No Amor e na Guerra escrita por Sheilinha


Capítulo 1
Capítulo 1 - Inimigos


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal fic proposta no grupo do Facebook "ME RECOMENDE UMA FIC" e aqui está minha insanidade para o tema Guerra.

Confesso que pensei num plot totalmente diferente envolvendo espiões,serviço secreto etc... Mas mudei completamente, dai pensei num plot com essa historia central que caiu por terra quando fui estudar sobre a Segunda Guerra, então tive que fazer algumas alterações no plot, mas acho que de certa forma ficou muito melhor assim.

Ufa! Quanta conversa, =P

Grande beijo na minha amiga Clots Queen que betou essa fic e me ajudou com a capa.

boa leitura!



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Capitulo - 1

- Milo, atire nestes filhos da puta! - Gritou Camus, enquanto fazia manobras em seu avião de combate.

Estamos na Rússia, em 1941 as tropas aliadas foram ao auxílio da União Soviética, que apesar de todos os avisos da França e Inglaterra não se preparou para um possível ataque dos Alemães e seus aliados.

A Finlândia e o Japão eram aliados dos alemães, os soviéticos já haviam tido uma grande baixa em uma batalha com os finlandeses, e por este motivo o exército finlandês estava fazendo voos de reconhecimento quando foram interceptados pelos aliados.

Na aeronave finlandesa estavam: O terceiro sargento Isaak Heinrich e o primeiro sargento Ikki Yamamia. Ikki era do exército japonês e fora enviado para aquela região com sua tropa para auxiliar os finlandeses na ocupação da capital russa.

- Esse filho da puta é rápido, mas, Rá!! Acertei a cauda deles! - Milo comemorava antes de perceber algo errado. – Camus, estamos perdendo altitude?

- Eles nos acertaram, segure-se, Milo! Vou fazer um pouso de emergência! - Respondeu Camus tentando controlar seu avião e procurando um local seguro para pousar.

Com grande dificuldade e muita perícia conseguiu pousar o avião na neve, a grande camada auxiliou e amorteceu a queda.

- Pelos Deuses, achei que não íamos conseguir... você está bem, Milo? - Perguntou o ruivo tentando sair do avião, porém, percebeu que não houve retorno e virou-se em direção ao loiro, percebendo que ele estava desacordado. - Milo, por favor, não me assuste, não faça isso comigo que não tem graça.

O loiro estava inconsciente, havia batido a cabeça, e seu corpo tinha algumas escoriações, assim como o de Camus.

O ruivo olhou em volta e tudo que viu foi gelo e uma grande nevasca se aproximando, fez uma maca improvisada com uma peça do avião e saiu arrastando Milo, deixá-lo para trás estava fora de cogitação.

Ao longe avistou uma cabana, não saberia dizer se era uma cabana de caça muito utilizada naquela região, Camus rezou para que o lugar estivesse abastecido de comida e uma cama, Milo precisava de descanso e cuidados.

- Ei! Alguém em casa? Preciso de ajuda! - Gritou ao chegar próximo a casa.

Um jovem rapaz de, no máximo, dezesseis ou dezessete anos apareceu à porta, olhos azuis como os de Milo, cabelos loiros e um rosto angelical.

- Olá! Eu sou o Tenente Camus Versau, e este é o Sargento Milo Bartinik somos das forças aliadas e viemos ajudar o seu país, abatemos uma aeronave inimiga, contudo fomos atingidos, preciso de ajuda o Sargento está ferido e precisa de cuidados.

O jovem à sua frente estava imóvel não disse uma só palavra em resposta a tudo que Camus havia dito. Apenas foi ao auxílio do loiro quando Camus avisou que este precisava de ajuda.

- Vamos levá-lo para dentro.

Camus respirou aliviado já estava achando que o rapaz na sua frente não falasse russo.

Camus era fluente no idioma, por este motivo foi encaminhado a essa missão, acomodou Milo em uma cama tirando a roupa molhada e se virou para o jovem, perguntando: - Você tem alguma manta ou cobertor?

O jovem confirmou e foi buscar o que Camus pediu.

Após terem acomodado Milo, Camus mais calmo perguntou: - Perdão, mas não me disse seu nome.

- Hyoga Alexei.

- Hyoga, o que faz sozinho nesta cabana? - Perguntou Camus querendo saber quem era de fato seu anfitrião.

- Minha mãe morreu há dois meses, eu não sabia o que fazer, fiquei só no mundo e me lembrei desta cabana onde vínhamos nas férias.

- E por que não está no exército lutando pelo seu país? - Perguntou autoritário o ruivo.

Hyoga o olhou com dúvidas e questionou: - Não estou entendendo. Do que está falando?

- Como, “do que eu estou falando”, garoto, a Guerra, a Segunda Grande Guerra! Acaso não sabe que o mundo está em guerra?

- Não estamos em guerra, ouvi no rádio antes de sair de casa Ouvi o Stalin no rádio ele afirmou que não entraríamos na guerra! - Contou Hyoga.

- Son président est un idiot! (Seu presidente é um idiota!) - Falou Camus em sua língua natal.

- Perdão? - Hyoga falou seu entender o que o homem dizia.

- A França entre outros aliados tentaram avisar que seu país estava sob ameaça de ataque iminente, mas seu presidente não acreditou e a Rússia foi quase totalmente destruída. - Contou Camus, para o horror de Hyoga.

- Eu não sabia. - Hyoga olhou para o ruivo e perguntou: - O senhor é de onde? Não é soviético, percebi pelo sotaque.

- Francês. Eu sou francês, e o Milo é Grego de nascença, mas é naturalizado francês também, somos do exército aliado e viemos ajudar seu país.

Milo, que estava no outro cômodo, gemeu e Camus foi ter com ele.

- Mon amour... je suis ici avec vous, je ne vous laissera pas, comment il se sent? (Meu amor... eu estou aqui com você, não vou deixá-lo, como se sente?)

Milo não respondeu, pois não tinha acordado de fato, apenas estava gemendo chamando por Camus.

Hyoga ouviu um barulho vindo de fora, não saberia dizer se era a tempestade que se aproximava ou se era algum animal. Se fosse um animal poderia abater para terem alimento, já que não estava preparado para passar a nevasca com convidados.

Ao sair com seu rifle na mão, Hyoga avistou outro homem vindo em sua direção, vindo até sua cabana carregando uma pessoa, assim como aquele ruivo metido.

Quando o homem se aproximou, Hyoga viu que ele era diferente, seus olhos eram ligeiramente puxados, Hyoga nunca tinha visto alguém assim antes. Aquilo era simplesmente exótico na sua concepção.

- Por favor, precisamos de ajuda, meu amigo está ferido, vai cair uma forte nevasca e se não nos ajudar morreremos: - Pediu Ikki na língua natal de Hyoga.

Mas antes que Hyoga respondesse Camus saiu da cabana com a arma em punho apontando para a cabeça de Ikki.

- Você teria bombardeado essa cabana se a visse do alto, me dê uma razão para deixá-los vivos!

Ikki olhou para Camus e ainda mantendo sua altivez falou: - Meu companheiro está ferido não teremos chances contra a tempestade que se aproxima se não nos deixar ficar.

Camus sorriu cínico. - Quem disse que vou deixá-los viver para verem a tempestade?

Hyoga, vendo a hostilidade dos homens a sua frente interviu. - Essa cabana é minha e eu decido quem pode ou não ficar!

Camus o olhou frio, contudo Hyoga sustentou o seu olhar.

- Rapaz estes homens o matariam sem pestanejar, aliás, eles invadiram seu país com este objetivo: Matar todos. - Avisou Camus.

Hyoga olhou para Ikki e analisou aquele olhar através dos olhos ligeiramente puxados e depois seu olhar caiu para o outro rapaz que tinha um grave ferimento na cabeça.

- Não sou um assassino, não teria paz se os deixasse à própria sorte com a nevasca se aproximando desse jeito. E olhe, o rapaz está ferido, não podemos deixá-los, não assim.

- Garoto, seu sentimentalismo pode ser seu ponto fraco! Pegue as armas deles e fique atento, qualquer gracinha desse aí e você atira. Para matar.

Hyoga assentiu e pegou as armas dos soldados, e Ikki ajudou Isaak que estava desacordado a entrar e o acomodou na outra cama livre.

- Ele precisa se ajuda, - Hyoga correu para tentar achar alguns panos para fazer um curativo no soldado ferido.

Camus ficou os observando eram três rapazes tão novos, o jovem dono da cabana se muito teria dezessete anos, o jovem japonês no máximo vinte anos de idade, não tão diferente do rapaz ferido.

A guerra era sempre uma coisa desumana.

- Você tem alguma coisa aqui para dor, algum remédio? - Ikki perguntou enquanto fazia um curativo no companheiro.

Hyoga foi até a caixa de primeiros socorros de sua mãe e achou um analgésico e entregou para o japonês.

- Vai ajudar na dor, mas não vai prevenir a febre. - Sentenciou Camus firme, ele só olhava para os garotos sem fazer qualquer movimento para ajudá-los, os rapazes estavam do lado oposto ao de Milo.

Após finamente conseguirem fazer Isaak se acalmar, Ikki sentou-se no chão próximo ao companheiro ferido.

Ficaram os três em silêncio, até Ikki se manifestar.

- Somos prisioneiros de guerra, correto?

- Oui, - Respondeu Camus com olhos estreitos.

- Eu exijo que se faça cumprir a Convenção de Genebra* - Falou isso sério.

Camus franziu a testa antes de responder: - O que quer dizer com isso?

- Somos prisioneiros de guerra, temos direito a comida e a sermos tratados com dignidade. - Voltou a falar Ikki.

"Mas que filho da puta" - pensou Camus.

- Não se preocupe, dividiremos o nosso nada com você e seu amigo.

Ikki apenas sorriu.

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Hyoga dividiu com seus hóspedes um pouco da carne salgada que tinha, Camus cozinhou um pouco para poder dar a Milo, que ainda estava inconsciente, mas apesar de ser duro, e aparentar ser um homem frio, deu um pouco da comida para que Ikki pudesse dar a Isaak.

Hyoga e Camus estavam sentados em cadeiras, e Ikki no chão, como não tinham nada para fazer começaram a conversar.

Foi Hyoga quem puxou assunto, - Como sabem falar minha língua? E o que os trouxe para cá?

Nem Camus nem Ikki eram de conversar, mas ambos tinham a necessidade de fazer algo visto que estavam presos no meio do nada, com inimigos de guerra, então Camus foi o primeiro a falar.

- Meu país foi invadido, minha cidade foi destruída e eu me alistei ao exército aliado junto com Milo, ambos perdemos tudo na guerra e só nós restou um ao outro. - Camus acabou de falar e ficou olhando para Milo que ainda dormia, sentia seu peito doer só de pensar na ideia de perder seu grande amor.

- Você deve gostar muito dele. - Hyoga comentou inocentemente.

Camus sorriu pelo nariz, aquele jovem não fazia a ideia do quanto! Mas seu amor era um segredo só dele e de Milo, sim... ele era correspondido, contudo, eles sabiam das dificuldades que passariam se revelassem esse amor ao mundo.

Camus estava perdido em pensamentos quando voltou a si e ouviu Hyoga perguntar novamente.

- Como sabe falar minha língua?

- Morei com meu pai aqui quando criança e aprendi sua língua nessa época, por este motivo foi selecionado para vir para essa região.

- E você? - Hyoga Perguntou ao rapaz que mexia com ele de um jeito que ele não sabia descrever.

Ikki ficou pensando antes de responder, - Eu estudei línguas no colégio, meu pai é um grande empresário e sempre fez com que eu me preparasse para expandir os negócios da família.

- Então vem de uma família rica? - Hyoga continuou seu interrogatório.

Ikki deu de ombros. - Não sou rico, meu pai é.

- Camus... - Ouviram o sussurro de Milo que estava despertando.

Camus correu para o lado de seu amado e falou carinhoso. - Ma vie, comment êtes-vous? (Minha vida, como está?).

Milo, com olhos abertos sorriu para Camus e acariciou seu rosto antes de responder, - Je me sens comme si il était tombé de l'avion. (Me sinto como se tivesse caído do avião).

Camus sorriu antes de continuar, - Tu me fait peur, je suis tellement peur de vous perdre, Milo. (Você me assustou, eu tive tanto medo de te perder, Milo).

- Vous me manquez jamais. (Você não vai me perder nunca).

Ikki arregalou os olhos e franziu a testa olhando para o loiro a sua frente que também olhava a cena dos dois estranhando tudo aquilo, claro que não podia ser o que parecia ser.

Hyoga trocou um olhar com Ikki e por algum motivo ficou vermelho e abaixou o olhar.

Camus, voltando a realidade lembrou que tinham companhia, ele se afastou e falou para Milo. - Vou trazer algo para comer, precisa se fortalecer – Falou em Russo para situar Milo.

Camus separou um pouco da sua carne que havia guardado justamente para Milo.

- Precisaremos de comida em breve. - Sentenciou Hyoga.

Milo se pôs sentado e passou a observar os rapazes que estavam na cabana, - Meu Deus, vocês são praticamente crianças.

Tanto Hyoga quanto Ikki olharam feio.

O que o rapaz tem? - Milo perguntou a Ikki.

- Alergia a queda de avião, - Devolveu o outro sarcástico.

- Ele tem um ferimento na cabeça, acho que é grave. - Foi Hyoga quem respondeu.

- Camus você chegou a ver o ferimento do garoto? - Questionou o soldado grego.

- Obviamente que não. - O ruivo respondeu indiferente.

- Mas... Camus?! - Milo soltou zangado.

- Milo, nós atiramos no avião deles com o objetivo de matá-los, acho hipocrisia fingir que me preocupo com ele. - Continuou o francês frio e seco.

- É diferente! - Falou Milo tentando se levantar.

- O que há de diferente? - Rebateu Camus.

Milo analisou antes de responder, - No ar eles não tinham rostos e nomes agora é diferente. - Finalizou Milo num tom tão sério como o de Camus.

Aproveitando o momento de discussão entre os soldados da força aliada, Ikki pegou a arma das mãos de Hyoga que estava distraído.

- Quietos vocês! Agora vocês são meus prisioneiros! - Ditou com seu timbre de voz forte.

Camus e Milo se olharam e o grego voltou a sentar na cama enquanto Camus lançava um olhar ameaçador ao jovem oriental.

- Vai nos fazer prisioneiros? É isso que quer? OK! De acordo o tratado de Genebra somos prisioneiros de guerra e como tais devemos ter direito a alimentação, essa é sua obrigação. - Falou Camus sério se sentando no chão e encarando Ikki.

O jovem soldado japonês ficou olhando para todos e falou bravo, - Mas que merda! - Abaixou a arma e voltou a se sentar.

Hyoga e Milo sorriram.

- Posso ver seu amigo? - Perguntou Milo.

Ikki concordou com a cabeça e se afastou.

Milo era médico e viu que o ferimento de Isaak estava muito inflamado.

- Vamos lavar isso, você, garoto! Vá lá fora e traga um pouco de neve pra mim, - Pediu a Hyoga, - Camus, sua faca, você sabe o que fazer.

Camus ficou olhando para Milo sem sair do lugar.

- Camus, não me faça perder a paciência com você, por caridade homem, ele é apenas um garoto! - Tornou Milo.

Camus colocou a sua faca próxima ao fogo.

- Vocês, me ajudem a segurar o rapaz. - Ordenou Milo.

E assim eles conseguiram estancar o sangramento e amenizar a inflamação.

Foi sofrido, Isaak acordou e voltou a desmaiar de dor.

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Camus e Ikki foram caçar, tiveram que ir juntos, pois nenhum confiava no outro para tal tarefa.

Hyoga e Milo ficaram na cabana cuidando de Isaak.

Hyoga puxou conversa, pois percebendo os carinhos que involuntariamente os soldados aliados trocavam, ele pensou em si, nos seus sentimentos e desejos, e no motivo que o levou a querer ficar isolado de todos: Sua atração por pessoas do mesmo sexo.

- Você e o Sr. Camus têm uma amizade diferente.

Milo encarou o jovem, ele já tinha reparado nos olhares que o jovem soviético dava em direção ao soldado japonês. - Sim, temos uma amizade que vai além da amizade. - Respondeu Milo.

- Vocês... não tem medo?

- Medo de quê?

- Do mundo! - Falou o jovem olhando para o chão, vermelho de vergonha.

- Eu o amo, Hyoga, o Camus é minha vida e sei que sou a dele, e é por isso que lutamos, para termos um país livre, onde quem sabe um dia nós não poderemos gritar ao mundo nosso amor? - Devaneou Milo. – Mas, e você? Já se aceitou?

- Eu? Er... não? O quê? Como assim...? Não, não, não... sou normal não tenho esses gostos.

- Sei, se engane o quanto quiser, mas eu vi os olhares que o Ikki lança para você.

- Pra mim? Acha que ele me olha? - Perguntou Hyoga sentindo o coração acelerar

Não é como nós? Ok!” – pensou Milo sorrindo - Sim é verdade.

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- Olha, aquilo não é um coelho? Vamos, depressa. - Camus falou, e disparou atrás do animal.

- Ei, espere! Tome cuidado, existem buracos aqui... - Ikki o seguiu, mas, quando estava tentando alertar o francês sobre os perigos do lugar, algo aconteceu.

Camus afundou na beira de um precipício que não havia enxergado, ficando preso por seu casaco em um galho.

- Ikki! - Chamou assustado o ruivo.

- Tenha calma, espere que eu já volto, tente não se mexer. - Avisou o japonês.

Camus se amaldiçoou por ter confiado naquele traidor, claro, era tão óbvio ele iria deixá-lo para morrer, afinal inimigos de guerra, são sempre inimigos de guerra. Milo era um idiota que achava que conhecendo o rosto de alguém, as coisas mudariam.

"Milo" - pensou o ruivo "acho que não voltarei a vê-lo, meu amor! Eu te amo tanto."

Já fazia muito tempo desde que Ikki havia partido e deixado Camus pendurado no precipício, quando o ruivo ouviu a voz do oriental.

- Francês, ainda está aí? - Perguntou Ikki.

- Seu bastardo filho de uma puta veio ver se já estou morto? Pois tenho uma triste notícia pra você: Não desisto fácil. - Bradou Camus muito, mas muito irritado.

Ikki sorriu, aliviado ao ouvir os xingamentos do francês. - Fui até o meu avião pegar uma corda pra te tirar daí!

Camus calou-se e logo sentiu a ponta da corda em sua cabeça.

- Amarre na cintura, acho que a neve em volta de você vai ceder quando eu tentar te puxar daí.

Dito e feito, a neve caiu assim que Camus vez um movimento mais brusco, por sorte Ikki amarrara a corda em uma árvore antes de jogá-la para Camus.

O ruivo só não caiu por causa disso, e depois de muito sacrifício o ruivo foi resgatado.

Quando finalmente Camus conseguiu dar a mão a Ikki, respirou aliviado.

- Obrigado, eu o teria deixado para morrer. - Confessou Camus.

- Não, não teria, eu sei que não faria isso. - Ikki rebateu, e colocando mais força conseguiu tirar o ruivo do buraco.

- Quero ver quando os seus superiores souberem disso! - Provocou Ikki.

- Disso o quê? - Questionou o ruivo altivo.

- De ter sido enganado por um coelho. - Completou Ikki sorrindo.

Camus ficou sério por um tempo até que começou a rir também.


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Notas finais do capítulo

Olá que bom que leu até aqui ^_^

Que situação a deles, não?

Presos com os "Inimigos", em pleno inverno Russo, podendo ficar sem comida e nem nada! Caraca Pedreira!

Hyoga coitado sem saber nem que seu país estava em guerra, mas vocês sabiam que a Alemanha atacou os soviéticos assim de surpresa? Mesmo com os constantes avisos da França e Inglaterra os soviéticos não acreditaram e tiveram que pagar um preço muito caro por isso, pois muitas vidas foram perdidas.


O Milo nesta fic é um cidadão francês por esse motivo esta lutando ao lado do Camus.

Já o Ikki e o Isaak eu estou usando a imaginação, pois não sei se as forças aliadas ao EIXO lutavam juntas, mas sei que a Finlândia teve uma grande batalha com os soviéticos onde saíram vitoriosos, eis o motivo do Isaak está na Fic.

Tanto o Japão quanto a Finlândia foram aliados dos alemães durante a Segunda Grande Guerra.


Bom de resto só me resta pedir que comente, deixe aqui sua opinião pra mim isso é muito importante.

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