Don't trust me escrita por LilyMartin, Allie Maddox


Capítulo 9
Capítulo 10 – Fome




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 Eu e Lydia chegamos em meu apartamento. Como não estava planejado a vinda dela aqui, na minha geladeira não tinha nada bom o suficiente para servir para a Lydia. Me desculpei por isso e perguntei o que poderíamos pedir para comer e ela respondeu: Pizza! Era sempre bom saber que ela não era aquelas mulheres ricas que se tornam chatas para tudo, inclusive para comida e só querer comer pratos chiques.

 Enquanto esperávamos pela pizza, trocávamos beijos. Estávamos sentados no sofá da sala com a televisão ligada em um canal qualquer.

 — Antes tenho que deixar uma coisa clara: se estiver procurando um compromisso eu não sou a mulher certa para isto — ela para de me beijar e diz com nossos lábios ainda encostados.

 — Eu só quero aproveitar o momento contigo, Lydia — sussurro. Volto a distribuir beijos rápidos e contínuos na boca dela. Ela vira o rosto.

 — Ótimo. — Deita a cabeça nas minhas pernas e fica com o rosto virado para cima olhando para mim. — Como prometido, você tem a oportunidade de fazer perguntas sobre mim para me conhecer. Só não garanto que irei responder tudo. Vamos lá, o que quer saber? — Sorri olhando para mim.

 Na verdade tinha muitas perguntas a fazer. Contudo, ela certamente se incomodaria se eu perguntasse: “Você matou seu marido?”, “Como fez isso?”, “Como teve coragem?”, “O que te levou a fazer isso? Você é louca, mulher?”. Então, me contive em pensar em perguntas que não envolvesse seu marido antes de conquistar a sua confiança.

 — Quando foi atriz? — pergunto. Coloco a mão sobre o cabelo dela e faço carinho. Encarava seu lindo rosto ainda coberto com as maquiagens das filmagens.

 — Ah, com meus dezesseis, dezessete anos participei de uma novela, era protagonista — se orgulha em dizer —, também fiz algumas participações em séries. Quando terminei a escola me foquei na faculdade e deixei esse mundo de lado.

 — Não pretende voltar a atuar?

 — Não, eu gosto do que faço agora e pretendo continuar a me dedicar só na LeYoo.

 — Ah, sim... E por que não quer um compromisso? Ainda pensa no seu viúvo marido?

 — Não é isso. Um relacionamento só vai me trazer dor de cabeça. Além dos problemas comuns em todos os relacionamentos, você não faz ideia do que é namorar com a mídia no seu pé, mentiras, fofocas, perguntas, perseguição, é um inferno.

 — Mas tudo tem seu lado bom — falo.

 — Talvez. — Ela dá os ombros. — Você tem direito de saber sobre mais um assunto.

 — Me conte sobre sua família. — Sorrio.

 — Hm, meu pai está morando no Canadá, minha relação com ele é muito boa, eu o amo. Qualquer tempo disponível que eu tenho faço de tudo para poder visita-lo, sinto saudades a cada minuto que não o vejo.

 — Por que não traz ele morar perto de você?

 — Por que quero deixa-lo longe dessa minha vida agitada, ele gosta da tranquilidade e de ter sua privacidade. Também tenho uma irmã de seis anos, minha princesinha. Ela mora com o meu pai. Eu quero que ela aproveite a infância até ter idade para decidir o que quer para a vida dela. 

 — Ela deve ser tão linda como você. Desejo um dia conhece-la.

 — Ela é perfeita.

 Pega seu celular que estava no bolso da blusa moletom que usava. Dá alguns toques na tele e me mostra a foto da irmã que estampava seu papel de parede. Ela possuía olhos grandes e verdes assim como os de Lydia, os cabelos eram ondulados, ruivos e iam até o começo da barriga. Na foto as duas estavam abraçadas e faziam caretas, mas ainda assim continuavam lindas.

 — Realmente, muita beleza em uma foto só, seus pais têm uma genética muito boa.

 Pego o celular da mão dela sem pedir licença e vou até o aplicativo de fotos instagram.

 — Ei, o que está fazendo? — Ela ria.

 — Instagram.

 Ela possuía doze milhões de seguidores. Olho as fotos que ela havia publicado. A última era de dois dias atrás, estava acompanhada de Allison na festa do amigo delas. Muitas das fotos Lydia estava acompanhada da morena de covinhas. Outra pessoa muito presente em seu Instagram era seu amigo Jackson. Faço sinal de negação com a cabeça com cada foto que eu via dele ali, eles tinham muita intimidade pelo que parecia.

 — E o Jackson, são amigos a quanto tempo?

 — Há sete anos.

 Me deparo com uma foto em preto e branco em que os dois estavam deitados em uma cama, ela ria com a mão sobre metade do rosto, enquanto ele beijava a bochecha dela. Um edredom os cobria, deixando apenas do queixo para cima à mostra. 

 — Vocês são muitos amigos, né? — digo em um tom seco.

 — Sim — diz ela simplesmente. — Me dá esse celular aqui! — Pega o celular da minha mão e olha para a tela.

 — É uma foto pós-transa? — me atrevo a perguntar.

 Ela solta uma gargalhada com a minha pergunta.

 — Está com ciúmes, Stilinski? — Ela ria chegando a ficar corada. Mas eu continuava sério. — Você só pode estar brincado. É por isso que eu quero distância de relacionamentos. Se a gente que não tem nada, já está assim, nem quero ver como você é com as suas namoradas. Não deve deixar as coitadas falar com o próprio pai, ou com irmão, ou... — falava em tom de brincadeira zombando de Stiles.

 — Cala a boca — falo e dou risada. Pego uma das almofadas do sofá e bato na cabeça dela.

 — Ei! — ela ri.

 — Nada contra falar com o pai. Já com irmão... ­— faço cara de pensativo — talvez. Nunca se sabe que tipo de irmão é, né. — Dou os ombros. Ambos riamos agora.

 O interfone toca avisando que a pizza havia chegado. Peço para que subisse. Quando o entregador chega, pego a pizza e pago no cartão de crédito. Coloco a caixa em cima da mesa.

 Lydia me ajuda a pegar pratos, talheres e copos para o refrigerante. Trazemos tudo para a sala e colocamos na mesa de centro.

 Sentamos no chão um na frente do outro e começamos a comer.

 ­— Eu nem acredito que estou assim com a mesma mulher que vi no primeiro dia naquela reunião — confesso.

 — Eu sou adorável, Stiles — diz ela, dá os ombros e sorri. Morde um pedaço da sua fatia de pizza.

 — Não naquele primeiro dia — falo.

 — Posso te contar? Eu já tentei ser sempre simpática com todos no começo, mas isso só me trazia resultados negativos, principalmente com homens, nunca me levavam a sério em reuniões e sempre achavam que eu estava dando em cima deles. Porque, você sabe, eu sou mulher e eu era casada com um empresário. Já deixaram de fechar contrato por causa disso.

 — Sério? — franzo o cenho.

 — Stiles, a quanto tempo está trabalhando nesta área?

 Há menos de um mês? E, na verdade, nem estou trabalhando mesmo nesta área que ela se referia. Penso comigo.

 — Bem pouco na verdade — digo.

 — Por isso que você é diferente — sorri.

 — E isso é bom?

 — Depende do ponto de vista. Para mim, sim. Se fosse como todos eles eu não estaria atraída por você.

 — Então, está atraída por mim? — Esbanjo um sorriso de orelha a orelha.

 — Hm. Digamos que levemente atraída. Bem leve mesmo, quase nem dá para perceber. — Ela faz careta, mas logo depois volta a sorrir e morde os lábios ao mesmo tempo.

 Oh, merda, eu estou louco por esta mulher.

 Coloco meu pedaço de pizza de volta no prato e me aproximo dela, eliminando a distância existente entre a gente. Pego a fatia da pizza que ela comia de sua mão e também coloco em cima da mesa, deixando-a livre para mim.

 Aproximo nossos rostos, lhe dou um beijo rápido, me afasto e sorrio encarando seus perfeitos lábios grossos que me enchiam de desejo. Acaricio as dimensões do rosto dela com meu polegar e paro em sua boca. Ela sorri com meu toque.

 Com carinho, seguro em seu queixo e puxo o rosto dela para mais próximo de mim. Mordo seu lábio inferior e puxo um pouco com os dentes antes de soltá-lo. Sorrio e molho meus lábios finos com a língua. Impaciente, Lydia choca seus lábios com o meu, pedindo pelo meu beijo, pedindo por mim.

 Começamos um beijo calmo, mas que a cada instante fica mais intenso. Exploro cada canto da boca dela com a língua e ela fazia o mesmo comigo, nossas línguas se tornavam familiarizadas. 

 Seguro em sua nuca com uma das mãos, enquanto a outra estava sobre o chão me dando apoio. Sem parar o beijo, deito-a fazendo com que Lydia encostasse suas costas no tapete. Fico por cima dela. Lydia coloca seus braços em torno do meu pescoço.

 — Stiles — ela para de me beijar por um segundo para dizer, mas sem desencostar nossos lábios. — Estou com fome.

 — Eu também estou com fome — digo e lhe dou outro beijo.

 — A pizza está ali nos esperando. — Ela para novamente de me beijar e dá uma risada contida.

 — Não. — Abro meus olhos castanhos e eles se encontram com os olhos verdes de Lydia que me encaravam também. — Não é este tipo de fome. — Sorrio com malícia e ela compartilha deste sorriso comigo. Esta carinha perversa de Lydia acabou comigo, porque ela tinha que ser tão sexy e quente.

 Procuro desesperadamente pela boca dela. Um beijo quente e feroz. Um beijo que eu desejava que nunca terminasse, que só me fazia querer mais e mais, só me fazia desejar ainda mais cada parte do corpo da ruiva. Um beijo que me fez esquecer tudo ao redor e só focar e sentir a boca dela.

 Só parávamos quando era necessário repor o ar em nossos pulmões, mas não demorou muito para devorarmos a boca um do outro novamente. Minha mãe segurava na coxa descoberta dela com força, provavelmente formando uma vermelhidão em volta. Ela roçava os dedos do pequeno pé em minha panturrilha, também passava as unhas das mãos em minhas costas por cima da camiseta.

 Com as mãos, Lydia começa a levantar minha camiseta na intenção de tirá-la. Inclino meu tronco um pouco para cima para ajudá-la.

  Quando eu já estava sem camisa, ela empurra meu corpo para o lado para assumir o comando, deixo meu corpo mole e deito minhas costas sobre o tapete. Lydia fica agora por cima de mim.

 Ela levanta seu tronco me encarando com um sorriso safado no rosto. A ruiva tira a blusa moletom que usava, não vestia uma camiseta por baixo, o que deixou amostra seus seios cobertos apenas pelo sutiã preto. Mordo meus lábios com a visão da ruiva apenas com sutiã e shorts, sentada em cima de mim. Sentia meu membro endurecendo por baixo da calça e da cueca.

 Lydia se abaixa para alcançar minha boca e então continuamos a nos beijar.

 Sem parar o beijo, levanto o tronco do meu corpo junto com Lydia. Seguro cada coxa dela com a mão e levanto com ela em meu colo. A ruiva enrosca as pernas em minha cintura e os braços em meu pescoço, para se equilibrar em mim.    

 Com Lydia em meu colo, levo-a em direção ao meu quarto. Quando chegamos até a porta, abro-a chocando as costas de Lydia contra a mesma. A porta estava apenas encostada então abriu com facilidade.   

 Já dentro do quarto, jogo Lydia na minha cama, ela geme baixinho. Com rapidez tiro a minha calça e já era visível o volume do meu membro por baixo da cueca. Reparo que Lydia olhava para esta região com um sorrisinho no rosto.

 Vou até a cama e fico por cima dela. A ruiva tenta mover as mãos pata o meu cabelo, mas impeço. Seguro suas mãos e imobilizo-as, deixando-as encostadas no colchão por cima de sua cabeça. Então, começo a beijar seu pescoço, dando leves chupões, Lydia arfava e inclinava a cabeça para trás, também mexia as pernas por baixo de mim.

 Desço minha boca para seus peitos ainda cobertos pelo sutiã, depois para sua barriga até chegar ao cós de seu shorts. Abaixo o zíper dele, encarando os olhos verdes de Lydia. Volto meu olhar para o shorts e com a ajuda dela retiro-o e jogo-o para qualquer canto do quarto.

 Sem esperar mais nenhum segundo, tiro sua calcinha também, deixando sua intimidade livre para mim. Estava molhada exalando desejo e prazer. Admiro aquela região mordendo os lábios e com um sorriso escondido no canto da boca.

 Afasto as pernas dela e coloco minha cabeça entre elas. Encosto minha boca em sua parte íntima e imediatamente Lydia geme. Começo a trabalhar com a minha língua ali com movimentos lentos, mas precisos. Levo minha mão para os seios dela, cariciando e apertando por cima do sutiã. Ela pende as pernas sobre os ombros. Intensifico meus movimentos com a língua, chupava, lambia, sugava, estimulava seu clitóris.

 Com uma mão, Lydia segurava meu cabelo com certa força me incentivando a continuar. Sua outra mão agarrava o lençol da cama.

 Começo a estimular sua intimidade também com meus dedos. O que fez Lydia arquear a coluna e segurar meu cabelo com ainda mais força que antes e gemer mais alto.

 Olho para cima para conseguir enxergar seu rosto, Lydia estava com olhos fechados, com a cabeça levemente jogada para trás, e mordia os lábios com ferocidade, tentando prender seus gemidos. Seus peitos iam para cima e para baixo, resultado da respiração ofegante.

 Aquela visão com certeza estava entre as melhores e mais excitantes visões de toda a minha vida. Seu gosto era maravilhoso. E a sensação de dar prazer para Lydia Martin era ainda melhor. Saber que ela se entregava e se derretia ao meu toque era melhor que qualquer estimulo que eu poderia receber.

 Em pouco tempo, Lydia estremece e desaba. Ofegava. Tentava recuperar o ar escasso de seus pulmões. Sorrio satisfeito. Dou um último beijo na intimidade dela e subo, aproximando meu rosto do rosto dela. Distribuo beijos no pescoço dela, ao mesmo tempo que com uma mão abro o sutiã dela que tinha o fecho na frente.

 Acariciando os seios dela, aproximo minha boca do seu ouvido.

 — Me diga o que quer, Lydia — sussurro com a voz rouca.

 — Você, Stiles. Eu quero você — diz com uma voz sensual entre gemidos, o que me excita ainda mais deixando meu membro pulsando de desejo.  


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Notas finais do capítulo

Gente, quase quebrei a cabeça, pois não sei como vocês gostavam de cena "hot".
Me digam como vocês gostam, para eu saber como escrever nos próximos capítulos.



Vão viajar/pular no carnaval? Eu ficarei em casa, como se fosse um dia comum haha
Então amanhã é provável que eu poste mais um capítulo, se nada der errado.