Uma vida conturbada. escrita por Katiana


Capítulo 30
Lua de Mel part 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/665280/chapter/30

Na manhã seguinte quando acordei eu estava toda enrolada em um lençol e sozinha na cama.

– Jonathan. Chamei. Ao perceber que ele não estava por perto me levantei e fui procura-lo por toda a casa enrolado no lençol. Ao ir para sala me deparei com uma senhora. - me desculpe não sabia que tinha gente. Disse arrumando mais o lençol em meu corpo.

Ela me olhou sorriu e foi embora as presas.

– ainda bem que era uma mulher. Disse Jonathan atrás de mim. - se fosse homem cairia em cima dele até mata-lo.

– faria isso? Perguntei me virando. Ao vê-lo, sorri.

– claro. Sorriu. - ainda mais por estar vendo você assim.

Me olhei.

– pois é. Disse sem jeito. - estava te procurando.

– com saudades? Se aproximou de mim com os olhos cheio de malícia.

– não.

– tem certeza?

– absoluta, só achei estranho não estar na cama comigo. Sorri.

– ok. Se virou.

– onde vai?

– para a cozinha.

– fazer o que?

– seu café da manhã.

– tudo bem, vou tomar banho.

– ahn.... antes de tudo, quero lhe dizer que fui caminhar pela ilha mais cedo e.... hoje vamos visitar uma cachoeira, ok?

– claro.

– e... vai de biquíni que vou aproveitar tudo lá, um que seja fácil de tirar.

Não tinha entendido.

– biquíni fácil de se..... Nesse mesmo minuto soube o que era. - e se alguém nos ver?

– lhe garanto que não vai.

– mais e aquela mulher?

– não vai nos atrapalhar.

– como sabe?

– só um palpite.

Dirigiu-se para a cozinha e eu fui tomar um banho. Com toda aquela espuma na banheira estava sendo difícil de sair.

– tudo bem por ai? Perguntou ele parado na porta.

– sim, por que?

– está demorando.

Olhei para a banheira cheia de espuma e para ele. Fiz uma careta.

– está difícil sair daqui, com toda essa espuma. Soprei espuma nele.

– já tomei banho obrigado. Sorriu.

– tem certeza?

– absoluta. Se sentou a beira da banheira. - vê se não demora tá?

– ok. Me deu um beijo e saiu. Estava muito, mais muito difícil de sair, eu só sai por tinha que toma café e ir a cachoeira com ele. Coloque um biquíni preto e um shorts e um chinelo branco. - estou pronta. Disse me apoiando no patente da ponta.

– então venha tomar café.

– ok. Me sentei no banco. Jonathan fritou alguns frangos para mim, abriu um pote que doce, fez suco não sei do que é e saladas de frutas. - quer me engordar? Perguntei apontando para a mesa.

Ele riu.

– não, mais sei que está com fome e.... e além do mais voltaremos tarde. Sorriu.

– tudo bem. Comi de tudo um pouco. Estava uma delicia principalmente os frangos. - tudo muito bom. Disse.

– que bom que gostou.

Sai da cozinha para escovar os dentes e voltei saltitante.

– vamos? Perguntei indo até a porta.

– vamos.

Jonathan segurou minha mão esquerda e me conduziu até a floresta, fiquei admirada com todas aquelas arvores, plantas e flores todas juntos.

– nossa como tudo aqui é lindo.

– descobri isso hoje de manhã. Sorriu.

– poderia brigar com você por ter vindo sozinho e não ter me trazido mais.... tudo bem. Sorri. Caminhamos mais um pouco e comecei a escutar o barulho da cachoeira. Quando nos aproximamos mais estávamos em cima de pedras e ao olhar para baixo vi que estávamos bem no topo da cachoeira. - ai meu deus. Disse apavorada.

– está com medo? Perguntou ele surpreso.

– um pouquinho.

Ele me olhou surpreso.

– surpreso com isso. Se virou de costas para mim. - suba. Disse ele.

– para que?

– vamos pular juntos.

– ok. Subi em suas costas e quando dei conta já estava dentro da água. - essa água é muito quente. Disse.

– muito diferente de La Push?

– muito. Ele sorriu para mim.

Minutos depois mergulhou dentro da água e segundos depois eu o vi bem distante de mim.

– consegue me acompanhar? Perguntou.

– vou tentar. Caminhei sobre a água mais não o alcançava em momento algum. - você poderia pelo menos ter diminuído sua velocidade vampiresca. Disse me sentando ao seu lado em uma das pedras.

– para que? Disse se deitando.

– para mim poder ter te acompanhado. Disse irônica.

– da próxima vou tentar. Ele me puxou para mim me deitar ao seu lado.

Deitei minha cabeça em seu peito.

– por que estamos deitados? Perguntei.

– para descansar.

– por que?

– não é por que, e sim para que.

– então.... para que?

Ele ergueu meu rosto a altura do seu e me beijou.

– isso.

– eu gostei. Sorrimos um para o outro. Me pus em cima dele. Fiquei passando minhas mãos em seu peitoral, deslizando para cima e para baixo mordendo meu lábio superior. Tão perfeito.- ontem você que me torturou, hoje serei eu.

– mais você queria que a nossa primeira noite de casados fosse romântica. Tentou contornar a situação.

– não me importa, hoje é a minha vez. Sorri. Comecei a beija-lo no pescoço, lentamente, depois fui descendo até seu peitoral e barriga, voltei lentamente, beijei sua boca, peguei sua mão direita e comecei a passar por todo o meu corpo, ou até onde ia.

– você está....

– shhhh.... deixe-me continuar. Voltei a beija-lo, olhei nos seus olhos e os vi carregados de desejo por mim. Sou boazinha, não vou tortura-lo tanto assim, não como fez comigo ontem a noite. Me levantei, retirei meu shorts depois foi a vez do sutiã, voltei a me sentar em cima dele. - deseja fazer alguma coisa? Perguntei o provocando.

– ahn.... algo. Disse.

– o que? Perguntei curiosa.

– isso. Disse ele segurando em minha cintura com as suas duas mãos, e logo me vi dentro da água.

– o que estamos fazendo aqui dentro? Perguntei olhando para a cachoeira toda.

– lembra da outra vez? quando fechemos na outra cachoeira?

Essas lembranças da qual falava, rapidamente surgiu em minha cabeça.

– como poderia me esquecer. Sorri maliciosa.

– que bom.

Ele se abaixou um pouco, senti suas mãos erguer minhas pernas uma de cada vez para tirar o resto de roupa que estava usando.

Tive muita dó, muita dó mesmo da cachoeira por está ouvindo os meus gemidos, mais é que.... esse meu marido é tão maravilhoso que não consigo me segurar. Suas mãos descontroladas me apertavam em cada parte do meu corpo, doía muito por que é duas coisas mais forte que eu, eu só possuo uma coisa só que me faz forte mais não como ele, retirava as suas mãos de onde estava doendo mais ele voltava, deixei levar e me concentrei no que estávamos fazendo.

Entramos dentro da casa e caminhas até o quarto. Eu não estava satisfeita com que fizemos, não verdade não era só eu, penso que a cachoeira pode ter ajudado nessa necessidade toda que estamos tendo agora.

Nos deitamos na cama novamente, novamente fizemos amor, e não foi uma vez, foram varias e em três quartos.

No dia seguinte quando acordei, não estava no nosso quarto estava em outro. Me sentei na cama envolvida novamente com um lençol e o procurava. Me levantei e fui até a cozinha onde estava.

– você tem muita fome. Disse me olhando e lembrando do que fizemos dia anterior.

– verdade, minha fome vai além... Disse ele me mostrando um prato cheio de macarrão.

– não estou falando disso.

– de que então?

– disso. Abri o lençol, me mostrando nua para ele. Percebi em seu olhar que ele não ficou muito feliz, não foi com o que eu fiz mais algo em mim. Mais mesmo assim achei que fosse comigo. Olhei para trás para ver se alguém não estava ali, e não tinha ninguém, mais sabia que não era com o que fiz. - o que foi? Perguntei preocupada.Ele praticamente jogou o prato em cima do balcão e veio até mim. Abriu o meu lençol novamente e ficou paralisando. - o que foi? Perguntei dessa vez apavorada.

– machuquei você. Disse ele me virando e passando seu dedo indicador em alguns lugares das minhas costas.

– me machucou? Perguntei confusa.

Ele pegou no meu braço fortemente e me levou até o espelho do banheiro do nosso quarto.

– olha. Me virou para o espelho. Sua expressão não estava boa. Olhei minhas costas no espelho e me assustei, abri o lençol e pelo espelho pude ver, estou cheia de hematomas pelo corpo inteiro. - me desculpe, não sabia que isso.... que isso podia acontecer. Se sentou na cama contrariado. - eu machuquei você? Disse agora confuso. - como pude? Se culpou.

– tá tudo bem. Fui até ele.

– para, ok. Disse ele me olhando serio, se levantou e se afastou de mim indo até a porta que da acesso a praia. - só peço desculpas. Saiu do quarto.

Fui até ele, que se dirigia até a sala.

– está tudo bem, essas coisas acontecem, e até por que você é duas coisas mais forte que eu. Tentei minimizar as coisas.

– eu já a apertei antes e nunca aconteceu, devo ter perdido o controle. Se sentou levando suas mãos sobre a cabeça.

– Jonathan... Me sentei ao seu lado.

Ele se levantou.

– tem comida para você na cozinha, tome banho e depois como. Disse ele se dirigindo até a porta.

– onde vai?

– esfriar a cabeça, antes de anoitecer eu volto. Disse ele abrindo a porta e andando rumo a floresta.

Fui até o nosso banheiro, deixei o lençol cair ao chão e entrei dentro da banheira, ao esfregar meu corpo com a esponja de banho senti dores fortes em meus hematomas. Como aquilo pode acontecer? nunca aconteceu antes.

Olhei para os hematomas incrédula. Terminei de tomar meu banho e de me trocar, fui até a cozinha e comi alguma coisa.

Fiquei naquela casa o dia inteira sozinha, Jonathan tinha dito que viria antes de anoitecer, mais agora já é noite e ele ainda não chegou. Me sentei no sofá da sala e liguei a televisão para assistir um filme. Segundos depois senti meu corpo rejeitar toda aquela comida que digeri mais cedo. Corri ao banheira e coloque a comida para fora, me levantei calmamente e fui até a cozinha beber um copo de água, não estava passando muito bem.

– o que tem? A voz do Jonathan soou atrás de mim.

Me virei e sorriu.

– disse que viria antes de anoitecer.

– acabei perdendo hora. Disse ele vindo até mim. - o que houve?

– nada é que... a comida não me fez muito bem, eu a coloquei tudo para fora.

Ele me abraçou.

– quer ir se deitar na cama?

– só se você ficar lá comigo.

– claro. Sorriu.

Antes de irmos para o quarto Jonathan desligou a televisão. Entramos no quarto, Jonathan me ajudou a colocar um camisola da cor preta e transparente, vi em seus olhos e expressão que gostou. Me deitou na cama e segundos depois se deitou ao meu lado. Me aconcheguei dentro dos seus braços.

– será que foi a comida? Perguntou ele preocupado.

– tenho certeza que sim, por que?

– não sei achei que fosse... Ele sorriu feliz com o que pensou.

– que fosse?

– achei que fosse sintomas de algo como... gravidez.

Olhei para ele esperançosa mais depois me entristeci. Impossível.

– impossível. Disse. Queria muito que fosse mais, não é.

– eu sei. Disse ele me abraçando forte.

O seu sorriso de segundos depois não saia da minha cabeça, ele ficou feliz com a hipótese deu estar gravida, será que ele queria?

– posso lhe perguntar algo?

– sim?

– você... você ficou feliz com a hipótese deu estar gravida?

– não vou mentir, eu fiquei muito feliz sim.

– lamento por não estar. Disse triste.

– tudo bem, eu já disse podemos adotar milhares de crianças. Parou por alguns instantes. - mais queria muito um lobinho, para poder ensina-lo tudo o que sei, para se tornar o alfa. Sorri.

– me desculpa. Olhei para ele começando a chorar. - me desculpa mesmo.

– tá tudo bem. Ele beijou minha cabeça. - eu troco essa ideia por um sorriso seu. Sorri forçadamente só para vê-lo feliz. - sei que foi forçado mais.... está de bom tamanho. Sorriu. - descanse é só o que peço.

– tudo bem.

Fiquei por alguns tempos com os olhos abertos pensando na minha... não impossibilidade de dar-lhe um filho. Fechei meus olhos com muita dor e adormeci.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que gostem do capitulo e não se esqueça de comentar. Beijoss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma vida conturbada." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.