Paris Doll escrita por Nárriman


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Sei que pode parecer chato,mas eu realmente queria pedir a vcs que comentassem na fic,os números de visualizações,favoritos e acompanhamentos estão ótimos,no entanto com muito poucos comentários e eu realmente gosto de saber se vcs estão gostando da fic,não queria dizer isso,mas se continuar do jeito q esta serei obrigada a excluir a fic :(
Bom é isso espero q gostem do cap.
Boa leitura.



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Pov’s Ally

   Todos ao nosso redor pareciam estar confusos demais para dizer qualquer palavra. Bryan estava boquiaberto e Cassidy alargou seu sorriso ainda mais. Os outros tinham olhos arregalados em nossa direção.

—Vocês se conhecem?Mas como? Austin você nunca me falou que era amigo da Ally. -Cassidy o encarou ainda surpresa, mas de um jeito divertido.

—Não éramos amigos, na verdade nós... -Até então eu apenas observava toda a cena a minha volta, no entanto tive que interferir o momento.

—Nos conhecemos em um evento em Paris. -Disparei sem nem ao menos repassar as palavras em minha cabeça.

—Que evento?-Bryan me olhou curioso.

—Não recordo muito bem. -Desviei minhas órbitas para Austin que estava com a sobrancelha levemente arqueada. —De qualquer jeito não somos dignos do adjetivo amigos, apenas trocamos breves palavras, sei que é uma das grandes influencia da Adidas Moon.-Dei um leve sorriso forçado.

—Serei obrigado a dizer o mesmo de você. -Deu mais um gole em sua taça ainda um pouco cheia.

—Ufa, tirei um peso das costas. -Cassidy suspirou e só agora notei que ela estava suando, frio eu acho. —Tinha medo de que vocês não se dessem bem. -Risadas compartilhadas por todos nós ao redor de Cassidy foram ouvidas como resposta de sua recente e sem graça brincadeira.

    Damos-nos melhor do que você imagina querida.

   Depois desse curto momento de apresentações voltei para a mesa que agora esta ocupada por todos os meus amigos fora o Austin.

   Em meio a risadas e conversas aleatórias a noite foi seguindo até o momento que o Moon se levantou de sua cadeira. Se eu tivesse prestado mais atenção nele ao invés de me exibir parar outros homens teria notado que ele estava nervoso e eu sabia o porquê, o pedido. Mesmo com o salão ainda em total momento de harmonia, Austin ergueu sua taça e com um talher que batia contra o leve cristal em sua mão ele chamou a atenção de todos ali presentes.

—Queria por um momento ter a atenção de todos. -Senti o corpo de Cassidy ao meu lado enrijecer. Como se ela já não soubesse que ele lhe pediria em casamento hoje, que meigo.

—Como todos sabem hoje é o noivado meu e o de Cassidy, acho que todos aqui devem saber que eu amo essa mulher mais do que tudo nesse mundo. - Seus olhos estavam fixos em Cassidy enquanto recitava seu pedido de casamento tão clichê que me dera até vontade de bocejar, mas me segurei juro.

—Desde o momento em que eu te vi tive certeza de que queria passar todo o resto de minha vida com você Cassidy. -Ele se ajoelhou e seus olhos estavam fixos em seus dedos entrelaçados com os da loira.

—Sei que já passamos por muitos altos e baixos, mas você sempre esteve comigo tanto nos melhores como nos piores momentos, você é a única que me traz paz e é isso uma das coisas que eu mais admiro em você. -Não precisa estar cara a cara com Cassidy para notar que ela já estava desabando em lágrimas. Meu Deus ele ta te pedindo em casamento e não dizendo que você ganhou na loteria amiga.

   Olhei pelo canto do olho e pude notar que kira chorava nos ombros de Jeff, Trish secava seus olhos com um lençinho de papel que ainda era mais bonito que a roupa que ela vestira, Piper já estava com a maquiagem totalmente borrada, fora todas as outras mulheres presentes ali, acho que sou a única que ainda esta em seu estado emotivo normal, lembrei que horas atrás Cassy me convidara para ser sua madrinha e eu aceitei!Sou a melhor amiga dela e a que esta mais próxima no momento dos noivos, preciso manter as aparências.

   Quase que sem pensar levei uma das mãos aos olhos e passei meus dedos sobre minhas pálpebras, qualquer um que tivesse prestado atenção em mim segundos atrás saberia que era puro fingimento, mas como todos estavam preocupados com o pedido do Ken não perceberam que meu choro era falso.

—Então Cassidy Albers você me daria à honra de ser o homem mais feliz de todos?Quer se casar comigo?

  Um momento de silêncio pairava sobre todos entre nós, Cassidy só então parecia ter tomado um choque de realidade, acho que só agora ela se tocou que um casamento não é uma casa de bonequinha.

   Revirei os olhos discretamente com toda a demora da Barbie de aceitar porque vamos admitir ela só esta fazendo charminho pra chamar atenção, como se já não tivesse suficiente.

 —Sim. -A voz de Cassidy ecoou por todo o salão.

   Austin ainda um pouco atônico colocou o anel de diamantes em seu dedo para logo em seguida puxá-la para um beijo um tanto que enjoativo. Vou até pegar minha insulina porque acho que a diabete vai atacar.

   Percebi que todos estava de pé batendo palmas e ainda um pouco atrapalhada consegui me levantar e seguir o passo daquelas pessoas que eu nunca virá em toda minha vida.

—Um brinde aos noivos. -Kira gritou e eu a fuzilei com um olhar, muito criativo roubar as idéias dos outros querida amiga, me aguarde.

—Uhul. -Gritei erguendo minha taça assim como todos.

   Cassidy ainda estava agarrada a Austin quando esse breve momento aconteceu.

—Agora que os pombinhos já se declararam que comece a festa.

   Minha taça estava completamente cheia e como sempre sem pensar desci o champanhe garganta à abaixo, as pessoas ao meu lado me olharam abismados e eu apenas dei de ombros. Acho que por todos estarem eufóricos com sim de Cassidy ou por já estarem um pouco fora de si, eles repetiram o meu gesto e logo então todos estavam com suas taças vazias enquanto gritávamos os nomes dos noivos.

   Abracei a loira de lado quando ela se desgrudou do oxigenado e enfim veio dar atenção aos seus amiginhos.

   Pude ouvir o clique de uma foto quando Cassidy retribuiu meu abraço e nós duas caímos na gargalhada por motivo nenhum aparente.

                                                                 ***

   Cassidy então tirou foto com todos ali e o mesmo se repetiu com Austin.

  Quando chegou minha vez de tirar foto com ele me aproximei com passos lentos e o mais elegantes possível.

  Austin abriu um leve sorriso em minha direção e estendeu a mão para que eu a segurasse, a foto seria tirada no topo da escada por insistência de Cassidy ela queria que os noivos e os padrinhos tirassem fotos ali que segundo ela seriam mais chiques. Eu já havia tirado a foto em que estava todos os padrinhos e madrinhas e uma com apenas Cassidy então apenas me restava tirar uma com Austin.

  Ele puxou minha cintura tão forte que com o impulso me segurei em seu peito para não cair. Olhei pelo canto do olho e só então percebi porque ele fez isso, ninguém estava olhando.

   Aconcheguei-me em seu peito e sua mão continuou em minha cintura, abri um sorriso estonteante e creio que ele fez o mesmo, pois o fotógrafo piscou em nossa direção antes de o clique da câmera atingir os meus ouvidos. Quem visse aquela cena com toda a certeza do mundo pensaria que éramos grandes amigos, pura ilusão. Rapidamente tirei o sorriso do meu rosto e me afastei sem nem ao menos querer ver a foto ou até mesmo me despedir dele.

   Todos ainda estavam na parte da escada conversando em diversos grupos, ao fundo pude ouvir alguma música agitada tocar, aquela festa estava mesmo precisando de um up.

—Sério que vocês irão ficar nessa de conversinha mole?Pelo amor de Deus isso aqui é uma festa, festa. -Comentei alto demais a última parte e peguei a mão de Cassidy a guiando para sairmos das escadas e todos pareceram nos acompanhar, até Austin que ainda tirava algumas fotos com parentes de Cassidy ou sei lá mais quem, não me importa.

   Puxei Elliot para dançarmos e depois de muita insistência ele pareceu aceitar. A música era animada e não precisávamos estar colados para isso.

—Eu adoro você Ally, mas eu ia chamar a Kira para dançar. -Ele sussurrou, ou melhor, gritou em meu ouvido, ao que parece a música havia aumentado sem que eu mesma percebesse.

—Sério Elliot?-O encarei sem animo algum aparente. —Tanto faz se você queria chamar ela ou não, agora você vai dançar comigo. -O puxei pela gola da camisa.

—E, por favor, nunca me troque por uma mulher sem sal.-Ri comigo mesma. Aquela frase poderia se referir a outra pessoa também, mas acho difícil que Elliot tenha notado quais eram as verdadeiras intenções com minhas palavras.

—Claro Ally, você é mais perfeita que todas aqui. -Ele puxou minha cintura à medida que a musica foi avançando. Elliot realmente é o amigo mais louco que eu tive até hoje, amo como ele diz que sou melhor que as outras, chega a ser engraçado.

—Até que de Cassy?-Perguntei com um sorrisinho divertido no rosto.

—Você sabe que é melhor que ela Ally, sempre foi. -Ele me puxou mais para si e eu o abracei. Era tão bom conversar com ele, já estava com saudades de tudo isso.

—Mas não tente se comparar a Cassidy, eu amo vocês duas e sei que você também a ama,sei que mesmo você com esse jeito forte e genioso de ser é capaz de amar.

  Não tenho tanta certeza quanto a isso.

—Desculpa Elliot, mas amor é uma perda de tempo então me conformo com apenas estar mais bonita que Cassidy. -Ele me lançou um olhar de decepcionado, mas que logo deu lugar a um sorriso simples, porém incrível.

—Já estava com saudades desse seu jeito gatinha. -E então finalmente começamos a dançar a música, não sei quantas se passaram, mas tenho certeza de que estávamos arrasando na pista de dança.

                                                                   ***

—Acho que já estou um pouco fora de mim. -Falei entre risadas para Dallas que nos movia entre a pista de dança.

—Um pouco?-Ele riu de mim.

—Sim, só um pouquinho. -Dei meu ultimo gole na taça agora vazia e a joguei em qualquer lugar.

—Sorte sua poder beber, Piper já esta mais do que bêbada e como namorado, preferi não ingerir nenhum álcool hoje, preciso cuidar dela. -Seus olhos foram em direção a mesa que antes estávamos todos nós e seu sorriso se alargou assim que viu Piper rindo de alguma coisa que Dez falava, na verdade ela estava quase caindo da cadeira pra ser mais exata.

—Admiro muito o relacionamento de vocês dois. -Sem nenhuma permissão nem nada arranquei o copo de vodka que estava na mão de alguma pessoa ao meu lado e o desci garganta abaixo.

—Se continuar assim, daqui a pouco você estará em cima da mesa fazendo um streeper. -Sua voz tentava soar de forma séria, mas com o jeito que ele me olhava foi impossível não cair na gargalhada.

—Não seria má idéia. -Questionei a mim mesma aquele pensamento um pouco fora da razão, mas o considerei.

—Ally. -Ele me repreendeu com apenas um olhar e eu lhe mandei uma piscadinha.

—É sério Ally, você sempre foi impulsiva, não faça nada que possa sair prejudicada no final. -Dallas sempre foi acho que o pai do grupo, sempre foi o mais maduro de todos, diferente de Elliot que apenas curte a vida como se fosse o último dia ,não que ele esteja errado,mas Dallas sempre teve um cuidado a mais comigo,sempre me proibia de fazer coisas que depois eu me arrependeria ou até mesmo me ajudava a superar meus ficantes que no outro dia me davam um pé na bunda.Ele é como se fosse o meu irmão mais velho.

—Relaxa ai moreno, eu estou bem. -Dei um beijo em sua testa que coincidiu com o término da música que ecoava por todo o salão, mais uma vez pisquei em sua direção e sai da pista, indo mais uma vez atrás de algum garçom para me oferecer uma bebida.

  Quando estava prestes a pegar a taça em mãos senti alguém ao meu lado e revirei os olhos ao perceber quem era.

—O que você esta fazendo aqui Ally?-A voz de Kira aos meus ouvidos saiu como um rugido de leão ou de uma galinha, mas galinhas não rugem... tanto faz ela é uma galinha.

—O que você acha?-Enfim trouxe para mim meu champanhe e me deliciei dele enquanto um sorriso sínico brotava em meu rosto.

—Primeiro você diz que não viria de jeito nenhum e dois dias depois você aparece aqui mais feliz do que nunca. -Seus olhos estavam frios e creio que os meus se compararam aos dela.

—Achei que você queria que eu estivesse aqui fofa. -Meus olhos então caíram para a pista de dança, já se passa mais das três da manhã e mesmo assim a festa esta a todo o vapor, totalmente diferente do inicio. Cassidy estava no centro da pista dançando com seu noivinho de quinta e eu apenas ri, antes que Kira percebesse que o motivo de minha gargalhada incrivelmente alta ser por causa dos noivos voltei minhas pálpebras para a minha taça.

   Essa noite estou tão apegada com elas que estou começando a considerar a idéia de aproveitar o embalo de Cassidy e me casar com uma taça de champanhe também.

—... Ally você esta me escutando?-A morena chamou minha atenção.

  Eu já tinha até me esquecido da desnecessária existência dela quando revirei os olhos e a encarei sem nenhuma emoção aparente.

—Na verdade não. -Dei o sorriso mais falso que consegui só para ela se mancar e me deixar beber sozinha.

—Porque você é tão amarga?-O jeito que ela pronunciou suas palavras estava claro que não aceitava meu comportamento.

—Nasci amarga e irei morrer assim, doa a quem doer. -Lhe fuzilei uma ultima vez e antes que pudesse dizer qualquer coisa desapareci de seu campo de vista e antes que mais algum idiota viesse me estressar subi as escadas, diferente do começo da festa agora o primeiro andar estava um pouco lotado. Pessoas passavam por mim e as que conheciam acenavam levemente, segui reto pelo corredor e subi mais escadas agora para o segundo andar que além de ser o último da casa também é apenas composto por uma área de lazer. Abri as portas da enorme sacada e enfim senti o vento em meus cabelos, por um momento me senti livre, era apenas eu e mais ninguém. Sem sarcasmo, ironia, fingimento, falsidade, raiva, tristeza, era apenas eu e a lua que me banhava delicadamente. Aproximei-me do parapeito que ali existia e encostei minhas delicadas mãos sobre ele.

   Inspirei profundamente e então soltei o ar que prendia junto com minhas frustrações e inseguranças que estavam bem guardadas dentro de mim.

   Meus ombros relaxaram e eu sorri. O único sorriso verdadeiro que eu dei naquela noite foi para mim mesmo e isso por algum motivo só o fez se alargar mais ainda.

   O momento estava perfeito demais para ser verdade. Ouvi passos atrás de mim, no entanto não fiz esforço para saber quem era. Quem quer que fosse não valia a pena que eu me virasse para recebê-lo.

—Bonequinha de luxo. -Ouvir meu antigo apelido era incrivelmente estranho agora, como se ele não me pertencesse mais, acho que com o tempo até meu apelido se tornou algo anormal para mim.

—Você deveria saber que não tem mais autorização para me chamar assim. -Minha voz se transformou em palavras sarcásticas coisa que já estava presente em toda a minha rotina. O sarcasmo. Minha melhor defesa.

—Você também não tinha autorização para mentir na frente da minha noiva, mas cá estou eu sem te criticar. -Antes mesmo que pudesse lhe encarar notei que já estava ao meu lado.

—Acho que você não esta em condições de me chamar de mentirosa já que você também é um. -Dei um sorriso falso que creio eu, ele notou e o melhor ainda essa era a intenção.

—O que esta querendo dizer?-Arqueou a sobrancelha em minha direção.

—O que você esta querendo dizer senhor eu te amo mais do que tudo nesse universo?-Eu poderia até prender o riso, mas debochar da cara dele parecia muito melhor.

—Eu amo a Cassidy. -Sua voz soava firme e mesmo que meu sorriso já tivesse evaporado eu não me intimidei.

—E nós realmente nos conhecemos num evento em Paris. -Sorri ironicamente.

—Eu estou falando sério, amo Cassidy. -A determinação em seus olhos comprovava o que suas palavras também diziam, ele não estava mentindo.

—Não tenho dúvida de suas palavras loirinho, mas não negue que não se apaixonou por ela a primeira vista.Sei que você teve motivos maiores que amor para se envolver com Cassidy. -Fiquei triste ao notar que minha taça acabara de ficar vazia, fiz o último gole valer a pena e o desci de uma só vez, minha garganta estava em chamas e eu sorri para mim mesma por isso.

—Okay, você sabe que eu não estou aqui apenas por causa de Cassidy, você também não é o que parece ser então acho que estamos empatados. -Ele falava aquilo sobre Cassidy na maior calma possível, realmente um canalha.

—O que você quer dizer?-Franzi o cenho e o encarei confusa, ele parecia estar se adorando muito com a situação o que fez meu sangue subir.

—Você não é a mulher amorosa, amigável e alegre que todos julgam ser.-Suas palavras mesmo que sérias saíram em um tom de diversão.

—E você não é o homem perfeito, apaixonado e divertido que todos julgam ser. -Lhe mandei o dedo do meio.

—Pois é, acho que somos uma farsa.

—Não sei você, mas não pretendo ser descoberta tão cedo. -Me virei contra o parapeito de modo que minhas costas encostassem-se à pequena grade que me separava de uma morte rápida e instantânea.

—Tenho o mesmo pensamento bonequinha. -Ele fez os mesmos movimentos que eu e assim éramos dois loucos que já um pouco fora de si poderiam morrer em um passo falso.

   Passamos alguns minutos em silêncio, não havia muito que ser dito ali.

—O que você veio fazer aqui?-Não me importei que minha voz saísse um tanto que grossa pois eu realmente estava sendo e queria que também soasse que eu era..

—Acho que pedir Cassidy em casamento. -Coçou a nuca como se estivesse em duvida.

  Era bom saber que mesmo depois de anos ele nunca deixou seu sarcasmo morrer.

—Não me refiro à loira e sim o que veio fazer aqui na sacada. -Rolei os olhos um pouco impaciente por não ter mais nenhuma bebida para desfrutar.

—Vi você subindo e decidi acompanhar. -Deu de ombros como se estivesse simplesmente dizendo que acabara de comprar pão.

    Arqueei a sobrancelha para que ele continuasse.

—Porque mentiu sobre já termos namorado?-Eu podia notar que ele mantinha uma expressão fria e ao mesmo tempo serena. Foi por isso que ele subira.

   Olhei diretamente em seus olhos, por um momento senti saudades daqueles olhos castanhos e que quando ele estava tenso, cansado ou até mesmo nervoso como é o caso de agora eles mudavam de cor rapidamente para um castanho negro eu acho, nunca consegui decifrar bem a cor dos seus olhos.

   Sua taça ainda pairava sobre sua mão e eu apenas a tomei para mim, ele não interferiu em nenhum momento, bebi tudo de uma única vez, estendi a taça para ele que aceitou para logo jogar do alto do casarão. Se houvesse alguém lá embaixo agora certamente estaria morto, porém quem se importa?Eu não e por ele ter sido quem jogou creio que também não.

   Com um sorriso um tanto que divertido no rosto eu disse:

—Nosso namoro foi algo muito irrelevante para ser exposto ao mundo.


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Notas finais do capítulo

Tudo o q eu tinha pra dizer já disse nas notas iniciais e é isso,como vcs sabem eu quero comentários e a fic só irá pra frente se eu ver q realmente muitas pessoas estão gostando,caso contrário não vale a pena continuar .Bjs e até o próximo,se tiver...



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