Redescobrindo o Amor escrita por Bia Zaccharo


Capítulo 14
A Conversa


Notas iniciais do capítulo

Espero Que Gostem ♥



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CHRISTIAN GREY

Assim que chegamos em casa minha mãe me pega pelo braço e me leva direto para o escritório, ela me empurra para dentro e tranca a porta com a chave.

—Comece a falar! —Ordena Grace muito brava.

—Mamãe...

—Christian Trevelyan Grey! Eu lhe fiz uma pergunta direta, eu espero uma reposta direta. Eu não sou estúpida, por isso não me trate como uma idiota! Se você tem qualquer respeito por mim... Se você já teve qualquer respeito por mim, diga-me a verdade!

—Aconteceu quando o Sr. Lincoln foi reformar parte de sua casa. Lembra quando você me levou lá pela primeira vez para um emprego de verão? Ela me beijou e foi assim que tudo começou.

—Como? —Ela respira novamente.

—Mãe, por favor... Você sabe como isso acontece. Você quer que eu lhe diga em detalhes como nós transávamos? —Digo friamente.

—Ela usou aquelas coisas em você?

—Sim.

—Ah meu Deus!

Mamãe começa a andar de um lado para o outro.

—Sente-se.

—Mamãe!

—Sente-se, eu disse! Não me faça chamar seu pai e fazê-los sentar sua bunda nessa cadeira! —Eu sento puxando uma cadeira, amuado como uma criança. —Você não tem ideia do quanto estou zangada com você. Você não me disse nada quando isso começou. Como eu pude deixar passar? Como eu pude não saber? Como vocês conseguiram esconder isso de nós? —Ela marcha ao redor. —Eu me sinto uma merda! Eu falhei como mãe. Eu sou uma mãe péssima. Onde foi que eu errei? Eu tento fazer o certo com você Christian... —Ela diz perdida, andando em volta e atrás de mim.

—Mãe! Por favor... Não tem nada a ver com o que você ou com o que papai fez. Sou eu! Somente eu! Estou ferrado! Eu sou inútil. Estou contaminado... —Eu lamento, mas ela me corta.

—NÃO! NÃO! NÃO! Você não vai conseguir acabar com isso se autorrecriminando. Você é inteligente, você sempre foi amado. Tudo o que você tem que fazer é amar a si mesmo, meu filho. Eu culpo Elena por isso! Você é uma criança. Mas você deveria ter nos contado. Me contado! —Mamãe engasga com suas palavras. —Eu não sou uma boa mãe... —Ela soluça se perdendo, cobrindo o rosto com ambas as mãos.

Levanto-me abraço minha mãe.

—Sou eu, mãe. É sempre comigo. Estou fodido. Eu sou...

Mamãe levanta a cabeça e dá um tapa com muita força em meu braço.

—Você tem que parar com isso agora mesmo! Você não é nenhuma dessas coisas. Você teve uma infância ruim, mas isso não foi culpa sua. Você teve uma mãe que não tinha meios para protegê-lo. Isso também não foi culpa sua. Mas, você tomar outras decisões a sua própria sorte é que te ferra. —Ela se afasta para me encarar. —Você tem noção do quanto eu te amo? Do quanto tem pessoas nessa casa que te amam?

—Eu sinto muito mamãe... —Sussurro e torno abraçá-la. —Me perdoe, por favor.

—É claro que eu te perdoo. Eu te amo.

—Eu sei... E eu também te amo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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