Thinking Out Loud escrita por Grace


Capítulo 11
Moments


Notas iniciais do capítulo

Hello (it's me)! Como estão, amores? Espero que bem ♥
Vou dedicar esse capítulo para as divas Belle e mar jackson castellan potter, que fizeram recomendações e deixaram alguém (vulgo, eu) muito, mas muito feliz mesmo ♥ Muito obrigada, lindas! ♥
Vocês são top (e sim, eu sei que ninguém mais usa isso, mas poxa, é legal falar top. Assim como era legal falar "massa" e... caralho, a tia aqui tá ficando velha mesmo!)
Boa notícia: eu finalmente estou melhor de saúde (depois de duas semanas me sentindo dopada e a beira da morte)
Má notícia: semana de provas na faculdade está chegando (e como se não bastasse uma semana, vão ser praticamente duas :s) Mas não se preocupem, vou continuar postando!
Beijão e boa leitura! Espero que gostem!!!
PS: One Direction na playlist até porque, que banda, quês homens, que saudade 3



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You know I'll be your life, your voice, your reason to be

My love, my heart is breathing for this

Moment in time, I'll find the words to say

Before you leave me today

 

— Bom dia — Eu sussurro para Quatro, que está deitado ao meu lado. O relógio marcava quase onze da manhã. Ele me dá um sorriso e um beijo nos lábios antes de responder. Nós ficamos deitados em silêncio, olhando um para o outro por alguns minutos. Eu me perdia facilmente nos olhos dele.

Quatro liga a TV num canal de música. Sunday Morning. Eu reconheço a música na hora e começo a cantarolar junto. Ele sorri pra mim, me puxando para mais perto dele.

— Eu não sabia que você é fã de Maroon 5, pequena — Ele diz, sorrindo. Quatro se senta na cama, me observando atentamente — Aliás, acabei de perceber que eu não sei várias coisas simples sobre você.

— O que você quer saber, bebê?—  Eu pergunto, me sentando, vestindo a camisa dele e encostando a cabeça em seu ombro. Ele me abraça.

— Gosto musical, seus filmes favoritos, suas manias… Sei lá, qualquer coisinha básica — Ele responde, fazendo carinho na minha cabeça.

— Vamos lá — Eu digo, rindo — Eu sou fã de bandas como Maroon 5, Backstreet Boys e N’Sync. Justin Timberlake é meu cantor favorito desde sempre e eu acho a Jessica Biel a mulher mais sortuda desse mundo — Eu faço uma pausa — Amo filmes de ação, suspense e aventura, morro de medo de filmes de terror e não tenho coragem de assistí-los sozinha. Assisto os romances bregas e água com açúcar quando tô triste. Meu ator favorito provavelmente é o Leo DiCaprio. Sou louca por filmes de super heróis. Sou Time Superman e Time Capitão América até o fim dos tempos. Eu amo seriados e acompanho vários. E também amo realitys musicais.

— Comida favorita? — Ele pergunta, rindo. Ele realmente estava interessado em saber essas coisas chatas e idiotas sobre mim. Eu abro um sorriso.

— Provavelmente salada caesar — Eu respondo rindo.

— Nem vem — Ele diz, parecendo indignado — Salada não é o prato preferido de ninguém — Ele ri de uma maneira agradável, o que me faz rir.

— Chocolate é o meu ponto fraco. Eu nunca consigo recusar chocolate — Eu confesso, suspirando e fazendo-o rir — Mas não conta pra ninguém. Eu tenho que manter a minha pose de pessoa saudável.

— Seu pecado está seguro comigo — Ele diz, rindo — Seu lugar preferido?

— Aqui e agora — Eu respondo, sendo sincera. Quatro me beija delicadamente — Mas eu amo a Disney e quero conhecer a Grécia um dia.

— Seus planos para o futuro? — Ele pergunta, me encarando com seus olhos hipnotizantes.

— Eu prefiro não pensar no futuro — Eu digo — Sei lá, eu tenho medo de criar expectativas e as coisas não saírem do jeito que eu planejei. Prefiro viver um dia de cada vez e ver onde é que as coisas vão dar.

— Sua cor favorita? — Ele pergunta, beijando o meu rosto.

— Azul — Eu respondo e ele me encara, sorrindo — Da tonalidade dos seus olhos, provavelmente — Eu respondo, dando um sorriso tímido e envergonhado. Eu poderia ter escondido essa informação, mas eu queria ser sincera com ele.

— Fico feliz em saber — Ele responde e eu me ajeito em seus braços — Você acha que eu e meu par de olho azul temos uma vaga no seu futuro indefinido?

— Eu estou contando com isso — Eu respondo, ganhando mais um beijo dele.

— Uma mania? — Ele pergunta, me puxando para seu colo. Eu jogo os braços ao redor de seu pescoço e ele passa seus braços por minha cintura.

— Jogar o cabelo para o lado — Eu respondo, rindo — Eu provavelmente faço isso a todo instante, sem perceber.

— Uma perda dolorosa? — Ele me olha atentamente.

— Boonie, meu primeiro e único animal de estimação — Eu respondo, me concentrando para não chorar — Eu tinha quatorze anos quando ele morreu. Era um labrador alegre e amável. Eu fiquei uma semana chorando, sem falar com ninguém, sem ir a escola e sem comer praticamente nada — Uma lágrima escorre pelo meu rosto. Quatro não tenta me impedir de chorar. Ele só me abraça forte — Ele morreu nos meus braços.

— Eu sinto muito, pequena — Ele diz, me parecendo sincero.

— Tá tudo bem — Eu respondo e ele limpa as lágrimas que escorriam pelo meu rosto — É só que eu cresci com ele e a morte dele provavelmente é o maior trauma da minha vida. Ele foi atropelado na minha frente e quando eu me aproximei, ele ainda estava vivo, mas morreu segundos depois. Meus pais nunca mais me deixaram ter um animal de estimação porque eu realmente demorei a aprender a conviver com a morte do Boonie.

— Eu perdi meu avô no fim do ano retrasado — Quatro conta — O mesmo que me deu o desenho das minhas tatuagens. Ele provavelmente era a pessoa mais próxima de mim. Me ensinou a amar e jogar basquete. Era engraçado e sincero sempre. Ele foi um pai pra mim, já que o meu pai nunca esteve por perto.

— Eu sinto muito — Eu digo, ainda com lágrimas rolando pelo rosto. Ele me dá um sorriso fraco.

— Eu fui a última pessoa que falou com ele antes… bem, antes dele partir — Ele faz uma pausa — Foi por isso que eu decidi largar tudo e ir com a galera viajar ano passado. Eu precisava sair daqui e esclarecer a mente. A morte dele mexeu muito comigo.

— Foi natural? — Eu pergunto, sabendo que talvez, dependendo da resposta, ele não ia querer falar sobre isso.

— Câncer de pulmão — Ele diz e eu me arrependo de ter perguntado — O velho era sensacional, mas fumava mais do que três fumantes juntos — Ele esboça um sorriso fraco — É por isso que eu não gosto de cigarros.

— Perdão por ter fumado perto de você — Eu digo, sendo sincera. Não devia ser fácil pra ele ver pessoas estragando o próprio pulmão depois do que tinha acontecido com o avô.

— Você devia parar de fumar, pequena — Ele diz, me dando um sorriso — Eu não acho que posso lidar com outra pessoa com quem eu me importo sofrendo de problemas no pulmão.

— A partir de hoje eu não fumo mais — Eu respondo e ganho um beijo dele. Eu não fumava muito e nem regularmente, mas se era o tipo de dor que eu podia evitar de infringir a ele, eu pararia. Fazê-lo sofrer de alguma forma era a última coisa que eu queria.

— Obrigado por isso — Ele diz, me beijando nos lábios.

— Minha vez de saber coisas básicas sobre você — Eu digo e ele sorri abertamente. Eu estava feliz por poder conhecer o Quatro por trás da camisa do basquete e das pegadas quentes. Conhecê-lo intima e verdadeiramente.

— Eu amo Indie Rock e Rock. Red Hot Chili Peppers provavelmente é a minha banda favorita — Ele faz uma pausa e sorri pra mim — Gosto de filmes que tenham sangue derramado, espíritos, assombração, assassinato e qualquer coisa do gênero — Eu dou uma gargalhada — Gosto de seriados de investigação criminal.

— Comida favorita? — Eu pergunto e ele me dá um olhar extremamente safado — E se você responder o que parece que vai responder, você vai apanhar — Eu aviso, fazendo-o dar uma gargalhada.

— Qualquer coisa que não envolva cebola, folhas, frutas, legumes e coisas saudáveis no geral — Ele diz, rindo e mordendo a minha orelha levemente.

— Sua cor favorita? — Eu pergunto.

— Azul. Da tonalidade dos seus olhos — Ele sorri — Que são muito mais bonitos do que os meus — Eu dou um beijo em seu rosto.

— Planos para o futuro?

— Nós — Ele responde simplesmente, o que me faz ficar totalmente corada, porém feliz. Eu inicio o beijo dessa vez, me ajeitando em seu colo. Ele me mantém muito próxima a ele. Eu definitivamente podia ficar assim pro resto da minha vida.

Ele se mexe, sem interromper o beijo, me colocando de costas para o colchão e se apoiando nos cotovelos. Nós continuamos nos beijando por mais vários minutos e provavelmente teríamos ido além, caso o nosso estômago não desse sinal de vida. Nós tínhamos perdido o horário do café da manhã e provavelmente teríamos que achar alguma coisa pra comer fora daqui.

— É fim de semana — Ele diz, se levantando da cama e me puxando com ele — Que tal um hamburger com batata frita? E bastante katchup.

— Só se for agora — Eu respondo, me dirigindo ao banheiro. Eu ainda usava a camisa de Quatro. Ele procurava o resto das nossas roupas que estavam jogadas pelo quarto. Lavo o rosto e enxáguo a boca. Saio do banheiro e Quatro está fazendo graça, segurando a minha calcinha e o meu sutiã.

— Se quiser as peças de volta vai ter que pagar — Ele diz, me dando um olhar extremamente safado e sorrindo em seguida. Ele dá o sorriso que eu mais gostava nele e que o deixava extremamente sexy. Eu mordo o canto dos lábios, pensando em uma resposta provocativa.

— É só dar seu preço — Eu respondo, deixando a camisa dele escorrer pelo meu corpo nu. Ele morde o canto dos lábios, me deixando com mais vontade ainda. Ele era lindo.

— Acho que nosso almoço pode ficar pra mais tarde — Ele diz, jogando as peças no outro canto e se aproximando de mim. Nós caímos na cama segundos depois, com toda a fome esquecida.


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Notas finais do capítulo

Quanto mais comentários, mais rápido eu posto! Beijoooos