Saviors of Darkness escrita por Lala Clark, Pamy_B


Capítulo 28
Capítulo 21 ~ Relatório de Missão


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me pela demora... Andei com um grande período de bloqueio novamente e outros N motivos que me impediam de parar e tentar escrever. Mas já estou trabalhando nos próximos capítulos e espero continuar postando em breve. Obrigada pelo apoio, espero que estejam gostando!



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As garotas e o grupo de Yoh chegaram na cidade onde Anna e sua turma os esperavam e logo foram ao hotel onde a Kyoyama estava. Não demoraram muito e logo já estavam na recepção, perguntando qual o quarto das garotas.

Reuniram-se com Anna e os demais e logo a Kyoyama começou a interrogá-los sobre o que tinham descoberto. Quem respondeu a maioria das perguntas foi Manta, que narrou tudo perfeitamente, sendo vez ou outra interrompido por Ren que tentava manter as coisas mais importantes - como a descoberta de Hao ter sido um ancestral de Silver e ter participado da shaman fight anterior e as capacidades dele em matar oponentes de forma tão fria - em segredo da Clark e da Brown.

Mais tarde, após jantarem, se jogaram em suas respectivas camas. Suas mentes e espíritos estavam cansados da experiência similar a uma viagem no tempo espiritual. Haviam vivido toda a experiência dos guerreiros Seminoa na Shaman Fight anterior, incluindo sua batalha contra - ou massacre seria melhor? - Hao em sua vida anterior e suas mortes violentas. Ainda podiam sentir seus músculos contraindo da tensão que o susto dos golpes causaram. Mas agora em suas camas após um merecido e relaxante banho, estavam começando a relaxar.

Manta: Hein, Ren… Porque não contou tudo pra Anna e as meninas?

Ren: Elas não precisam saber o que nós descobrimos. Não é algo que afete as nossas lutas. Aquilo foi apenas um aviso do que podemos encontrar pela frente, nada que seja útil à elas.

Manta: Mas vocês descobriram que o Hao foi ancestral do Silver… E pior ainda: Vocês podem ser mortos e os Patchs não vão fazer nada pra impedir! Não tem nenhuma regra que impeça!

Ren o olhou sério. Logo reparou o olhar de curiosidade e espera por uma resposta vindos dos outros garotos. Foi então que Yoh tentou ajudar Manta.

Yoh: Também não acho que sejam coisas pra ser omitidas… 

Horohoro: Sim, o que elas podem fazer sabendo disso? Não é como se elas fossem nos desafiar e nos matar…

Horohoro falou num tom zombeteiro e Ren estreitou o olhar em sua direção. Aquilo era o que mais passava na mente de Ren para ele tentar impedir aquela informação de chegar até Lala e Pamy. Especialmente da Brown, ele tentava esconder aquilo. De alguma forma sentia que a morena era mais misteriosa do que parecia. Ela não lhe passava uma energia viva e até pura como Lala. Ela era um mistério para ele de uma forma incômoda.

Ryu: Não me diga que é justamente por isso que não quer falar?

Dessa vez ele lançou um olhar meio surpreso para Ryu. O jeito como Ryunosuke perguntou fez parecer que Ren pudesse estar com medo. Medo? Há, ele ria na cara do perigo. Tao Ren nada temia há tempos.

Ren: Não é isso… Só que algo me diz que elas podem usar essa informação contra nós…

Chocolove: Por que não fazemos uma votação?

Ren o olhou com uma sobrancelha levantada e percebeu ele com uma caixinha escrito "votos" e uma bandeirinha balançando. Suspirou derrotado, apesar da tentativa de piada ter falhado, a ideia era boa. E se seus companheiros queriam tanto acreditar nas garotas, ele podia dar um voto de confiança, afinal… Acreditaram nele, não é?

 

***

 

No dia seguinte, Pamy passeava sozinha pelo hotel, procurando sua amiga de infância, inutilmente. Depois de duas voltas por todo o hotel, resolveu ir ao SPA e encontrou Anna, Tamao e Jun com seus respectivos espíritos tendo sua limpeza de pele matinal.

Pamy: Bom dia! "Quem será que vai pagar por tudo isso? Ren ou Manta? Ou os dois…?"

Tamao e Jun a responderam com um tímido e outro animado "Bom dia" em uníssono.

Jun: Lala-chan não está com você?

Pamy: Não… Ela foi… Entregar algo que Pierre esqueceu…

Provavelmente Pamy estava certa ao dizer que Lala havia ido ver Pierre, então só inventou um motivo qualquer e se sentou na cadeira ao lado de Tamao e esperou uma das moças atendentes do SPA ir atendê-la.

Os garotos aproveitavam um bom e reforçado café da manhã. O último que teriam no conforto de um lugar com teto. Haviam se permitido dormir até mais tarde e depois de fazerem seus treinos diários iriam aproveitar a sauna e relaxar bem antes de partir.

Enquanto os garotos treinavam, Manta anotava os recentes acontecimentos em seu diário. Estava tão absorto em sua escrita que nem percebeu quando todos terminaram e o chamaram para entrar. Então quando Yoh tocou em seu ombro sua primeira reação foi pular no lugar, tomando um susto.

Yoh: Hahaha, desculpe… Não foi minha intenção te assustar.

Manta: Tudo bem Yoh-kun! Eu estava distraído.

Horohoro: Distraído mesmo! Te chamamos umas dez vezes já!

Ren: Que exagero.

Horohoro falou sorrindo, e Ren o desmentiu com os braços cruzados na frente de seu abdômen e olhos fechados. Chocolove se aproximou de Manta e Yoh com um sorriso travesso no rosto.

Chocolove: E então… Estava escrevendo pra sua namorada?

Manta o olhou incrédulo e seu rosto tomou uma coloração vermelha quase que imediatamente quando a imagem de uma cabeleira verde surgiu em sua mente.

Manta: N-NÃO É NA-NADA DISSO!!

Acabou gaguejando e gritando sem querer. Yoh resolveu entrar na onda, piorando um pouco as coisas para o jovem Oyamada:

Yoh: O que?! Não acredito que passo uns meses fora e você me troca por outra!

A voz de Yoh estava exagerada e dramática. Horohoro ria da situação, Ren tinha uma gota na cabeça e Chocolove agora segurava um microfone na mão, como um entrevistador que acabava de conseguir um furo de reportagem. Ryu resolveu se meter, assim que viu Manta abrir a boca para responder Yoh com os olhos ainda mais arregalados.

Ryu: Não acredito que teve a coragem de trair o patrão Yoh, Manta… Não esperava isso de você…

Ryunosuke falou cruzando os braços e balançando a cabeça em negação. Yoh colocou as mãos na frente do rosto e começou a fingir um choro. Manta ficou ainda mais vermelho, se é que era possível, e balançava as mãos na direção dos amigos tentando chamar a atenção para o que ele falava sinceramente.

Manta: NÃO É NADA DISSO!!!!!

Ou melhor, gritava.

 

***

 

Enquanto isso, num lugar mais longe, em um certo acampamento, Lala andava saltitante até avistar seu objetivo principal:

Lala: HAO-NII!! CHO-CHAN!!!

Ela correu na direção de ambos e se abaixou ao chegar perto, abraçando delicadamente - mas com muita vontade de esmagar - Opacho, que ria com o carinho gostoso da garota.

Hao: Vejo que conseguiu nos achar fácil…

Lala: Claro! Sua força espiritual é quase um alerta de sua localização. Acho que o pessoal dos anjos só não vem por estarem com medo da sua força… O que é estranho, já que eles querem te derrotar, como vão fazer isso sendo fracos daquele jeito? Digo, tudo bem, eles tem a tal Joana, mas… Ela é inexperiente e sofre muito a troco de pouco furyoku…

Hao: Certo, certo… E então?

Lala continuaria a falar sobre o que achava dos X-Laws se Hao não a interrompesse e estivesse a olhando com uma sobrancelha levantada, esperando para saber o que realmente a trazia ali.

Lala: Ah, sim! Relatório da missão capitão!

Lala fez uma pose de continência e logo o entregou uma carta de Pamy para ele.

Lala: Pamy-chi fez esse relatório há uns dias atrás, ela comentou sobre te entregar logo, mas com a reunião do grupo ficou difícil para ela sair de lá. Eu sou mais espontânea, então meu sumiço não seria tão comentado quanto o dela, se ela viesse pessoalmente te entregar.

Hao: Fez certo.

Ele falou enquanto abria o envelope e começava a ler o que Pamy Brown havia escrito com uma letra caprichada, em francês. Hao sorriu de leve pela decisão inteligente da linguagem escolhida pela Brown, afinal a maioria do grupo não entendia francês, como ela mesma falava no relatório que ele estava lendo.

Lala e Opacho ficaram brincando de adoleta e outras coisas simples enquanto ele lia e assim que ele terminou, dirigiu-se à Clark.

Hao: E? O que você notou?

Lala: Bem, não li o que Pamy-chi escreveu… Mas, se eu puder resumir…

O olhar puro de Lala ficou sério e seus olhos brilharam de uma maneira diferente quando ela anunciou sua conclusão:

Lala: Eles são fortes.

Hao a olhou de forma interessada, com um leve sorriso de um tipo de orgulho surgindo em seus lábios conforme ela continuava.

Lala: Tem personalidades diferentes, mas posso afirmar que seu trabalho em equipe deve ser muito bom. Claro, farei um teste num futuro próximo para confirmar isso, mas é a impressão que tive até agora.

Hao: E quem você diria ser o mais forte?

Lala: A ponto de você se preocupar? Por enquanto ninguém. Claro, estou fazendo como me sugeriu como missão a parte e estou dando meu melhor para fortalecê-los, mas até o momento eles não conseguem lutar por um tempo aceitável contra você… Talvez se tiverem a chance de lutar todos contra você, eles possam durar um pouco mais… Mas ainda é cedo para determinar qual deles é o mais forte com precisão… Mas… Se quer saber, tem um trio que estou dando mais atenção… Tao Ren, Horohoro e Asakura Yoh tem um grande potencial.

O sorriso de Hao aumentou quando ouviu o nome de seu irmãozinho ser proferido por Lala.

Hao: Hahaha, então ele está tendo progresso?

Lala: Mas é claro! Posso não ter tido o mesmo tipo de treinamento que você, afinal não lembro de minhas vidas passadas, ou o de Pamy, que parece ter sido na base do ódio, mas meu treinamento é muito eficiente quando aplicado da maneira certa para cada um deles. E claro, dou um ótimo incentivo para eles também!

Lala falou se mostrando meio ofendida com a frase de Hao.

Hao: Hahahaha, eu sabia que podia contar com você!

Lala: Mas… Se me permite a pergunta… Por que não pediu para a Pamy os fortalecer?

Opacho: Ele quer que a Pamy volte antes!

Opacho falou animada, em sua pureza extrema e Lala sorriu de forma feliz e olhou para seu amigo de infância com os olhos brilhando. Hao ficou serio e suas bochechas coraram de leve, então ele virou o rosto e deu uma tossida curta, tentando se recompor.

Hao: Bem… É como Opacho disse… Sinto que algo vai acontecer e diminuir a chance de sucesso de vocês duas no grupo, mas isso só aconteceu recentemente. Foi como sentir o vento anunciando uma tempestade repentina.

Lala: Seeei… Huhuhu… Bem, se apenas eu serei suficiente é um mistério, mas farei meu melhor pra deixar aquele grupo digno de lutar contra você.

Lala sorriu candidamente para ele, sendo retribuída com um sorriso leve de Hao.

 

Mais tarde, após terminar sua reunião com Hao e responder todas as perguntas que ele tinha da melhor maneira que podia, a pequena Clark avista Boris e seu espírito treinando próximos de sua barraca e resolve passar um tempo com ele antes de voltar ao hotel onde seus amigos estavam.

Lala: Boris-chan!

O jovem de cabelos claros parou seu treinamento e a encarou surpreso por vê-la ali.

Boris: Lala-chan!

É, Lala era carismática e tentava ser gentil com todos, salvo exceções como Kanna, então de uma forma calorosa, que incluía conversas durante e após as refeições nos dias em que ela ainda estava com a equipe estrela, ela havia conquistado um pedaço do coração de Boris, mesmo ele afirmando não ter mais um coração vivo.

Lala: Como está? Sentindo minha falta? Hehehe

Boris: E você não imagina como sinto falta… Da sua comida.

Ele falou sério e foi seguido pelo seu espírito que balançava a cabeça concordando. Lala riu se divertindo com a resposta e pôde ouvir um riso leve e curto vindo de Boris.

Lala: Quando eu puder venho fazer uma refeição pra vocês… Mas por enquanto não posso, tenho que usar todo o meu esforço e minhas qualidades para ser uma boa amiga pro pessoal.

Boris: Aposto que está fazendo um ótimo trabalho… Só espero que você não se apegue a eles…

Lala: O queee?! Está achando que eu poderia trair o Hao-nii?!

Ela perguntou se fingindo de ofendida, colocando uma mão no peito de forma dramática.

Boris: Sabe que não quis dizer isso… Sei que você é fiel ao mestre Hao.

Lala sorriu gentilmente para ele e não deixou que seus pensamentos transparecessem.

Lala: Não se preocupe, é só uma missão… "Mas eu espero mesmo que não me odeiem por isso…"

 

***

 

Depois de conversar com Boris por um tempo - uma conversa suave, com comentários sobre gostos culinários e musicais e hobbies - Lala se despediu dele, de Opacho, Hao e Luchist e voltou ao hotel, se teleportando como sua mestra e Hao faziam, onde Pamy e os outros estavam. No quarto, encontrou a Brown mexendo em sua própria mala, quando se virou para Lala com uma cara séria.

Pamy: Onde você esteve?!

Lala: Estava com o Hao-nii…

Pamy: O que? Porque com ele?

Lala: Pra entregar seu relatório e dar o meu pessoalmente… E pra ver a Cho-chan e o pessoal.

Lala sorriu tentando tranquilizar Pamy, que logo suspirou derrotada e sorriu de volta.

Conversaram por mais um tempo enquanto Lala arrumava suas coisas na mala e saíam do quarto com seus pertences e iam até a recepção. Pamy foi chamar o restante do pessoal e fazer o check out e Lala foi até a sala de espera com as malas de ambas.

Ren estava sentado no sofá com suas coisas na mochila ao seu lado -no chão-. Estava com uma cara de poucos amigos e só deu uma breve olhada para Lala que o cumprimentou conforme sentava na outra ponta do sofá, deixando um espaço entre eles. Lala começou a balançar os pés de leve para se distrair quando, após alguns minutos, decidiu puxar papo com o sério Tao ao seu lado.

Lala: Está esperando a Jun-shi, Ren-san?

Ele a olhou pelo canto dos olhos e concordou, resmungando logo em seguida.

Ren: Não sei por que ela resolveu aparecer…

Lala ouviu e sorriu de leve, continuando a conversa.

Lala: Ela parece gostar bastante de você, por isso não deve ter aguentado ficar muito tempo longe.

Ren: Hnf, aposto que ela só estava curiosa pra ver como ia ser.

Lala: E que mal há nisso? Minha mestra me pede relatórios toda semana de como está sendo. Acho que se não fosse o clima ela estaria por aqui também hahahaha.

Lala riu suavemente ao imaginar a cena. Ren deu um suspiro, de fato a presença de sua irmã mais velha não era tão incômoda, mas ele se preocupava com sua segurança, especialmente com eles tendo que lidar com o grupo do Hao e os X-Laws falando do perigo de estar junto do Yoh, por ele ser gêmeo de Hao.

Lala: A não ser… Que esteja preocupado com a segurança dela…

Ele a olhou com um leve arregalar de olhos. Ele foi tão fácil assim de ler? Fechou os olhos e encostou a cabeça no sofá, concordando de leve com um balançar de cabeça.

Lala: Sei que é difícil não se preocupar, mas… Jun-shi é forte! Ela e Pailong fazem uma boa dupla! Sinto o furyoku dela e sei que ela é incrível, mesmo com o pouco de convivência que tivemos.

Lala sorriu para ele, mesmo sem ele ver, tentando animá-lo. Ele abriu o olho esquerdo - direção que a Clark estava - e a olhou. Ela era boa com as palavras, sentia a sinceridade dela com facilidade. Mas por algum motivo sabia que mesmo ela sendo tão pura e sincera, ainda tinha muita coisa por trás dos sorrisos doces e do brilho animado em seu olhar, só não sabia o que podia ser.

Ren: É, ela é forte mesmo…

Ren acabou se dando por vencido e acabou comentando o que pensava.

Ren: Mas mesmo ela sendo incrível temos inimigos fortes. E depois de… De descobrir que os Juízes não se importam com a vida dos participantes das lutas… Acabo me preocupando com a segurança dela, afinal podem usá-la para me afetar e eu detestaria ser a causa de algum machucado nela.

Ren resolveu seguir o conselho dos garotos e comentou algo que haviam descoberto com Lilirara, mas o que Lala comentou não foi sobre o que ele revelou.

Lala: Você realmente a ama muito né?

Mais um sorriso, dessa vez um pouco triste. Os olhos ametistas brilhantes estavam começando a avermelhar de leve e Ren a encarou com o olhar surpreso e as bochechas rubras. Seu topete pulsava em sua cabeça.

Ren: P-por quê chegou à essa conclusão?! "É com isso que você está impressionada?!"

Lala riu de leve, mais fracamente que antes.

Lala: Pelo que e pela forma que você fala posso dizer. Na verdade parece o jeito que meu irmão falava comigo…

Ren: "Falava?" Tsc, aposto que não é nada disso… Eu não sou tão transparente assim mesmo com minha irmã.

Lala: Tudo bem, acredito que, mais do que eu, ela sabe o quanto você gosta dela e quer seu bem… E sei que é recíproco e por isso ela está aqui. "Acho que o Lule-nii faria o mesmo…"

Ren ficou encabulado novamente, suas bochechas estavam visivelmente vermelhas e seu olhar agora era ainda mais sério devido suas sobrancelhas ainda mais franzidas que seu normal. Lala sorriu e fechou os olhos para concluir:

Lala: Você é um bom irmão Ren-san... Jun-shi tem sorte.

Na verdade o que Lala queria fazer naquele momento era chorar e gritar de inveja, mas se repreendeu mentalmente ao perceber o quão feios aqueles sentimentos crescentes estavam se tornando.

Ren a olhou curioso, percebeu algo diferente na delicada  voz da garota, algo que a Clark não gostaria de ter demonstrado e nem que ele percebesse. Lala notou ter deixado escapar um tom nostálgico e triste, torceu para que o Tao não tivesse percebido, mas a pergunta -o começo dela- fez sua esperança desaparecer.

Ren: Lala, você... está b-

Lala o interrompeu, voltando a conversa para o assunto "Tao".

Lala: Ah, mas Jun-shi é forte, não se preocupe tanto. Ela vai conseguir se cuidar. Lee-san está sempre com ela, ele também vai protegê-la. Além disso ela tem a todos nós também!

Ela meio que se repetiu, tentando fazer ele continuar a conversa, mas acabou nem se importando muito, só estava sem vontade de ouvir "está bem?" e ter que responder de alguma forma. Ren a olhou intrigado, queria entender o que havia sido aquele tom triste na voz dela, mas deu um meio sorriso ao perceber que ela estava mais disposta a acalmá-lo do que fazer ele ficar confuso. Lala o encarou surpresa, para que rapidamente seus olhos começassem a brilhar e um sorriso contagiante surgisse em seus lábios.

Lala: Waa~ah! Ren-san! você sorriu!

Ren ficou sério e olhou para o lado oposto, tentando esconder o rubror.

Pamy chegou naquele momento e olhou de forma curiosa para Lala, que estava com as mãos juntas em frente ao peito e se balançava no sofá, levemente inclinada para Ren, que tentava se recompor da reação da garota ao meio sorriso dele. 

Pamy: Er… Tudo bem?

Yoh e os outros garotos chegaram antes que Ren pudesse olhar para Pamy, mas Lala logo foi até a amiga, saltitando ainda com as mãos posicionadas, para tentar contar o que havia acontecido.

Lala: Pamy, Pamy! Sabe, o Ren-san…

Ren: ONDE estão minha irmã e as outras?

Ren a interrompeu falando alto no começo e tentando normalizar a voz depois. Lala sorriu ainda mais, entendendo que aquele seria um pequeno segredo entre eles. Manta e Yoh se olharam confusos, logo dando de ombros e respondendo ao Tao.

Yoh: Acho que estão vindo. As escutamos no corredor agora a pouco.

Ren: Ótimo.

E assim que as garotas chegaram, eles partiram estrada à fora, em busca de seu agora não tão desconhecido destino final.

 


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo:
Lala propõe uma corrida de longa distância, Pamy se anima com a ideia e sem pensar muito a coloca em ação. O que ninguém esperava era Lala, sempre animada, falhar em sua própria gincana...



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