Um amor adolescente! escrita por Will o Construtor de Sonhos


Capítulo 15
Julgamento parte 1


Notas iniciais do capítulo

Decidi dividir porque estava grande de mais =D



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Juiz Marco

Quando eu decidi que assumiria o posto de Juiz depois de muitos anos de estudo e trabalho eu estava certo de que jugaria todos os casos por mais bizarros que fossem, e estava certo de donas de casas que mataram o gato da vizinha por simples discórdia a assassinos de renome que mataram por dinheiro ou prazer, de simples roubos de mercado para furtos a bancos.

Já julguei de tudo nessa vida e hoje eu tinha um casa interessante, uma jovem mãe que faleceu no parto e deixou um menino recém-nascido órfão, o pai do garoto estava preso por tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por ter atravessado um sinal vermelho e atingido outro veículo. Nenhum dos envolvidos no tiroteio ou no acidente entraram em óbito mais ele foi para a cadeia mesmo tendo ficado de cadeira de rodas.

O Que tornava o caso interessante o cônjuge do seu ex. isso mesmo o ex dela agora era casado com outro homem, e esse cônjuge entrara com uma ação pedindo a guarda da criança, alegando que nem os avós paternos nem maternos não tem condições ou querem a criança. A mãe deixou uma nota breve antes de falecer de que queria que a criança ficasse a cuidados de seu ex.

É o tipo de caso que me deixa deslumbrado e estou ansioso por conhecer os envolvidos. Logo sou anunciado e entro no tribunal e peço que todos se sentem. Depois de o promotor ler o caso com todos os possíveis detalhes entro em ação, tenho um sistema simples chamo as pessoas pelos nomes para identificar os envolvidos.

— Sr. Roberto e Sra. Marcia? _ Ambos levantam esses são os pais do jovem que está preso.

— Sr. Andersom e Sra. Alicia? _ Eles se levantam e identifico eles como os pais da moça.

— Sr. Brenno e Sr. Lucas? _ Identifico o mais jovem o Lucas como o ex da jovem e o outro como seu cônjuge!

— Um bom dia a todos e admito que o caso de vocês e bem interessante, podem se sentar e espero que não tenhamos que adiar isso para mais de uma audiência, todos trouxeram testemunhas e provas? _ vejo os advogados que estavam em pé junto deles afirmarem. _ Promotor pode começar chamando as testemunhas e nos mostrando as provas, começando pela defesa, por favor...

— Protesto _ o advogado de acusação que era comporto pelos Lucas e Brenno já estava com a mão erguida.

— Negado! Promotor continue de onde paramos ou de onde ainda nem começamos. Todos sentados.

Testemunhas de ambas as famílias foram ouvidas todas dizendo como eram famílias adoráveis e que a Viviane tinha sido criada em berço de ouro e que os pais do Mauricio sempre foram honesto e direitos em tudo o que faziam. Seria uma decisão difícil escolher quem ficaria com a guarda da família, ambas pareciam ser boas e ambas tinham uma estadia financeira invejável por muitos, porém o caso não se resumia somente a eles e eu ainda precisava ouvir a parte acusadora.

Então as coisa se desenrolaram muito diferente do que eu imaginava.

— Primeiro vou correr um áudio agora gravado no dia do falecimento da Sr. Viviane, feito pelo Sr. Brenno ainda no hospital em uma conversa dele com o Sr. Roberto. _ o advogado deles ia dizendo.

“O Bebe está morto?

— Não o bebê está entubado e passa bem, Porem Viviane não reagiu a uma hemorragia interna devido ao tombo e ao parto de emergência”

— Protesto. _ agora era o advogado de defesa dos pais dele que estava com a mão erguida.

— Negado.

— Isso é inadmissível como ele ousou gravar meu cliente sem a autorização dele?

— Inadmissível e o Sr. Falar sem ser convidado. _ ele se cala e se senta. _ Prossiga.

— Esse segundo áudio foi gravado minutos depois.

“Ela era uma boa moça, antes o menino do que ela.

— Seu filho está envolvido ela estava com ele na hora do acidente.

— Impossível, como ousa dizer que o Mauricio estava com ela?

— Descubra o Sr. Mesmo, só estou te passando o que foi dito aos socorrista quando a pegaram no presidio.

— CALUNIA. _ a gravação parece indistinta ouve-se apenas a voz dele falando ao telefone _ Mauricio você recebeu alguma visita hoje? Quanto tempo ela ficou ai? Como assim discutiu com ela? Sim ela veio para o hospital. Não ela não está bem, ela está morta. Tente não fazer mais nenhuma besteira vou ligar para nosso advogado. _ Ele desliga o telefone e a gravação termina logo em seguida.

— Sr. Roberto tem alguma declaração a fazer? _ Pergunto sendo imponente.

— Não meritíssimo _ vejo a vergonha estampada em sua cara, seu advogado está afundado na cadeira, sabe que está tudo perdido.

— Jurados acho que estão de acordo quando digo que o caso de solicitação de guarda do Sr. Roberto e Sra. Marcia está encerado! Advogado de defesa pode continuar com suas provas.

Ele assente e troca o áudio do dispositivo que está usando. Agora ouvimos os pais dela com vozes embriagadas.

“Quem é? Não vê que estamos ocupados

— É o Lucas, precisamos conversar.

— Vai embora seu veado, não queremos falar nada com você e não queremos você na nossa porta essas horas.”

— Pode parar por favor! _ O tribunal todos está com cara de espanto, o advogado do casal está pálido e não consegue nem falar. _ Sr. Anderson poderia me relatar a que horas isso aconteceu?

— Não... não sei Meritíssimo!

— Sr. Brenno?

— Já passavam das duas da manhã!

— E porque apenas esse horário estavam entrando em contato com a família?

— Tentamos entrar em contato via telefone celular e residencial, eles estavam em uma casa de campo fora dos limites da cidade, fiz um percurso de 4h de carro para encontra-los depois de obter o endereço com um de seus empregados.

— E os meios de comunicação não funcionam nessa casa de vocês?

— Funciona muito bem Sr. Meritíssimo. Estávamos descansando queríamos um pouco de paz apenas....

— Enquanto buscavam paz sua filha morria em trabalho de parto, e esses jovem se deram ao trabalho de percorrer 4h de ida e volta para dar a notícia a vocês e são recebidos de tal maneira!

O tribunal estava em silencio.

— Sr. Advogado continue com o áudio isso está ficando interessante.

“_Trazemos notícias ruins de muito longe, abra essa maldita porta e nos receba direito, dirigi até aqui para isso.

— O que querem? Que notícias trazem, não vê que não queremos ser incomodados.

— A Viviane sofreu um acidente e teve um parto forçado!

— Aquele bastardo está morto?

— Como?

— É isso mesmo, um bastardo, como aquele marginal ousou engravidar nossa menina, se o bebe está morto que bom faz, seria só um fardo em nossa família.

— Se já deu sua noticia saia da minha porta e diga para minha filha que mando melhoras.

— Diga você mesmo, enquanto prepara o discurso fúnebre.

— Do que está falando

— Porque está com o celular dela.

— Porque tentei falar com vocês o dia todo, seus empregados e o hospital também.

— VOCÊ ESTA MENTINDO, VOCÊ É MAIS UM APROVEITADOR, QUER O QUE DINHEIRO?”

Depois disso ouvimos um trecho breve dele falando com o plantonista e o Brenno oferecendo a documentação para ser assinada autorizando que o mesmo ficasse a responsabilidade do velório e enterro.

— Deixe-me entender essa parte. Você foi até residência de campo deles e mesmo depois de ser tratado de maneira humilhante ainda cuidou de todos os preparativos do velório e enterro da Srta. Viviane

— Sim Meritíssimo, o Lucas e ela ficaram juntos por mais de dois anos e fiz por ele.

— Acredito que foi nesse momento que você os fez assinar os documentos abrindo mão do menino e passando a guarda provisória para vocês

— Sim Sr.

— Documento esse que os advogados conseguiram derrubar rapidamente, deixando a guarda aos cuidados do estado até o julgamento?

— Perfeitamente.

— Srs. Advogados mais alguém tem alguma prova ou testemunha a apresentar? _ Todos fazem que não. Vejo ambos os avós transtornados com suas gravações. _ Jurados espero que tenho o discernimento necessário para julgar esse caso, voltamos a nos reunir em 20 minutos.

Depois de deixar a sala me encontro na sala aos fundo tomo uma agua gelada e respiro um ar puro, releio alguns depoimentos e ouço as gravações, fumo 2 cigarros e volto, já com a votação dos jurados em mão.

— Estamos aqui reunidos hoje para o caso da guarda do menino Jhonny que ficou órfão de mãe e tem o pai preso por diversos fatores, depois de ouvir os envolvidos, advogados de defesa e acusação, de a promotoria interrogar as testemunhas e envolvidos os jurados se reuniram para finalizar o caso.

“Pelo poder a mim investido a guarda legal do menino Jhonny passa permanente mente aos... _ A porta é aberta e um jovem entra com um envelope na mão.

— Desculpe meritíssimo, Srs. jurados. _ Ele faz uma reverencia simples e permanece assim.

— Alguém pode por favor me explicar o porquê ele está nos interrompendo? _ era um dos advogados.

— Pode se explicar por favor? _ ele endireita o corpo e olha a todos no tribunal até encontrar os olhos de Brenno e depois prossegue.

— Meritíssimo mil perdoes pela intromissão mais achei prudente eu mesmo trazer esse documento ao Sr., não sei em que parte está dessa audiência mais acho que ela é um erro total e desnecessário. E acho que isso pode mudar muito os resultados.

— Traga-me aqui esse documento e quem é o Sr. mesmo.

— Dr. Fagundes medico e plantonista no hospital central _ ele diz apertando a minha mão e me entregando alguns exames. _ Fui em quem atendeu a ocorrência da Sra. Viviane.

— Entendo deixe-me avaliar isso. _ abro os papeis e encontro uma série de resultados médicos, mais a experiência de anos me mostra claramente a que se referem. _ Sente-se Dr. Fagundes, esse tribunal entra em recesso diante a tais provas, gostaria que todos os jurados se reunissem mais uma vez

Me retiro para a sala aos fundos e deixo os jurados analisarem o documento depois de uma discussão acalorada de 20 minutos retornamos ao júri.

— Com essa nova evidencia e a documentação que o Dr. Acaba de nos entregar tenho por mim que isso tudo foi uma circo bem orquestrado ou realmente os envolvidos não sabia do ocorrido. _ como todos estão em silencio e com caras estupidas acredito de devo continuar mais uma pessoa me chama a atenção Brenno estava com um meio sorriso e um olhar confiante o mesmo que exibiu o tempo todo.

— Sr. Lucas de quando tempo de gestação a paciente dispunha?

— Pelo acompanhamento cerca de sete meses Meritíssimo.

— E a quanto tempo vocês estão juntos?

— Passado o ocorrido cerca de oito para nove messes!

— O que tudo isso tem a ver com os documentos que o médico trouxe _ O advogado dos pais de Mauricio estava em pé.

— Volte a me interromper e eu o colocarei para fora. _ ele sentou-se calado. _ Chegou por algum momento a passar pela sua cabeça que a gravidez poderia ter tido início antes de sua separação com ela?

— Como? Não entendi?

— Promotor por favor chame o Sr. Fagundes para depor e alguém traga para a sala o Médico responsável pelo pré-natal da jovem que está ao lado de fora. A porta e aberta e um senhor com uma parecia imponente entra se presenta e senta.

Acho que as coisa ainda vão longe por aqui.


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Notas finais do capítulo

e então suspense?



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