The Teacher escrita por Szin


Capítulo 22
Just a Dream


Notas iniciais do capítulo

Oi gente Linda
Bem... eu prometi postar no domingo
mas fiquei gripado e fui escrevendo aos poucos
Mas ta aki capitulo novo.
eu tava um pouco na bad quando escrevi ele ent quem me conhece vai notar ali umas referencias a alguem mt importante para mim
Por isso até ♥

DA UMA OLHADA NA CAPA NOVA ♥



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A loira saiu do taxi com rapidez.

Estava atrasada, muito. E Percy odiava quando isso acontecia.

Culpa dela? Nem por isso. Mas Dona Atena resolveu demorar cerca de 1 hora inteira tentando escolher qual dos seus vestidos iria usar para o tão misterioso encontro.

Outra coisa que não cheirava bem a Annabeth.

Com quem iria sua mãe sair?

Desde do divórcio Atena nunca falaram num amigo. Nem quando começou as aulas em Palhem. Algo ali não fazia o menor sentindo.

Abanou a cabeça, afastando as duvidas da sua mente. Não iria passar a noite pensando nisso. Queria estar com Percy. Desde há semanas que raramente tinham estado juntos para evitar desconfianças. Annabeth ficava estudando enquanto o Jackson trabalhava corrigindo trabalhos e planeando as próximas aulas. 

Mas essa noite iria ser diferente. Era bom puderem estar sozinhos.

Abriu a porta do prédio e subiu as escadas com rapidez. Caminhou até á porta colocando a chave que guardava na sua carteira.

— Me desculpa eu juro que tem-

Esperava ver ele bravo ou então preocupado. Mas não.

Um riso ameaçava explodir ao ver aquela cena que dava até vontade gravar e postar no Youtube. Percy se encontrava em volta da cozinha. Vestia uma camisa branca coberta pelo avental, com os fones no ouvido.

Let's rock, everybody, let's rock !— cantava ele enquanto fazia uma dancinha engraçada - Everybody in the whole cell block Was dancin' to the Jailhouse Rock!

 Elvis Presley? Sim.

Percy Jackson, seu professor/namorado era fãn do rei do Rock.

Annabeth não conteve o sorriso ao se lembrar das enumeras vezes que ouvira ele cantando no duche.

Já era costume.

— Percy – chamou Annabeth – Percy.

Number forty-seven said to number three— o moreno continuava cantando enquanto deslizava com passos ritmados pela cozinha - You're the cutest jailbird I ever did see

— Percy!

Come on and d—Annabeth!

— Boa noite Mr. Presley.

O Moreno fixou os olhos no chão enquanto as suas bocehcas assumiam um tom rosado – Você viu?

— Eh eu vi… Parabéns Senhor Jackson você tem um bom jogo de cintura. – sorriu ela largando a sua mala sobre o sofá.

Ele gargalhou sentindo o corpo da garota se encostando no seu. O seu cérebro delirava com aquele perfume de jasmim que ela sempre usava. A sua mão rodeou a cintura enquanto um sorriso animado dançava no seu rosto.  Ele gostava dela, não havia como negar. Aquele corpo pequeno que parecia ter sido feito para ele.

A forma como o seu cabelo louro brilhava no sol.

Aquele sorrisinho tímido que surgia sempre que a elogiavam.

E aqueles olhos.

Tal e qual como os descrevera no dia em que se conhecem

Interessantes

E misteriosos.

As orbes cinza se fixaram nele – Você já pensou em concorrer no American Got Talent, aposto que vencia.

— Ah ah muito engraçada senhorita Chase – sorriu – Você está atrasada.

Ops

— Me desculpe, mas minha mãe não saia de casa nem por nada.

— Um bom motivo, mas não pense que a perdoarei tão fácil mocinha. – disse ele com uma falsa cara de bravo – Você vai ter que me recompensar mais tarde.

— Vou nada! Além disso você nem tava notando minha falta Sr. Presley.

Ele gargalhou. Prendeu a cintura da garota sobre os seus braços a empurrando contra a bancada da cozinha. Annabeth abraçou o pescoço do Jackson enquanto este tratou de se encaixar no meio das suas pernas.

— Sabe há quanto tempo você já não vinha cá? – ele sussurrou enquanto beijava a curva do seu pescoço – Você tem me deixado sem muitas coisas essa semana.

— Deixa de ser dramático Percy.

— Duas semanas que você não aparece mais aqui – ele falou num tom de desagrado – Tenho sentindo sua falta. Aliás minha cama tem sentindo sua falta.

— Acredite em mim, aquela cama não tem mais saudades de mim quanto eu dela. – sorriu, continuando a abraçar o seu pescoço – Mas minha mãe já andava desconfiando e além disso, a desculpa de dormir na casa de Thália e de Piper estava se tornando muito frequente.

— Entendo – murmurou ele penteando uma mecha de cabelo atrás da sua orelha – Temos de ter cuidado.

— Verdade… Mas hoje eu estou aqui não estou? E se você for bonzinho eu talvez, e só talvez possa passar cá a noite.

— Humm proposta tentadora. – as suas mãos bobas apertaram as coxas da garota – E o que eu preciso de fazer para a minha garota me achar bonzinho.

— Primeiro me beije, ainda nem tive um beijo decente essa semana – sorriu ela. O moreno gargalhou, agarrou o seu rosto o puxando ao encontro do seu. Os lábios finos do Moreno exploraram cada cantinho da boca da Chase. A sua mão prendia o maxilar da loira enquanto a sua língua pedia passagem por entre os beijos, ao qual Annabeth correspondia com carinho.

— Saudades de beijar você. – Murmurou ele ao se afastarem. Os seus dedos acariciavam as bochechas rosadas enquanto este depositava um outro beijo na sua testa.

— Saudades de Estar com você.

— Aguenta aí – ele falou caminhando até o fogão, observou o conteúdo da panela e por fim o desligou. – Está pronto.

— Cheira bem, você fez oquê?

— Macarrão com Queijo – falou ele pegando num tabuleiro e colocando toda a mistura dentro dele - Minha avó preparava muito isso quando eu morava com ela em Nova York. Foi a primeira coisa que ela me ensinou a cozinhar… e um dos poucos pratos que não corria risco de acabar tacando fogo na cozinha.

— Gostei da sua avó.

— Ela é uma boa pessoa, amo ela como se fosse uma 2º mãe para mim.

— Ela está em Nova York?

— Ah sim, ainda mora lá com o meu avô. – os olhos verdes se desviaram para os dela – Planeei um serão para a gente.

— Ai sim.

— Aluguei a terceira temporada de Sherlock inteira, e quando acabar temos Encontro às Escuras para assistir.

— Filmes e Séries? Nossa.

Ele sorriu pegando nos pratos que estavam na prateleira de um dos moveis. Annabeth tratou de o ajudar com os talheres enquanto o moreno não resistia em lhe roubar alguns beijos.

— O que você fez hoje?

— Bem de manhã terminei de fazer as vossas provas e já mandei para o diretor – os seus olhos miraram o teto – Mais deixa eu pensar, ah dei uma corrida por Ahmrest e como é sábado treinei um pouco aqui em casa. Fazia tempo que não fazia exercício.

— Você é maléfico.

— Ahn?

— Malhando para continuar aí saradinho e eu aqui engordando com a comida que você faz.

Ele riu acariciando a bochecha da loira – Mesmo que você fosse cheinha eu ia continuar a adorar você.

— Ai é? Então vai me continuar amando se eu ficar obesa? – ela gargalhou.

A sobrancelha de Percy fez um curva enquanto este trancou o maxilar.

— Okay não tão cheinha assim. -  ele riu depositando um pequeno beijo na testa da Chase – Mas acho você linda como está.

— Boa resposta, passou no teste.

— Ai passei? – um sorriso divertido tomou conta do rosto do Jackson – Hum então estou a ser bonzinho?

— Muito bonzinho.

— Você poderia me dar um prémio não?

— Continue assim que talvez receba.

Ele riu. – Vamos comer?

— Vamos – falou a garota se sentando na mesa. Percy Pegou no tabuleiro de Vidro o pousando em cima da mesa enquanto a loira apenas sorria para ele.

***

— Porque me trouxa aqui Nico? – a Grace perguntou enquanto fechava o ziper do seu casaco quente. Se encontravam os dois sentados sobre o capo do Mustang antigo.

— Você vai ver – ele sorriu entregando uma lata de cerveja para a garota no qual pegou rapidamente.

Era de noite

O vento frio batia no rosto da morena fazendo ela se enroscar mais ainda no próprio casaco.

— Está com frio? – Nico perguntou.

— Não é n-

O garoto nem esperou a resposta. Saltou do capôt do carro indo buscar um cobertor que estava no interior.

— Tome se cubra.

— E você?

— Eu venho muitas vezes aqui, estou acostumado – ele sorri bebendo um gole da sua cerveja.

— Mas afinal porque estamos aqui – os olhos azuis se desviaram para o garoto de cabelos e roupas escuras. O casaco grosso de recido negro cobria quase todo o seu corpo, enquanto os olhos se mantinham presos no céu.

— Que horas são?

— Horas? – Thalia arqueou a sobrancelha

— Ele deve estar chegando – o sorriso brotou no rosto do garoto.

— Ele? mas ele quem?

O Di’Angelo sorriu se mantendo em silêncio.

E ao fim dos segundos. Um som ecoou pelo granado.  Um avião enorme pairou sobre eles aterrando no pequeno aeroporto em frente. O som dos motores era ensurdecedor fazendo Thalia esconder os ouvidos no cobertor macio e quente.

E ao fim de uns minutos. Vários aviões rasgavam o céu.

Uns aterravam e outros levantavam vôo cortando o silêncio daquela noite escura.

— Isso é demais – Thália sorriu.

— Adoro vir aqui.

— Ver os aviões?

— Não só – os olhos escuros a encararam – ver a paisagem, sentir o silencio é muito bom.

— Concordo. -  a morena sorriu observando as luzes dos aero-planadores que pareciam setas voando em direção ao céu.

— Obrigado – a Grace falou.

— Ahn?

— Por me trazer aqui, ao seu lugar.

— Você é especial para mim Thália – ele murmurou – eu confio em você.

A Morena sorriu se chegando para mais perto dele pousando rosto sobre o seu ombro.

Os dois se mantiveram ali no mais profundo silêncio.

Nico sentia a cabeça da garota sobre ele. Sentia todo o corpo dela apoiado no seu.

Ela era diferente.

Desde daquele concerto em que os dois se conheceram.

Desde daquele concerto em que a beijara.

Ela era completamente diferente.

I was thinkin' about you, thinkin' about me, Thinkin' about us, what we gonna be? Open my eyes — a voz da Grace soava baixo como um sussurro profundo. - It was only just a dream

Nico sorriu.

Tão ela

— Travel back, down that road Will you come back? No one knows I realize-

— It was only just a Dream – completou ele a olhando como se estivesse num transe.

E foi então que a beijou.

Os lábios frios do garoto se uniam aos da Punk com carinho. A mão do Di’Angelo agarrou o rosto da morena enquanto os seus lábios se grudavam ainda nos dela. Aos olhos de Nico, o mundo havia parado. Ele podia jurar que naquele exato momento so ela existia naquele mundo.

Só havia aqueles olhos azuis.

Aqueles lábios carnudos

E aquele sorriso penetrante e intimidante que o fazia sentir nas nuvens.

Quando a falta do ar começou a ser sentida, os dois pararam se fitando mutuamente.

Os dois permaneceram como o resto da noite.

No mais profundo silêncio.


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Notas finais do capítulo

Eu estava pensando em você, pensando em mim
Pensando em nós, o que vai ser?
Abro os olhos
Sim, que era apenas um sonho
Então eu viajo de volta por esse mesmo caminho
Ela vai voltar? Ninguém sabe
Eu percebo
Sim, que era apenas um sonho



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