Os Escolhidos escrita por A Piece Of Cake


Capítulo 11
Atingido infinitamente.


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou!
Pessoal, de verdade, me desculpem pela demora, antes eu estava no periodo de provas então não tinha tempo, mas depois eu realmente me distrai com uma série e fui deixando os dias passarem...
Bem, tá aqui o capitulo espero que gostem.



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— Rony! – Chamou-o outra vez. Onde raios aquele ruivo se meteu?

— Aqui! – Finalmente ouviu ele lhe responder.

—Porque parou? Alguma flecha pode nos acertar. – Ela questionou assim que encontrou com ele.

—As flechas pararam. E eu vi isso. – Rony respondeu mostrando um novo pedaço de papel antigo.

—E não se importou de avisar que estava parando? – Hermione reclamou. – Eu pensei que você tinha sido atingido.

— Desculpe, não achei que seria importante.

— Por um momento pensei que estava morto! – Hermione continuou.

— Não estou, Hermione! – Rony respondeu. – Desculpe, se houver uma próxima vez eu aviso.

Hermione não respondeu nada, apenas pegou o papel da mão de Rony e saiu, voltando para a praia.

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— Acho que as flechas pararam. – Harry falou observando o lado de fora.

— O que acha de entrarmos? – Gina perguntou ignorando o que Harry falou.

— Entrar na caverna? – Harry questionou. – Fazer o que aí dentro, Gina?

— Eu não sei... algo me diz que devíamos entrar. – Gina respondeu olhando para a escuridão da caverna.

— E algo me diz que não devíamos. – Harry respondeu já se encaminhando para a saída.

— Não me importo em ir sozinha. – Gina respondeu começando seu caminho.

Harry parou de caminhar e, mesmo que não concordasse com a ideia, seguiu Gina caverna a dentro. Não conseguia deixar que ela entrasse ali sozinha.

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Voltou a consciência, mas preferiu manter os olhos fechados. Ainda sentia uma dor na perna, mas já estava mais suportável. Tentou tirar sua atenção da dor, foi quando sentiu um peso sobre seu peito. Curioso, abriu os olhos e viu a cabeça de Astoria repousando em seu peito.

Não soube o que o atingiu. Não na perna, isso ele sabia. Não soube o que o atingiu ao ver Astoria descansando sobre seu peito. Mas sabia que queria ser atingido por aquilo infinitamente.

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— Neville! Ande, me solte! – Luna pediu mais uma vez.

— Vou te soltar, mas só por que já chegamos. – Neville respondeu colocando-a na areia da praia.

— Como ousa?! – Luna questionou irritada.

— Preferia que eu te deixasse para trás para ser atingida por um monte de flechas? – Neville respondeu dando de ombros.

— Neville! Luna! – Ouviram a voz de Hermione saindo da floresta. – Vocês estão bem?

— Tivemos uns probleminhas, mas estamos bem. – Luna respondeu olhando para Neville com uma cara feia. – Onde está o Rony? Pensei que ele estivesse com você.

— Ele estava logo atrás de mim. – Hermione respondeu dando uma olhada para trás, vendo de relance os cabelos ruivos de Rony. – Olha ele ali.

— Por que saiu pisando duro? – Rony questionou assim que alcançou Hermione.

— Eu não posso sair como eu quero, mas tudo bem você sumir e me deixar pensando que estava morto. – Hermione respondeu cruzando os braços.

— Não foi de propósito, Hermione. – Rony respondeu tentando se defender.

— Quer saber? Agora não importa mais. – Hermione falou virando-se de costas para ele e de frente para Neville e Luna. – Não viram os outros?

— Não. – Neville e Luna responderam em sincronia.

— Ainda não faz muito tempo, eles devem estar bem... – Hermione murmurou para si mesma sentando-se na areia da praia.

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— Gina, acho que já entramos o bastante. – Harry se fez ouvir um pouco atrás dela. – Os outros devem estar preocupados.

— É... mas... – Gina retrucou, apontando a lanterna em todas as direções que podia.

— Eu perdi a noção do tempo. Nem sei se ainda é dia ou se já anoiteceu. – Harry comentou. – Anda, vamos voltar.

— Espere. – Gina pediu quando Harry tentou fazê-la voltar pelo braço.

— O que tanto olha? – Harry perguntou, olhando na mesma direção que Gina.

— Ei! – Gina falou como se chamasse alguém. E em seguida começou a apertar o passo.

— Gina! Gina, onde está indo? O que foi que viu? – Harry perguntou tentando segui-la. – Minha nossa! – Harry exclamou quando avistou o mesmo que Gina.

— Está se afastando. Ande, Harry, rápido! – Gina o apressou tentando seguir o que quer que fosse.

— É algum tipo de animal? – Harry comentou logo atrás de Gina.

— Harry... acho que é uma pessoa!

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Abriu os olhos finalmente acordando de seu pequeno cochilo. Notou que ainda estava descansando no peito de Draco e Rapidamente procurou levantar-se.

— O que está fazendo? – Ouviu a voz ligeiramente fraca de Draco lhe questionar.

— Levantando. – Astoria respondeu surpresa por ele estar acordado.

— Mas eu gosto de você aqui. – Draco respondeu com um sorriso preguiçoso no rosto enquanto colocava a mão onde estava a cabeça de Astoria. – Você está se sentindo bem?

— Estou. Por que não estaria? – Astoria Indagou sentindo o rosto esquentar.

— Bom, você arrastou um peso enorme. – Ele respondeu.

— Bem, minhas costas estão reclamando um pouco. – Astoria respondeu divertida.

— Obrigado. – Draco disse repentinamente muito sério.

— Você faria o mesmo. – Astoria respondeu ficando de pé. – Vou ir até a praia. Verei se Rony ou Hermione estão lá... vou trazer alguém para carrega-lo de volta.

— Eu acho que posso andar. – Draco reclamou, já tentando se levantar.

— Não! Fique deitado! O ferimento pode acabar piorando, a flecha vai sair do lugar, vai começar a sangrar outra vez, aí eu não vou saber o que fazer e...

— Astoria... – Draco a chamou, mas ela continuou citando possíveis desastres. – Astoria... Tory! Eu não vou levantar!

— Me chamou de Tory? – Ela questionou desnorteada.

— Sim... eu posso?

— Pode... – Astoria respondeu ainda um pouco surpresa. – Eu vou indo... antes que fique muito tarde e escureça.

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— Você não consegue ser rápido! – Gina tentou convencer a possível pessoa a parar de tentar se afastar deles. – Vamos! A quem quer enganar?

— Está com medo de nós? – Harry questionou. – Nós não vamos te fazer mal algum!

— Com medo, Harry? Porque teria medo de nós? – Gina questionou ao mesmo tempo em que a pessoa finalmente parava de tentar fugir.

— Não estou com medo. – A pessoa se fez ouvir.

— Quem é você? – Gina questionou apontando a lanterna para a pessoa a sua frente e puderam enxergar a figura de um homem incrivelmente grande parado em meio algumas pedras da caverna. Ele tinha o rosto completamente oculto por uma juba muito peluda e uma barba selvagem e desgrenhada, mas dava para se ver seus olhos, calorosos e gentis.

— Não vai responder? – Harry insistiu. – O que está fazendo aqui? Como chegou aqui?

— Eu realmente não devia falar com vocês... – O homem falou como se ainda estivesse tentando decidir se voltaria a fugir.

— Mas está falando. – Gina respondeu. – Sei que também não vai nos atacar, já teria o feito. Você não é ruim, certo? Tem alguém te obrigando a fazer alguma coisa? Deixe-nos te ajudar.

— Venha conosco. – Harry tentou convence-lo. – Está com fome? Temos água e comida.

— Tudo bem, mas eu só vou responder ás suas perguntas na praia, junto dos outros. – O gigante concordou.

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— Hermione! Rony! – Astoria exclamou ao sair da floresta e avistar os dois.

— O que aconteceu?! – Hermione questionou ao ver as roupas de Astoria sujas de sangue.

— Uma flecha... Draco... – Astoria tentou responder enquanto recuperava o fôlego. – Na floresta... a perna...

— Respire, Astoria. – Luna pediu. – Precisamos de uma frase inteira para entender.

— Uma flecha atingiu Draco na perna. Então, ele não pode andar. Preciso que tragam ele aqui. Para cuidar do ferimento. – Astoria finalmente conseguiu explicar.

— Está ficando tarde. Vamos apenas eu, Rony e Astoria. Não queremos gente demais dentro da floresta se ficar muito tarde. – Neville decidiu.

— Vamos logo! – Astoria os apressou já voltando para a floresta.

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Um pouco antes de ficar definitivamente escuro, Astoria, Rony e Neville voltaram carregando Draco e, a mando de Hermione, o colocaram na barraca do mesmo.

Imediatamente, Hermione procurou checar o ferimento, avaliando a gravidade e observando-o para ter uma ideia do que a flecha havia atingido. Usando de um palpite otimista, quase certa de a flecha não havia atingido uma artéria importante, Hermione a retirou com cautela. Em seguida, estancou, limpou e fechou o ferimento, fazendo um curativo caprichado com o que tinha acesso no pequeno kit de primeiros socorros que possuíam.

Hermione não notou, mas durante todo o processo estava sendo assistida por um ruivo levemente abobado com tamanho cuidado e atenção da mesma.

A noite finalmente chegou e não havia nenhum sinal de Harry e Gina.

Todos, exceto Draco, estavam sentados em frente à barraca do mesmo, que ainda estava deitado dentro da barraca.

— Gente, já anoiteceu. – Neville quebrou o silêncio que havia se instalado por conta da preocupação.

— Nós notamos. – Rony o respondeu com certa grosseria.

— Ei, não tem motivo para sermos rudes uns com os outros. – Luna o repreendeu.

— Já chega. – Hermione declarou levantando-se. – Vou procurar por eles.

— Eles quem? – Ouviram a voz de Gina se aproximando do grupo.

— Finalmente! – Astoria exclamou. – Onde raios você estava?

— Porque demorou tanto para voltar? – Luna questionou.

— Onde está Harry? – Rony sentiu a falta do amigo.

— Uma coisa de cada vez. – Gina respondeu. – Não se preocupem, Harry está bem e está aqui na entrada da floresta.

— Porque ele não veio?  - Neville questionou.

— Por que ele está fazendo companhia ao motivo que nos fez demorar tanto. – Gina explicou deixando todos confusos e curiosos.

— Gina, quer parar com os rodeios e ir direto ao assunto? – Hermione pediu ficando impaciente.

— Onde está Draco? – Gina perguntou ignorando o pedido de Hermione.

— Aqui! – Ouviram a voz de Draco vindo de dentro a barraca do mesmo.

— Porque ele não está aqui? – Gina indagou curiosa.

— Ele tomou uma flechada. Eu tirei a flecha, não atingiu nada importante, fiz um curativo, ele não pode fazer esforço agora para não voltar a sangrar e ele vai ficar bem. – Hermione falou tudo em um só fôlego. – Agora você quer, por favor, parar de enrolar?

— Está bem... mas tenho que pedir para que não saiam correndo. – Gina os pediu. Não esperou que eles respondessem nada e logo pediu para Harry vir.

O que viram aparecer não foi Harry e sim um homem incrivelmente grande, usando vestes surradas feita de couro, carregando uma espécie de mala.

— Minha nossa... – Rony foi o único capaz de esboçar uma reação. – Minha... nossa! Minha Nossa!

— Gente, Ele está conosco agora. – Harry se fez ouvir saindo de trás do homem.

— Quem é você? Como chegou na ilha? Qual o seu nome?  - Hermione disparou finalmente saindo do estado de choque.

— Gente! O que está acontecendo aí fora? – Ouviram Draco perguntar cheio de curiosidade. Mas ninguém o respondeu, pois estavam muito ocupados encarando o homem. – Gente! Gente! Alguém! Tory!

O chamado de Draco não tirou apenas Astoria e sim todos os outros do transe em que estavam.

— Tory? – Gina questionou olhando para Astoria com um sorriso divertido no rosto.

— Vão pegar o coitado, ele está quase morrendo de curiosidade. – Astoria pediu a Rony e Neville, ignorando o sorriso de Gina.

Quando Rony e Neville voltaram com Draco, Harry para que todos sentassem para ouvirem o que o homem tinha a dizer.

— O que está esperando? – Luna questionou o homem que ainda não havia dito uma palavra.

— Responda minhas perguntas. – Hermione pediu com tom mandão.

— Hum... eu... Hãm... – O homem balbuciou nervoso.

— Gente, vocês estão deixando ele nervoso. – Harry os repreendeu. – Pode falar, parceiro.

— Hum... meu nome é Hagrid. Rúbeo Hagrid. E vou lhes contar tudo que sei.


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Notas finais do capítulo

É isso. Espero que tenham gostado e sintam-se a vontade para comentar o que quiserem, me deixaria muito feliz e agradecida.
Espero ver vcs no próximo. Até lá!



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