Uma vida conturbada. escrita por Katiana


Capítulo 10
Os conflitos entre mim e Luna.




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Aquela garota Luna estava me irritando, toda vez que eu e Jonathan íamos para a cachoeira, para o rio ou mesmo a aldeia ele sempre me irritava com o medo que olhava para o Jonathan e como falava com ele, ela já estava me cansando.

– ela não cansa não?

– ela é uma índia, o que esperava? Jonathan brincou.

– não estou para brincadeiras Jonathan, estou falando serio.

– ok, Luna sabe que não gosto dela, mais ela gosta de mim, não posso fazer nada não dei esperanças para......

– para?

– na verdade dei sim.

– o que esperanças? Cruzei os braços raivosa.

– só foi uma noite, da qual nem me lembro.

– serio? Disse mais raivosa ainda.

– claro, as únicas memórias desse tipo que eu me permito lembrar.... é as com você. Ele veio até mim e me fez carinhos dando vários beijos no meu rosto.

– idiota. Disse.

– é sou mesmo. Algumas pessoas se convenceriam de outra coisa, não disso.

– está convencido por ser idiota?

– claro, eu sempre recebo esse tipo de elogio e tenho que me convencer. Sorriu.

– sei. Olhei para ele desconfiada.

– vamos indo?

– claro.

– mais antes vamos nos despedir de Apoena.

– quem? Perguntei confusa.

– o Pajé. Riu.

– assim, nome bonito.

Sorriu.

Depois de alguns minutos nos despedimos de todos, fiz varias amizades por aqui inclusive com as mulheres que me adoraram e se surpreenderam por eu ser a única loba da minha matilha.

Estávamos caminhando para casa quando varias meninas apareceram.

– Josie. Disse Jonathan. - quanto tempo, o que faz por aqui?

– vim vê-lo, mais vejo que está muito bem acompanhado. Ela olhou para mim.

Quem é ela? outra das suas noitadas? Não espere conhece esse nome, uma vez Jonathan disse que uma Josie é alfa de um grupo de lobas. Será ela bem aqui em mim frente?

– pois é. Disse ele me olhando. - acho que você duas vão se dar bem.

– como sabe?

– ela também é loba, e a única do bando dela.

– serio? Ela veio até mim. - nunca ouvi desse bando, do qual só a uma mulher no bando.

– ela é estrangeira, de Forks.

– agora entendo. Ela veio até mim e me abraçou. Ela é bem dada. - prazer em conhece-la.

– o prazer é todo meu. Disse.

Se afastou de mim.

– Como Luna a recebeu?

Ela sabe daquela garota estúpida?

– não muito bem.

Josie virou para mim e sorriu.

– além dela ser uma idiota é estúpida também.

– acabei de pensar isso. Disse.

–bom vamos indo. Disse ela. - só vim aqui para te ver Jonathan.

– falo então.

Ela sorriu.

– tomara que ganhe o coração desse idiota. Disse ela ao me abraçar.

– com certeza. Ela e as meninas desapareceram minutos depois na floresta. - até Josie te chama de idiota?

– é dela que veio esse apelido. Disse ele levando seu braço e o pondo atrás do meu pescoço.

– muita proximidade. Disse.

– já fizemos pior. Disse ele.

Voltamos para casa, tomei um banho e desci as escadas, jantamos e ficamos assistindo filme no seu quarto que agora estava impecável de arrumado e limpo.

– que filme é esse?

– sei lá, acho que é missão impossível, agora qual deles não sei.

– tudo bem.

Ficamos assistindo o filme a noite toda até acabar.

– gostou?

– é... digamos que sim.

– que bom. Ele respirou fundo. Jonathan estava incomodado com algo.

– o que foi?

–nada. Disse ele se deitando.

– me fala.

– é que daqui dois dias teremos que voltar a Forks e está maravilhoso ficar aqui com você, mais também estou preocupado com os meninos, estão lá sozinhos talvez precisando do alfa.

– ao contrario de mim que só o Seth esteja sentindo minha falta. Sorri.

– pode ser, já se perguntou que eles possam sentir sua falta?

– não, mais prefiro assim.

– tudo bem. Ele bocejou. - vamos dormir?

– claro, boa noite. Lhe dei um beijo no rosto.

– boa noite.

Me deitei de lado logo em segui ele apagou a luz, senti ele me abraçar e logo dormiu.

Na manhã seguinte acordei e o procurei, mais não estava ali. Me levantei tomei banho escovei os dentes e desci. Quando fui para a sala escutei a voz do Jonathan e daquela garota Luna em um outro cômodo da casa.

Fui até lá. Mais enquanto dava meus paços eu a escutava.

– você não pode ficar com essa garota, tem que ficar comigo, eu amo você. Ele parou um pouco. - ela ama você?

– não. Senti na voz do Jonathan tristeza. - mais não importa, quero ficar com ela, quero ela não você.

– eu posso dar mais que ela, meu amor, meu coração.

– não quero nada disso de você.

– como pode gostar de uma garota como ela, ela nem se veste bem e provavelmente ela nem pode lhe dar uma família por ser loba e você merece uma família grande e feliz.

– lobas podem sim ter filhos.

– de algumas tribos, já parou para pensar que ela é a única loba da tribo, e provavelmente ninguém sabe se ela pode ou não reproduzir.

Quando ela disse aquilo meu chão se abriu, de repente não me vi mais na terra não me vi mais vida. A dor for mais forte, meu corpo se despencou e me fez encostar na parede brutalmente.

– Luna por favor vai embora.

– Jonathan.

– VAI EMBORA. Ele gritou.

Ela saiu daquele cômodo e quando me viu se congelou mais depois seus olhos se encheram de raiva.

– sei que você escutou tudo, vejo pelo seu estado e torço para que você não possa dar o que um lobo principalmente um alfa quer, uma família para que possa proteger e amar. Ela saiu dali com os olhos em lágrimas.

Logo em seguida Jonathan saiu do cômodo e me viu ali.

– Leah. Seus olhos estavam apavorados. - posso lhe explicar o que ela fazia aqui.

– não quero saber disso. Fui até ele. - é verdade?

– o que?

– que não posso ter filhos?

Ele respirou fundo.

– não sei, se você fosse da minha tribo eu saberia mais você é uma Quileute e a única loba do bando. Ele olhou para mim. - cinto muito. Disse com sinceridade.

Caminhei para a escada. Precisava voltar para Forks, precisava voltar para saber se o que aquela garota disse é verdade, preciso saber se posso ter essa felicidade de um dia ser mão ou a infelicidade de não ser mãe.

– precisamos voltar Jonathan, preciso saber a verdade.

– tem certeza?

– claro.

Horas depois as malas já estavam na sala.

– tchau Iara, muito obrigada pela hospitalidade.

– precisa mesmo ir? Disse ela triste.

– sim, muito.

– tudo bem. Ela me abraçou. Um abraço que me deu conforto. - tchau querida.

Jonatha se despediu dela. Iara foi conosco até a porta e nos viu ir embora.

Eu não dormi a viagem inteira, nem de sua casa ao aeroporto dentro do avião e ao caminho para a reserva.

Por que isso acontece comigo? Primeiro perdi o Sam para o Imprinting, perdi a bondade que havia em minha e hoje sou amargurada e cheia de raiva de tudo e de todos e depois de tudo isso foi o meu pai, me lembro como se fosse hoje. Quando entrei em casa todos estavam lá, Seth estava chorando em um dos cantos da casa, todos me olharam com tristeza, sabiam que eu amava muito meu pai. Sam Uley veio até mim me dizer o que houve, tentou me confortar mais sai correndo dali chorando, totalmente descontrolada e agora soube que não posso ter filhos, posso estar me precipitando com o que aquela garota disse, talvez ela só queria me atingir de uma forma ruim e baixa, como conseguiu. Preciso tirar minha duvida.


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Notas finais do capítulo

Capitulo terminado, tenham uma ótima leitura e comentem.



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