O começo dos Cullen escrita por rosanaflor


Capítulo 21
Capitulo 21 - Alianças.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pelo tempo que demorei para postar, estava muitíssimo ocupada! Irei postar o próximo provavelmente na sexta - feira. Cometem por favor :)



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POV Carlisle.

 

 A viagem até Boston foi cansativa e silenciosa. Cansativa, pois era mais ou menos um dia e três horas para chegar em Massachussetts e silenciosa, porque Edward foi deitado no banco de trás lendo um livro, só se sentava quando lhe avisava de policia e Esme estava muito pensativa, ficava olhando para a floresta que se passava por nós perdida em pensamentos. Ver Charles devia ter despertado nela muitas lembranças de seu passado.
— Estamos quase chegando. - Avisei-os quando avistei as luzes da cidade. - Menos de uma hora. - Edward se arrumou no banco e olhou para a janela. Eu estava preocupado com o garoto, fazia um tempo que ele estava estranho, mais quieto, tinha parado de compor, e estava começando a me questionar de novo sobre beber sangue de animal, com isso descobri uma faceta do meu filho, ele era extremamente teimoso. Quando colocava algo na cabeça não havia quem conseguisse tirar...a não ser que ele mesmo visse que a outra pessoa estava certa. Quando ele tentou mudar meus hábitos de alimentação, eu o expliquei sobre minha humanidade, pensei que tinha conseguido faze-lo mudar de ideia, mas ele só deixou a conversa para outra hora.
  Quando dei por mim já havíamos chegado,  estacionei o carro em frente a casa ela era menor do que as outras era térrea mas tinha os mesmos cômodos. Esme ficou com o quarto dos fundos, Edward o do meio e eu fiquei com o perto do corredor.
— Obrigada por cuidar de mim. - Disse-me Esme, estava me fazendo companhia enquanto eu arrumava minhas coisas.
— Eu prometi que nada vai acontecer com você. - Quando percebi suas mãos tocavam minha face então seus lábios encontraram os meus, nos beijamos calorosamente, mas ela se afastou rapidamente me sorriu envergonhada e se retirou para seus aposentos.
 No tempo que se passou tudo estava em seus devidos lugares, minha querida Esme estava totalmente segura, Charles não viera mais atrás dela e a cada dia nos apaixonávamos mais um pelo outro. Edward continuava diferente mas estava compondo de novo, depois de muito perturbá-lo para saber sobre o que era a música já que uma vez ele me disse que as fazia em relação a algo ele enfim me contou. Era sobre o amor que ele presenciava entre mim e Esme, mas que não estava pronta ainda. E então os anos 21 se foram e com ele todas as tristezas, 1922 seria um ano de alegria.

 

junho de 1922.
POV Carlisle.
 Naquela manhã disse a Esme que iria ao banco resolver algumas coisas e que Edward precisava me ajudar, tinha tudo para o meu plano dar certo e eu sabia o que eu queria e o que ela queria, eu precisa voar mais longe, eu queria ela como minha esposa.
 Fomos para uma joalheria, era a mais conhecida em Boston, Edward se animou em me ajudar logo que ficou sabendo e ficou feliz por eu ter tido essa decisão.
— Agora posso terminar de compor. - Eu o olhei sem entender. - Estava esperando por isso Carlisle. - Eu sorri.
— Como vai se chamar?
— A preferida de Esme. - O olhei novamente. Pensei que a música era algo sobre amor. Ele riu dos meu pensamentos - E é sobre amor, mas ela adora demais essa música então coloquei como a preferida de Esme. - Sorri novamente, ela me falava das composições dele, que todas eram maravilhosas.
— Tem ideia de como pode ser a aliança? - Perguntei a ele, eu não fazia ideia de como poderia ser, de prata ou ouro, com safiras, nomes gravados. Fiquei esperando resposta mas não obtive. Tínhamos chegado na joalheria estacionei e o chamei novamente. Seus olhos estavam na mão parecia pensativo, mas não triste, sua boca estava puxada para os lados num sorriso fraco.
— O que foi Edward?
— Bom...vocês vão casar agora...e bem, eu considero você meu pai, e Esme cuida muito de mim também , sempre gosta das minhas músicas, vem me ajudado bastante...
— Acha que ela não vai te aceitar como um filho?
— Não é isso, ela me vê como filho dela já, uma das coisas que fez ela superar a perda do bebe dela foi porque ela me vê como filho, e eu fico feliz por isso, mas é só que, entenda, eu era muito ligado a minha mãe eu me sinto como se estivesse a traindo, com meu pai era diferente. - Eu sorri
— Edward, tudo tem seu tempo, não quero que a chame de mãe por obrigação, mas entenda, sua mãe quando me pediu para te salvar, tenho certeza que ela tinha consciência de que você teria outra família, ela sabia que seria cuidado por outra pessoa. Entenda Edward,  não estamos pegando o lugar de seus pais de forma alguma, Elizabeth sempre será sua mãe como Edward S. sempre será o seu pai, não será traição com ninguém. - Ele me olhou por um segundo, parecia mais feliz.
— Eles são meus pais humanos lá, e vocês meus pais vampiros aqui. - Eu sorri.
— Adorei a ideia.
 Descemos do carro e fomos em direção a loja. Depois de muita procura vendo anéis e mais anéis, uns feios, outros bonitos, achamos um perfeito, era feito de prata havia um pequena pedra chamada zircônia e os nossos nomes poderiam ser gravados nas alianças. Esperamos por uns trinta minutos a aliança ficar pronta, veio dentro de uma caixinha em formato de coração.
 Chegando em casa guardei a caixinha no bolso. Estava pensando aonde fazer o pedido fazia dias, então me lembrei de uma clareira que eu e o Edward descobrimos era bem clara, o gramado era um tapete de flores e em sua maioria eram tulipas, as flores preferidas de Esme. Fui ao seu quarto e pedi para que se arrumasse pois tinha uma surpresa para ela. coloquei meu terno cinza, fiquei o mais charmoso que pude, era o dia mais feliz da minha existência.
— Boa sorte. - Disse Edward assim que apareci na sala.
— Obrigado, bom sábado. - Ele riu e foi para o quarto.
 No mesmo momento Esme apareceu a uns três passos de distancia de mim. Estava num vestido rosa claro, cinturado de mangas curtas, estava linda. Fomos para fora e pedi para que corresse atrás de mim.
 Ela ficou de boca aberta. O lugar esta ainda mais lindo, as tulipas tomavam conta da clareira, as árvores faziam sombras deixando que apenas alguns raios de luz passasse.
— Posso saber o que é tudo isso? - Ela sorriu. Eu sorri também.
— Achei que estava na hora de esposar a mulher que amo. - Ela me olhou incrédula. Fui até onde ela estava peguei as alianças e abri a caixinha em suas mãos, então me ajoelhei como um belo cavalheiro.
— Esme Anne Platt, seria uma grande honra tê-la como minha esposa para a eternidade, não posso correr o risco de perde-la novamente. Quer se casar comigo? - Em seus olhos uma lagrima surgiu e seu sorriso encantador preencheu seu rosto de coração.
— Sim Carlisle, Eu quero ser sua esposa pelo resto da eternidade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, deixem seus comentários por favor!