Safe and Sound escrita por piinkfox
Notas iniciais do capítulo
Sarah descobre em qual casa irá pertencer e Draco ouve verdades que deveriam ser ditas há muito tempo.
Sarah sentou-se em uma poltrona de veludo azul escuro da sala de Dumbledore e o bruxo colocou em sua cabeça o Chapéu Seletor. Sarah estava confusa com a situação, como um chapéu velho e surrado iria escolher sua sala?
– Não sou apenas um chapéu velho e surrado, Srta. Black! – disse o Chapéu em tom de deboche – Interessante, mais uma Black em Hogwarts! Agora vejamos... é dona de uma mente inteligente, muito inteligente! Você se daria muito bem na Corvinal, jovem. – disse ele antes de pensar mais um pouco – mas também tem muito de seu pai, Sirius. É muito corajosa e fiel aos que lhe cercam, Grifinória seria um bom lugar para você. Mas seu sangue fala mais alto, o sangue dos Black é mais forte. Com essa ambição, sede de poder, sede de provar-se para os outros é sua maior característica, Srta. Black. Mesmo que escondida pelos traumas de sua vida, sua personalidade não se apaga, só pode ficar na SONSERINA!
Sarah suspirou aliviada, ficaria perto de Draco e assim se sentiria mais segura naquele castelo. Olhou para Dumbledore que sorria em aprovação e observou que um dos homens dos quadros aplaudia em aprovação.
– Este é Phineas Nigellus Black, Sarah. Ele é seu pentavô, sei que nunca conheceu muito sobre sua família paterna. – disse Dumbledore ao ver a moça observar o quadro. – sei que esta aflita, mas tudo dará certo, minha querida.
– Obrigada, diretor Dumbledore. – respondeu Sarah – É realmente estranho chamar o senhor assim, mas melhor eu me acostumar do que explicar a todos como conheço o diretor de Hogwarts a ponto de chama-lo pelo primeiro nome. – riu Sarah.
– Devemos manter seu segredo como está, querida. – disse Dumbledore segurando seu ombro. – agora vamos que temos um banquete a nossa espera!
Sarah saiu da sala de Dumbledore e deparou-se com Blásio a aguardando na porta da sala. A moça ficou surpresa, mas até que achou o gesto bonitinho.
– E então? – perguntou Blásio curioso.
– Sonserina.– respondeu a garota.
– Que ótimo! Vamos para o Salão Principal? Estou com fome e o banquete será servido em alguns minutos.
– Ok! Tem notícias de Draco? – Perguntou enquanto caminhavam até o Salão Principal.
– Ele já deve estar no Salão Principal nos esperando.
– Desculpa se demorei na sala do Alv... Diretor Dumbledore. – disse Sarah quase chamando o diretor pelo primeiro nome.
– Imagine! – respondeu o garoto com um sorriso. – Chegamos, bem vinda ao Salão Principal!
Sarah não podia deixar de ficar maravilhada com o Salão Principal de Hogwarts, olhava maravilhada para o teto onde podia-se ver o céu limpo e estrelado com velas flutuantes iluminando o ambiente. Viu cinco grandes mesas de madeira, em frente a todas, Sarah viu o que deduziu ser a mesa dos professores que ficava a frente de todas com os professores sentados lado a lado. Em frente a esta mesa ficavam as outras quatro grandes mesas onde os alunos sentavam-se em bancos de madeira.
– Venha, Sarah! A mesa da Sonserina fica aqui. – disse Blásio a guiando para a mesa dos sonserinos.
– Eu já sabia! – comemorou Draco animado. – Venha, Sarah! Guardei um lugar pra você do meu lado – disse Draco fazendo com que Pansy estremecesse de ódio.
– Obrigada, D. – respondeu Sarah sentando-se ao lado do primo. – Eu ainda não sei aonde você foi quando descemos do trem! – perguntou Sarah.
– Fui fazer uma surpresinha para você, S. Pra você começar seu ano em Hogwarts sorrindo – respondeu Draco. – Aguarde e verá, vai valer a pena! – disse ao ver o rosto confuso de Sarah.
O banquete se iniciou e os alunos conversavam e riam, os sonserinos faziam perguntas a Sarah sobre Nova York e ela respondia timidamente. Pansy não perdia uma oportunidade de fazer comentários ácidos e sarcásticos para Sarah, ignorando os olhares de censura de Draco. A conversa foi interrompida quando um Harry Potter entrou no Salão Principal coberto de sangue e ainda tentando estancar o sangue de saía de seu nariz, aparentemente quebrado.
– Esta aí seu presente, S.! – disse Draco rindo e apontando para Potter. – O idiota achou que poderia nos espionar no vagão do trem e sair impune, resolvi dar uma lição para o Potterzinho e ainda divertir você.
Todos os alunos da Sonserina riam enquanto Harry passava por eles, inclusive Sarah que se apoiava no ombro do Primo e segurava as mãos com a boca para disfarçar uma alta gargalhada.
– Realmente, valeu a pena. – disse a garota baixinho no ouvido de Draco.
Após o fim do banquete, os alunos seguiram para seus dormitórios e no meio do caminho para as masmorras e a sala comunal da Grifinória, as duas casas se encontraram fazendo com que Sarah e Hermione parassem lado a lado.
– Hermione! – disse Sarah reconhecendo a garota que conheceu no Beco Diagonal.
– Sarah! – disse a garota surpresa ao ver que Sarah a cumprimentou mesmo sabendo que a garota era parente dos Malfoy. – Vejo que foi pra Sonserina, que pena! Fiquei com a esperança que pudesse ser selecionada para a Grifinória e seriamos amigas.
– E o que impede? – perguntou Sarah sorrindo. – Até onde eu sei, teremos várias aulas juntas e temos os intervalos para conversar.
– Sim, claro. Nada impede! – Respondeu Hermione ainda incrédula que Sarah, parente de Draco Malfoy pudesse querer sua amizade, a garota achou aquilo estranho, mas gostou muito da ideia de ter uma amiga mulher, já que praticamente só andava com Harry e Rony, e além de tudo a garota havia realmente simpatizado com Sarah.
– Sarah, não converse com essa sujeitinha de sangue ruim! – Rosnou Draco puxando Sarah pelo braço. – Gente com ela não merece nem respirar do nosso lado!
– Do que a chamou? – Perguntou Sarah assustada.
– Sangue ruim! Escória, suja, imunda! Nascida trouxa, criada por trouxas! Gente como ela não merecia estar aqui em Hogwarts. – disse Draco alto e com raiva.
Todos pararam para olhar a cena, muitos alunos da Grifinória, inclusive Harry e Rony, empunharam varinhas, enquanto os sonserinos riam.
– Draco, não sei se você lembra, mas sou mestiça! Minha mãe era trouxa, fui criada por ela! – respondeu Sarah quase gritando. – Quando você insulta Hermione, insulta a minha mãe, insulta a minha família e insulta a mim! – disse Sarah ofegando de raiva.
– Mas eu não te insultei, S. – respondeu Draco apavorado. – Você ainda tem sangue bruxo, não é como um sangue ruim que não tem nenhum, tem apenas um sangue podre e trouxa.
– Você não entende nada mesmo! – disse Sarah e depois virou-se para Hermione. – Desculpe pelo meu primo, Hermione. – disse a garota – Malfoy, você é um completo idiota! – gritou Sarah antes de sair correndo.
– Sarah, Espere! – gritou Draco indo atrás da prima. – Sarah!
– Deixe essa garota pra lá, Draco. – disse Pansy tentando segurar Draco.
– Me solte, Pansy! – disse Draco soltando-se dos braços da garota e saindo correndo atrás de Sarah. – SARAH! – gritava Draco desaparecendo pelo castelo.
– Nossa! Quem diria que uma garota de um metro e meio enfrentaria Malfoy! – comentou Rony.
– Essa garota tem alguma coisa diferente. – comentou Harry. – Ela não faz vocês lembrarem de alguém?
– Não sei, Harry. Os olhos dela tem algo familiar. – comentou Hermione pensativa. – Ah! Vamos logo para o dormitório, tivemos ação o suficiente por hoje
Não longe dali, Draco encontrou Sarah sentada no chão atrás de uma estátua. Viu que a garota estava chorado e ainda por cima chorando por uma besteira que ele fez. Logo ele que deveria protegê-la de todos que poderiam lhe fazer mal, a faz chorar na primeira noite.
– Sarah, me desculpe. – pediu o garoto.
– Não quero falar com você! – rosnou Sarah.
– Por favor, desculpe. Sou um idiota
– Que bom que você já sabe. – retrucou a garota rispidamente.
– Sarah, eu nunca mais vou repetir aquilo. Eu te amo, você é minha irmãzinha, é tudo o que eu tenho de bom. – disse sentando do lado de Sarah. – Você foi a coisa mais bonita que me aconteceu. Eu nunca me importei com ninguém, sabe. – disse Draco envergonhado. – Mas agora eu tenho você, que é uma irmã pra mim. Eu quero te proteger, nunca te deixar sofrer e só de ver que você chora por minha causa, me dá vontade de me jogar da Torre de Astronomia.
– Me prometa que nunca mais vai repetir aquilo. – disse Sarah olhando nos olhos do primo. – Não quero que seja amigo da Granger, mas que a respeite! Ela e todos os nascidos trouxas, guarde suas ideologias para você!
– Eu prometo! – respondeu Draco. – Me perdoe, S.
– Perdoado, D. – disse abraçando o primo. – Agora vamos dormir, estou exausta e ainda temos aula amanhã cedo!
– Verdade, vamos pra cama antes que a gente ganhe detenção no primeiro dia. – disse Draco ajudando Sarah a se levantar e caminharam até as masmorras.
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Gostaram? Achei muito fofa a conversa entre Draco e Sarah e adorei eles se chamando de D. e S. (quedelhe os fãs de Gossip Girl pra entender a referência? hahaha)
Beijos
PS: me segurei pra não colocar no nome do capítulo ''Is it too late now to say sorry?'' HAHAHAHA to viciadíssima em Justin Bieber, alguém mais tá assim? hahaha