelou a Chase – Ela tenta fingir de forte mas quem a conhece sabe muito bem que isso lhe machuca. Eu não aguentaria se meu pai fizesse isso connosco.

— É por isso que você não aceita?

— Ahn?

— Você contou que Malcom prefere os ver separados do que discutindo, você não. Você prefere que eles fiquem juntos.

— O que quer disser?

— Você tem medo – adivinhou ele agarrando a sua cintura enquanto penteava as mechas soltas do seu cabelo. – É isso não é?

— Eu apenas não quero que as coisas mudem… porque… eu não quero perder nenhum deles. E talvez seja isso, talvez eu tenha medo que ao se separarem, a minha vida mude e fique tudo diferente.

— Eu nunca passei por isso, mas… eu sei que se fosse preciso se separarem para serem felizes, então eu acho que o melhor era apoiar eles.

— E você acha que eu não sei isso? – ela acusou – Acha que eu não sei que eles precisam seguir em frente? Eu sei disso tudo, mas… para além de mim também existe o Malcom… ele sofre mais que todos nós.

— Eu entendo – respondeu ele abraçando o corpo magro da loira num gesto protector – Eu sei que pode não parecer mas… eu tou sempre aqui viu? Mesmo que seja só a partir das 5 da tarde.

A loira gargalhou amenizando o ambiente.

— Me faz um favor?

— Sim?

— Não falemos mais da minha família okay? Eu quero me desligar um pouco dos problemas.

— Tudo bem – sorriu ele alegre. Annabeth olhou sorridente para ele lhe dando um selinho enquanto penteava os cabelos que caiam na testa do moreno – Mudando de assunto… já sabe o que quer seguir?

— Tenho andando pensando nisso.

— E já pensou em que faculdade você quer entrar?

— Eu ando vendo e… eu não quero ficar em Amherst para sempre, quero sair, quero crescer entende?

— Eu te percebo. – sorriu ele.

— Thália e eu uma vez falamos sobre isso e… até tivemos uma discussão na altura porque eu já ando repensando isso e… eu quero ir para Boston. Fica a uma hora e meia daqui e é uma cidade enorme, cheia de oportunidades… eu aqui me sinto, sei lá, limitada.

— Faltam 8 meses para você se graduar, acho que você deve seguir o que acha que é o melhor.

— Eu sei que devia ficar por aqui mas… eu sinto que preciso conhecer o mundo fora dessa cidade.

—  Boston tem várias faculdades – comentou ele – Seria fácil para você entrar lá.

— Sim, mas também tem minha mãe. Ela estudou em Harvard e sempre foi um sonho dela eu estudar lá, ela queria que eu fosse para Palhem lembra? Meu pai também se graduou lá e foram os dois para Cambridge e sempre falaram que gostariam que os filhos fossem para lá também

— E você quer?

— Harvard é uma das melhores Universidades do País… e tal como Boston é perto e tudo mais, mas… se eu for para lá eu estarei sempre competindo mentalmente com os meus pais. Vai ser muita pressão entende. Além disso Harvard não aceita qualquer um.

— Você não é qualquer uma Annabeth, você sempre foi uma das melhores alunas pelo que soube pelos outros professores.

— Falaram de mim foi?

— Ah Ham. Você sempre esteve no quadro de honra não foi? Todo o professor quer que você esteja na sua sala.

— Mesmo assim é muito difícil e ainda tenho tempo para escolher.

— Bem… escolha o que escolher, eu terei orgulho em você.

— E você? -sorriu ela tentando disfarçar o rubor vermelho que queimava as suas bochechas – Onde você fez faculdade?

— Em Nova York. – revelou sorrindo.

— Você morou em Nova York? Mas você falou que era de Nothhampton.

— E sou, mas meus avós são Nova Yorkinos e eu pedi para ir estudar para lá.

— Hummm… E foi legal?

— Porque é que eu tenho a estranha sensação que você me quer perguntar algo? – sorriu ele vestindo o avental branco.

— Impressão sua.

Ele riu retirando um tabuleiro grande do forno – Gosta de Rosbife?

Ela assentiu brincando com os cantinhos da toalha da mesa de estar.

— Annabeth – ele a chamou se sentando na cadeira de madeira – Pergunte logo.

— Sei lá… tem tanta coisa.

— Bem enquanto comemos você pode perguntar.

Ela bufou colocando uma garfada de carne na boca.

— Como você era por exemplo?

— Mais baixo, menos responsável, mas super lindo como agora. – gargalhou ele dando uma piscadela.

— Morou com os seus avós?

— Mais ou menos – ele falou bebendo um gole do suco que tinha no copo – Eu morei junto com um amigo num apartamento que dividíamos.

— Um amigo?

— O Grover – sorriu o Jackson – Nos tornamos amigos porque eu era o único caloiro que vinha de uma cidade pequena, e Grover é de Hartford sabe onde é certo?

— Sim fica a uma hora daqui.

— Exato, como não sabíamos muito e não queríamos passar vergonha perguntando onde era o restaurante mais próximo acabamos por nos conhecer e dividir quarto.

— E onde ele está?

— Nesse momento ele está a 30 minutos daqui em SpringField. Trabalha como ambientalista numa empresa de Ecologia de proteção ao ambiente. Não é muito conhecida, mas segundo ele estão crescendo. Antes das aulas começarem eu me encontrei com ele para tomarmos café.

— E não há mais amigos seus por aqui?

— Sim tem, minha terra natal não é longe alguns dos meus antigos amigos trabalham por aqui perto. Tem o meu amigo Frank, a noiva dele a Hazel.

— São muitos amigos.

— Eh somos – sorriu ele. – Nos conhecemos há muito tempo… ainda tenho alguns amigos do curso em Nova York, e também nas antigas escolas em que trabalhei.

— E namoradas?

— O que tem?

— Veio para cá solteiro… teve alguma em Nova York ou na sua cidade?

— Eh tive algumas.

— O que é feito delas? – questionou a loira baixinho.

— Seguiram a vida delas, tal como eu segui a minha.

— Entendo.

— ciúmes? – gargalhou ele limpando a boca com um guardanapo branco

— Eu? Claro que não… apenas curiosa.

— Que mais quer saber?

— Alguma delas… foi sua aluna? – questionou ela engolindo em seco.

— Não… você foi a primeira.

Annabeth assentiu se deixando mergulhar no silencio.

— Está gostando? – perguntou Percy tentando botar assunto.

— Você não se safa nada mal na cozinha… se continuar assim ainda me caso com você.

Ele gargalhou sendo acompanhado pela risada da loira.

— Se você me visse alguns anos iria rir de mim… Quando dei aulas pela primeira vez tive que me mudar para uma cidade no interior, foi um castigo até me acostumar a morar sozinho. Grover é que cozinhava e quando eu quando fui transferido tive que mudar de apartamento e claro para minha sobrevivência procurei aulas de cozinha.

— Mas acredite isso aqui está delicioso.

— É uma honra para mim saber que a senhorita aprovou minha comida – sorriu ele provocando uma gargalhada alegre na loira. 

— Da minha parte está aprovado.

— Você deveria sorrir mais vezes.

— Oquê?

— O seu sorriso – ele informou – É muito bonito.

— Isso é um elogio?

— É mais uma certeza. – deixou escapar tentando não sorrir. - … Ás vezes me esqueço que sou quase 10 anos mais velho que você.

A loira bufou irritada – Porque você sempre tem que me lembrar isso?

— É um pouco difícil esquecer

— Me irrita quando você fala como se tivesse 50 e eu 10.

— Eu me sinto assim, meio que um pedófilo. – ele resmungou passando as mãos no rosto suspirando – Me sinto… sujo.

— Percy! Pedofilia é quando você se sente atraído por uma criança… é isso que eu sou para você? Uma criança?

— Não Annabeth! Claro que não!

— Percy eu não sou a moçinha que precisa de ser protegida, não sou uma adolescente idiota influenciável. Eu já sou bem grandinha e sei tomar as minhas decisões okay?

— Eu sei disso.

— Eu farei 18 anos daqui a uns meses, eu sei tomar conta de mim! Posso não ter 20 anos ou ter passado por muita coisa na vida mas sei que não sou criança nenhuma.

— Hey – chamou ele pegando na sua mão que se mantinha em cima da mesa – Eu sei disso tudo Annabeth, eu sei que você é inteligente e tudo o que se passou entre nós foi por vontade de ambos… eu sei que não obriguei você a nada e você queria tanto isso quanto eu. Só que ninguém me tira a ideia que estou te pedindo demais. Que estou te impedindo de ter um ultimo ano como qualquer outro estudante.

— E acha que estou me importando?

— Não está?

— Percy entenda que mesmo que você me tivesse rejeitado e eu estivesse “vivendo” uma vida de estudante normal como você diz, eu praticamente estaria igual ou pior. Essa historia da minha família tem me matado esses dias, e estar com você tem me feito sentir bem entende? Eh como se ao estar com você eu conseguisse me livrar de todos os problemas durante uma horas. Você consegue reduzir aquele peso que sinto cada vez que acordo de manhã.

— Você me vê assim? – sorriu ele.

— Sim – falou ela como se fosse a coisa mais obvia do mundo – Sem você eu provavelmente passaria os dias em casa ouvindo os meus pais discutindo, iria me estressar gritar com eles e tudo iria ficar pior. Andaria que nem um zumbi todo o dia, sem paciência para nada, e resmungando de tudo. Nem Thália me conseguiria arrancar da cama.

— Eu fico muito feliz de saber que… de algum modo eu te faço bem – sorriu o Jackson não conseguindo controlar aquele calor que sentia dentro do peito.

— Percebe porque eu não gosto quando você se começa a se culpar de tudo? Percy quem te ouvir falar pensa que você me estrupa todos os dias.

Ele riu, agradecendo mentalmente a ela por conseguir aliviar o ambiente.

— Eu prometo que não falarei mais disso – ele sorriu fazendo um gesto estranho com a mão.

— E por favor… não pense mais sobre isso okay?

— Estou gostando muito desse jantar sabia? - interrompeu ele sorrindo para a loira.

— Eu também… muito.

***

— Eu acho que você deveria ter uma conversa com sua mãe – o Jackson falou repousando o braço sobre os ombros da loira, enquanto assistiam um seria qualquer na Tv.

— Acha?

— Você falou que anda meio desligada da família esses dias, e sua mãe precisa de você.

— Você tem razão…. Falarei amanhã com mais calma. – respondeu ela sorrindo. No entanto deu um salto no sofá olhando preocupada para ele – Que horas são?

— 19 porquê?

— Tenho de estar em casa antes das 9 e meia, meu pai odeia que eu chegue tarde a casa.

— O que você falou?

— Que ia jantar em casa da Piper.

— E não é perigoso? E se sua mãe liga para a casa dela?

— Isso raramente acontece, minha mãe costuma ligar é para casa da Thália, a mãe dela e a minha são amigas há muito tempo, mas com toda essa historia do meu pai ela não anda com cabeça para nada.

— Vai ver que tudo vai se resolver – garantiu o moreno beijando os cabelos loiros da Chase – O tempo ajuda.

— Pensei isso quando as discussões começaram, até que passaram 3 anos e ficou tudo na mesma. É só eu me acostumar.

— Não fala isso. Vai ver que mais cedo ou mais tarde, seus pais encontraram uma solução.

Annabeth o olhou com expectativa, logo sentiu os seus lábios se encostarem ao dele.

— Eu vou estar aqui lembra?

— Eu sei. - um sorriso se enfeitava o seu rosto, enquanto os olhos cinza brilhantes se fixavam perfeitamente nos dele - Já agora… Você precisa se controlar sabia?

— Oquê?

— Toda a sala reparou que você estava feliz demais.

— Ah – gargalhou ele. – Não consegui esconder, pois não?

—  Não, até o idiota do Leo reparou.

— Esse menino é meio bobo não é? – sorriu ele se lembrando do garoto de cabelos escuros e aquele olhar de duende trapaceiro.

— Ah ele é um idiota, é boa pessoa, mas é idiota mesmo. As garotas têm uma relação amor, odio com ele.

— Como assim?

— Ele dá em cima de todas – riu Annabeth – e elas meio que gostam disso, visto que todo o mundo o acha bonito, mas ele é muito convencido e isso as deixa bravas com ele.

— Ele já deu em cima de você? – perguntou o Jackson num tom estranho.

— Deu em cima da Piper, da Thalia e sim Até de mim.

— E você gostou? – questionou ele olhando fixamente para ela como se a resposta o pudesse aniquilar do mundo.

— Está com ciúmes Mr. Jackson? -riu ela com vontade.

— Gostou ou não?

— Na verdade não… confesso que ele é bonitinho mas, não faz o meu tipo.

— Ai sim? – sorriu o Jackson vitorioso – e qual é seu tipo?

— Morenos – respondeu ela fingindo estar pensando enquanto – agilmente – subiu para cima dele. – Olhos verdes – acrescentou se sentindo ser abraçada pelos braços fortes do professor –  e gosto de caras mais velhos.

— E há alguém assim?

— Ah um cara muito legal que eu adoro e que nesse momento estou em cima dele.

— Esse cara é um sortudo então.

— É um cara de sorte – sorriu ela beijando finalmente os seus lábios. Os braços do Jackson rodearam a sua anca se lembrando da tarde passada em que os dois acabaram nus debaixo dos lençois.

— Já viu? – interrompeu ele sorrindo – Sempre que estamos nesse sofá você acaba em cima de mim.

— Está reclamando? – questionou ela erguendo a sobrancelha num tom provocador.

— Longe de mim. – sorriu ele a beijando novamente. Os lábios dela percorreram a sua boca, a sua face e por fim o seu pescoço. Sentiu a sua cintura sendo puxada cada vez mais contra o corpo forte dele, instintivamente os seus dedos agarraram na camiseta do Jackson a puxando para cima enquanto Percy subia os braços para a retirar. Voltou a beija-lo com paixão segurando o seu rosto com desejo. As mãos do Jackson adentraram na fina blusa da loira que, ao perceber o olhar que o moreno lhe deitava, a despiu rapidamente a jogando contra o chão.

— Pera… O que é isso? – interrompeu ele passando as mãos na base das suas costas.

— Oquê?

— Tem aqui alguma coisa, deixa eu ver.

— Não – se apressou ela saindo do colo dele.

— Me mostre logo o que é isso.

— Você vai rir de mim.

— Me mostre.

— Se você rir eu te mato ouviu? – ameaçou ela resmungando. Virou costas para ele puxando as jeans um pouco para baixo. Os olhos verdes brilharam ao ver a tinta escura que marcava a coluna da loira. Uma figura fofa estava desenhada sobre a pele branca. Uma corujinha pequena pousada num ramo olhando fixamente para ele.

— Uma tatuagem? Sério? – riu ele.

— Que vergonha.

— Como não vi isso ontem?

— Acredite, na posição em que estávamos duvido muito você ter conseguido ver.

— É…bem… fofinha.

— Oh cala a boca – resmungou ela – Eu sei é horrível.

— Não, Não eu acho fofa.

— Acredite, eu me arrependo de a ter feito todos os dias.

— Quando você a fez?

— Foi no verão de 2014. Thália e eu tínhamos bebido muito e quando acordei… bem… tinha isso aqui. Vergonhoso.

— Não é vergonha… eu já falei que acho fofo.

— Sério?

— Sim – sorriu a puxando de volta para pero. Tocou no desenho o beijando carinhosamente – Eu adoro tudo em você.

Annabeth corou voltando para cima do moreno que a abraçou com desejo.

— Se segure – sussurrou ele prendendo a sua cintura contra a dele. Annabeth assentiu abraçando os ombros fortes do Jackson enquanto este a levantou, carregando-a até á cama do outro lado do apartamento.

O Colchão continuava o mesmo macio das memorias da Chase. Os lençois azuis tinham o mesmo cheiro das recordações que ela guardava daquela tarde. Possuíam o aroma do perfume dele misturado com o toque de lavanda do amaciador.

O moreno a deitou com calma, subindo para cima dela beijando o colo do seu peito por entre os vários suspiros que provinham das suas respirações. Os seus lábios formaram uma trilha de beijos que desciam pela barriga feminina da Chase até ao botão das suas jeans.

Porém, antes que pudesse pensar em as retirar, sentiu os dedos finos da garota desapertarem o seu cinto e abrindo o pequeno zíper da sua calça. Tal como Annabeth fizera com ele, retirou as calças da loira observando as belas pernas que atracaram na sua cintura rapidamente.

— Annabeth – chamou tentando controlar a sua respiração que ameaçavam explodir os seus pulmões.

— Sim?

— Me beija. – pediu baixinho – só me beija.

Assim o fez, os lábios quentes e macios se encontraram de novo com os dele enquanto os dois terminavam nus novamente sobre a cama. Trocavam beijos e caricias, enquanto se abraçavam com desejo.

— O que foi? – questionou a loira ao senti-lo se afastar pegando algo no criado mundo.

— Camisinha lembra? - sorriu baixinho dando um beijinho no nariz rosado da chase. Voltou ao encontro do seu corpo e finalmente se uniu a ela com vontade. Pôde sentir o corpo dela implorando por mais.

— Percy – suspirou ela baixinho enquanto sentia o Jackson dentro de si.

Naquele momento ela sentiu que aquilo era o mais correto. Que com ele podia enfrentar tudo e todos… Podia jurar que naquele segundo, naquele preciso momento, não havia nem professor nem uma aluna. Não havia números, nem anos… Apenas havia Percy e ela… mais ninguém.


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Notas finais do capítulo

Se vc leu isso ouvindo Begin Again da Rachel Platten Entao vc foi inteligente.