Promised the Volturi escrita por Dany


Capítulo 3
2- "Dia ruim: Sedução..."


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas do Nyah! tudo bem com vocês? Quero agradecer aos comentários, e boa leitura! ♥ .



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Capítulo 2- “Dia ruim: Sedução...”

Elizabeth chorava sentada no sofá abraçada aos joelhos. Olhava o quarto ao seu redor, e sentia que Caius chegaria a poucos minutos, logo depois de recepcionar aqueles tais Cullens. Ele não era de ir ao seu quarto, apenas da sala dos tronos até o quarto em que a esposa vivia na torre. Mas quando tinha algum problema ele ia até o seu quarto, e ela odiava isso.

Fora criada por Athenodora e Caius desde que nasceu, mas apenas a esposa dava-lhe atenção, Caius era e ainda é mais duro, sempre brigando com a jovem por motivos que nem mesmo ela entendia.

Ouviu a maçaneta da porta sendo girada, mas não foi aberta por conta que a porta estava trancada. Ela sentia o cheiro, era Caius, e mesmo não o olhando já imaginava sua cara de impaciente.

– Abra a porta Elizabeth. – mandou, tentando ao máximo se acalmar. Passasse alguns segundos enquanto ela olhava para a porta. – Não me faça falar uma segunda vez.

Levanta-se e devagar vai até a porta enquanto enxugava as lágrimas do rosto. Devagar destranca a porta, mas segura a maçaneta com força impedindo de abri-la. Respira fundo fechando os olhos com força e abre, dando passagem para que ele entrasse.

– Já falei que não quero ver ou ouvir de outras pessoas que esteja na cozinha do castelo. Para isso tem Alec para trazer-lhe comida, e se ele não trouxer mande outro fazer esse serviço. – grita entrando no quarto.

– Ele enche a minha cabeça me lembrando do maldito casamento. – ela se aproxima de Caius levantando um pouco a voz.

– Você devia já estar acostumada, pois irá passar milênios ao lado dele. – Caius fica indignado com a forma que ela agia. – Poderão ter filhos e estes nascerão com dons fabulosos fortalecendo a nossa guarda.

– Não quero me casar, quem dirá ter filhos. Ainda mais com um sujeitinho como Alec que só tem amor à própria irmã. E se caso eu tivesse filhos eles jamais viveriam nesse mundo em que vocês vivem. – aponta o dedo para a cara do pai que olha para a filha espumando de raiva.

– Não sei onde eu estava com a cabeça de ter pegado você para criar. Passei dez anos ensinando a ser fria, sombria, calculista, sem piedade e sem amor. Ensinando a ser igual a mim.

– Já disse que não quero me casar, não podem me obrigar a isso...

– O que está acontecendo? – Athenodora entra no quarto preocupada. – Da para ouvir os gritos por todo o castelo.

– Sua filha dando uma de rebelde...

– Não sou rebelde coisa alguma. Tenho minhas preferencias, e se casar não é uma delas. – se defende.

– Olha aqui menina... – Caius anda em direção a Elizabeth, porém Athenodora o impede de fazer alguma coisa que possa se arrepender mais tarde.

– Acalme-se, Caius. Não vá fazer nenhuma besteira. – o vampiro se encontrava com os olhos negros.

Ele abaixa a cabeça tocando na testa enquanto fechava os olhos com força. Suspira algumas vezes.

– Não quero ver você até o final do dia. – e depois de dito isso, sai do quarto em velocidade vampírica, deixando pra trás a esposa e a filha.

Athenodora olha para a filha e a vê chorando, porém a garota nem percebeu. Aproximasse da menina lhe dando um abraço apertado.

– Shiiiu... Eu estou aqui, querida. – a vampira tenta acalmar Eliza, esta se encontrava com o coração acelerado e chorava muito. – Venha você precisa descansar.

Arrasta a garota para a cama, e como fazia quando era bebê, a cobre com cobertor e começa a cantar uma música lenta que ajudasse ela a dormir. Athenodora sabia que ela estava cansada e uma noite anterior sem dormir não ajudava muito.

Com a música, e o carinho que a mãe dava-lhe na cabeça, a pequena acaba adormecendo...

...

Aos poucos Elizabeth começa a despertar-se do sono. Olhou para o relógio do criado mudo e viu que estava tarde, tinha dormido quase a tarde toda. Logo daria 4hrs da tarde, horário em que geralmente cuidava do jardim. Como adorava flores, sua mãe tratou de procurar um lugar do imenso jardim do castelo e deu para que ela cultivasse do seu jeitinho, como uma marca registrada dela ali.

Ao se sentar na cama percebe a presença de Alec no sofá com as pernas cruzadas lendo um livro. Ele adorava ler, assim como ela também...

– Outro livro? – pergunta, após um tempo, ainda sentada na cama. Pensou em recomeçar aquele dia, tinha começado com o pé esquerdo e faria de tudo para que amanhã acordasse com o direito.

– Sim. – responde meio frio, odiava ser atrapalhado enquanto lia, pois o fazia se perder da história.

Seu olhar passou um pouco pelo quarto vendo uma bandeja com suco e biscoitos na mesinha de centro. Olhou para a capa do livro, era (nome do livro). Ainda não tinha lido, e pelas preferencias de Alec ela tinha quase certeza que era romance.

Levantou-se e foi ao banheiro, passou a escova em seus cabelos e ajeitou a sua roupa, e em seguida foi para o quarto. Após fechar a porta, percebe que Alec não se encontrava mais ali, suspirando foi até o sofá, sentou e pegou o copo de suco com uma mão enquanto a outra pegava um biscoito, e dali começou a comer sozinha, como sempre esteve...

...

As pessoas devem apenas se casar com aquele que ama, e não serem forçada a isso. É antiético. Seu único desejo era que a ouvissem, desse sua opinião. Onde a levaria casando-a com um vampiro da guarda do pai?

Seus pensamentos foram interrompidos por uma pisada em algumas folhas secas na grama do jardim. Olhou para o lado levantando a cabeça, Alec não a olhava, seu olhar observava o céu que estava para anoitecer, e suas mãos se encontravam nos bolsos da calça. Ela deu um suspiro, ele jamais a deixaria sozinha, mesmo que ainda estivesse. Voltou a olhar para as suas unhas, que estavam apoiadas no seu colo. Após um tempo, o sente ocupar o lado vazio do banco.

Ambos ficaram sentados até que desse às 7 da noite, a lua refletia no lago próximo e não deixava o jardim escuro, ao contrario, estava bem claro. Não trocavam uma palavra sequer desde a chegada de Alec naquele jardim, apenas apreciavam o ar gelado, as folhas dos galhos moverem, corujas cantarem. Eles não estavam desconfortáveis, na maioria das vezes estavam brigando.

– Acho que está na hora de entrar. – Alec comenta pela primeira vez aquela noite, após Elizabeth se encolher por conta do frio. – Não queremos ver você doente, certo?!

Levanta estendendo a mão para que ela pudesse pegar. Pensou um pouco e achou que estava mesmo na hora de entrar, mas não tocaria em suas mãos.

– Porque tão teimosa? – perguntou ao vê-la levantar e caminhar em direção ao castelo. – Estou sendo cavalheiro com você, e ao invés de colaborar faz o contrario. Depois reclama quando brigo com você. – a acompanha ficando ao seu lado.

– Você jamais chegara aos pés de um cavalheiro, nas histórias eles amam suas donzelas. E você é um caso diferente, nunca da pra saber quando está com humor ou não. – fala sentindo a necessidade de compartilhar aquilo.

– Bom, estou com humor agora. Devia... – foram interrompidos por Heide parando na frente deles, os impedindo de continuar com o trajeto até o quarto de Elizabeth.

Heide estava com um vestido vermelho longo, que marcava bem suas curvas, com um incrível decote bem exagerado na frente, ele apertava seus seios, que quase saltavam para fora. Saltos gigantescos, e para terminar, uma maquiagem que marcava bem seus olhos violetas, e um batom vermelho na boca, que chamava muito a atenção.

– Boa noite, Alec?! – sua voz se encontrava sexy, pôs as mãos na cintura e ergue-o o queixo mostrando superioridade para a filha de Caius, que fez apenas revirar os olhos.

– O que quer, Heide? – Alec pergunta meio impaciente por ter atrapalhado o dialogo que tinha com sua futura esposa.

– Você sabe o que eu quero. – responde sorrindo de canto.

Elizabeth olha de Alec para Heide, e continua seu trajeto até o quarto um pouco zangada. Aquilo mostrava desrespeito a ela, ainda mais porque casariam daqui a alguns dias.

– Olha o que você fez Heide... – tenta ir atrás de Eliza, mas a vampira o encurrala contra a parede, o prendendo entre a parede e ela.

– Deixa a princesinha de lado, vamos fazer o nosso passatempo favorito, lembra?! – sussurra em seu ouvido, em seguida olhando bem no fundo dos olhos de Alec.

Beija seu pescoço enquanto descia a mão até a sua calça. Logo em seguida, ele a puxa para um beijo ardente, suas línguas travavam uma batalha de puro desejo e sedução...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não? Deixem suas opiniões ;) . Beijos e até o próximo capítulo



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