Destinos Interligados escrita por capi


Capítulo 9
Capítulo 9




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Quando chegaram ao portão da casa de Serena, ela já tinha se acalmado um pouco...

 - Talvez isso seja um sinal...

 - Hã? Do que, Seiya?

 - Lembra do que me disse ao telefone? Agora ele está indo embora e ficaremos só nós dois... – Se aproximou dela e a abraçou. – O que me diz, bombom?

 Sorriu levemente e ficou vermelha. – Seiya...

 Ele sorriu também. – Se acalme... Não estou te pressionando. – Piscou. - Até amanha, meu doce bombom.

 Chegara o dia de encontrarem com Maya. Todos estavam lá, com exceção de Darien que arrumava suas coisas.

- Então... Chegou a hora de esclarecermos tudo? – Haruka estava impaciente.

- Creio que sim. – Maya parecia hesitante.

- Então comece. – Serena deu um sorriso muito amigável que a acalmou.

- Primeiramente vocês tem que ter a mente aberta, está bem?

 Consentiram.

- Uma pessoa, não importando seu papel na terra, não possui apenas um destino a cumprir. É por isso que tomamos decisões todos os dias. Se o meu futuro, por exemplo, fosse ser uma grande cantora, eu não precisaria ensaiar todos os dias, me apresentar em bares e fazer meu nome ser conhecido para que isso aconteça. Quero dizer, se eu só tenho um futuro não importa o que eu faça ou o que aconteça, ele será cumprido, não é mesmo? Se não for assim, eu terei outro destino e acaba por ai a teoria de que só existe um destino para mim. Estão me acompanhando?

 Todas disseram que sim.

- Tendo isso em vista quer dizer que eu tomo escolhas todos os dias para que eu possa decidir qual destino seguir.

- Isso quer dizer que podemos ter inúmeros destinos? – Hotaru estava fascinada com o que Maya falava.

- Não exatamente. Veja bem, temos duas linhas de destinos. – Pausa. – Na realidade quatro, mas as outras duas são com o inimigo se beneficiando então não vem ao caso... – Riu levemente. – Cada escolha que tomamos nos direciona a um desses destinos e assim vai, se por um acaso no meio do caminho você tomar uma decisão que seja crucial para o outro destino, então você automaticamente se redirecionará para ele.

 - Entendo. – Amy já estava com a mão na boca, raciocinando.

 - Isso foi percebido há muito tempo atrás, nos primórdios do Milênio de Prata, pelos grandes sábios. Naquela época, existiam muitos poderes e cristais poderosíssimos em apenas um lugar. Caso alguma coisa desse errado, e o inimigo triunfasse, nós não teríamos como combatê-los já que todos os nossos preciosos cristais estariam em suas mãos. Refletiram muito sobre isso e tomaram uma decisão: Dividir os cristais e os poderes sagrados entre os dois destinos.

 Assim, cada destino carrega um cristal.

 - Muito interessante. Assim, caso um destino seja invadido pelo mal, teríamos a chance de combatê-lo. – Rei disse.

 - Exatamente. O problema é que a nossa curiosidade é muito grande. Ao passar dos tempos, às vezes alguma Sailor dava um jeito de passar pelo portal e ir conhecer como seria seu outro futuro. Isso não causava muitos problemas em geral, até que pessoas da família real, e pessoas que carregavam poderes importantíssimos como talismãs – Pausou e sorriu para as Outers. – começaram a fazer o mesmo.

 - Qual o grande problema? – Serena havia se perdido.

 - Os cristais voltavam a ser um só. Quero dizer, todo o poder que eles separaram estava junto novamente em apenas um local. Não é mesmo? – Taiki compreendeu o que ela quis dizer.

 - Exato. Isso foi acontecendo periodicamente, até que tomaram uma decisão: Foram muito cautelosos com a porta que une esses destinos.

 - A porta proibida... – Setsuna estava pasma.

 - A porta proibida. – Concordou Maya. – Só que Queen Serenity, resolveu dar uma última olhada no outro destino antes de se despedir. E foi nessa noite que ela usou todo o poder do cristal de prata...

 - Não foi só uma Queen Serenity que morreu. – Lita estava sem reação. – Queen Serenity dos dois futuros estavam lá! E usaram o poder extremo do cristal! Por isso conseguiram fazer com que voltássemos.

 - Isso mesmo. Essa parte vocês aceitaram bem. – Riu sem graça. – Agora... Eu...

 - Quem é você, Maya? – Michiru estava intrigada.

 - Meu nome é Maya e meu sobrenome é Kou. Maya Kou.


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