Seiya passou a noite com ela, sem outros grandes acontecimentos, estavam muito eufóricos para qualquer outra coisa. Ele a acorda pela manhã, com um belo café.

 - Bombom... Acorda...

 - Hã? O quê...? Aah! Muito obrigada, Seiya! – Agradeceu com cara de gulosa.

 Ele riu. – Sabia que você ia gostar! Agora vamos comer!

 Terminaram de comer e ficaram um pouco juntos. À tarde, Seiya tinha ensaio com os meninos e Serena ia sair com as meninas para contar as grandes novidades.

 Seiya já havia saído para encontrar com o resto da banda e Serena estava se arrumando quando o telefone tocou novamente.

 - Alô?

 - Serena?

 Escutou a voz do outro lado do telefone e lembrou-se: Não falei com Darien ainda...

 - Oi Darien... Tudo bem com você?

 - Pode-se dizer que sim... Você recebeu meu recado ontem?

 - Eu recebi sim, mas não podia responder aquela hora... Darien, nós precisamos conversar.

 Suspirou com um ar de medo. – O que houve...?

 - Darien eu andei pensando em tudo com muito cuidado... E também, aconteceram algumas coisas depois que você partiu...

 - Que coisas...?

 - Seria muito pra te dizer pelo telefone...

 - Pelo menos tente, por favor...

 - Lembra de Maya?

 - A menina daquela batalha? Lembro. O que tem ela?

 - Darien... Ela é minha filha.

 - Irmã de Rini?

 - Não... Minha filha com Seiya.

 Houve uma breve pausa no telefone e então Serena explicou toda a história a Darien.

 - Mas... Com tudo isso, o que você decidiu?

 - Eu sinto muito... Mas acho que deveria tentar com Seiya... Por favor, não fique zangado comigo, só peço que me entenda.

 - Entendo... – Podia-se ouvir um tom de choro na voz de Darien. – Sinto muito tê-la abandonado, Serena...

 - Nós podemos continuar amigos, não é?

 - A dor ainda é muito recente, Sere... Mas não acho que seja algo que não possamos superar, afinal prefiro ter você de alguma maneira na minha vida do que viver completamente sem você.

 - Darien...

 - Tudo bem, Sere. Agora eu tenho que ir...

 - Ta bem... Se cuida, Darien...

 - Eu te amo Serena. Cuide-se também.

 Serena desligou o telefone, de certa maneira sentia-se mais aliviada por ter esclarecido as coisas... Continuou a se arrumar e foi até a casa de Rei, onde estavam todas as meninas.

 - Olá meninas!

 - O quê?! – Rei gritou com tom de debochada. – Você NÃO chegou atrasada?! Milagre... – Provocava Serena.

 - Ai, pára Rei! Se eu chego atrasada é porquê eu chego atrasada, se eu chego cedo é porque eu chego cedo... Que coisa hein!

 - O que você tinha pra nos contar em Serena?

 - Verdade, Mina! Então é por isso que a chorona da Serena caiu da cama! O que houve?

 - A deixem falar, meninas.

 - Amy tem razão! E estou morrendo de curiosidade.

  Serena sentou-se do lado de Lita.

 - Darien me ligou ontem...

 - E sobre o que vocês falaram...? – Lita já não estava tão animada assim.

 - Eu e Seiya estávamos fazendo o jantar... Não escutamos o telefone e a chamada caiu na secretária eletrônica... Darien estava pedindo pra voltar.

 - Coitadinho do Seiya, ter que escutar isso...

 - Eu também fiquei sem reação, Mina... Seiya foi embora e eu sai pra dar uma volta. Encontrei Maya no caminho e ela conseguiu me acalmar, me contou uma historia...

 - Uma história? Sobre o que? – Mina não compreendia como uma historia poderia acalmar a situação.

 - Ela me falou sobre seu amor. Me contou que sofre por estar apaixonada por um menino, ao qual o coração pertence a outra menina. Ela falava com um sorriso no rosto, mas eu conseguia ver as lagrimas que ela escondia. Também me falou que achava que ele nunca ficaria com ela porque ela é o motivo de ele não poder estar com sua amada.

 - Ela é o motivo? Quem é esse menino?

 - Esse menino é o Helios, Rei...

 - HELIOS? – Todas falaram com tom de surpresa ao mesmo tempo.

 - Sim... Helios. Conversamos sobre isso, eu analisei a situação, fui pra casa e lá estava o Seiya.  Me pedindo em casamento. Eu aceitei...

 - Vocês vão se casar?! Isso é ótimo!

 Todas parabenizaram Serena. Passaram-se algumas semanas. Serena e Darien estavam se comunicando por cartas, nada romântico, conversavam apenas como amigos. Não relembravam seu passado, conversavam como velhos amigos. Ela contava a ela sobre os preparativos para seu casamento e ele dava opiniões.