How to fix a broken heart escrita por ColorwoodGirl


Capítulo 2
Capítulo 1 | Junho de 2020




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Oh my God, eles estão tão lindos!” Megan saltitou alegremente, observando os filhos no colo de Tuca, que sorria para ela.

“Jack, Ally, acho que a mamãe vai tentar morder vocês daqui a pouco.”

Shut up, Arthur Nigri. Você é que gosta de morder os outros.” Ela apanhou Ally do colo do pai, e a filha lhe sorriu. “Não acredito que eles já estão fazendo um aninho, Tuca! Nossos babys estão crescendo depressa.”

“Tão sim, pirralha, daqui a pouco estão mais velhos do que você.”

Haha, you’re so funny.” Megan mordeu a ponta do nariz do marido, que sorriu. “Vamos descer? Acho que os convidados já estão chegando.”

A família Nigri morava em uma charmosa mansão, não muito distante da de Pamela. O local, apesar de moderno e bem decorado, denunciava a presença de crianças em todos os detalhes, desde os brinquedos espalhados até os itens de segurança.

Apesar de viajar muito a negócios, Arthur se fazia presente ao máximo. Nunca passava mais do que duas noites fora, e dava no mínimo dez dias de intervalo entre as ausências prolongadas.

Durante os seis primeiros meses, não havia passado um único dia longe de casa. A rotina com gêmeos não era fácil (especialmente após nascerem um mês antes do previsto), e ele e Megan concordavam que babás deveriam ser última opção. Então, com muito esforço, conseguiram dar conta do recado.

Look, kids, grandpa Jonas chegou!” Megan comemorou, enquanto o pai aparecia pela porta cheio de embrulhos.

“E onde estão meus dois netinhos lindos?” Ele beijou o rosto da filha, rumando em direção às crianças. Atrás dele, Verônica apareceu com os quatro filhos e a nora, namorada de Vicente.

“Só não diga os mais lindos, para evitar encrencas.” Brincou Tuca, procurando alguém com os olhos. “O Davi e a Manu não iam vir com vocês?”

“Mudança de planos, Tuca... A Maya estava com febre por causa de um dentinho, e a Manu não passou muito bem, então eles ficaram em casa.” Explicou Verônica, enquanto Megan cumprimentava os irmãos mais novos.

“Mas está tudo certo com a nerdesti... Digo, com a Manuela?”

“Tá tudo bem sim, com ela e o bebê.” Avisou Jonas, com um olhar cheio de significados.

“Jonas Marra!” Verônica o repreendeu, enquanto Megan e Tuca ficavam surpresos. “Seu pai jura que a Manuela está grávida de novo.”

“Mas a Maya acabou de completar um aninho.”

Yeah. Oh God, eu ficaria crazy se engravidasse de novo agora, com a Ally e o Jack tão pequenos. Eles dão tanto trabalho!” Megan concordou com o marido, enquanto Jonas dava de ombros.

“Eu só sei que ela foi em um laboratório fazer um exame de sangue.”

Daddy, está nos monitorando de novo?” A loira protestou.

“Na verdade estava tentando localizar meus netos, para ir visitá-los de surpresa. O Davi estava na Marra, então monitorei a Manuela. Teoricamente, não fiz nada de errado.” Se defendeu o magnata, abraçado ao neto. “Mas ele passou deixar os presentes das crianças em casa, estão aí na pilha.”

“Megan, liga para eles e agradece, e pergunta se a Manu está bem.” Tuca pediu para a esposa, que concordou, saindo em busca de seu Marra Phone.

“Alô, Davi?”

“Oi Megan.” O rapaz atendeu o celular na rua, tentando equilibrar um monte de sacolas. “Não, tá tudo bem sim. É, é o dentinho que tá saindo, então a Maya tá meio chatinha. A Manu? Ah, ela tá um pouco enjoada, não tá se sentindo muito bem. É, deve ser uma virose chatinha. Eles gostaram dos presentes? Que bom, fico feliz. Que nada, não precisa agradecer. Ok, eu pego a lembrancinha com o Jonas depois, pode deixar. Curtam bastante a festa, ok? Um beijo.”

Quando ele desligou, já estava na porta do apartamento que dividia com a esposa. Haviam voltado para o Rio após o nascimento de Maya, para que ela pudesse ficar mais próxima da família, e ele se recusou a morar em outro lugar que não a Gambiarra.

Papa!” Ser recebido por aquele gritinho valia ouro, mesmo que fosse um tanto quanto manhoso naquele dia.

“Oi, minha linda.” Ele a apanhou do chão, largando as sacolas sobre a mesa. “Obrigada por ter ficado com ela, mãe.”

“O que é isso, filho, para mim não é incomodo, você sabe.” Sandra lhe deu um beijo, apanhando suas coisas. “Tem certeza que não quer que eu fique?”

“Não, pode ir. Eu vou colocar ela para dormir agora, o remédio dá um pouco de sono. E a Manu tá de cama, então eu vou dar um jeito na casa. Divirta-se na festa do Jack e da Ally.”

Ela se despediu do filho e da neta, logo os deixando a sós. Davi foi pelo corredor até o quarto, vendo que Manu estava enfiada embaixo do edredom, apesar do calor que fazia do lado de fora. Suspirou, fechando a porta e saindo.

“Vamos tomar o remedinho? Vai fazer o dentinho parar de doer.” Ele conversava com Maya distraído, dosando o remédio que o pediatra havia receitado. “Abre o bocão para o papai.”

Não tardou para que ela adormecesse em seus braços, exausta após as duas noites mal dormidas. A febre também começou a ceder, então ele a deixou no berço e se pôs a arrumar a casa.

Guardou as fraldas e lenços umedecidos que havia trazido do mercado, e tentou ajeitar a cozinha (uma zona havia dias). Jogou muita comida fora, inclusive coisas que Rita havia trazido e que já haviam estragado. O cheiro de quase tudo estava constipando Manuela, então as coisas estavam simplesmente sendo deixadas de lado até estragar.

“É, Golias, seu casamento tá pelo beiço de uma pulga, cara.” Disse para si mesmo, lavando os últimos pratos.

“Deixa disso, Davi, nosso casamento está bem.” Manuela entrou na cozinha com cara de poucos amigos, indo direto para a geladeira. “Você comprou água de coco?”

“Tá na prateleira de baixo.” Ele avisou, se escorando na pia, enquanto ela abria a garrafa e bebia direto no gargalo. “Se nosso casamento está bem, por que você está me evitando tem dias, Manu? Você nem fala mais comigo, e eu sei que não é pela virose.”

“Eu não to com virose, Davi.”

“Então o que é, Manu?”

“Eu to grávida de novo, Davi.” Ela soltou de repente, largando a garrafa na mesa e cruzando os braços. O nerd arregalou os olhos, sem conseguir esconder sua surpresa.

“Você está... Mas, desde quando você sabe?” Ele gaguejava, sem conseguir assimilar as informações.

“Descobri no começo da semana, fiz um exame de sangue. Eu to de sete semanas.”

“E você não está feliz com isso?” Ele perguntou chocado.

“E você está?” Ela rebateu, mais chocada ainda. “Davi, a Maya mal completou um ano. Nós nem dormimos mais, graças as febres e dentes nascendo. Fazem semanas que não to conseguindo dar conta do trabalho, e você vira as noites para conseguir. Me explica como vamos fazer tudo isso e dar conta de mais um filho?”

“Da mesma forma que estamos dando conta agora, Manu. Ninguém disse que ia ser fácil, mas nós quisemos isso, quisemos ter uma família.”

“Claro que eu queria, Davi, mas as coisas não estão sendo nada como eu queria.” Ela saiu marchando para a sala, com ele atrás. A morena se largou no sofá, escondendo o rosto nas mãos. “Eu não sei se estou pronta para ter mais um filho agora.”

“Mas você não tem escolha, Manu. Nosso filho já está aqui, na tua barriga, e você não vai tirar ele, tá me ouvindo?”

“Claro que não, Davi, Deus me livre.” Ela o encarou, mordendo o lábio inferior. “A gente vai dar um jeito, não é?”

“Vamos sim, minha guerreira Maya.” Ela riu do apelido, enquanto ele beijava sua testa e sentava ao seu lado. “Vai dar tudo certo, você vai ver. Nós vamos conseguir.”


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Notas finais do capítulo

Ok, não está nos dias que prometi, mas é porque é o segundo capítulo da fic, e eu sei que é no começo que se cativa as leitoras HAHAHAHAH
E aí, o que estão achando? O que acham que vai acontecer? Sim, ainda teremos Manuela e Arthur por um tempo, então vão se acalmando HAHAHAHAHA
See you saturday, peanuts ;*
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