Coisas do Destino escrita por Mister_danita


Capítulo 6
Capítulo 5 - Sorveteria




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Kagome não voltara para  casa direto. Primeiro foi até uma sorveteria perto da escola. Não havia sido dificil fugir da escola. 

Precisava por a cabeça no lugar. Estava se sentindo impotente de novo. 

-Quero um de creme, por favor. 

-Uma garota da sua idade devia estar na escola à essa hora, estou certo? -perguntou uma voz grave e séria por trás da garota. 

-Hm, e porque se importa?- Kagome respondeu com arrogancia, enquanto se virava para ver com quem falava.

Ele era lindo. Devia ser um pouco mais velho. Seu rosto, seus olhos âmbar e seus cabelos prateados eram de certo modo familiares para ela.

-Não me importo. Mas você parece com alguém que eu costumava conhecer.

-Quem?

-Quer se sentar? 

-Ahan. -disse Kagome sorrindo. Aquele garoto devia ter uns vinte e três anos. Parecia ser do tipo reservado. Mas era um cavalheiro. Até puxou a cadeira para que ela se sentasse. 

-Sou Sesshoumaru Taishou.

-Ah, sou Kagome Higurashi. Então quem eu te lembro?

"Taishou?" da onde conhecia esse nome? 

-Hm, uma namorada do meu irmão. Vocês se parecem um pouco na aparência. 

-Ah. Mas ela é mais bonita. Com certeza. 

-Hm... Eu não acho.- Sesshoumaru disse com uma simplicidade tão grande que fez Kagome corar. 

-Uau. Obrigada. 

-Então, Kagome. Acertei? Você deiva estar na escola?

-Ahan. Faço faculdade aqui perto. na Thoeya 

-Ah, sério? Estudei lá. Até ano passado. Fiz administração.

-É o que estou cursando!

-Você não é japonesa.

-Não. Americana. 

-Em que ano está? 

-1º 

-Hm.- Sesshoumaru estava perdido em pensamentos.-Porque está aqui? 

-Eu fugi agora pouco. Até deixei minhas coisas lá. Precisava esfriar a cabeça. 

-O que houve? 

-Um garoto da minha classe. Ele me beijou a força e isso me lembrou uma coisa sobre o meu passado, que eu preferia esquecer. -Não sabia porque, mas se sentia a vontade com aquele garoto. 

-Algum ex namorado?

-Ahan.- Kagome precisava desabafar já havia algum tempo. E aquele garoto parecia muito confiável.

Sesshoumaru não falou nada. Estava esperando que Kagome concluisse sua história. 

Então ela falou tudo. Tudo sobre Naraku e o porque dela estar ali.

-Então, veio fazer intercâmbio? E quando tiver que voltar? O que pretende fazer? Quero dizer esse garoto não parece que vai desistir de você assim tão fácil. 

-Eu sei. E todos os dias eu tenho medo que ele apareça aqui. E que faça mal à familia da Kikyou. 

-Kikyou? 

-É a menina que trocou de escola comigo.

-Entendi. E quem é o garoto de quem você falou agora pouco? 

-InuYasha.- Kagome respondeu seca. Não queria lembrar dele. Estava se sentindo tão bem com Sesshoumaru. Melhor do que se sentia há tempos. 

Uma música japonesa começou a tocar. 

-Desculpe, é meu irmão. Tenho que atender.-disse Sesshoumaru, como se não quisesse atender realmente. 

-Ok. 

-Certo...Você não pode voltar sozinho?... Droga, você quebra seu carro e eu tenho que servir de motorista?...Ok, me de uns quinze minutos.

-Tem que ir? 

-É. Buscar meu irmão. Mas antes, não quer que eu te deixe em casa? Já acabaram as aulas na sua escola. 

-Hm, se não for te atrapalhar.

-Que nada, o idiota do meu irmão que espere. Alguém está com seu material? 

-Sim. Sango, uma amiga minha. Eu mandei uma mensagem pra ela, assim que eu sai da escola, pedindo que ela ficasse com ele para mim. 

-Ok. Vamos? 

-Claro. 

 

Sesshoumaru deixou Kagome na frente de casa.

-Obrigada. 

-Não há de que.

-Nós vamos nos ver de novo? 

-Com certeza.- ele disse com um sorriso divertido, como se estivesse rindo de uma piada particular. 

-Ok. Tchau.-Kagome deu um beijo na bochecha de Sesshoumaru. Ele pareceu surpreso. -No meu país é assim que nos despedimos.-Explicou sem graça. 

-Haha, sem problemas.- Sesshoumaru só deu partida no carro quando viu Kagome entrar no prédio, segura.

 

                            __________'_________

 

-Ah, achei que você não fosse chegar nunca!

-Precisei ir em outro lugar antes. Você não é prioridade, InuYasha. 

InuYasha entrou emburrado no carro. Maldito dia em que quebrou seu carro. Agora seu pai não o deixava dirigi-lo mais. Ele estava de castigo. 

-Aff, me empresta seu carro mais tarde? Tenho que ir a um lugar. 

-Porque não vai andando?

-Hunf

-Está de castigo, lembra? Não vou te deixar quebrar o meu carro.

-Ok, eu vou andando. Obrigado por nada, Sesshoumaru.

 


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Notas finais do capítulo

então... ?



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