Promised the Volturi escrita por Dany


Capítulo 4
3- "Dia ruim: Corredores e..."


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas desse Nyah! quero agradecer primeiramente pelos comentários, amo todos vocês!
Cena amorzinho no começo ♥.
Boa leitura!



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3- “Dia ruim: Corredores e...”

Elizabeth entra no quarto batendo a porta com força. Ele a desrespeitou bem em sua frente, agora eles estariam em algum quarto do castelo se comendo. Quando era menor, os via andando juntos, mas como não tinha tanto conhecimento achava apenas que eles conversavam.

Depois de um demorado banho, vestiu uma camisola nada sexy, mas sim elegante. Era longo, de um tecido fino, meio transparente, com mangas até os pulsos, por conta do frio que fazia em Volterra a noite, e não continha decote. Era algo mais a cara dela, nada muito chamativo e nem muito apagado.

Deitou a cabeça no travesseiro e fechou os olhos tentando trazer o sono mais rápido, porém este não vinha. Rolava na cama por horas, e apenas uma coisa não saia de sua cabeça... Alec.

...

Elizabeth olhou para frente, observando a igreja bem decorada, varias pessoas estavam de pé, observando sua entrada. Deu o primeiro passo e olhou para o rapaz de terno escuro a esperando com um belo sorriso nos lábios. Ela sorri também.

A cada passo dado para chegar ao rapaz, mas longe ele estava, isso começou a preocupa-la. Seu sorriso se desfez. Olhou para os lados e as pessoas que a observavam, agora não existiam mais. Olhou para o chão vendo uma grande quantidade de lama lamacenta, isso dificultava o seu trajeto. Seu longo vestido branco, agora manchado de lama, estava aos farrapos, rasgado e sujo. Corvos começaram a voar sobre a sua cabeça e uma risada maléfica atinge os seus ouvidos deixando-a desesperada.

Tentou gritar para pedir ajuda, mas sua voz não saia, a lama já se encontrava na sua cintura, e quanto mais ela se remexia para sair dali mais afundava. Logo sussurros ecoaram por toda parte, deixando-a apavorada até não ver mais nada... Elizabeth se encontrava submersa na lama e talvez até morta...

Seus gritos ecoaram por todo o quarto, assustando a todos do castelo. Alec estava do seu lado preocupado com os gritos da garota. Suava frio, o corpo tremia, chorava e respirava descompassadamente.

– Eí, eí. Calma... Foi só um pesadelo. – vendo que ela não ia parar de chorar, ele a abraça fortemente. – Está tudo bem, eu estou aqui.

Começa a fazer carinho em sua cabeça, e aos poucos ela começa a se acalmar. Logo, alguém bate na porta, era Demetri. Alec levanta deixando Elizabeth por um tempo sozinha, e quando ele levantou ela se encolheu.

– O que houve? Os mestres estão preocupados. – Demetri pergunta sério após Alec abrir a porta, ele tentou dar uma bisbilhotada para dentro do quarto.

– Nada demais – Alec olha para dentro do quarto vendo-a levantar e ir até o banheiro, ainda meio trêmula. – Elizabeth teve apenas um pesadelo.

Demetri cerra os olhos, mas concorda. E em segundos já não se encontrava mais ali. Fechou a porta, e vai até o banheiro vendo-a lavar o rosto na pia. Pega uma toalha de rosto da gaveta e encosta no batente da pia. Quando ela termina de lavar-se, ele lhe da à toalha e cruza os braços a olhando.

– Do que se tratava o pesadelo? – Alec perguntou meio curioso.

Ela o olha e depois desvia o olhar para o espelho, depois de algum tempo responde.

– Nada demais. – responde saindo do banheiro, Alec a acompanha logo atrás.

– Nada demais? Para alguém que estava soando, tremendo e chorando não parece nada demais, Eliza. – Alec bate novamente na mesma tecla.

– Não enche tá?! – pediu cansada suspirando frustrada.

– Não enche?! Olha aqui...

– Se for começar a gritar, é melhor você se retirar. Porque não estou a fim de ouvir gritos. – o interrompe percebendo que ele aumentava o tom de voz. – Sai. – manda firme olhando bem no fundo dos seus olhos.

Alec, zangado, sai do quarto batendo a porta com força. Seu suspiro sai pesado, vai até a cama e se deita cobrindo seu corpo com o cobertor. Desliga o abajur, e deixa com que a luz da lua ilumine seu quarto. Aos poucos, o sono veio...

... E desta vez, nada de pesadelo.

...

Na manhã seguinte, se encontrava vagando pelos corredores do castelo, até que ao virar um corredor, vê uma criança e um cara moreno forte.

– Olá. – a criança, que provavelmente era uma hibrida a cumprimenta chamando sua atenção. – Eu sou Renesmee Cullen, e este é o meu amigo Jacob.

– Ness, não atrapalhe a moça. – Jacob tenta controlar a ruivinha.

– Que isso, não atrapalha em nada. – Elizabeth se aproxima dos dois. – O que fazem nessa área do castelo?

– Bom... – Jacob é interrompido por Renesmee, chamando a atenção da híbrida novamente.

– Estamos perdidos. – responde sincera, o que faz a garota rir e Jacob olhar indignado para a criança.

– Bom, vocês não deveriam estar aqui. Se não chego a tempo vocês chegariam às torres. –Elizabeth alerta meio humorada. – E só para constar, lá não é um lugar para vocês aparecerem.

– Por quê? – a garotinha interrompe Jacob novamente, que se encontrava quase perdendo a paciência.

– É por que lá se encontram as esposas de Aro e Caius. E eles não gostam de visitantes por lá. – responde. – Mas como vocês estão com sorte, eu os levarei de volta.

– Obrigado. Acho que te reconheço de algum lugar. – Jacob agradece.

– Sou Elizabeth Volturi, filha de Caius e Athenodora. – estende a mão sendo apertada por Jacob.

– Oh, então é uma híbrida?

– Sim, mas fui adotada há uns 10 anos atrás. – explicou começando a caminhar entre alguns corredores, os levando até onde provavelmente o resto de sua família estaria.

Eles perguntavam e ela respondia, apenas. Não queria ficar muito próxima dos visitantes que passariam o mês ali para o seu casamento, porém tinha algo naquela garotinha ruiva que lhe chamava a atenção.

– Esse lugar é muito grande, e os corredores são tão iguais. Como não se perde, Liz? – Renesmee pergunta. Era incrível que em apenas alguns minutos tenha se aproximado tanto de Eliza, mas está não estava se sentindo confortável com essa aproximação tão repentina, fora que as perguntas a deixava impaciente.

– Eu cresci aqui, Renesmee. Conheço tudo como a palma da minha mão. – responde tentando ao máximo não se estressar, afinal era só uma criança.

– Mas se...

– Okay, chega de perguntas Renesmee. Não aguentamos suas perguntas. – Jacob a interrompe, Elizabeth agradece mentalmente. Após andarem mais um pouco eles chegam à sala dos tronos, onde foi aberta por dois guardas.

– Bom, estão entregues. – Elizabeth sorri para ambos sem entrar no salão, da às costas ao os ver entrando, mas uma voz muito conhecida à chama novamente.

– Elizabeth querida, venha até aqui, por favor. – Aro a observa virar e entrar. Elizabeth percebe que Caius não se encontrava na sala, o que era estranho, mas ao menos não traria mais desgosto a ele. – Fique ao lado de seu futuro marido, querida.

A palavra marido lhe embrulhava o estomago, mas mesmo assim obedeceu a Aro. O mesmo olha para Alice a vendo observar os dois. Parecia estuda-los cautelosamente, sentia-se envergonhada, a garota parecia observar até a sua alma.

Passado alguns segundos, Alice olha para Aro e da um mínimo sorriso, e em seguida fala.

– Já tenho uma ideia de como será o vestido, Aro.


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Notas finais do capítulo

E então? Bom ou ruim? Deixem seus comentários. Beijos e até o próximo capítulo.



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