Safe and Sound escrita por piinkfox


Capítulo 31
Um


Notas iniciais do capítulo

Voltei :3
Peço desculpas pela demora, os estudos e problemas de família acabaram tomando grande parte do meu tempo, mas não posso deixar vocês esperando!
Espero que gostem!



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Harry estava na sala da Dumbledore em meio a uma das aulas particulares com o professor, em meio às lembranças do passado de Voldemort, os dois discutiam as teorias de Dumbledore a respeito do que era necessário para derrotar Voldemort, em expecial a destruição das eigmáticas Horcruxes.

 - Então se todos os Horcruxes forem destruídos, Voldemort poderá ser morto? – perguntara Harry.

 -Sim, acredito que sim.-  Disse Dumbledore - Sem os Horcruxes, Voldemort será um homem mortal com uma alma mutilada e destruída. Nunca se esqueça, contudo, embora sua alma possa estar danificada além do reparo, seu cérebro e seus poderes mágicos continuam intactos. Será necessário poder e habilidade incomuns para matar um bruxo como Voldemort, mesmo sem os seus Horcruxes.

 -Mas eu não tenho poderes e habilidades incomuns. Disse Harry, antes que pudesse se conter.

—Sim, você tem. - disse Dumbledore com convicção. - Você tem um poder que Voldemort nunca teve. Você tem...

—Eu sei! Disse Harry bruscamente. - Eu tenho amor. Com grande dificuldade Harry se conteve de acrescentar: Grande coisa!

 -Sim, Harry, você pode amar. Disse Dumbledore, como se soubesse exatamente o que Harry havia pretendido dizer - E, considerando tudo o que aconteceu com você, é um feito notável. Você é muito jovem para entender o quão incomum você é, Harry.

 -Então, quando a profecia disse que eu teria um poder que o Lord das Trevas desconhece, se referia somente a... Amor? – perguntou Harry.

— Sim, somente amor. Harry, o que sente pela Srta. Black? – perguntou Dumbledore com um sorriso no rosto.

Harry olhou assustado para o diretor com uma expressão ‘’Como ele pode saber disso?’’, fazendo com que Dumbledore risse, fazendo seus óculos meia lua escorregarem um pouco.

— Sim, Harry eu sei que você e Sarah estão juntos. Faço muito gosto, Sarah é uma garota incrível. Sempre achei que um dia vocês se acertariam, mas admito que o relacionamento de vocês foi uma agradável surpresa! – disse Dumbledore ajeitando seus óculos sorrindo para Harry.

— Eu a amo, senhor. Eu sinto como se não pudesse ficar longe dela, uma necessidade de protege-la. Sinto como se eu não fosse mais eu, que nós somos um só. – disse Harry sem conseguir conter o sorriso quando falava de Sarah.

— É disso que eu estou falando, Harry! O amor que você e Sarah sentem um pelo outro é maior e mais poderoso que qualquer coisa.

Harry apenas sorriu, a partir daquele momento ele soube exatamente sua vantagem sobre Voldemort. O amor dele por Sarah o fazia diferente, e esse amor era o que faria toda a diferença na baralha final.

***

Sarah levantou assim que o Sol nasceu e foi direto para a enfermaria ver como Draco estava. Quando chegou na porta, pode ver Draco sentado na cama tomando seu café da manhã.

— Querida! Draco acabou de acordar, não lhe chamei pois sabia que viria assim que acordasse. – disse Madame Pomfrey para a garota.

— Tudo bem. Como ele está? – perguntou Sarah sentando-se ao lado de Draco.

— Ele está bem, irá se recuperar bem rap... – respondeu Madame Pomfrey.

— Pode perguntar direto a mim! Eu ainda sei falar. – disse Draco ríspido.

— Ok, muito mau humor para essa hora da manhã mas vou dar um desconto pois esta na enfermaria! – disse Sarah contendo a irritação. – Como está, D?

— Estaria melhor se o seu namorado não tivesse tentado me matar! – disse Draco entre dentes.

— Ele fez besteira, e uma das grandes! Ele não sabia o que aquele feitiço poderia causar, agiu por impulso! – argumentou Sarah.

— Não acredito que você esta defendendo o Potter depois do que ele fez comigo! – disse Draco irritado.

— Não estou defendendo ninguém! Estou expondo o lado dele, só isso. Draco, eu sei que você esta fazendo algo, também sei que não pode me contar mas seja o que for esta consumindo você!

— Já disse que não posso falar nada a respeito.

— Draco, você não é obrigado a nada! Se tem medo podemos esconder você e sua família, eu posso te ajudar! – Sarah pediu chorosa.

— Ninguém pode me ajudar.

— Dumbledore pode ajudar, podemos tirar você disso!

— SAIA DAQUI! SAIA! – gritou Draco impaciente.

— Draco, por favor...

— SAIA AGORA!

Sarah não disse mais nada, simplesmente saiu da enfermaria deixando Draco sozinho. Enquanto andava pelos corredores com os olhos cheios de lágrimas procurando algum lugar para sentar e ficar sozinha, mal percebeu que Harry vinha em sua direção.

— Sarah! Esta tudo bem? Você esta chorando? – perguntou Harry segurando os braços da namorada preocupado.

— Podemos achar algum lugar para ficarmos sozinhos, por favor? – pediu Sarah

— Claro, meu amor. – disse Harry preocupado e magicamente a porta da Sala Precisa se materializou na frente do casal. ‘’Essa sala é a coisa mais preciosa desse castelo’’, pensou Harry, enquanto consuzia Sarah até um grande sofá que estava no meio da sala. – o que houve?

— Draco. Eu fui vê-lo hoje de manhã, tem algo errado com ele. Ele esta metido em alguma coisa muito séria que esta o consumindo por dentro! Ofereci ajuda e tudo o que ele fez foi me expulsar da enfermaria aos berros! – disse Sarah deixando com que lágrimas escorressem pelo seu rosto.

— Infelizmente não podemos ajudar quem não quer ajuda, meu amor. – disse Harry enxugando as lágrimas de Sarah. Aquilo era a pior coisa que Harry poderia ver, amava Sarah de uma maneira tão profunda que cada lágrima que ela derramava era como lhe socassem o estomago.

— Só quero que tudo isso acabe, que Voldemort seja derrotado de uma vez. – disse Sarah.

Harry alegrou-se em ver que Sarah, assim como ele não temia dizer o nome de Voldemort. Sabia que ela era uma garota forte e valente, mas tinha dúvidas sobre como reagiria se lhe contasse sobre sua missão das Horcruxes. Mas Harry não conseguiria esconder sua missão justamente da pessoa que ele mais amava no mundo.

— Quanto a isso, preciso contar algo a você. – disse Harry.

— O que aconteceu?

— Na verdade é o que vai acontecer. Todos apenas suspeitam, mas a verdade é que eu realmente sou O Eleito, sou eu que irei derrotar Voldemort. Mas para eu poder fazer isso, ano que vem preciso cumprir uma missão dada por Dumbledore. – disse Harry nervoso.

— Isso significa que não voltará para Hogwarts, não é? – perguntou Sarah, apesar de já saber da verdade.

— Não, ano que vem não voltarei. Nem Ron e Hermione. E eu não sei quanto tempo isso vai levar, não sei como as coisas vão acontecer. Também não sei como nós ficaremos. – disse Harry receoso.

— Harry, não importa quanto tempo leve. Podem ser semanas, meses e até anos. Eu não sou mais eu, nós somos duas metades de um só. Eu te amo mais do que se quer imaginei amar alguém na minha vida. Podem ser semanas, meses e até anos. A vida pode nos separar em carne, mas sempre estaremos juntos aqui dentro. – disse Sarah colocando sua mão sobre o peito de Harry.

— Eu te amo, Sarah. – disse Harry beijando-a.

Harry e Sarah beijavam-se e quanto mais perto ficavam, mais sede um do outro sentiam. Cada centímetro do corpo de Sarah que Harry tocava o fazia sentir o desejo desesperado de nunca mais solta-la. Harry experimentava sensações que nunca havia sentido antes, sensações que achou serem irreais. Naquele momento nada mais importava, nem Draco, nem Voldemort e nem qualquer outro problema, tudo o que Harry queria era ter Sarah apenas para si. Naquela tarde na sala precisa, Harry e Sarah tornaram-se um só.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Eu pretendo separar essa fic em duas fases: a primeira se passa na época do sexto livro e a segunda no sétimo. Já aviso aos navegantes que a primeira fase esta chegando ao fim!
Outra coisa: não sei se algum de vocês esperava uma cena ''hot'' entre Harry e Sarah, mas eu não queria esse tipo de cena nessa fanfic, quem sabe na próxima que estou pensando em escrever possa acontecer :P
Espero que tenham gostado e por favor, deixem comentários! Isso me anima muito para vir aqui postar mesmo com o pouquíssimo tempo que tenho disponível ♥



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