Pai do ano! escrita por Mariane


Capítulo 5
Quatro anos


Notas iniciais do capítulo

Oieee
Gente eu to tão feliz com o reconhecimento de vocês. Como eu disse anteriormente estou fazendo meu melhor! E vou continuar tentando e tentando!
Beijosss



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— Pai? - perguntou Theo durante o café.

— Sim? - respondeu Jace levantando os olhos em direção ao filho.

— Como eu nasci? - perguntou.

Jace olhou para Clary que tentava não gargalhar enquanto trazia um prato com panquecas.

— Hmmm. É… - ele gaguejou suplicando a Clary ajuda que se limitou a rir e observar a situação. - O papai colocou uma sementinha na mamãe, que se encontrou com outra sementinha, e daí você cresceu dentro da barriga dela.
Theo pareceu pensar.

— Por isso que a tia Isabelle ficou com aquele barrigão?

Jace sorriu satisfeito e olhou de relance para Clary que sorria positivamente.

— Exatamente. - respondeu.

— E como eu sai da barriga da mamãe? - perguntou com a expressão assustada.

— No dia que você nasceu os Irmãos Silêncio... - falou - Lembra-se deles?
Ele assentiu tranquilamente.

— Eles ajudaram a mamãe a tirar você de lá.

— E doeu?

— Um pouquinho. - falou Clary impassível.

— Hm, entendi. - respondeu e voltou a comer a panqueca como se nada tivesse acontecido.

— Você quer perguntar mais alguma coisa? - perguntou Clary.

— Não. - falou dando de ombros.

— Tudo bem. - respondeu - O que vamos fazer hoje?

— Não sei.

— Que tal vermos os titios e os vovôs? - perguntou Clary docemente.

— Pode ser. - concordou

— E qual presente que você vai pedir, Theo?

— Eu quero um pato!

— Já conversamos sobre isso. - Clary sorriu enquanto Jace resmungava - O papai não gosta de patos e você já tem o Sr. Patinhas.

— Mas eu quero um bixinho. - ele gemeu - Pra brincar comigo quando a Maria não vier.

— Que tal um gato?

— Podemos chamar ele de Donald? - perguntou com os olhinhos brilhando - Que nem o pato Donald?

— Claro que sim! - falou Clary. - Passamos no pet shop na volta para casa, pode ser?

— Sim!

***

Enquanto conversavam Theo e Maria corriam de um lado para o outro, Theo estava grande e era magro como o pai, completamente dourado, até os olhos que antes eram tão verdes quanto os dela haviam clareado ficando uma espécie de dourado-esverdeado. Ao seu lado Maria, agora com seus dois anos, pulava com o cabelo negro liso batendo quase no meio das costas balançando.

As vezes Clary pensava no quanto Theo estava crescendo rápido e o como sentia falta de quando ele era pequenininho e completamente dependente dela.
Na volta da casa dos pais, os três passaram na tal pet shop e Theo escolheu um gato magrelo preto com apenas o rosto as patas brancas e quando Jace perguntou o motivo ele respondeu simplesmente.

— Porque ele está usando um terno!

O tal gato não era muito maior que a mão dela e com o frio teve que ficar dentro da sua bolsa para não congelar. Theo parecia mais que feliz por seu novo bixinho de estimação. Só sabia falar sobre ele.

Depois do jantar Clary o levou para a biblioteca e leu um dos livros que ela gostava na infância, quando o menino estava prestes a dormir o levou para o quarto e chamou Jace para que ele o acomodasse, como sempre faziam.

***

— Ele dormiu? - perguntou Clary

— Sim. - falou tirando a camisa e a calça. - Grudado no pato.

— Hmm. - ela colocou o livro que lia de lado. - Não se mexa, por favor.
Ele riu e ficou parado olhando-a.

— Apreciando a vista? - perguntou

— Sempre… - falou sentando e sorrindo. Jace se aproximou beijando-a e a inclinando para trás. Ele sentiu seu hálito quente e aprofundou o beijo de forma que não houvesse mais espaços que pudessem separá-los.

Com as mãos ele alcançou a camisola dela tirando apressadamente. Suas mãos correram suas pernas, barriga, seios, todo o seu corpo.

— E se eu falasse… - começou enquanto ele desabotoava o sutiã. - Que eu quero outro filho?

— Mas já? - ele perguntou sentando

— O Theo está cada dia mais velho e independente…

Jace ponderou e olhou para Clary com os olhos brilhantes e os lábios vermelhos. Como ele poderia dizer não a ela? O que não faria por ela? Ele lhe daria a lua, o sol e as estrelas por um simples olhar. Porque não outro filho?

— Bom eu diria que precisaríamos começar a praticar…

— É?

— É… porque a prática leva a perfeição! Sabia?


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando!



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