Sarah acordou com um sorriso no rosto naquele domingo. Estava feliz com seu relacionamento com Blásio, ele sempre a tratou bem, sempre a protegeu e parecia gostar dela pelo o que é. Draco estava um pouco enciumado, mas nada muito diferente do que um irmão mais velho sentiria ao ver sua irmãzinha em um relacionamento.

Levantou-se e vestiu um jeans escuro e justo com um suéter rosa claro e botas pretas até acima do joelho, deixou os cabelos soltos em ondas suaves e usou bastante rímel, ficando com um olhar de boneca e usou um blush rosado e nem se preocupou em usar batom, já que ‘’Blásio o tiraria em segundos’’ e seus lábios já possuíam um tom natural avermelhado. Borrifou seu ‘’Chanel nº5’’ em seu pescoço e desceu até a sala comunal, onde Blásio a esperava.

— Bom dia, linda! – disse Blásio abraçando a cintura de Sarah.

— Bom dia. – disse a garota sorrindo e acariciando os cabelos de Blásio.

— Antes que me pergunte, seu primo já desceu. Ele disse que tinha algumas coisas para resolver, mas que tomaria café junto com a gente. – disse Blaise.

— Ótimo! Então vamos andando. – disse a garota.

— Não antes de aproveitarmos que a sala comunal esta vazia. – disse Blásio puxando Sarah para si e emendando um beijo. Sarah levou suas mãos para a nuca do rapaz e lentamente descendo até seu peitoral. Quando os dois já estavam perdendo o ar, Sarah encerrou o beijo com uma mordida no lábio inferior de Blásio.

— Acho perigoso nós ficarmos sozinhos. – disse Blásio rindo.

— Pois eu adoro um pouco de perigo. – disse Sarah beijando o rapaz novamente, com mais intensidade.

— Vão para um quarto! – disse Pansy interrompendo-os. – Achei que você tinha um gosto um pouco mais refinado para garotas, Blásio.

— Você não tem nada melhor para fazer além de fiscalizar minha vida amorosa? – perguntou Sarah ironicamente, ainda envolta dos braços de Blásio.

— Vai cuidar da sua vida, Parkinson! – rosnou Blásio.

— Oh! Vejo que você adestrou seu machinho, Black! – riu Pansy. – Mas de cachorros você entende, não é? Veja só o seu papai!

— Você não tem o direito de falar do meu pai! – falou Sarah soltando-se dos braços de Blásio e avançando para cima de Pansy com a varinha em punho.

— Sarah, ela não vale a pena! – disse Blásio tentando acalmar a namorada. – Não desperdice magia com ela.

— É verdade. – disse Sarah guardando a varinha novamente. – Eu não preciso de magia para acabar com você Parkinson! Pois saiba que o que eu já fiz não foi nada, eu poderia ter ido muito mais longe e se for necessário eu vou!

— Isso é uma ameaça? – perguntou Pansy.

— Não. – disse Sarah séria. – É um aviso.

— Cai fora, Parkinson! – disse Blásio, fazendo com que Pansy os olhasse com cara feia e saísse da sala comunal.

— Essa garota é um pesadelo! – disse Sarah sentando-se no grande sofá da sala comunal.

— Hey, não escute ela. Ela tem inveja de você    por você ser linda, inteligente, rica e respeitada por todo o mundo. – disse Blásio sentando-se ao lado de Sarah e a abraçando. – E ainda mimada e protegida pelo Draco e também por mim.

— Você sempre me acalma. – disse Sarah dando um selinho em Blásio.

— É para isso que estou aqui. Agora vamos comer, é domingo e eu estou faminto. – disse Blásio sorrindo.

O casal foi até o Salão Principal de mãos dadas conversando e rindo, representando aquele famoso clichê de colegial apaixonado. Apesar de que os alunos da Sonserina já saberem do relacionamento, por terem visto os dois se beijando na sala Comunal na noite anterior, o relacionamento de Sarah e Blásio era novidade para os outros alunos, que faziam questão de passar encarando e cochichando quando os viam. Quando chegaram juntos no Salão Comunal, todos os olhares se voltaram para o casal que andava alegremente de mãos dadas e foram se juntar com Draco na mesa da Sonserina.

— Bom dia, casa. – disse Draco tentando ser simpático.

— Bom dia! Ah, melhore essa cara, hoje é domingo e temos o dia livre! – disse Blásio.

— Vamos ficar juntos depois do almoço! – disse Sarah. – Podemos jogar quadribol.

— Você voa? – perguntou Blásio.

— Voa bem demais. – respondeu Draco. – Sarah podia entrar pro time se quisesse.

— Exagerado! – disse Sarah rindo.

— Você sempre me surpreende! – disse Blásio rindo.

Os três tomavam café da manhã quando uma coruja carregando uma carta entrou no Salão Principal, o que foi estranho pois não tinham correio aos domingos. A coruja jogou a carta na frente de Sarah e depois foi embora.

— Só você pra receber carta no domingo! – disse Draco.

— Não acredito! É da Chanel! – disse Sarah admirada.

— Quem? – perguntou Draco confuso.

— É uma grife trouxa. – disse ela enquanto lia a carta. – NÃO ACREDITO! Eles querem que eu fotografe para a nova linha de batons deles! Nunca achei que seria modelo novamente.

— Isso é bom? – perguntou Blásio também confuso.

— É maravilhoso! Brilhante! – disse Sarah sorrindo. – Meninos, vou ao Corujal agora! Nos vemos no almoço!

— Mas como vai fotografar para uma grife trouxa estando em Hogwarts? – perguntou Draco.

— Vou fotografar em meio as férias de Natal! Já aviso que vamos para Nova York passar o ano novo na minha casa! – disse Sarah animada.

— Meus pais sabem disso? – perguntou Draco ainda mais confuso.

— AH! Eu não te contei, você vive sumindo! – disse Sarah revirando os olhos. – vou continuar a tradição de mamãe e dar a tradicional festa de ano novo dos Morgan! Seus pais concordaram, D! E você e sua mãe também receberão convites, Blásio!

— Você é realmente incrível. – disse Draco rindo. – A cada segundo uma surpresa.

— Meninos, eu preciso responder essa carta urgente e mandar mais uma carta para Angela que ficou de me passar o andamento dos preparativos para a festa e até agora nada! Até o almoço! – disse dando um beijo na bochecha de Draco e um selinho em Blásio.

Antes de sair do Salão Principal, Sarah correu até a mesa da Grifinória para falar com Hermione.

— Mi, eu preciso muito conversar com você! Tenho muita coisa pra contar, mas antes preciso ir ao Corujal, vamos comigo por favor! Por favorzinho! – disse Sarah.

— Apesar de eu já ter visto a novidade, vamos! – disse Hermione levantando-se. – Também preciso conversar com você. Até depois, Harry. – disse Hermione para o amigo que estava sentado ao lado dela e saiu acompanhando os passos apressados de Sarah.