Promised the Volturi escrita por Dany


Capítulo 16
Epílogo: um dia feliz.


Notas iniciais do capítulo

AI.MEU.DEUS! ESTOU CHORANDO! Não vamos nos despedir agora, mas sim lá em baixo, ok?
Boa leitura, meus amores!♥ (NÃO ESQUEÇAM DE RESPONDER UMA PERGUNTA LÁ NO FINAL)



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Epílogo: um dia feliz.

“Olá!

Acreditem, nem eu mesma sei por que aceitei. Mas estava ali, diante de mim, a oportunidade que eu esperei por tanto tempo. Primeiramente, fui tomada pela confusão: aceitar ou não? Eu estava ciente que dependendo da minha escolha eu teria consequências, seja casar e tentar viver ou viver.

Eu acho lindos casamentos e na minha cabeça eles devem durar até e além: “a morte os separe”. Esse casamento poderia se tornar o mais perfeito se não tivesse vantagens (aos olhos de Caius) por trás.

Me casaria com Alec, e colocaria ele e sua irmã do meu lado e atacaríamos Aro e Marcus, para assim todo o poder ficar para meu pai (se é que posso chama-lo assim) e ele poder governar esse mundo vampírico. Eu não queria colocar ninguém contra ninguém. Eu era a peça chave para esse plano de posse. (E eu achando que Caius me adotará por ter sentido um sentimento de paternidade em mim, de me proteger e ser sua filha. Estava bastante enganada.)

Ahh, Caius... Se tivesse sido o pai perfeito.

Não quero machucar ninguém, contudo por ter tomado essa decisão, deixei alguém ferido. Desculpe-me? Mas acho que não tenho sentimentos suficientes para estar ao seu lado durante a eternidade.

Cuide-se!

PS: Talvez essa seja a decisão certa a se fazer.”

    Era assim que terminava a carta. Já se fazia quatro dias e nenhuma informação de Eliza. Aro mandou fazer uma buscar pelo território, foram em todos os lugares onde ela possivelmente teria passado e nada de sua existência.

     Alec não conseguia tira-la da cabeça, podia estar em perigo, com fome ou frio. Ele tinha sentimentos sim por ela, e não era pouco.

     Observou o bilhete, deixado por ela, em suas mãos. No final dizia “Cuide-se”, mas será que ela estava cuidando de si? Ela se lembrava dele como ele dela?

      Alec, sentado na grama a meia noite no jardim do castelo, levantou a cabeça e observou a lua. Ela não estava sozinha, estava acompanhada com milhares de estrelas brilhantes. E novamente, com a brisa da noite que balançava seus fios de cabelos, sentiu aquela sensação ruim por não tê-la ali perto.

     Há quatro dias o moreno não sentia seu abraço. Não a sentia perto de si. Lembrou-se de todos os planos que faria com ela após o casamento. Do quanto o sorriso faria moradia em rosto. Mas o que adiantaria morrer de amores por ela se a mesma não sentia o mesmo?

     Contudo, ele daria tudo para vê-la, pelo menos uma ultima vez...

— Talvez essa seja a decisão certa a se fazer. – uma voz angelical tirou-o dos pensamentos mais profundos. Um cheiro doce chegou a suas narinas, e ele sabia muito bem a quem pertencia.

    Alec virou um pouco o corpo ainda sentado na grama. Seus olhares se cruzaram, sem acreditar o Volturi analisou-a de cima a baixo. Ela usava calça jeans, provavelmente preta, botas marrons e uma blusa por dentro da jaqueta de couro quentinha. O vento da noite fria dava vida aos seus cabelos, e vez ou outra alguns fios chicoteavam seu rosto.

    Ao observar seu rosto, percebeu que ela tinha um pequeno e singelo sorriso nos lábios.

— Não vai me receber com um abraço? – Eliza deu um passo à frente e esticou os braços o chamando silenciosamente. Em piscar de olhos, a híbrida foi surpreendida por braços frios ao redor de seu corpo. Por pouco não desequilibra, por fim acabou soltando uma risadinha acomodando seu rosto no peito do vampiro.

— Não me dê um susto desses novamente, ok? – pediu um pouco irritado segurando seu rosto com as duas mãos. Porém, ao vê-la com um sorrisinho brincalhão no rosto sua raiva vai embora há segundos.

— Prometo, amor. – Eliza ficou na ponta dos pés para dar um selinho demorado. Em seguida, mais um e enfim um beijo. Suas mãos delicadas correm até o rosto de Alec enquanto as dele descem até sua cintura colando mais seus corpos e aprofundando o beijo. – Me perdoa? Achei que não sentia nada por ti, mas esses dias sem vê-lo foram um verdadeiro inferno.

    Ela pediu ainda de olhos fechados, após se separar de seus lábios macios. O moreno estava pouco se importando para seus pedidos. Levou sua mão direita até sua nuca e a puxou para si novamente fazendo-a gargalhar em seus lábios mais uma vez.

       Suas línguas travavam aquela típica e clichê batalha...

      Quando separaram, voltaram a se abraçar. Alec podia sentir o perfume do corpo de Eliza tomar suas narinas, e a híbrida estava ciente que o vampiro podia ouvir seu coração batendo descontroladamente.

       Alec beijou o topo de sua cabeça enquanto fazia carinho nos cabelos longos e lisos de Eliza, e a mesma sorriu ao ouvi-lo murmurar baixinho próximo ao seu ouvido:

— Eu te amo, garota.

...

      Elizabeth respirou fundo uma última vez de frente a porta grossa e resistente de pedra. Ela sabia que seu verdadeiro pai estava atrás dela e em segundos o veria pela primeira vez.

      Derek, um dos melhores vampiros da guarda Volturi, há muitos anos atrás havia conhecido uma humana: uma turista que veio conhecer a cultura de Volterra. Ângela, a humana, estava com vários turistas fazendo um tour pelo castelo. Na verdade, esses turistas seriam o jantar principal dos vampiros que viviam ali.

     Nem mesmo Derek sabe o porquê de ter salvado aquela mortal, mas tempos depois se viu apaixonado por ela. Infelizmente, no nascimento de Elizabeth, Ângela morreu. Caius a adotou e prendeu Derek nos calabouços do castelo por ter traído a confiança dos Volturi.

— Vai ficar tudo bem. – Alec tentou reconforta-la entrelaçando suas mãos nas dela. Eliza levanta o olhar o encarando. Voltou sua atenção para a porta e assentiu para Demetri soltando um ultimo suspiro.

     O Volturi destrancou as dezenas de cadeados e empurrou um pouco a porta acordando alguns morcegos que dormiam na escuridão daqueles corredores.

   Eliza cerra os olhos, lá dentro era mais escuro que lá fora. De longe podia ver as marcas de garras pelas paredes. E depois de dar um passo a frente e observar melhor o ambiente, olhos vermelhos lhe chamaram a atenção.

— Ângela Russo? – o vampiro levantou da cama surpreso. Eliza não deixou de sorrir, estava mais que claro que ela e a mãe eram parecidas.

— Não, sou Elizabeth Volt... – abaixou o olhar, não era mais filha de Caius. Levantou o queixo e usou o sobrenome do rapaz a sua frente. – Martino. Elizabeth Martino, sua filha.

     A híbrida tirou o pai daquela prisão, depois de conversarem até o anoitecer. Alec fez questão de ajuda-lo a escolher um quarto e chegou a emprestar algumas de suas roupas para vestir. Eliza alimentou-o com uma bolsa de sangue hospitalar, e em instantes ele pareceu hidratado.

     Após todos os cuidados necessários com seu pai, levou-o até Aro e escutou a conversa de ambos. Ao observa-lo, Eliza percebe o porquê de Ângela também ter se interessado por Derek. O vampiro era muito bonito, forte e parecia gentil (como aqueles príncipes encantados dos livros).

       Alec passa seu braço pela cintura da híbrida a puxando mais para si. A garota abriu um sorriso quando encostou sua cabeça no peito do vampiro.

...

    Os Cullens colocavam as bagagens no porta-malas dos carros. Decidiram ir para o Canadá morar lá por tempo ainda indeterminado, achavam que estavam passando tempo demais ao lado dos Volturi.

       Enquanto os vegetarianos se despediam da guarda e dos mestres, Elizabeth e Renesmee estavam abraçadas a mais de minutos. Certamente sentiriam falta uma da outra.

— Não deixe de me ligar, ouviu? – Eliza fez um carinho nas costas da ruiva. – Sentirei saudades, pequena. – sussurrou.

— Também sentirei. – a outra confessou quando se afastaram. – Sentirei saudade de entrar no seu banheiro e vê-la escovando a língua cinco vezes por alguém a tê-la beijado.

        Lembrou risonha fazendo Eliza ficar vermelha, olhou para Alec pelo canto do olho e a repreendeu com o olhar. Nessie colocou a mão na boca para evitar uma gargalhada alta.

— Como é? – Alec virou-se cruzando os braços na direção da morena.

   A princípio, Eliza começou a rir forçadamente. – Nada, apenas Renesmee que está inventando coisas.

       Por fim a fuzilando com o olhar.

— Tudo bem, não se esqueça de me chamar para o casamento de vocês. – a Cullen a olhou com carinho. Elizabeth, que estava um pouco irritada com a declaração anterior da híbrida, bufou e descruzou os braços dando outro abraço na filha de Edward.

— Não se esqueça de mim. – murmurou abaixando o olhar. Os braços de Renesmee a envolveu apertando-a e retribuindo o carinho.

...

     Já fazia meses desde a despedida que as híbridas tiveram. Elizabeth tinha um misto de sentimentos dentro dela, algumas delas eram: felicidade, nervosismo e preocupação. As duas primeiras eram pelo casamento que havia chegado. E a última era pelos Cullens não estarem presentes.

     A morena bufou parando de tamborilar os dedos na penteadeira de seu quarto. Levantou o olhar para o espelho e sentiu os olhos lacrimejarem. Balançou a cabeça fechando os olhos com força, tentando inutilmente afastar o choro. Voltou a ver seu reflexo e percebeu uma lágrima teimosa escorrer pela sua bochecha. Abriu a gaveta à procura de um lenço, sentia falta dos Cullens. Jasper poderia estar ali controlando suas emoções.

   Levantou e caminhou até o banheiro, lá com certeza teria lenços nas gavetas. Pensou em todo o trabalho que Athenodora teve com o casamento, os convidados, o vestido e a maquiagem. Não queria de forma alguma decepciona-la.

   Quando achou a caixa com os lenços na ultima gaveta do armário do banheiro, a mesma se levantou e encarou o espelho pronta para limpar o estrago que fez.

— Não vá fugir dessa vez, hein?! – Eliza observou uma mulher ruiva piscar pelo espelho. Sua expressão era de total surpresa para ela. Virou-se sem acreditar que aquela era Renesmee. – Só estou dizendo caso...

    A Cullen foi calada com um abraço apertado de Elizabeth. A ruiva se aconchegou nos braços da híbrida mais velha, sentia falta dela.

— Você não sabe bater na porta mesmo, não é? – Renesmee riu meio chorosa se afastando para ver a noiva melhor. – Disseram que não podiam vir.

— Acha mesmo que faltaríamos ao seu casamento? – Ness cerrou os olhos enquanto sorria. – Vamos, Alice quer fazer seu penteado. – a chamou fazendo um gesto. Eliza saiu do banheiro dando de cara com Rosalie e Alice admirando o vestido. Bella também estava presente no quarto, muito bem vestida por sinal.

— Que demora! – Rosalie a puxou pelo braço fazendo-a sentar na cadeira. – Vamos, o noivo estar tendo um ataque lá em baixo.

— Alec nervoso? – Eliza ergueu uma sobrancelha sorrindo largo.

— E por que não estaria, vai que a noiva foge de novo. – Alice murmurou fechando alguns potes de creme que estavam abertos na penteadeira. Percebendo o que havia dito, observou o reflexo de Eliza pelo espelho. – Não vai fugir, certo?

— Sim. – Alec respondeu alto para que todos os convidados presentes pudessem ouvir. Todos comemoraram com aplausos, no entanto o vampiro estava tão focado no sorriso largo e feliz que sua esposa esbanjava analisando o anel em seu dedo. Após dar um beijo molhado em sua testa, ele murmurou para que apenas ela pudesse ouvir. – Feliz?

       Eliza o encarou com os olhos brilhando. – Está brincando? – por fim o abraçou desejando estar nos braços dele para sempre.

— Vem cá, depois recepcionaremos os convidados. – Alec entrelaçou sua mão na dela e a puxou para fora do castelo, para o jardim iluminado apenas pela luz da lua. Ambos se aconchegaram em um banco de madeira. (MÚSIQUINHA PRA VCS ACOMPANHAREM se quiserem claro)

— Verdade que esse anel foi mesmo de sua mãe? – Eliza perguntou ainda encarando o objeto no meio de seus dedos.

     Alec puxou delicadamente sua mão e deixou ali um beijo entre os dedos dela. – Amore della mia vita!*

    Elizabeth não deixou de sorrir abobalhada pelo murmúrio do italiano. Logo sentiu suas bochechas esquentarem, assim como seu coração. Geralmente, não era ela que tomava a iniciativa, porém foi corajosa em iniciar um beijo calmo.

— Ok, tenho um pai agora. Ele já deve estar preocupado. – tomou o ar que lhe faltava afastando seus lábios dos dele.

Ti amo.* – Alec levantou e puxou sua cintura deixando seus corpos o mais próximo possível. – Sabia disso? – afagou o rosto de Eliza beijando-a novamente. Normalmente, Alec era frio (por seu um vampiro), mas naquele momento parecia ferver ao lado dela.

— Sabia. – respondeu dando um selinho demorado em seus lábios macios. – E sabia que é reciproco?

    Alec assentiu e a pegou no colo escutando uma risadinha eufórica da híbrida.

— Não vai ser aqui, não é? – Eliza encarou seus lábios, louca para senti-los novamente.

— Você acha que vamos fazer isso aqui no castelo? Não se preocupe, eu espero o tempo que for. – Eliza sorriu encostando o rosto no ombro do Volturi e vendo-o seguir o caminho para dentro do castelo. Ela sentia seu coração pular em seu peito. Não era atoa que estava feliz.

     Aconchegou-se mais perto de Alec fechando os olhos e inalando o doce cheiro de seu vampiro.

— Amo você. – sussurrou, mas com plena consciência que ele podia ouvir. E mesmo não o olhando, ela sabia que um sorriso nasceu nos lábios de Alec.


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Notas finais do capítulo

Antes de tudo, desculpem qualquer erro. Vou rele-lo amanhã.

Primeiro quero agradecer a todos vocês que estiveram comigo desde o começo da fanfic. Sei que passei meses sem postar, que demoro demais em postar um capítulo, mas acreditem... Todos os dias eu penso em vocês.

Adorei escrever essa fanfic, foi uma ideia que eu tive a milhões de anos atrás, baseada em outra que havia lido, mas infelizmente não lembro quem é e muito menos o link da fanfic. Quero agradecer a pessoa que escreveu essa fanfic, se não fosse ela, eu não teria criado esta.

Eu não quero dizer tchau, nem pra vocês e nem para esta fanfic. Vou sentir saudades dela. Se vocês soubessem como estou me sentindo agora por deixar essa maravilha.

Sei que está fanfiction não é das melhores e muito menos a que tem a melhor escrita, mas com ela aprendi muita coisa.

Beijos seus lindos, nos vemos agora em Heart On Fire. Não deixem de ir lá, não quero perder nenhum de vocês. Ok? Vão no meu perfil e cliquem na historia para lê-la.

Espero que tenham gostado, foi um final que eu gostei de escrevê-lo. Ahh, e antes de sair me deram a ideia de uma continuação. Mas continuações são bem dificeis, mas já tenho até uma ideia do que iria falar. Só preciso que vocês me digam: PODE ou melhor VAI TER UMA CONTINUAÇÃO?

Obrigada novamente, beijos a quem leu tudo. Amo vocês! Não esqueçam disso. Amo vocês ♥ .



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