Eu não Amo Chuck Bass escrita por Neline


Capítulo 35
Como compensar uma humilhação publica


Notas iniciais do capítulo

Voltando das férias

Enjoy ;*



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Cheguei no restaurante. Estava quente em Nova York. Era o horário certo, e eu vi a limosine preta de Chuck parando na minha frente. Ele saiu, com um terno giz sobre a camisa branca e a gravata roxa. 

- Ele já chegou? - Chuck disse, enquanto parava na minha frente.

- Não. Parece que pontualidade não é a qualidade de Jack. - Ele franziu o cenho. - Creio que ninguém é completamente imprestável, então cada Bass deve ter ao menos uma qualidade. Ainda não descobri a do Jack. 

- E qual é a minha qualidade? - Ele perguntou, com uma sobrancelha arqueada e aquele sorriso torto no rosto.

- Olha, o casalzinho. Belas coxas, Blair, falando nisso. - Nunca pensei que fosse sentir isso, mas pela primeira vez na minha vida, ver Jack Bass foi um imenso alivio.

- Vá se ferrar, Jack. Está atrasado. - Eu falei, me virando enquanto entrava no restaurante.

A mesa redonda foi ocupada sem mais nenhuma palavra. Dispensei o garçom, dizendo que não ia fazer meu pedido agora, e os Bass fizeram o mesmo.

- O que você trouxe? Espero que valha meu tempo. - Eu falei, olhando para Jack, com um sorriso calmo, enquanto ele revirava os olhos.

- Uma fita dela transando com um cara gay. - Arregalei  os olhos. Por favor, não pode ser meu pai.

- Harold? - Chuck perguntou, olhando para mim. Ele estava sério, mas percebi um sorriso brincando nos seus lábios ao mesmo tempo que seus olhos tinham um estranho brilho. Preocupação, ou perversidade? 

- Hum, não tenho certeza. Acho que Evelyn gemia algo como Ramon. - Ele deu de ombros. - Assisti uma parte, mas achei muito fraco.

- Ramon é o nome do ex-namorado do meu pai. - Não pude deixar de sorrir. Elizabeth converteu dois gays e acabou com um namoro. Isso ia pirar qualquer um, principalmente papai.

- Vamos ao que interessa, quanto você quer pela fita? - Chuck perguntou, enquanto se debruçava um pouco mais sobre a mesa.

- Assim você me ofende, sobrinho. Por que eu tenho que ter um preço? - Bufei.

- Porque você é Jack Bass, e pode não valer nada, mas não faz nada de graça. - Respondi sem hesitar. Chuck disfarçou, fingindo tossir, mas eu tenho certeza que ele queria era dar risada e concordar comigo.

- Então vamos ver quanto eu valho: 50 mil dólares e 10% das ações da Bass Industries. - Dessa vez, C. realmente engasgou com o vinho.

- Ações? Fora de cogitação! - Gritou, atraindo o olhar de alguma pessoas em volta.

- Estou realmente inflexivel hoje. - Jack disse, bebericando um pouco da água. O silêncio pesado se estabeleceu. Chuck o queimava com os olhos, enquanto eu encarava ambos intercaladamente. Jack estava a pouco mais de 30 centímetros de distância de mim, quando pesei: Qual a única coisa que afeta um Bass mais do que dinheiro? 

- Vamos lá, Jack. - Eu falei, afastando minha cadeira um pouco da mesa. Então, descruzei as pernas e as cruzei novamente. J. ficou com os olhos congelados nas minha coxas, enquanto eu subi meu vestido, deixando exposta uma boa quantidade das minhas pernas. Então, olhei para Jack novamente, e ele me encarou, semiboqueaberto. Sorri de um jeito meio sedutor, mas que não prometia absolutamente nada além de um sorriso. - Tenho certeza que você poderia me entregar essa fita por 75 mil dólares. - Bati os cílios, de um jeito tão sexy que até eu me surpreendi.

- Talvez, realmente possa. Meu humor está melhorando. - Chuck bufou, mas eu o ignorei.

- Que tal... você entregar a fita para mim agora? - Falei com uma voz incrivelmente sensual. - Chuck, dê a maleta com o dinheiro para ele. - Chuck tirou de baixo um maleta prata, e a abriu uns dois dedos. Pude contar, de relance, 16 maços que deviam ter 5 mil dólares cada. Ele tirou um dos maços, e guardou o bolso, enquanto abria a maleta um pouco mais, dando a Jack uma privilegiada visão do dinheiro. Me inclinei para o Bass mais velho, e sussurrei o seu ouvido: -Vamos, Bass, quero pode sair daqui logo. - Então, me afastei, sorrindo. Como se eu tivesse o hipnotizado, Jack tirou do bolso uma fita, olhando-me profundamente. Eles trocaram: uma caixa de DVD, com ele dentro, e a maleta prata. 

- Que fique claro, titio, se esse DVD for falso, eu vou lhe caçar e te degolar, depois vou pegar meu dinheiro e todo seu por cima do seu cadáver fétido. Fui claro? - Chuck rugiu.

- Posso ser um filho da puta quando quero, mas cumpro meus negócios. - Abaixei minha saia, levantando bruscamente. - Onde você vai com toda essa pressa, linda?

- Para longe daqui, como falei, quero sair daqui, e nunca mais olhar para essa sua cara nojenta.

- Você tem um trato comigo, vadia. - Ele falou, segurando meu pulso.

- Eu não lhe prometi nada. E tire essa mão imunda de cima de mim. - Mas ele era mais forte, e estava furioso. Apertava tanto meu braço que achei que ele podia quebrar.

- Você vai comigo, cadela. Não perdi uma fita daquelas por nada,e não vai ser uma vadia como você que vai me enganar. Se ela não vou comigo, vou tirar essa fita de vocês, Chuck. - Olhei para Chuck, com uma esperança patética dentro de mim, enquanto ele me encarava calado. Queria que ele me defendesse e socasse JAck até ele cair no chão sangrando. Queria que ele mandasse Jack nunca mais me tratar com tratava as prostitutas que comia, mas Chuck só ficou lá, parado. Para minha sorte, o segurança do restaurante afastou Jack de mim, mas ele continuou gritando ofensas. Eu sai dali, sem olhar para trás, tentando manter minha postura intacta. 

Cheguei em casa e me permiti desabar no sofá enquanto o celular tocava. Deixei-o dwe lado ao ver que era um post da Gossip Girl, provavelmente sobre a confusão no restaurante. eu já estava envergonhada e magoada o suficiente para ver o que aquele imbecil tinha para dizer.

- Senhorita Blair. - Me virei ao ouvir a voz de Dorota. Atrás dela, Chuck estava parado, escorado na parede. Minha empregada deve ter percebido meu descontentamento, então saiu dali, praticamente correndo com suas pernas pequenas.

- O que está fazendo aqui, Chuck? Vá embora. 

- Vim dizer que conseguimos nosso objetivo. Mandei o video para a Gossip Girl, e ele publicou. Elizabeth deve estar fora da cidade daqui alguns minutos. - Ele disse em seu tom calmo e sussurrado de sempre. - Achei que já tivesse visto o post.

- Já passei vergonha demais por hoje para me submeter a assistir um filme porno entre minha ex-sogra e meu ex-padrasto-gay. - Escutei ele suspirar e seus passos chegarem mais perto de mim.

- Sobre a cena no restaurante...

- Não tem explicação. Não existe. - Gritei, subindo as escadas. Entrei no meu quarto, com as lágrimas inundando meus olhos. Respirei, as ordenando a não transbordar.

- Blair... - A voz suave dele preencheu o ambiente, e não consegui mais controlar. Um soluço escapou dos meus lábios. - O que você queria que eu fizesse? Você não é mais minha. Eu não posso mais agir como se fosse. - Me virei. Não sabia o que mais me cegava, se era o ódio, a dor, a tristeza, ou meu coração frenético e pulsante contra minhas costelas.

- Mas eu ainda sinto que sou sua, Chuck! Droga, eu ainda sinto como se cada um dos meus ossos, cada célula, cada poro, como se tudo isso fosse seu! Ainda não sinto minha alma completa, é como se metade dela estivesse com você, mas é óbvio que você não percebe. Porque você não quer perceber que eu te amo mais do que amo minha vida, mais do que amo meu orgulho. Merda, Chuck, eu te amo mais do que achava possível! - Meus gritos o deixaram imóvel, enquanto eu ainda soluçava. Então, ele deu um passo, e tirou do meu rosto os fios de cabelo que se grudavam as lágrimas. Então, ele me beijou. E toda a tristeza e o ódio se foram, quando a boca dele se encaixava tão perfeita na minha, e suas mão emolduravam minha cintura. 

- Cada fragmento meu também pertence a você. Nunca se esqueça disso. Saiba cuidar do meu coração, que vai permanecer com você pela manhã, melhor do que eu soube cuidar do seu. - Chuck sussurrou contra minha orelha, e começou a beijar meu pescoço, enquanto me deitava delicadamente na cama.


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Notas finais do capítulo

GOSTARAAAAAM?

Espero que sim!

Reviews, please.

XOXO. Neli ;*